segunda-feira, 3 de junho de 2024

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO XI. OSTRÊS REINOS. OS ANIMAIS E O HOMEM.

 


 

O LIVRO DOS ESPÍRITOS-CAPÍTULO XI. DOS TRÊS REINOS-OS ANIMAIS E O HOMEM.

 

No ponto de vista filosófico, uns querem que o homem possa vir a reencarnar num corpo de um animal irracional, e outros que o animal irracional venha a reencarnar num corpo de um homem racional, e isto não pode acontecer. Não pode porque o homem vem a ser um ser a parte, podendo descer muito baixo em algumas vezes e se elevar bem alto.

Fisicamente o homem vem a ser igual ao animal irracional, e até menos dotado que muitos deles. A natureza deu aos animais irracionais, tudo o que o homem é obrigado a inventar com a sua inteligência para satisfazer suas necessidades e sua conservação, como exemplo o cachorro que depende muito do homem. É verdade que o corpo material do homem se destrói como dos animais irracionais, mas seu Espírito tem uma destinação que somente ele pode compreender, porque apenas o homem é completamente “livre”.

O instinto domina os animais irracionais, mas muitos agem com uma vontade determinada, é a inteligência limitada.

Além do instinto não há como negar a alguns animais irracionais atos combinados, que expressam uma vontade de agir num sentido determinado e de acordo com as circunstancias. Existindo neles uma espécie de inteligência, cujo exercício é mais exclusivamente concentrado sobre os meios de satisfazerem suas necessidades físicas e proverem a sua conservação, como exemplo o leão. Entre eles não existe nenhuma criação, nenhum melhoramento; qualquer que seja a arte com que executem seus trabalhos faz hoje o que faziam antigamente, nem melhor e nem pior.

O filhote de passarinho, isolado da sua espécie não deixa de construir seu ninho com o mesmo modelo, sem ter recebido ensinamento.

Se alguns animais irracionais são suscetíveis de uma certa educação, o seu desenvolvimento é restrito a limitados, tudo motivado pela ação do homem sobre a natureza flexível, uma vez que não fazem nenhum progresso próprio. Animais domesticados.

Quanto à linguagem dos animais irracionais, são formadas de uma linguagem de palavras e de sílabas, mas de um meio de se comunicarem entre eles. Às vezes dizem mais coisas do que pensamos mais esta é limitada às suas necessidades, como as suas ideias.

Os que podemos dizer daqueles animais que são mudos, é que eles são dotados da vida de relação, tendo meios de se informar e de exprimir as suas sensações.

Damos exemplo às andorinhas que obedecem ao guia que as conduz, devem ter meio de se informarem, se entenderem e se combinarem. O que quer que seja que deve ter um meio de se entenderem, ocorrendo o mesmo como os animais mudos, e que fazem seus trabalhos em comum.

Os animais irracionais não possuem o livre arbítrio, porque a sua liberdade é restrita aos atos da vida material.

Alguns animais vêm com aquela aptidão de imitar a linguagem dos homens, ou seja, pela conformação particular dos órgãos da voz, favorecido pelo instinto de imitação. O macaco imita os gestos, e alguns pássaros como o papagaio a voz do homem.

 

BIOGRAFIA. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

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