BIOGRAFIA RELIGIOSA.
Pois é, eu nasci praticamente
num berço Espírita, e com certas partes kármicas por passar:
Minha mãe estava com uma
doença chamada de maleita, e a vida aqui ficou entre mim e ela. E com isso o
médico mandou meu pai escolher qual de nós dois teríamos que partir desse mundo
terreno.
Meu pai se vendo nessa
situação falou que queria nós os dois, isto embora ele já possuísse mais três
dos meus irmãos. O médico achou impossível, e graças ao Espiritismo minha mãe
esteve por aqui por muito tempo gerando mais seis dos meus irmãos, e eu
continuo aqui pagando os meus débitos contraídos em encarnações passadas.
Com tudo isso, o médico falou que eu me
salvaria, mas seria uma pessoa cheia de doenças e raquítico, e olha que foi ao
contrário, somente agora com 70 anos começo a ter algo, mas não sinto dores
pela água fluida que tomo, e por me tratar pelo médico terreno e o Espiritual.
Na minha infância e quando eu morava com meus
pais, eu tinha muito medo de Espíritos, pois lá só se falava disso e meu pai
era um Espírita voluntarioso, pois dialogava na rádio e no jornal com o clero,
e saia atender a tal família universal que eu não entendia. Via muitos pais de
amigos meus se curarem pelo Espiritismo, e com isso me provocava uma
curiosidade de olhar por baixo da porta.
Mas mesmo assim eu tinha um
medo dos mortos, e minha mãe sempre me dizia que tínhamos que ter medo dos
vivos e não deles. Mas eu com o perdão da palavra, no lugar de deparar com um
deles, eu preferia urinar na cama de medo de ir ao banheiro. Foram assim até os
sete anos, quando comecei a frequentar a escola dominical dos Mensageiros da
Paz. Outra coisa que me prejudicava era a minha carcaça que não coadunava com o
meu Espírito, eu me achava os últimos dos homens, pois era ruim na matemática,
e tinha medo de levar reguada nas mãos.
Ás vezes ficava sentado na
beira da calçada e ficava perguntando a mim mesmo, o que seria do meu futuro,
com meu pai seria uma coisa e sem ele?
Com o tempo as coisas foram
ficando diferentes, e comecei a me destacar no exercito e outros.
Lá no mesmo no Centro
Espírita Os Mensageiros da Paz, mais tarde comecei a participar de trabalhos
com o meu pai Capitão Manoel Alves Quadrado, Espírita, Jornalista e radialista,
num trabalho de desobsessão, isto em conjunto com meu irmão Neri que me dava
apoio me incentivava.
Lá aprendi a me concentrar, e
ver que as coisas poderiam ser dominadas através do amor. Vi muitos Médiuns
caírem no chão tomado por Espírito, e meu pai falava não toque nele, ele tem
que se levantar sozinho. Vi muitos Espíritos menos esclarecidos quebrarem
cadeiras chamadas de polaco com a sua ira, mas quantos Espíritos conseguimos
encaminhar para Jesus e Deus, onde aprendi que a verdadeira caridade seria
aquela de não olhamos a quem, de que religião, cor ou raça.
Mais uma coisa eu confesso,
fui ser Espírita realmente quando casei, mas antes fui visitar as outras
religiões e me perdoem, eram vazias e com respostas fictícias. Perguntávamos
fulano por que as pessoas sofrem, por que uns aleijados e outros sãos, uns
ricos e outros podres, Deus não é amor? E me respondiam coisa de Deus, ou vá
até a tesouraria e pague x de valor e venha aqui que te conto, tudo era movido
pelo dinheiro. Muitos no lugar de orarem em silencio desculpem, berravam para
todo mundo ouvir, e não gostei.
No Espiritismo acabei
encontrando O Livro dos Espíritos, que lá continha perguntas e respostas dos
Espíritos Superiores, e era as respostas que eu buscava e de graça, tais como:
da onde vim? Para onde vou? O que estou fazendo aqui? Por que sofro? Por que
esta disparidade na humanidade se Deus é amor? Por que um dia faz sol e no
outro calor, e assim por diante.
Encontrei também outros, como
o Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livros dos Médiuns, A Gênese, e muitos.
Porém mais tarde eu e meu
irmão Neri Alves Quadrado, que era o responsável por datilografar as mensagens
de nosso pai para a rádio e o jornal, e que ia se inteirando cada vez mais no
assunto, resolvemos fundar um trabalho para nós.
E fomos trabalhar no Centro
do Irmão Mateus, e no nosso trabalho conseguimos encaminhar muitos Espíritos
sofredores, uns do tempo do Nero e outros. Lá tive a oportunidade de conhecer
dois Irmãos Mentores Espirituais, um chamado de Cacique e o outro de Irmão
Mateus. O primeiro cuidava da parte Espiritual e o segundo da Saúde Física.
Conheci também vários Médiuns, e alguns deles ainda me lembro Sr. Luiz Garcia,
Miriam filha do major Carlos Pereira, General Quadros, Capitão Camilo, irmã
Rosinha. Sei que muitos deles trabalham ainda no plano Espiritual ajudando a
humanidade.
O que mais se afinizou comigo
e eu com ele foi o Irmão Cacique, e quero quando partir daqui que ele me de uma
chance de trabalhar com ele na mesa Espiritual, ele que trabalhava com a irmã
Miriam, e mais tarde com a minha irmã Elizabeth Siema Quadrado.
O nosso trabalho ia de vento
em popa, foi quando o nosso irmão Camilo pediu para procurarmos outro Centro
Espírita porque queria mudar o discernimento da casa.
Saímos e fomos trabalhar nos
fundos do Centro Bom Samaritano, que nosso pai e o Coronel Odisseia estavam
tentando abrir esta casa de Deus. Trabalhamos nos fundos e nosso pai na frente
da casa.
Mais tarde o Neri resolveu
falar com a Presidente do Centro Paranaense de Estudos Espíritas, que nos
acolheu. E fomos trabalhar para lá, porque o Bom Samaritano havia fechado as
portas.
Lá ficamos um bom tempo
juntos, veio trabalhar conosco vários quadrados, ou seja, irmã, cunhado,
sobrinhos e outros amigos.
Com o tempo acabei me
desligando por dois anos, indo trabalhar no Centro Espírita Pelo Principio
Himaláio, e aprendi muito com eles, e acabei mais tarde voltando para o
trabalho do Neri que dei o nome de Capitão Manoel Alves Quadrado em louvor ao
nosso pai que havia desencarnado.
Trabalhamos algum tempo e fui colocado na função de
Vice Presidente da mesa, onde ás vezes doutrinava Espíritos e os encaminhava.
Mais tarde comei a estudar mais, e por sete anos consegui montar umas apostilas
num linguajar popular, tais como: O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro
dos Médiuns, e o Livro dos Espíritos, este sintetizado ao mínimo em alguns
pormenores.
E com isso foi me concedido
quinze minutos para preparar futuros Médiuns, e era difícil dentro destes
poucos minutos, foi quando estendi para meia hora, e consegui formar vários
Médiuns.
Mais tarde me desliguei do
trabalho com o meu irmão outra vez, a exemplo dos demais irmãos e resolvemos
cada um seguir a sua vida religiosa.
Tive a oportunidade de montar
um trabalho chamado de Desenvolvimento Mediúnico num lugar inadequado, pois era
o começo de tudo. Lá era a casa do caseiro e sua família, uns chegavam bêbados
e imagine o ambiente como se prestava, mas consegui também formar vários
Médiuns. Eu tinha antes de começar o trabalho que ir ao salão nobre buscar
cadeiras, e montei uma mesa versátil para mim, a qual montava e desmontava, e
guardava na porta malas do meu carro.
Mais tarde o Presidente do
Centro Paranaense de Estudos Espíritas resolveu me dar um lugar digno no salão
nobre, e fui substituir uma irmã Espírita na direção do trabalho das Quintas
Feiras à tarde. Montei um trabalho novo, aonde alguns Médiuns do trabalho do
meu irmão Neri vieram comigo, e mais tarde foram chegando outros.
Dei o nome do trabalho daquele
que me ajudou muito, Irmão Cacique, e o trabalho prosperou muito com o meu novo
sistema o de atendimento Espiritual e material. Eu me limitava a ficar na mesa
procurando intelectualizar o povo, procurando sempre dirimir dúvidas, e
esclarecer como se processava os trabalhos em si. Era uma espécie de pronto
socorro, tinha até notícias dos parentes desencarnados e outros. Porém mais
tarde por questões óbvias, resolvi me separar, e fui trabalhar nas Quartas
Feiras num trabalho mais ou menos parecido com o que fundei.
Mais o que quero agora
homenagear, é claro primeiro os meus pais que me deram a iniciação, a minha eis
esposa Lourdes, ao meu irmão Neri e Geni, e vários Médiuns já citados e os
esquecidos, e ao meu Mentor Irmão Cacique que transformou a minha vida.
Cacique foi um fator muito
importante na minha vida, pois a transformou para melhor.
Trabalhei com ele dando
passes que ele quando incorporava minha irmã Elizabete, onde muitas peninhas
brancas e ditas serem imantadas distribuímos.
Quando casei tinha que juntar
o meu salário com a da minha esposa, e o dela só saia vale, eu tinha que
rebolar. Foi quando eu fui tomar um passe com ele, e ele me disse que precisava
fazer chover na minha horta. Sai meio perplexo e até achando graça, pois não
tinha nenhuma horta. Foi quando surgiu na minha ideia de voltar a estudar, e
acabei crescendo no Banco, e me lembrei das suas palavras, preciso fazer chover
na sua horta. Mas nada veio de graça, ele me intuiu a ideia e eu comprei dentro
da máxima ajuda-te que Deus te ajudará.
Todo este tempo sempre sentia
a sua proteção, mas uma coisa digo: eles não carregam ninguém no colo, podem
até intuir pensamentos, mas somos nós pelo livre arbítrio que escolhemos a
nossa estrada. Se escolhermos o caminho errado, eles se ausentam e deixam pelo
nosso livre arbítrio seguir o caminho que escolhemos. Ele me deu uma tarefa a
de divulgar o Espiritismo, e hoje aposentado procuro cumprir a minha missão,
que quando na ativa já fazia, mas hoje melhor ainda.
Isto não foi de graça o que
recebi, e nem milagre, e não fiz acordo com nenhum Satanás como chamam por aí,
e nem com nenhum um Espírito menos esclarecido. Ajudei-me e eles me ajudaram
Cacique e sua equipe, Deus e Jesus.
Olha outra coisa deixo claro,
não vamos misturar religião com dinheiro, mais até nisso me ajudaram. Mas tenho
outra estória para contar: tomando outro passe mais tarde e a minha situação
financeira não estava boa, e ele falou: que tal se você ganha na loteria. Sai
da sala e perguntei a mim mesmo, se não jogo como vou ganhar? Um dia estava em
casa com minha esposa e meu irmão mais velho, e recebi uma correspondência que
me dizia ter ganhado R$ 50.000,00 num seguro do banco que era sorteado o prêmio
em vida. Comecei a pular de alegria, e me chamaram de louco. Eu me lembrei de
mais uma vez dele e agradeci. E também já ganhei R$ 300,00 no Tc.
Com os cinquenta mil reais
concretizei meus sonhos, melhorei financeiramente, comprei um carro conversível
seminovo, montei uma casa na praia, e pude ter uma TV das grandes que só os
ricos tinham. Com isso comecei a me beliscar, querendo ver se eu não tinha
partido daqui, pois os meus três sonhos haviam sido realizados.
Durante a minha vida bancária
tive muita gente com inveja e outras pelo meu destaque, e este irmão sempre me
aconselhou para ter paciência e outros, e me tirou de várias enroscadas.
Olha! Eu tenho uma verdadeira
admiração por este irmão chamado de Cacique, que sempre me ajudou e hoje é o
meu Mentor Espiritual, e quando partir daqui gostaria de trabalhar com ele na
mesa Espiritual.
Com tudo isso procuro também
admirar aquele senhor chamado de Lavoisier, que disse: “NA VIDA NADA SE PERDE E
SIM TUDO SE TRANSFORMA”. E é verdade quem de nós sabe o que vai acontecer no
seu futuro, ou esta reservado para si ou para sua família. O importante é
plantarmos boas sementes no presente, para que elas germinem no futuro. Mas uma
coisa é bom que saibamos que nada cai do Céu.
Mensagem escrita pelo Médium
Getulio Pacheco Quadrado, não com o intuito de aparecer ou por vaidade, e sim
ajudar a humanidade tão descrente da vida, os quais muitas vezes param no
caminho e ficam a espera de milagres que não existem.
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