sábado, 1 de junho de 2024

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO V.LEI DE CONSERVAÇÃO. GOZOS DE BENS NA TERRA.

 


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO V. LEI DE CONSERVAÇÃO. GOZO DOS BENS DA TERRA.

 

O uso dos bens da Terra é um direito de todos os seres humanos, porque é a consequência da necessidade de viver. Deus não pode impor um dever sem conceder os meios de ser cumprido

Deus fez atrativos os gozos dos bens materiais aos ser humano para instiga-lo  ao cumprimento da sua missão e também para o provar na tentação.

O objetivo dessa tentação é para desenvolver a razão que deve preservá-lo dos excessos.

Comentário de Kardec: Se o ser humano não fosse instigado ao uso dos bens da Terra senão em vista de sua utilidade, sua indiferença poderia ter comprometido a harmonia do Universo. Deus lhe dá o atrativo do prazer que o solicita a realização dos desígnios da Providência. Mas, por meio desse mesmo atrativo, Deus quis prova-lo também pela tentação, que o arrasta ao abuso, do qual a sua razão deve livrá-lo.

Os gozos têm limites traçados pela Natureza para mostrar o termo do necessário; mas pelos excessos o ser humano chega até o aborrecimento e com isso se puni a eles mesmos.

0 ser humano que procura nos excessos de toda espécie um refinamento dos seus gozos, é considerado como pobre criatura que devemos lastimar e não invejar, porque está bem próxima da morte!

 É da morte física e da morte moral que ele se aproxima

Comentário de Kardec:  O ser humano que procura, nos excessos de toda espécie um refinamento dos gozos coloca-se abaixo dos animais, porque estes sabem limitar-se à satisfação de suas necessidades. Ele abdica da razão que Deus lhe deu para guia e quanto maiores forem os seus excessos maiores é o império que concedeu a sua natureza animal sobre a espiritual. As doenças, a decadência, a própria morte, que são a consequência do abuso, são também a punição da transgressão da lei de Deus.

 

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS. O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO V.

 LEI DA CONSERVAÇÃO.

Necessário e Supérfluo.

 

O ser humano pode conhecer o limite do necessário, sendo sensato, por intuição e muitos à custa de suas próprias experiências.

A Natureza não traçou o limite do necessário em nossa própria organização, mas o ser humano é insaciável. A Natureza traçou limites de suas necessidades na sua organização, mas os vícios alteraram a sua constituição e criaram para ele necessidades artificiais.

Os que açambarcam os bens da Terra para se proporcionarem o supérfluo, em prejuízo dos que não têm sequer o necessário, é que desconhecem a lei de Deus e terão de responder pelas privações que ocasionarem.

Comentário de Kardec: O limite entre o necessário e o supérfluo nada tem de absoluto. A civilização criou necessidades que não existem no estado de selvageria, e os Espíritos que ditaram esses preceitos não querem que o ser civilizado viva como selvagem. Tudo é relativo e cabe à razão colocar cada coisa em seu lugar. A civilização desenvolve o senso moral e ao mesmo tempo o sentimento de caridade que leva os seres humanos a se apoiarem mutuamente. Os que vivem à custa das privações alheias exploram os benefícios da civilização em proveito próprio; não têm de civilizados mais do que o verniz, como há pessoas que não possuem da religião mais do que a aparência.

BIBLIOGRAFIA: O LIVRO DOS ESPÍRITOS.MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

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