ESTÓRIA
DO TAL DÍZIMO
No
Novo Testamento nada é citado sobre o tal dizimo, ou seja, de uma taxa dada à
igreja. Era sim um costume do povo hebraico, de dar aos levitas por outra razão
que iremos ver mais abaixo.
Era
um costume no passado muito difundido, onde no mundo civil, era um modo que os
reis tinham para angariar fundos para a sobrevivência dos respectivos reinos. É
também citado no Velho Testamento, que em Israel era praticado, e estendida com
uma taxa que era dada a Deus, como uma resposta humana as coisas realizadas
pelo Grande Pai. Significava a décima parte do patrimônio ou da renda de uma
pessoa.
No
passado a décima parte dos grãos colhidos dos frutos e do gado, deviam ser
consagrados ao Senhor Deus. Podiam ser dados de forma material, e serem
convertidos em dinheiro, mas neste caso o valor seria convertido de um quinto
(Levíticos 27,31).
Como
vimos que o tal dízimo “pertencia a Deus”, e era dado aos Levitas como se fosse
herança deles, e eles também tinham que dar a sua parte do que recebiam a Deus.
O
dizimo era dado no templo, e a cada três anos devia ser levado até o local onde
os levitas moravam e doado aos pobres, estrangeiros, órfãos e viúvas, com os
quais deviam fazer uma refeição. (Deuteronômio 14,28 seguintes).
No
inicio não era destinado aos sacerdotes como fazem hoje, e sim aos levitas com
a intenção de sanar a desigualdade social. Os sacerdotes naquela época
sobreviviam com o sacrifício do povo, mas não era o tal dizimo. Com isso se
estabeleceu uma confusão, porque tinham alguns sacerdotes que eram levitas
descendentes de Aarão, isto descrito no livro de números de sacerdotes. Mas no
livro de Ezequiel, por exemplo, cita uma nítida diferença entre os sacerdotes e
os levitas. Mais tarde esta confusão se estabeleceu mais ainda, porque o dizimo
era entregue no Templo, e, portanto parece que era controlado pelos sacerdotes.
No
aspecto teológico do dizimo, dizia que tudo o que as pessoas possuíam era fruto
da Bondade Divina, mas o texto de Lucas 18, 9, 14, Jesus conta em uma parábola
que fala que o dizimo praticado pelos fariseus, era meramente uma pratica sem
nenhuma Espiritualidade.
Com
isso entendemos que o tal dizimo não é importante em nossas vidas, onde Jesus
nos ensina que o fundamental da lei transmitida no Antigo Testamento, vem a ser
a justiça, a misericórdia e a fidelidade com Deus. E isso é falado do dizimo em Mateus 23,23: “Ai
de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dizimo da hortelã, do
endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a
misericórdia e a fidelidade com Deus. Importava praticar essas coisas, mas sem
omitir aquelas”.
Mensagem
escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu
email: getulicao@hotmail.com
Meu
blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
Curitiba.
PR. Brasil
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