domingo, 19 de maio de 2024

O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO I.DOS ESPÍRITOS. ORIGEM E NATUREZA DOS ESPÍRITOS.

 


O Livro dos Espíritos. CAPÍTULO I. DOS ESPÍRITOS. ORIGEM E NATUREZA DOS ESPÍRITOS.

76. Como podemos definir os Espíritos?

— Podemos dizer que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Eles povoam o Universo, além do mundo material.

Comentário de Kardec:  Nota. — A palavra Espírito é aqui empregada para designar os seres extra- corpóreos e não mais o elemento inteligente universal

77. Os Espíritos são seres distintos da Divindade, ou não seriam mais do que emanações ou porções da Divindade, por essa razão chamados filhos de Deus?

– Meu Deus! São sua obra, precisamente como acontece com um homem que faz uma máquina; esta é obra do homem e não ele mesmo. Sabes que o homem, quando faz uma coisa bela e útil, chama-a sua filha, sua criação Pois bem, dá-se o mesmo com Deus: nós somos seus filhos, porque somos sua obra.

78. Os Espíritos tiveram princípio ou existem de toda a eternidade, como Deus?

– Se os espíritos não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus;

mas pelo contrário, são sua criação, submetidos à sua vontade. Deus existe de toda a eternidade, isso é incontestável; mas quando e como ele nos criou não o sabemos. Podes dizer que não tivemos princípio, se com isso entendes que Deus, sendo eterno, deva ter criado sem cessar; mas quando e como cada um de nós foi feito, eu te repito, ninguém o sabe; isso é mistério.

79. Uma vez que há dois elementos gerais do Universo: o inteligente e o material, poderíamos dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes são formados do material?

— É evidente. Os Espíritos são individualizações do princípio inteligente, como os corpos são individualizações do princípio material; e a maneira dessa formação é que desconhecemos.

80. A criação dos Espíritos é permanente ou verificou-se apenas na origem dos tempos?

— E permanente, o que quer dizer que Deus jamais cessou de criar.

81. Os Espíritos se formam espontaneamente ou procedem uns dos outros?

— Deus os criou, como a todas as outras criaturas, pela sua vontade; mas repito ainda uma vez que a sua origem é um mistério.

82. É certo dizer que os Espíritos são imateriais?

— Como podemos definir uma coisa, quando não dispomos dos termos de comparação e usamos uma linguagem insuficiente? Um cego de nascença pode definir a luz? Imaterial não é o termo apropriado; incorpóreo, seria mais exalo; pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito deve ser alguma coisa. É uma matéria quintessenciada, para a qual não dispondes de analogias, e tão eterizada que não pode ser percebida pelos vossos sentidos.

Comentário de Kardec: Dizemos que os Espíritos são imateriais, porque a sua essência difere de tudo o que conhecemos pelo nome de matéria. Um povo de cegos não teria palavras para exprimir a luz e os seus efeitos. O cego de nascença julga ter todas as percepções pelo ouvido, o olfato. o paladar e o tato; não compreende as ideias que lhe seriam dadas pelo sentido que lhe falta. Da mesma maneira, no tocante à essência dos seres super-humanos somos como verdadeiros cegos. Não podemos defini-los, a não ser por meio de comparações sempre imperfeitas ou por um esforço da imaginação(1)

83. Os Espíritos terão fim? Compreende-se que o princípio de que eles emanam seja eterno, mas o que perguntamos é se a sua individualidade terá um termo, e se, num dado tempo, mais ou menos longo, o elemento

de que são formados não se desagregará e não retornará à massa de que saiu, como acontece com os corpos materiais. É difícil compreender que uma coisa que teve começo não tenha fim.

—    Há muitas coisas que não compreendeis porque a vossa inteligência é limitada; mas isso não é razão para as repelirdes. O filho não compreende tudo o que o pai compreende, nem o ignorante, tudo o que o sábio compreende. Nós te dizemos que a existência dos Espíritos não tem fim; é tudo quanto podemos dize por enquanto.


(1) –Os Espíritos revestidos de períspirito são o objeto desta referência. Sem o períspirito nada têm de material, como vemos na resposta ao item 79. (N. do T.)

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO IV.PRINCÍPIO VITAL. INTELIGÊNCIA E INSTINTO.

 




71. A inteligência é um atributo do princípio vital?

— Não: pois as plantas vivem e não pensam, não tendo mais do que vida orgânica. A inteligência e a matéria são independentes, pois um corpo pode viver sem inteligência, mas a inteligência só pode manifestar-se por meio dos órgãos materiais: somente a união com o
espírito dá inteligência a matéria animalizada.

Comentário de Kardec: A inteligência é uma faculdade especial, própria de certas classes de seres orgânicos, aos quais dá, com o pensamento, a vontade de agir, a consciência de sua existência e de sua individualidade, assim como os meios de estabelecer relações com o mundo exterior e de prover as suas necessidades.

Podemos fazer a seguinte distinção:

1º) os seres inanimados, formados somente de matéria, sem vitalidade nem inteligência: são os corpos brutos;

2º) os seres animados não pensantes, formados de matéria e dotados de vitalidade, mas desprovidos de inteligência;

3º) os seres animados pensantes, formados de matéria, dotados de vitalidade, e tendo ainda um princípio inteligente que lhes dá a faculdade de pensar.

72. Qual é a fonte da inteligência?

— Já dissemos: a inteligência universal.

72-a. Poderíamos dizer que cada ser tira uma porção de inteligência da fonte universal e a assimila, como tira e assimila o princípio da vida material?

— Isto não é mais do que uma comparação; mas não exata, porque a inteligência é uma faculdade própria de cada ser e constitui a sua individualidade moral. De resto, bem o sabeis, há coisas que não é dado ao homem penetrar, e esta, por enquanto, é uma delas.

73. O instinto é independente da inteligência?

— Precisamente, não, porque é uma espécie de inteligência. O instinto é uma inteligência não racional; é por ele que todos os seres provêm às suas necessidades.

74. Pode-se assinalar um limite entre o instinto e a inteligência, ou seja, precisar onde acaba um e onde começa o outro?

— Não, porque eles freqüentemente se confundem; mas podemos muito bem distinguir os atos que pertencem ao instinto dos que pertencem à inteligência.

75. É acertado dizer que as faculdades instintivas diminuem, a medida que crescem as intelectuais?

— Não. O instinto existe sempre, mas o homem o negligencia. O instinto pode também conduzir ao bem; ele nos guia quase sempre, e às vezes mais seguramente que a razão; ele nunca se engana.

75-a. Por que a razão não é sempre um guia infalível?

— Ela seria infalível se não existisse falseada pela má educação, pelo orgulho e egoísmo. O instinto não raciocina; a razão permite ao homem escolher, dando-lhe o livre-arbítrio.

Comentário de Kardec: O instinto é uma inteligência rudimentar, que difere da inteligência propriamente dita por serem quase sempre espontâneas as suas manifestações, enquanto as daquela são o resultado de apreciações e de uma deliberação.

O instinto varia em suas manifestações segundo as espécies e suas necessidades. Nos seres dotados de consciência e de percepção das coisas exteriores, ele se alia à inteligência, o que quer dizer, à vontade e à liberdade.

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV. PRINCÍPIO VITAL. SERES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS.

 



O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV.PRINCÍPIO VITAL. SERES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS.

Os seres orgânicos são os que trazem em si mesmos uma fonte de atividade íntima que lhes dá a vida; nascem, crescem, reproduzem-se e morrem; são providos de órgãos especiais para a realização dos diferentes atos da vida e apropriados às necessidades da sua conservação. Compreendem os homens, os animais e as plantas. Os seres inorgânicos são os que não possuem vitalidade nem movimentos próprios, sendo formados apenas pela agregação da matéria: os minerais, a água, o ar etc.

60. É a mesma força que une os elementos materiais nos corpos orgânicos e inorgânicos?

— Sim, a lei de atração é a mesma para todos.

61. Há uma diferença entre a matéria dos corpos orgânicos e inorgânicos?

— E sempre a mesma matéria, mas nos corpos orgânicos é animalizada.

62. Qual a causa da animalização da matéria?

— Sua união com o princípio vital.

63. O princípio vital é propriedade de um agente especial ou apenas da matéria organizada; numa palavra, é um efeito ou uma causa?

— E uma e outra coisa. A vida é um efeito produzido pela ação de um agente sobre a matéria. Esse agente, sem a matéria, não é vida, da mesma forma que a matéria não pode viver sem ele. É ele que dá vida a todos os seres, que o absorvem e assimilam.

64. Vimos que o espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do universo. O princípio vital formaria um terceiro?

—É um dos elementos necessários à constituição do universo, mas tem a sua fonte nas modificações da matéria universal. É um elemento para vós, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois todos procedem de um mesmo princípio.

64- a) Parece resultar daí que a vitalidade não tem como princípio um agente primitivo distinto, sendo antes uma propriedade especial da matéria universal, devido a certas modificações desta.

— É essa a consequência do que dissemos.

65. O princípio vital reside num dos corpos que conhecemos?

— Ele tem como fonte o fluido universal; é o que chamais fluido magnético ou fluido elétrico animalizado. É o intermediário, o liame entre o espírito e a matéria.

66. O princípio vital é o mesmo para todos os seres orgânicos?

— Sim, modificado segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento e duvidado, e os distingue da matéria inerte, pois o movimento da matéria não é a vida; ela recebe esse movimento, não o produz.

67. A vitalidade é um atributo permanente do agente vital, ou somente se desenvolve com o funcionamento dos órgãos?

— Só se desenvolve com o corpo. Não dissemos que esse agente, sem a matéria, não é vida? É necessária a união de ambos para produzir a vida.

67- a) Podemos dizer que a vitalidade permanece, quando o agente vital ainda não se uniu ao corpo?

— Sim, é isso.

Comentário de Kardec: O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo, impulsionado pela atividade intima ou princípio vital que neles existe. O princípio vital é a força motriz dos corpos orgânicos. Ao mesmo tempo que o agente vital impulsiona os órgãos, a ação destes entretém e desenvolve o agente vital, mais ou menos como o atrito produz o calor.

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS.MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO IV.PRINCÍPIO VITAL. VIDA E A MORTE.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO IV. PRINCÍPIO VITAL. A VIDA E A MORTE.

 

A causa da morte nos seres orgânicos é a falência dos órgãos.

 Pode-se comparar a morte à cessação do movimento numa máquina desarranjada, pois, se a máquina estiver mal montada, a sua mola se quebra; se o corpo estiver doente, a vida se esvai.

Uma lesão do coração, entre os outros órgãos, é a causa da morte.

Ele é a máquina da vida. Mas não é ele o único órgão em que uma lesão causa a morte; ele não é mais do que uma das engrenagens essenciais.

A matéria e o principio vital dos seres orgânicos após a morte ela se decompõe e vai formar novos seres; o princípio vital retorna à massa.

Comentário de Kardec: Após a morte do ser orgânico, os elementos que o formavam passam por novas combinações, constituindo novos seres que haurem na fonte universal o principio da vida e da atividade, absorvendo-o e assimilando-o, para novamente o devolverem a essa fonte, logo que deixarem de existir.

Os órgãos estão, por assim dizer, impregnados de fluido vital. Esse fluido dá a todas as partes do organismo uma atividade que lhes permite comunicarem-se entre si, no caso de certas lesões, e restabelecerem funções momentaneamente suspensas.

Mas quando os elementos essenciais do funcionamento dos órgãos são destruídos ou profundamente alterados, o fluido vital não pode transmitir-lhes o movimento da vida, e o ser morre.

Os órgãos reagem mais ou menos necessariamente uns sobre os outros; é da harmonia do seu conjunto que resulta essa reciprocidade de ação. Quando uma causa qualquer destrói esta harmonia, suas funções cessam, como o movimento de um mecanismo cujas engrenagens essenciais se desarranjaram; como um relógio gasto pelo uso ou desmontado por um acidente, que a força motriz não pode pôr em movimento.

Temos uma imagem mais exata da vida e da morte num aparelho elétrico. Esse aparelho recebe a eletricidade e a conserva em estado potencial, como todos os corpos da Natureza. Os fenômenos elétricos, porém, não se manifestam, enquanto o fluido não for posto em movimento por uma causa especial, e só então se poderá dizer que o aparelho está ativo. Cessando a causa da atividade, o fenômeno cessa; e o aparelho volta ao estado de inércia. Os corpos orgânicos seriam, assim, como pilhas de aparelhos elétricos, nos quais a atividade do fluido produz o fenômeno da vida: a cessação dessa atividade ocasiona a morte.

A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie. Há os que estão, por assim dizer, saturados do fluido vital, enquanto outros o possuem apenas em quantidade suficiente. É por isso que uns são mais ativos mais enérgicos e, de certa maneira, de vida superabundante.

A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se incapaz de entreter a vida se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contem.

O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que tem menos e, em certos casos, fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO II. ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO.ESPAÇO UNIVERSAL.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO II. ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO.ESPAÇO UNIVERSAL.

35. O espaço universal é infinito ou limitado?

— Infinito. Supõe limites para ele: o que haveria além? Isto confunde a tua razão, bem o sei, e, no entanto, a razão te diz que não pode ser de outra maneira. O mesmo se dá com o infinito em todas as coisas; não é na vossa pequena esfera que o podeis compreende(1).

Comentário de Kardec: Supondo-se um limite para o espaço, qualquer que seja a distância a que o pensamento possa concebê-lo, a razão diz que, além desse limite, há alguma coisa. E assim, pouco a pouco, até o infinito, porque essa alguma coisa, mesmo que fosse o vazio absoluto, ainda seria espaço.

36. O vazio absoluto existe em alguma parte do espaço universal?

— Não, nada é vazio. O que é vazio para ti, está ocupado por uma matéria que escapa ao teus sentidos e aos teus instrumentos

BIBLIOGRAFIA. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O LIVRO DOS ESPÍRITOS.CAPÍTULO II.ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO. PROPRIEDADE DA MATÉRIA.

 


III – Propriedades da Matéria

29. A ponderabilidade é atributo essencial da matéria?

— Da matéria como entendeis, sim; mas não da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que forma esse fluido é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser o princípio da vossa matéria ponderável.

Comentário de Kardec: A ponderabilidade é uma propriedade relativa. Fora das esferas de atração dos mundos, não há peso, da mesma maneira que não há alto nem baixo.

30. A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?

— De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais como corpos simples não são verdadeiros elementos, mas transformação da matéria primitiva.

31. De onde provém as diferentes propriedades da matéria?

— Das modificações que as moléculas elementares sofrem, ao se unirem, e em determinadas circunstâncias.

32. De acordo com isso, o sabor, o odor, as cores, as qualidades venenosas ou salutares dos corpos, não seriam mais do que modificações de uma única e mesma substância primitiva?

— Sim, sem dúvida, e só existem pela disposição dos órgãos destinados a percebê-las.

Comentário de Kardec: Esse princípio é demonstrado pelo fato de nem todos perceberem as qualidades dos corpos da mesma maneira: enquanto um acha uma coisa agradável ao gosto, o outro a acha má; uns vêem azul o que os outros vêem vermelho; o que para uns é veneno, para outros é inofensivo ou salutar.

33. A mesma matéria elementar é suscetível de passar por todas as modificações e adquirir todas as propriedades?

— Sim, e é isso que deveis entender, quando dizemos que tudo está em tudo(1).

Comentário de Kardec: O oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o carbono e todos os corpos que consideramos simples não são mais do que modificações de uma substância primitiva. Na impossibilidade, em que nos encontramos ainda, de remontar de outra maneira, que não pelo pensamento, a essa matéria, esses corpos são para nós verdadeiros elementos, e podemos, sem maiores conseqüências, considerá-los assim até nova ordem.

33 – a) Essa teoria não parece dar razão à opinião dos que não admitem, para a matéria, mais do que dois elementos essenciais: a força e o movimento, entendendo que todas as outras propriedades não são senão efeitos secundários, que variam segundo a intensidade da força e a direção do movimento?

— Essa opinião é exata. Falta acrescentar que, também, segundo a disposição das moléculas, como se vê, por exemplo, num corpo opaco que pode tornar-se transparente e vice-versa.

34. As moléculas têm uma forma determinada?

— Sem dúvida que as moléculas têm uma forma, mas não a podeis apreciar.

34 – a) Essa forma é constante ou variável?

Constante para as moléculas elementares primitivas, mas variável para as moléculas secundárias, que são aglomerações das primeiras. Isso que chamais molécula está longe da molécula elementar.

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

sábado, 18 de maio de 2024

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO II. ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO. CONHECIMENTO DO PRINCÍPIO DAS COISAS.


 O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO II. ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO. CONHECIMENTO DO PRINCÍPIO DAS COISAS.

 

 

17. Pode o homem conhecer o princípio das coisas?

— Não. Deus não permite que tudo seja revelado ao homem, aqui na Terra.

18. O homem penetrará um dia o mistério das coisas que lhe estão ocultas?

— O véu se ergue na medida em que ele se depura; mas, para a compreensão de certas coisas, necessita de faculdades que ainda não possui.

19. O homem não poderá, pelas investigações da Ciência, penetrar alguns dos segredos da Natureza?

—A Ciência lhe foi dada para o seu adiantamento em todos os sentidos, mas ele não pode ultrapassar os limites fixados por Deus.

Comentário de Kardec: Quanto mais é permitido ao homem penetrar nesses mistérios, maior deve ser a sua admiração pelo poder e a sabedoria do Criador. Mas, seja por orgulho, seja por fraqueza sua própria inteligência o torna frequentemente joguete da ilusão. Ele acumula sistemas sobre sistemas, e cada dia que passa mostra quantos erros tomou por verdades e quantas verdades repeliu como erros. São outras tantas decepções para o seu orgulho.

20. Pode o homem receber, fora das investigações da Ciência, comunicações de uma ordem mais elevada sobre aquilo que escapa ao testemunho dos sentidos?

— Sim, se Deus o julgar útil, pode revelar-lhe aquilo que a Ciência não consegue apreender.

Comentário de Kardec: É através dessas comunicações que o homem recebe, dentro de certos limites o conhecimento de seu passado e do seu destino futuro

BIBLIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS.

MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.