Pais e Filhos.
Sejam
bem vindos a página Pais e Filhos.
O objetivo desta página é procurar esclarecer, de acordo com os príncipios da Doutrina
Espírita, a relação
existente entre Pais e Filhos, como forma de aquisição de valores morais e
educativos que resultem
na integração da familia espiritual.
Nos Links (Click no link) apresentados a seguir o leitor será redirecionado
para um arquivo de texto onde
poderá ler, estudar e
copiar (download) o
contéudo dos diversos trabalhos publicados que se relacionam com a estrutura da
familia desde a sua formação.
Os textos completos estão disponíveis neste Blog, na página principal. Veja as diversas coletâneas de livros espíritas e faça download (copiar para o seu
computador) dos livros de seu interesse.
Livro dos
Espíritos
Allan Kardec
Sorte das crianças depois da morte, parentesco e
filiação, parecenças físicas e morais e a infância.
Evangelho
segundo o Espiritismo
Allan Kardec
A familia, necessidade da encarnação, causas atuais
das aflições, causas anteriores das aflições, esquecimento do passado, perdas
de pessoas amadas e mortes prematuras, honrai a vosso pai e a vossa mãe, quem é
minha mãe e quem são meus irmãos, a parentela corporal e a parentela
espiritual, a ingratidão dos filhos e os laços de familia.
Entre muitos indícios que sugerem ser
verdadeira a teoria reencarnacionista, existem dois que agruparemos aqui pelo seu especial e comum
aspecto: a precocidade infantil e a genialidade.
Muito se tem escrito a respeito dos
seres superdotados. Alguns autores afirmam que, em termos de saúde, já na
infância e adolescência essas crianças
apresentam uma saúde melhor do que seus colegas da mesma faixa etária, sendo
também mais ajustados social e emocionalmente,
o que equivale a dizer mais resistentes aos choques e traumas psíquicos. Vamos
tentar definir o que é precocidade.
2. - Precocidade e
Genialidade
Considera-se a criança
como incluída nesta qualificação quando
a mesma se distingue pelo desenvolvimento das faculdades e capacidades de uma
forma nitidamente prematura, comparando-a aos
devidos padrões mínimos e máximos da média esperada.
Como “genialidade”, entende-se
uma capacidade mental criadora em altíssimo grau e muito acima dos níveis
intelectuais considerados normais. Existe ainda a designação “gênios-precoces”, referindo-se
à crianças que prematuramente apresentam criações mentais em nível de gênios.
Existe também o
termo “crianças-prodígio”, que se refere tanto à precocidade, à genialidade ou à associação
de ambas as qualidades.
Vamos citar alguns
exemplos: Wolfgang Amadeus Mozart, nascido em 1756, aos 4 anos de idade era capaz de executar uma sonata
ao piano. Aos 5, começou a compor minuetos e outras peças musicais. Aos 8 anos,
já compunha uma ópera.
Era comum, à época, o
comentário de que seu talento e porte tão amadurecidos não poderiam lhe
proporcionar uma vida de longevidade. Tocava também outros instrumentos e é
considerado hoje um dos maiores gênios precoces do mundo.
3. – Pascal e outros
Gênios
Blaise Pascal, nascido
em 1623, foi um célebre cientista francês. Bem cedo mostrou seu talento na área
da Matemática. Pascal aprendeu geometria sozinho, descobrindo, aos 11 anos, um novo sistema
geométrico. Ao completar 12 anos, escreveu um
livro na área da física, sobre acústica. Aos 17 anos, alcançou entre os
matemáticos um enorme sucesso com sua obra “Essai pour lês coniques”.
William Hamilton
começou a falar a língua hebraica aos 3 anos de idade
e, aos 7, foi declarado membro do Trinity College, em Dublin, Irlanda, tendo demonstrado nessa idade conhecimentos
mais profundos do que a maior parte dos candidatos ao magistério. Com 13 anos,
já falava 13 línguas clássicas e modernas. Aos 18 anos, já era considerado o
maior matemático da Grã-Bretanha.
Em 1953, uma criança
italiana, Gianella de Marco, conduziu
a orquestra Filarmônica de Londres no Albert Hall e
tinha apenas 8 anos. Francis Bacon (1561-1626), nascido em Londres, começou a cursar a Universidade de Cambridge logo
aos 12 anos. Aos 15, ingressou no Gray’s Inn
(Fórum) onde foi admitido como advogado.
Leibnitz, aos 8 anos,
sem ter tido mestre, falava o Latim e, aos 12, grego. Gauss, aos 3 anos,
resolvia alguns problemas de matemática. Trombetti, que conhecia entre línguas e dialetos perto de 300, já falava, aos 12 anos, além de sua língua natal, o alemão, o
francês, o latim, o grego e o hebraico.
O famoso engenheiro
sueco Ericsson, aos 12 anos de idade, era inspetor no
canal marítimo de Suez e tinha sob suas ordens 600 operários. Léon Denis cita em seu livro O
Problema do Ser, do Destino e da Dor um
caso apresentado no Congresso Internacional de Psicologia de Paris, em 1900,
pelo Professor Charles Richet.
Era o caso de um
menino espanhol de 3 anos de idade, chamado Pepito Arriola, que tocava de
improviso ao piano árias variadas, muito ricas em sonoridade.
4. – Alguns casos no
Brasil
Em 1952, os jornais e
revistas muito se ocuparam de duas crianças. A primeira, “Francisco Dorimar Arrais”, cearense residente no Rio de Janeiro, se intitulava anatomista aos 7
anos, apresentando profundo conhecimento de Biologia, Física, Química e outras
ciências.
A segunda foi o
capixaba “Napoleão Luís de Oliveira” possuidor de duas medalhas de ouro obtidas em programas de Rádio
por revelar invulgares conhecimentos de Belas Artes, História do Brasil etc.
Na Austrália, uma
menina de 6 anos de idade, de nome Renée, filha do Rev. Jack Martin, fez um sermão de mais de uma hora perante cerca de
1200 pessoas. Também cantou em russo e chinês,
idiomas que ninguém lhe ensinara.
Na França, uma criança
de 8 anos de idade escrevia cartas admiráveis e poemas deliciosos e, com essa
idade, publicou o seu primeiro livro. Minou Drouet, em 1955, foi testada por
literatos, religiosos e cientistas.
Napoleão aprendeu a
ler antes dos 5 anos e, aos 7, já organizava grupos de pequenos colegas, com os
quais simulava batalhas.
Miguelangelo, já era
um magistral artista aos 12 anos. Voltaire aprendeu a ler aos 3 anos. Balzac,
aos 8 anos, já compunha pequenas comédias. Young, o descobridor da teoria
ondulatória da luz, lia aos 2 anos de idade com muita facilidade e, aos 4 anos,
já havia lido a Bíblia duas vezes. E outros, tais como Walter Scott, Alexandre
Dumas, Carlyle, Mozart, Goethe etc.
5. – O Espiritismo
explica
Os homens ficam
maravilhados com a precocidade de certas crianças e não atinam com a
procedência do fenômeno. Porém, no dia em que se lembrarem de que somente de uma causa inteligente pode vir um efeito
inteligente, que é o espírito, resolverão o problema. E unicamente a reencarnação dos espíritos dará resposta aos inúmeros
casos de inteligência precoce.
A doutrina das vidas
sucessivas, ensinada pelos povos antigos e
confirmada pelos espíritos, somente ela explicará o porquê desse
conhecimento incomum em crianças que não tiveram tempo de aprender nesta
existência.
O homem é mais do que
um corpo ambulante: é um espírito velho que teve diversas
vidas noutros mundos ou aqui mesmo na Terra, lutando
e aprendendo, caminhando sempre na estrada evolutiva em busca do progresso
libertador e da felicidade reservada aos que perseveram no bem até o fim.
Esses casos de “crianças-prodígio” noticiados
de tempos em tempos em vários lugares vêm sempre para manter a alma humana
imersa no fogo sagrado da fé em sua imortalidade.
As almas, em relação
às vidas sucessivas, são como pedras brutas nas mãos do lapidador, que as
tornará luminosas e valorizadas.
6. – Hereditariedade
Entretanto, existem
teses que contestam a reencarnação como explicação para os gênios precoces e
apresentam duas hipóteses: a da hereditariedade
psíquica e a da mediunidade ou para normalidade.
Alguns também se
referem à influência do meio como responsável, não só pela genialidade, como
também pela precocidade desta qualidade.
No que se refere à
hereditariedade, temos que colocar que até o presente momento não foi isolado
qualquer gene responsável não só pela genialidade, como nem uma só molécula de
DNA que confira características claras no que diz respeito à inteligência.
Porém, de acordo com a concepção espírita, embora o espírito se expresse por recursos do sistema nervoso central,
cuja formação molecular é geneticamente transmissível, a origem do pensamento ou fonte do psiquismo é de
natureza transcendental.
O espírito pensa, age
psiquicamente, ama ou odeia, mas o veículo de transmissão é o cérebro. Não há, pois, no nível de conhecimento da genética,
qualquer comprovação de que a genialidade possa ser transmitida aos
descendentes, além de se constatar que os estudos
das árvores genealógicas de gênios não fornece qualquer indicação desta
característica nos seus ramos ancestrais.
Ao se estudar os
descendentes, vemos também que a genialidade não foi
transmitida como se fosse um patrimônio genético. Comum
é se encontrar filhos normais ou até destoando tanto dos pais, que chamam a
atenção. Sócrates, o filósofo grego, teve, segundo Aristóteles, filhos
inexpressivos.
Sábios ilustres saíram
de centros vulgares, como, por exemplo, Bacon, Kant, Kepler, Copérnico,
Galvani, Hume, Locke, Laplace etc. D’Alembert, enjeitado, foi simplesmente
encontrado na soleira da porta de uma igreja e criado por uma mulher simples,
casada com um vidreiro.
Nem a ascendência de
Shakespeare, nem o meio, explicam as concepções geniais desse inglês. O estudo dos descendentes dos gênios nos leva à constatação curiosa de
que muitos de seus filhos eram verdadeiros patetas.
O famoso Cícero,
Vespasiano, Germânico, Marco Aurélio, Carlos Magno, Henrique IV, Goethe e
outros que se tornaram célebres por suas capacidades em setores diversos, deixaram filhos que não só eram considerados quase
que idiotas, como, em consequência, vieram a arranhar
a imagem intelectual de seus pais.
7. – Como nascem os
Gênios
A “genialidade” é o fruto das aquisições e experiências pretéritas,
resultante de uma longa vivência de muitas encarnações onde, por muitos séculos, se estudou, trabalhou ou pesquisou uma
determinada área do conhecimento. Às vezes, foram muitos séculos de lenta e
dolorosa iniciação.
A sensibilidade
profunda que se observa hoje decorreu desta experiência anterior, que o torna
agora acessível às influências espirituais elevadas.
8. - Genialidade e
Mediunidade
Os estudiosos chegaram
à conclusão de que os gênios e as crianças prodígios
quase sempre são médiuns. Assim, a captação mediúnica de
mensagens espirituais de elevado conteúdo requer
uma condição dispositiva interna do médium,
que o permite sintonizar a mesma frequência daquele que transmite a informação.
São ondas mentais de alta frequência vibratória emanadas pelos transmissores (espíritos), que necessitam também de
alta frequência mental do receptor (médium) para
se estabelecer o contato.
As crianças
consideradas como “gênios precoces” podem manifestar seus talentos a cada momento que lhes for
solicitado, como nós mesmos fazemos com nossas possibilidades psíquicas.
Observando-se
atentamente os casos de genialidade precoce, percebe-se que o gênio dos “meninos-prodígio” lhes é muito
pessoal, a manifestação da genialidade é
regida pela vontade de cada criança.
Assim, a inspiração exterior e os valores da aquisição pessoal de muitas encarnações anteriores
que se afinizam e se atraem é que compõem
o quadro da genialidade.
O espírito não é feito
de uma só vez. Suas faculdades, suas qualidades, seus bens intelectuais e
morais, em vez de se esvaírem, capitalizam-se, aumentam de século a século.
Por isso, vemos a
brilhante superioridade de certas inteligências que têm vivido muito,
trabalhando intensamente e, sobretudo, integrado em si mesmas as experiências
vivenciadas anteriormente. O espírito é que se expressa pelos recursos
disponíveis no sistema nervoso central.
9. - Memória
Transcendental
Sabemos também
que a estrutura transcendental do corpo
espiritual, que vibra em outra dimensão, traz em seu bojo os arquivos
energéticos que constituem sua individualidade
ou seu patrimônio específico.
No entanto, como o
corpo espiritual se fixa nas moléculas do corpo físico, fica limitado à consciência desta vida, ao se expressar pelo cérebro
virgem dos registros pretéritos.
Não se recorda,
habitualmente, das encarnações passadas, porém o potencial criativo permanece
íntegro e se expressa à medida que o sistema
nervoso central o permita.
Portanto, como a
própria vida nos demonstra tudo evolui rumo à
perfeição infinita. Louvado seja Deus que nos dá tão grande
esperança de melhores dias.
A certeza de que, cedo
ou tarde, depois de purificados através das vidas sucessivas, estaremos com Ele para o que de melhor nos
destinar.
MENSAGEM DIVULGADA PELO
MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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