CAPÍTULO XVI. GUARDAR-SE DA AVAREZA.
Nesta mensagem São
Lucas no capítulo XII, V.13 a 21, conta que um homem pediu ao nosso Mestre
Jesus no meio da multidão o seguinte: Mestre, dize ao meu irmão que dívida
comigo a herança que nos tocou. E Jesus diante disso teria lhe respondido: Ok!
Homem! Quem me designou para vos julgar, ou para fazer vossas partilhas? E
acrescentou o seguinte: Tende cuidado de preservar-vos de toda a mesquinharia,
porquanto, seja qual for à abundância em que o homem se encontre em sua vida,
não depende dos bens que ele possua.
Em seguida Jesus lhe
proferiu a seguinte parábola: Havia um rico homem cujas terras tinha produzido
extraordinariamente; e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei
de fazer, pois já não tenho lugar onde possa encerrar tudo o que eu vou colher?
Aqui está, dize o que farei: Demolirei os meus celeiros e construirei outros
maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. E te direi à
minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos, repousa, come, bebe e
goza. - Mas Deus ao mesmo tempo, pode intuir na mente do homem o seguinte: Que
insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que serviria o que
acumulaste? É o que acontece àquele que acumula tesouro para si próprio, e que
não é rico diante de Deus.
Analisando as
palavras de Jesus, entendemos que realmente, que de nada adianta a pessoa acumular
bens na Terra, se ela não colocar em prática aquilo que Deus espera de cada um,
o de beneficiar o seu próximo. Digo isso porque as vezes o que sobra em nossa
mesa falta para o outro. O que Deus quer realmente é que vivamos com o
estritamente necessário, sabendo dividir o pão de cada dia, seja com nossos
familiares ou com terceiros.
Digo isso porque, não
precisa que somente devamos repartir o pão, mais sim se tivermos posse ou a
oportunidade, o de darmos uma chance para que as pessoas menos favorecidas
possam saber pescar, e que as vezes ficar pescando sempre para elas dá um certo
acomodamento.
Principalmente os
mais abastados e o governo, podem patrocinar escolas profissionais e outras, e
não somente oferecendo certas regalias para as famílias, onde os cujos podem
acomodar-se, não querendo mais trabalhar. O trabalho justamente foi criado para
podermos desenvolver o nosso intelecto, e ganharmos o nosso sustento.
Os bens terrestre,
servem apenas para vivermos aqui e como um empréstimo de Deus, e como prova
disso posso dizer que até o nosso corpo físico serve para vivermos somente por
aqui. Realmente somos eternos depositários, e quando partirmos daqui de nada
levaremos, a não ser as nossas obras, e quem vai nos julgar, será a nossa
consciência.
Digo isso porque, as nossas obras será pesada
por aquilo que plantarmos, que pode ser por aqui, ou do outro lado da vida.
Deus muitas vezes
concede a fortuna, para que possa haver progresso em nosso planeta, mais a
ganância muitas vezes deixa a pessoa cega, muitas das vezes até escravizando as
pessoas. Escravizar pessoas, será aquilo que o nosso Mestre falou, que tudo o
que fizermos para o nosso próximo, seja ele humilde ou não, estaremos fazendo
por Ele Jesus.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
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