segunda-feira, 17 de novembro de 2025

A GENTE COLHE O QUE PLANTA.

 

Katia Santamaria

6 de abril de 2016 08:50

A GENTE COLHE O QUE PLANTA

Paulo quase não viu a senhora, com o carro parado, no acostamento.
Chovia forte e já era noite. 



Percebeu que ela precisava de ajuda.
Assim, parou seu carro e se aproximou. 
O carro dela era bem novo, e a
senhora pensou que pudesse se tratar de um bandido. 
Paulo percebeu que ela estava com muito medo e disse: 
-“ Eu estou aqui para ajudá-la, senhora. Não se preocupe.
Meu nome é Paulo e eu vou trocar seu
pneu furado."
Paulo abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. 
Logo, ele já estava trocando o pneu. 
Ficou um tanto sujo e machucou, um pouco, uma das mãos.
Enquanto Paulo apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. 
Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali, e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. 
Paulo apenas sorriu, enquanto se levantava.
Ao final, ela perguntou quanto lhe devia. 
Tinha imaginado tudo de ruim que poderia ter acontecido, se Paulo não tivesse parado e ajudado. 
Paulo não pensava em dinheiro, gostava de ajudar as pessoas.
Era seu jeito, seu modo de viver. 
E respondeu-lhe:

-“ Se quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para esta pessoa a ajuda de que ela precisar, e lembre-se de mim”.

Alguns quilômetros depois, a senhora parou em um pequeno restaurante.
A garçonete trouxe-lhe uma toalha limpa para secar o cabelo molhado, e lhe dirigiu um sorriso.
A senhora notou que a garçonete estava quase no final da gravidez, e que isso não mudou seu bom humor.
Ficou surpresa com a gentileza de alguém que tinha tão pouco, tratar tão bem a um estranho.
Então, se lembrou do Paulo. 
Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco, a senhora se retirou. 
Quando a garçonete voltou, queria saber onde a senhora estava, quando notou algo escrito no guardanapo e, sob ele, 5 notas de R$ 100,00.
Lágrimas encheram seus olhos, quando leu o que a senhora escreveu. 
Dizia:
- "Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. 
Alguém me ajudou hoje e, da mesma forma, estou ajudando vc. 
Se quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você: ajude alguém.
Naquela noite, quando a garçonete foi para casa e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo. 
Ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito.
Como pôde, aquela senhora, saber o quanto ela e o marido precisavam daquele dinheiro? 
Ia ser gasto com coisas para o bebê que estava para nascer no próximo mês.
Ficou pensando na bênção que havia recebido. Agradeceu a Deus.
Virou-se para o marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo e sussurrou:

- Tudo ficará bem. Eu te amo, Paulo."


Pense nisso.
Se você quiser me pagar por esta mensagem, transmita-a aos seus amigos.
Não deixe o círculo do amor morrer com você. 
A VIDA É ASSIM, UM ESPELHO.
TUDO QUE VOCÊ TRANSMITE, VOLTA PARA VOCÊ!

MENSAGEM LIDA E DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

 

PONTO DE VISTA ESPIRITA SOBRE AS ENFERMIDADES.


 PONTO DE VISTA ESPÍRITA SOBRE AS ENFERMIDADES

 

A doença cumpre uma finalidade no processo dos fenômenos da vida, nada existe por acaso e sem um objetivo a ser cumprido. Vem a ser uma ferramenta da evolução do nosso Espírito, necessária nas etapas da existência, que tem na dor um guia para a aquisição da perfeição Espiritual. E nela que quando a sentimos damos valor a nossa saúde, ou seja, que éramos felizes, porque quando não a sentimos nem nos lembrávamos destes momentos felizes.

Nós podemos adoecer de duas maneiras: de fora para dentro e de dentro para fora.

 A primeira vem a ser uma consequência dos danos a que expomos nossa organização biológica submetendo as condições inadequadas da vida. Isto pela nossa alimentação inadequada ou excesso ou em falta, por ingestão de tóxicos, ou por vivermos em condições precárias de higiene. Essas doenças na verdade não são enfermidades, mais acidentes biológicos a que nos expomos por desejo ou involuntariamente. Muitos desses provem do desequilíbrio ambiental da nossa sociedade. Essas enfermidades são chamadas por André Luiz de dor evolução, por serem decorrentes destas condições evolutivas do nosso planeta, que trazem a função de nos impulsionar ao progresso.

A segunda uma parte da humanidade não entende porque são oriundas da vida Espiritual. São doenças que não se explicam a si mesmas, porque se trata de uma causa aparente como sendo do corpo físico, mas às vezes vem a ser uma sujeira no Períspirito.  Temos depressões horríveis, engordamos por causa dela, temos dores de cabeça. Tudo isto deve ter uma causa que às vezes é combatida somente o efeito. Neste particular somos nós mesmos que lesamos os nossos Períspiritos com os nossos pensamentos negativos. Dizemos isto porque, quando pensamos de uma maneira negativa, atraímos irmãos nossos Espirituais que acabam fomentando esta ideia negativa e assim entramos num círculo vicioso, e haja remédio que pode até minimizar as dores, mas sarar é meio difícil. Tem situações em que burlamos as leis das causas e efeitos, que vem a ser aquela em que tudo o que plantamos haveremos de colher. Se rogarmos praga para alguém volta para nós, por isso existe a necessidade de vigiarmos os nossos pensamentos e atitudes para não colhermos enfermidades Espirituais.

Isto permanecendo nos nossos Períspiritos, logicamente que isto irradiará para o nosso corpo físico.

As causas Espirituais são produtos do nosso psiquismo que confeccionam o ambiente vibratório ao desenvolvimento de micro-organismos, porque somos nós que o criamos, às vezes até sofrendo por antecipações. Damos como exemplo, uma mãe cujo seu filho foi num baile, e não chega até as zero hora. Daí ela não dorme enquanto seu filho não chegar, e começa a pensar negativo, ou seja, que será que aconteceu com ele, será que está vivo, será que não o assaltaram. Com isso está jorrando para seu filho fluido negativo, e para ela acarretando problema para seus nervos, e começa a se encher de calmantes e outros, e coitado do seu fígado, vesícula, baço e outros órgãos. Isto sem contar com os Espíritos negativos que veem uma oportunidade de fomentar a situação para o lado negativo, e começam a emitir vibrações e fluidos negativos. Daí nasce às doenças chamadas de psicossomáticas, que são oriundas justamente dos pensamentos negativos.  Estas doenças provem das influencias das emoções e dos pensamentos malévolos sobre o corpo, onde a ação do pensamento é poderosa. Nós os seres humanos somos constituídos de um conjunto harmônico de energias, ou seja, de Espírito, Períspirito, corpo físico, mente e emoção, que se interligam uns sobre os outros. Qualquer distúrbio entre eles acaba refletindo no seu correspondente, gerando assim perturbações, distúrbios que acabam gerando doenças, que para se retificarem exigem renovação e equilíbrio dos órgãos com pensamentos positivos.

O que podem contribuir para gerar estas doenças vem a ser, o medo, a cólera, a agressividade, o ciúme, que provocam altas descargas de adrenalina na corrente sanguínea. Com isso a relação emocional reage sobre o corpo físico aumentando a taxa de açúcar, onde mais forte será uma contração muscular, tudo isto em face da volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.

A repetição do fenômeno pode gerar também doenças como a diabete, a artrite, a hipertensão e outras.

Cada enfermidade física pode gerar uma doença no Espírito, porque a pessoa baixa de sintonia e abre as portas para o lado negativo, ou seja, Espíritos que pensam da mesma maneira.

Por exemplo, o desamor, o complexo de inferioridade, a magoa, as contrariedades, acabam resultando como cânceres da próstata, da mama, taquicardia, disfunções coronárias, enfartes, e outras. Queixas, impetuosidade, respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição e demais.

Com isso acabamos compreendendo que somos donos das nossas enfermidades, daí culpamos o tempo, os micróbios, ou alguém que despejou o mal sobre nós. Temos que cuidar é claro também do nosso corpo físico porque ele vem a ser a morada do nosso Espírito e precisa dele para viver por aqui na nossa Terra.

Por isso eu sou partidário que quando estejamos adoentados procuremos o médico da Terra, como o do plano Espiritual, porque quer sim ou não, quando estamos enfermos baixamos de sintonia e abrimos as portas para o lado do pessimismo e outros que acabam gerando doenças como já vimos. Com isso quero dizer, que a causa às vezes está na parte Espírita, e se tratarmos somente do corpo combateremos o efeito, por isso recomendo tratar dos dois lados.

Tudo de bom, e abraços.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

getulio mensagens espiritas

 Curitiba. PR. Br

PONTO DE VISTA SOBRE AS ENFERMIDADES.

 


PONTO DE VISTA ESPÍRITA SOBRE AS ENFERMIDADES

 

A doença cumpre uma finalidade no processo dos fenômenos da vida, nada existe por acaso e sem um objetivo a ser cumprido. Vem a ser uma ferramenta da evolução do nosso Espírito, necessária nas etapas da existência, que tem na dor um guia para a aquisição da perfeição Espiritual. E nela que quando a sentimos damos valor a nossa saúde, ou seja, que éramos felizes, porque quando não a sentimos nem nos lembrávamos destes momentos felizes.

Nós podemos adoecer de duas maneiras: de fora para dentro e de dentro para fora.

 A primeira vem a ser uma consequência dos danos a que expomos nossa organização biológica submetendo as condições inadequadas da vida. Isto pela nossa alimentação inadequada ou excesso ou em falta, por ingestão de tóxicos, ou por vivermos em condições precárias de higiene. Essas doenças na verdade não são enfermidades, mais acidentes biológicos a que nos expomos por desejo ou involuntariamente. Muitos desses provem do desequilíbrio ambiental da nossa sociedade. Essas enfermidades são chamadas por André Luiz de dor evolução, por serem decorrentes destas condições evolutivas do nosso planeta, que trazem a função de nos impulsionar ao progresso.

A segunda uma parte da humanidade não entende porque são oriundas da vida Espiritual. São doenças que não se explicam a si mesmas, porque se trata de uma causa aparente como sendo do corpo físico, mas às vezes vem a ser uma sujeira no Períspirito.  Temos depressões horríveis, engordamos por causa dela, temos dores de cabeça. Tudo isto deve ter uma causa que às vezes é combatida somente o efeito. Neste particular somos nós mesmos que lesamos os nossos Períspiritos com os nossos pensamentos negativos. Dizemos isto porque, quando pensamos de uma maneira negativa, atraímos irmãos nossos Espirituais que acabam fomentando esta ideia negativa e assim entramos num círculo vicioso, e haja remédio que pode até minimizar as dores, mas sarar é meio difícil. Tem situações em que burlamos as leis das causas e efeitos, que vem a ser aquela em que tudo o que plantamos haveremos de colher. Se rogarmos praga para alguém volta para nós, por isso existe a necessidade de vigiarmos os nossos pensamentos e atitudes para não colhermos enfermidades Espirituais.

Isto permanecendo nos nossos Períspiritos, logicamente que isto irradiará para o nosso corpo físico.

As causas Espirituais são produtos do nosso psiquismo que confeccionam o ambiente vibratório ao desenvolvimento de micro-organismos, porque somos nós que o criamos, às vezes até sofrendo por antecipações. Damos como exemplo, uma mãe cujo seu filho foi num baile, e não chega até as zero hora. Daí ela não dorme enquanto seu filho não chegar, e começa a pensar negativo, ou seja, que será que aconteceu com ele, será que está vivo, será que não o assaltaram. Com isso está jorrando para seu filho fluido negativo, e para ela acarretando problema para seus nervos, e começa a se encher de calmantes e outros, e coitado do seu fígado, vesícula, baço e outros órgãos. Isto sem contar com os Espíritos negativos que veem uma oportunidade de fomentar a situação para o lado negativo, e começam a emitir vibrações e fluidos negativos. Daí nasce às doenças chamadas de psicossomáticas, que são oriundas justamente dos pensamentos negativos.  Estas doenças provem das influencias das emoções e dos pensamentos malévolos sobre o corpo, onde a ação do pensamento é poderosa. Nós os seres humanos somos constituídos de um conjunto harmônico de energias, ou seja, de Espírito, Períspirito, corpo físico, mente e emoção, que se interligam uns sobre os outros. Qualquer distúrbio entre eles acaba refletindo no seu correspondente, gerando assim perturbações, distúrbios que acabam gerando doenças, que para se retificarem exigem renovação e equilíbrio dos órgãos com pensamentos positivos.

O que podem contribuir para gerar estas doenças vem a ser, o medo, a cólera, a agressividade, o ciúme, que provocam altas descargas de adrenalina na corrente sanguínea. Com isso a relação emocional reage sobre o corpo físico aumentando a taxa de açúcar, onde mais forte será uma contração muscular, tudo isto em face da volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida.

A repetição do fenômeno pode gerar também doenças como a diabete, a artrite, a hipertensão e outras.

Cada enfermidade física pode gerar uma doença no Espírito, porque a pessoa baixa de sintonia e abre as portas para o lado negativo, ou seja, Espíritos que pensam da mesma maneira.

Por exemplo, o desamor, o complexo de inferioridade, a magoa, as contrariedades, acabam resultando como cânceres da próstata, da mama, taquicardia, disfunções coronárias, enfartes, e outras. Queixas, impetuosidade, respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição e demais.

Com isso acabamos compreendendo que somos donos das nossas enfermidades, daí culpamos o tempo, os micróbios, ou alguém que despejou o mal sobre nós. Temos que cuidar é claro também do nosso corpo físico porque ele vem a ser a morada do nosso Espírito e precisa dele para viver por aqui na nossa Terra.

Por isso eu sou partidário que quando estejamos adoentados procuremos o médico da Terra, como o do plano Espiritual, porque quer sim ou não, quando estamos enfermos baixamos de sintonia e abrimos as portas para o lado do pessimismo e outros que acabam gerando doenças como já vimos. Com isso quero dizer, que a causa às vezes está na parte Espírita, e se tratarmos somente do corpo combateremos o efeito, por isso recomendo tratar dos dois lados.

Tudo de bom, e abraços.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

getulio mensagens espiritas

 Curitiba. PR. Brasil.

ENCORAJAMENTO SÓ PALAVRAS.


 ENCORAJAMENTO . SÓ PALAVRAS.

Vai demorar apenas 25 segundos para ler isso e
mudar o seu pensamento, talvez o seu mundo interior.

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo
quarto de hospital.

Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma
hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de
seus pulmões.

Sua cama estava junto da única janela do quarto.

O outro homem tinha de ficar sempre deitado de 
costas para a janela.

Os homens conversavam horas a fio.

Falavam das suas mulheres e famílias, das suas
casas, seus empregos, seu envolvimento no
serviço militar, locais onde eles passava as 
férias ...

Todas as tardes, quando o homem da cama perto da
janela se sentava, ele passava o tempo
descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia
ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver para aqueles
períodos de uma hora, em que o seu mundo era
alargado e animado por toda a atividade e
cor do mundo do lado de fora.

A janela dava para um parque com um lindo lago de patos e cisnes brincavam na água enquanto
crianças com os seus barquinhos. Jovens namorados
caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores
e uma bela vista da silhueta da cidade podia ser visto
na distância.

Quando o homem perto da janela descrevia isto tudo com
detalhes requintados, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava esta
cena pitoresca.

Uma tarde quente, o homem perto da janela
descreveu um desfile que passava.

Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda -
ele podia vê-lo no olho da sua mente como o
senhor a retratava através de
palavras descritivas.

Dias, semanas e meses se passaram.
Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo
água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida
do homem perto da janela, que tinha morrido
tranquilamente em seu sono.

Ela ficou muito triste e chamou o
atendentes para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem
perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela.
A enfermeira ficou feliz em fazer a troca, e
depois de ter certeza que ele estava confortável, ela deixou
ele sozinho.

Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em um
cotovelo para tomar o seu primeiro olhar para o mundo real.

Fez um grande esforço e lentamente a olhar para fora da janela
além da cama.

Ele enfrentou uma parede em branco.

O homem perguntou à enfermeira o que poderia ter
levado seu companheiro falecido, que tinha
descrito coisas tão maravilhosas fora dessa
janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e
nem sequer conseguia ver a parede.

Ela disse: ' Talvez ele só queria encorajar
você.

Epílogo:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros
felizes, apesar dos nossos próprios problemas. A dor compartilhada é metade da tristeza, mas a felicidade
quando compartilhada, é dobrada.

" Hoje é uma dádiva, é por isso que é chamado de O
PRESENTE

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MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

LIMITES DA ENCARNAÇÃO.

 


 Limites da Encarnação

SÃO LUIS                                                                                                  Paris, 1859

Quais são os limites da encarnação?

A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se por isto se entende o envoltório que constitui o corpo do Espírito, pois a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Em certos mundos, mais avançados que a Terra, ele já se apresenta menos compacto, menos pesado e menos grosseiro, e consequentemente menos sujeito a vicissitudes. Num grau mais elevado, desmaterializa-se e acaba por se confundir com o períspirito. De acordo com o mundo a que o Espírito é chamado a viver, ele se reveste do envoltório apropriado à natureza desse mundo.

O períspirito mesmo sofre transformações sucessivas. Eteriza-se mais e mais, até a purificação completa, que constitui a natureza dos Espíritos puros. Se mundos especiais estão destinados, como estações, aos Espíritos mais avançados, estes não ficam sujeitos a eles, como nos mundos inferiores: o estado de libertação que já atingiram permite-lhes viajar para toda parte, onde quer que sejam chamados pelas missões que lhes foram confiadas.

Se considerarmos a encarnação do ponto de vista material, tal como a vemos na Terra, podemos dizer que ela se limita aos mundos inferiores. Depende do Espírito, portanto, libertar-se mais ou menos rapidamente da encarnação, trabalhando pela sua purificação.

Temos ainda a considerar que, no estado de erraticidade, ou seja, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito está em relação com a natureza do mundo a que o liga o seu grau de adiantamento. Assim, na erraticidade, ele é mais ou menos feliz, livre e esclarecido, segundo for mais ou menos desmaterializado.

DIVULGADO PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.


 

ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS

O Espiritismo nos ensina de que maneira se opera a união do Espírito e do corpo, na encarnação.

O Espírito, por sua essência espiritual, é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter uma ação direta sobre a matéria; era-lhe necessário um intermediário; este intermediário é o envoltório fluídico que de certa forma faz parte integrante do Espírito, envoltório semimaterial, isto é, participante da matéria, por sua origem, e da espiritualidade, por sua natureza astral; como toda matéria, ele é originado no fluído cósmico universal, o qual nesta circunstância sofre uma modificação especial. Este envoltório, designado sob o nome de perispírito, de um ser abstrato faz do Espírito um ser concreto, definido, apreensível pelo pensamento; ele o torna apto a agir sobre a matéria tangível, da mesma forma que todos os fluídos imponderáveis, que são, conforme se sabe os mais possantes motores.

O fluido perisspiritual é, pois, o traço de união entre o Espírito e a matéria. Durante sua união com o corpo, é o veículo de seu pensamento para transmitir o movimento às diversas partes do organismo, as quais se agitam sob o impulso de sua vontade, e para repercutir no Espírito as sensações produzidas pelos agentes exteriores. Têm por fios condutores os nervos, como no telégrafo o fluido elétrico tem por condutor o fio metálico.

Quando o Espírito deve se encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que nada mais é senão uma expansão de seu perispírito, o liga ao gérmen em cuja direção ele se sente atraído por uma força irresistível desde o momento da concepção. À medida que o gérmen se desenvolve, firma-se o laço; sob influência do princípio vital material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula por molécula, ao corpo que o forma; daí se pode dizer que o Espírito, por intermédio de seu perispírito, de alguma forma toma raiz no gérmen como uma planta na terra. Quando o gérmen está inteiramente desenvolvido, a união é completa, e então ele nasce para a vida exterior.

Por efeito contrário, esta união do perispírito e da matéria carnal, que se havia realizado sob a influência do princípio vital do gérmen, quando esse princípio cessa de agir em resultado da desorganização do corpo, a união, que apenas era mantida por uma força atuante, cessa quando essa força cessa de agir; então o Espírito se solta, molécula por molécula, como um dia se uniu, e o Espírito recupera sua liberdade. Assim, não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo físico, mas a morte do corpo físico que causa a partida do Espírito.

Desde o instante posterior à morte, a integridade do Espírito é total; suas faculdades adquirem mesmo uma penetração maior, ao passo que o princípio da vida se extingue no corpo, e isto é prova evidente de que o princípio vital e o princípio espiritual são duas coisas distintas.

O Espiritismo nos ensina, pelos fatos que nos proporciona à observação, os fenômenos que acompanham essa separação; ela é algumas vezes rápida, fácil, doce e insensível; outras vezes é lenta, laboriosa, horrivelmente penosa, segundo o estado moral do Espírito, e podem durar meses inteiros.

Um fenômeno particular, igualmente assinalado pela observação, acompanha sempre a encarnação do Espírito. Desde que este é apanhado pelo laço fluídico que o liga ao gérmen entra em estado de perturbação; essa perturbação cresce, à medida que o laço se firma e, nos últimos momentos, o Espírito perde toda a consciência de sai mesmo de modo que ele nunca é testemunha consciente de seu nascimento. No momento em que a criança respira, o Espírito começa a recuperar suas faculdades, as quais se desenvolvem à medida que se formam e consolidam os órgãos que devem servir para sua manifestação.

Porém, ao mesmo tempo em que o Espírito recupera a consciência de si mesmo, perde a recordação do seu passado, sem perder as faculdades, as qualidades e as aptidões adquiridas anteriormente, aptidões que estavam momentaneamente colocadas em estado latente, e que, ao retornar sua atividade, vão ajudá-lo a fazer mais, ou melhor, o que anteriormente não fez; renasce a partir do ponto em que deixou seu progresso anterior; isto é para ele um novo ponto de partida, um novo degrau a subir. Aqui mais uma vez se manifesta a bondade do Criador, pois a recordação de um passado muitas vezes penosa ou humilhante, acrescentando-se às amarguras de sua nova existência, poderia perturbá-lo e lhe criar embaraços; ele apenas se recorda daquilo que aprendeu, pois tal lhe será útil. Se por vezes conserva uma vaga intuição dos acontecimentos passados, é como a recordação de um sonho fugitivo. É, pois, um homem novo, embora seu Espírito possa ser antigo; ele se apoia sobre novos planos de ação, auxiliado pelo que adquiriu. Ao reentrar na vida espiritual, seu passado se desenrola diante de seus olhos, e ele julgará se empregou mal ou bem o seu tempo.

Não há, pois, solução de continuidade na vida espiritual, apesar do esquecimento do passado; o Espírito é sempre ele, antes, durante e depois da encarnação; a encarnação é apenas uma fase especial de sua existência. Aquele esquecimento não se efetiva senão durante a vida exterior, de relação; durante o sono, o Espírito, parcialmente desligado dos laços carnais, devolvido à liberdade e à vida      espiritual, recorda-se, sua vida espiritual já não está tão obscurecida pela matéria.

Tomando a humanidade em seu grau inferior de escala intelectual, com os mais atrasados selvagens, pergunta-se se esse foi o ponto de partida da alma humana.

Segundo a opinião de alguns filósofos espiritualistas, o princípio inteligente, distinto do princípio material, se individualiza, se elabora, passando pelos diversos graus da animalidade; é ali que a alma se ensaia para a vida e desenvolve suas primeiras faculdades, pelo exercício; por assim dizer, isso seria seu tempo de incubação. Chegada ao grau de desenvolvimento que tal estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana. Haveria assim filiação espiritual do animal para o homem como também existe uma filiação corporal.

Este sistema, fundado sobre a grande lei de unidade que preside a criação, corresponde, é forçoso que concordemos, à justiça e à bondade do Criador: dá uma saída, uma finalidade, um destino aos animais, os quais já não são seres deserdados, mas que acham, no futuro que lhes está reservado, uma compensação para os seus sofrimentos. O que constitui o homem espiritual não é sua origem, mas os atributos especiais dos quais está dotado em sua entrada na humanidade, atributos que o transformam e dele fazem um ser distinto, como o fruto saboroso é distinto da raiz amarga de onde saiu. Por ter passado pela linha da animalidade, o homem não seria menos homem; não seria mais animal, assim como o fruto não é a raiz, assim como o sábio não é o feto informe pelo qual teve seu começo no mundo.

Porém este sistema faz surgir numerosas interrogações das quais aqui não é o lugar para se discutir os prós e os contras, como não o é o exame das diferentes hipóteses formuladas acerca de tal assunto. Assim é, pois, que sem pesquisar a origem da alma, e as linhas de evolução pelas quais ela teve que passar, nós a tomamos em sua entrada na humanidade, no ponto onde, dotada de senso moral e de livre arbítrio, ela começa a incorrer na responsabilidade de seus atos.

A obrigação, para o Espírito encarnado, de prover à nutrição do corpo, à sua segurança, a seu bem-estar, o obriga a aplicar suas faculdades em investigações, a exercê-las e as desenvolvê-las. Sua união com a matéria é, pois, útil a seu progresso; eis porque a encarnação é uma necessidade. Por outro lado, pelo trabalho inteligente que o Espírito opera sobre a matéria, em sua própria vantagem, ele auxilia a transformação e o progresso material do globo que habita; é assim que, progredindo, ele auxilia a obra do Criador de quem é um agente inconsciente.

Porém a encarnação do Espírito nem é constante, nem é perpétua; não é senão transitória; deixando um corpo, não retoma outro instantaneamente; durante um lapso de tempo mais ou menos considerável, vive na vida espiritual, que é sua vida normal; de tal sorte que a soma do tempo passado nas diferentes encarnações é pouca coisa, comparada ao tempo que passa no estado de Espírito livre.

No intervalo de suas encarnações, o Espírito igualmente progride no sentido de que ele põe a funcionar, para seu progresso, os conhecimentos e a experiência adquiridos durante a vida corporal; examina o que fez em sua permanência terrestre, passa em revista o que aprendeu, reconhece suas faltas, traça seus planos, e toma as resoluções segundo as quais contará guiar-se a uma nova existência em que procurará fazer melhor. É assim que cada existência é um passo avante na via do progresso, uma espécie de escola de aplicação.

A encarnação não é, pois, uma punição para o Espírito, como alguns têm pensado, mas uma condição inerente à inferioridade do Espírito, e um meio de progredir.

À medida que o Espírito progride moralmente, ele se desmaterializa, isto é, se subtrai à influência da matéria, se purifica; sua vida se espiritualiza, suas faculdades e sua percepção se ampliam; sua felicidade está na razão do progresso realizado. Mas, como ele age em virtude de seu livre arbítrio pode, por negligência ou má vontade, retardar o progresso; por consequência, prolonga a duração de suas encarnações materiais, as quais então se tornam para ele uma punição, pois que, por sua culpa, permanece nas fileiras inferiores, obrigado a recomeçar a mesma tarefa. Depende, pois, do Espírito, abreviar a duração de suas encarnações mediante seu trabalho de purificação sobre si mesmo.

O progresso material de um globo segue o progresso moral de seus habitantes; ora, como a criação dos mundos e dos Espíritos é incessante, e que estes progridem mais ou menos rapidamente em virtude de seu livre arbítrio, daí resulta que há mundos mais ou menos antigos em diferentes graus de  adiantamento físico e moral, nos quais a encarnação é mais ou menos material, e nos quais, por conseguinte, o trabalho dos Espíritos é mais ou menos rude. Neste ponto de vista, a Terra é um dos menos adiantados, povoada por Espíritos relativamente inferiores, a vida corporal ali é mais penosa que noutros mundos, assim como há outros mais atrasados, onde a vida é mais penosa ainda que sobre a Terra; para alguns desses mundos, a Terra seria relativamente um mundo feliz.

Quando os Espíritos adquiriram em um mundo a soma de progresso que comporte o estado daquele mundo, eles o deixam para se encarnar noutro mais adiantado, onde adquirem novos conhecimentos, e assim por diante, até que a encarnação em um corpo material já não lhes é mais útil; passam a viver exclusivamente na vida espiritual, na qual progridem ainda num outro sentido e mediante outros meios. Chegados ao ponto culminante do progresso, gozam da suprema felicidade; admitido aos conselhos do Todo-Poderoso, recebem o seu pensamento, e tornam-se seus mensageiros, seus ministros diretos, para o governo dos mundos, tendo sob suas ordens os Espíritos que se encontram em diferentes graus de progresso.

Assim, todos os Espíritos, encarnados ou desencarnados, em qualquer grau da hierarquia em que se encontrem, desde o menor até o maior, têm suas atribuições no grande mecanismo do Universo; todos são úteis ao conjunto ao mesmo tempo que são úteis a si mesmo; aos menos adiantados, como se tratasse de simples serviçais, incumbe uma tarefa material, a princípio inconsciente, depois gradualmente intelectiva. Por toda parte se exerce a atividade do mundo espiritual, e nela não se encontra a inútil ociosidade, em nenhum lugar.

A coletividade dos Espíritos é de alguma forma, a alma do Universo; é o elemento espiritual que age em todas as partes, sob o impulso do pensamento divino. Sem este elemento, nada há senão a matéria inerte, sem objetivo, sem inteligência, sem outro motor além das forças materiais que deixam uma multidão de problemas insolúveis; pela ação do elemento espiritual individualizado, tudo tem uma finalidade, uma razão de ser; tudo se explica; eis porque sem a espiritualidade, o homem esbarra com dificuldades insuperáveis.

Quando a Terra se encontrou em condições climatéricas próprias à existência da espécie humana, ali se encarnaram Espíritos humanos. De onde vieram? Quer estes Espíritos tenham sido criados em tal momento; quer tenham vindo à Terra, completamente formados, sua presença desde um tempo limitado é um fato, pois que antes deles, apenas havia animais; eles se revestiram de corpos apropriados as suas necessidades especiais, as suas aptidões, e que fisiologicamente, pertenciam à animalidade; sob sua influência, e mediante o exercício de suas faculdades, esses corpos foram modificados e aperfeiçoados; isso é o que se apura mediante a observação. Deixemos, pois de lado a questão da origem, ainda insolúvel até este momento; tomemos o Espírito, não em seu ponto de partida, mas naquele em que, manifestando-se nele os primeiros germens do livre arbítrio e o senso moral, vemo-lo desempenhar seu papel humano, sem nos inquietarmos com o ambiente no qual passou seu período de infância, ou, se assim o preferirmos, sua incubação. Não obstante a analogia de seu envoltório com os dos animais, às faculdades intelectuais e morais que o caracterizam, saberemos distingui-lo destes, como sob a mesma roupagem distinguimos o homem rústico do civilizado.

Se bem que os primeiros homens devessem ser pouco adiantados, pela mesma razão que os fazia encarnarem-se em corpos muito imperfeitos, devia haver entre eles diferenças sensíveis nos seus caracteres e aptidões. Os Espíritos semelhantes naturalmente se agruparam pela analogia e pela simpatia. A Terra achou-se assim povoada por diferentes categorias de Espíritos, mais ou menos aptos ou rebeldes ao progresso. Os corpos recebem a característica do Espírito, e esses corpos se procriam segundo seu tipo respectivo; daí resultaram diferentes raças, no físico como no moral. Os Espíritos semelhantes, continuando a se encarnar de preferência no meio de seus semelhantes, perpetuaram o caráter distintivo físico e moral das raças e dos povos, o qual não se perde senão após muito tempo, pela sua fusão e pelo progresso dos Espíritos.

Podem-se comparar os Espíritos que vieram povoar a Terra a grupos de imigrantes, de origens diversas, que vão se estabelecer numa terra virgem. Ali encontram a madeira e a pedra para fazer suas habitações, e cada um dá à sua um feitio diferente conforme seu grau de saber, e seu gênio particular. Ali se agrupam pela analogia de origens e de gostos; esses grupos acabam por formar tribos, depois povos, cada um com seus costumes e seu caráter próprio.

O progresso não foi, pois, uniforme em toda a espécie humana; as raças mais inteligentes naturalmente progrediram mais que as outras, sem contar que os Espíritos, recentemente nascidos na vida espiritual, vindo a se encarnar sobre a Terra desde os que chegaram em primeiro lugar, tornam mais sensíveis a diferença do progresso. Com efeito, seria impossível atribuir a mesma antiguidade de criação aos selvagens que mal se distinguem dos macacos, que aos chineses, e ainda menos aos europeus civilizados.

Esses Espíritos de selvagens, entretanto, pertencem também à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a um certo desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau superior, e assim por diante até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados. (Allan Kardec - Obra: A Gênese).

Mensagem divulgada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 

QUAL O OBJETIVO DA ENCARNAÇÃO.


Qual o objetivo da encarnação?

 

Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Por que Deus, em sua infinita sabedoria não nos criou perfeitos? Por que nos outorgou a necessidade da encarnação para espiar ou aprender? Visamos através deste estudo elucidar tais perguntas. Kardec pergunta aos espíritos a mesma questão que faz título a este artigo:

Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus nos impõe a encarnação com o fim de fazer-nos chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se
aproximar dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia tudo é solidário na Natureza.

Livro dos Espíritos, Capítulo II.

Com esta resposta entendemos que a necessidade da encarnação advém da nossa necessidade de evolução moral. Todos somos criados simples e ignorantes e para que possamos tomar parte da criação, conforme nossas aptidões adquiridas, temos que mergulhar na carne a fim de angariarmos as virtudes e as experiências que se fazem necessárias para a evolução do ser.

Em uma metáfora pobre, diríamos que os espíritos tal quais as crianças precisam passar pelas séries escolares a fim de obterem a vivência científica e filosófica necessária para o desenvolvimento de suas aptidões. Como uma grande escola, o planeta terra; como um ano letivo, a encarnação; como provas, as vicissitudes boas e ruins; como resultado, nossa morte corporal, tendo esta boas consequências quando cumpridas as metas necessárias tal qual aluno aprovado ou os amargores da falha em vida assim como o aluno reprovado.

Kardec ainda aponta através de suas perguntas uma questão interessante: Se o espírito seguir no bem, desde sempre, qual seria a necessidade dele passar por provações? Vejamos a pergunta 133 e sua resposta:

Tem necessidade de encarnação os Espíritos que, desde o princípio, seguiram
o caminho do bem?
“Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem fadigas e trabalhos, conseguintemente sem mérito.”
a) — Mas, então, de que serve aos Espíritos terem seguido o caminho do
bem, se isso não os isenta dos sofrimentos da vida corporal? “Chegam mais depressa ao fim. Demais, as aflições da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”

Dessa resposta temos a constatação da lei do mérito estabelecida pro Deus. Aquele que mais se esforçar no bem logo mais estará colhendo os frutos do trabalho árduo de plantio na seara do bem. Com isso nenhum sofrimento é em vão já que são degraus que podem nos aproximar ainda mais do objetivo de nos tornarmos espíritos superiores.

Com isso temos a noção mais amplificada da necessidade da reencarnação e a sua aplicabilidade dentro da criação. Como alunos que somos, vamos aprendendo através das vastas experiências reencarnatórias e conquistado por mérito as nossas virtudes. Que Pai bom e justo iria fazer pelo seu filho os deveres de casa impedido, assim, que este aprendesse por esforço meritório próprio? Deus nos auxilia através da providência divina, com a assistência necessária dos espíritos protetores e de seus mensageiros do bem, Deus, assim, faculta a todos nós os meios possíveis e mais efetivos para que possamos concluir a nossa jornada evolutiva.

Com isso, só temos a agradecer ao infinito Deus de misericórdia e de sabedoria que nos subsidia a evolução através das diversas vidas que teremos ao longo de nossa existência até, por fim, alcançarmos o objetivo de perfeição moral. Muita paz a todos!

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.