SOBRE A MULHER.
Realmente, houve um
período mais obscuro em que o cristianismo "oficial" não compreendeu
a mulher. Seus representantes, vivendo no celibato, longe da família, não
poderiam apreciar o poder e o encanto desse delicado ser, em quem enxergavam,
antes, um perigo. Em contrapartida a esse cruel tratamento da igreja, a mulher
era considerada "sacerdotisa nos tempos védicos; ao altar doméstico, era
intimamente associada; no Egito, na Grécia, na Gália, às cerimônias do culto;
por toda parte, era a mulher objeto de uma iniciação, de um ensino especial,
que dela faziam um ser quase divino, a fada protetora, o gênio do lar, a
custódia das fontes da vida".
A situação da mulher,
na civilização contemporânea, ainda é difícil e bastante sofrida. Como
acompanhamos nos noticiários, nem sempre a mulher tem, para si, os direitos e
as leis; muitos perigos a cercam. Se ela titubeia, sucumbe; normalmente não se
lhe estende mão amiga, e o que é pior, a corrupção dos valores morais faz da
mulher, a vítima do momento. Porém, a Doutrina Espírita restitui à mulher seu
verdadeiro lugar na família e na obra social, indicando-lhe a sublime função
que lhe cabe desempenhar na educação e no adiantamento da Humanidade.
A Terceira Revelação
a atrai e lhe satisfaz as aspirações do coração, as necessidades de ternura,
que estendem para além do seu círculo de vida física. Daí a necessidade de
desenvolver na mulher, além dos poderes intuitivos, suas admiráveis qualidades
morais, o esquecimento de si mesma, o júbilo do sacrifício, ou seja, o
sentimento dos deveres e das responsabilidades inerentes à sua missão sublime.
"A mulher tem que se fazer borboleta; ela tem que sair do seu casulo; e
reconquistar seus direitos, que são divinos; como a falena, lançar-se na
atmosfera e reencontrar o clima de seu justo valor. Até porque, se o agente
educador por excelência for reduzido ao estado de nulidade, a sociedade
vacilará. É o que deveis compreender no século dezenove".
O Espiritismo
preceitua que "são iguais perante Deus, o homem e a mulher, e têm os
mesmos direitos, pois ambos possuem a faculdade de progredir” e se, em alguns
países, a mulher é considerada inferior, isso é resultante do predomínio
injusto e cruel que sobre ela assumiu o homem. É resultado das instituições
sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Entre homens moralmente pouco
adiantados, a força faz o direito. Mas, "as funções, para as quais a
mulher é destinada pela Natureza, terão importância tão grande quanto às
destinadas ao homem, e maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções da
vida". Assim sendo, "uma legislação, para ser perfeitamente justa,
deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher, embora com
funções diversas. Pois é preciso é que cada um esteja no lugar que lhe compete.
Ocupe-se do exterior, o homem e, do interior a mulher, cada um de acordo com a
sua aptidão".
MENSAGEM DIVULGADA
PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
0 comentários:
Postar um comentário
ESTAMOS DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA.