Iní
ADOTADO
EM VEZ DE ABORTADO SOB A VISÃO ESPÍRITA
FILHOS ADOTIVOS NA VISÃO ESPÍRITA
TODOS
SOMOS FILHOS ADOTIVOS?
Pela
visão espírita, todos somos adotados. Porque o único Pai legítimo é Deus. Os
pais da Terra não são nossos pais, porque a cada encarnação, mudamos de pais
consanguíneos, mas em todas elas Deus é sempre o mesmo Pai. Mas, para
entendermos melhor a existência desta experiência na vida de muitos pais, é
necessário analisá-lo sob a óptica espírita, sob a luz da reencarnação. A
formação de um lar é um planejamento que se desenvolve no Mundo Espiritual.
Sabemos que nada ocorre por acaso. Assim como filhos biológicos, nossos filhos
adotivos também são companheiros de vidas passadas. E nossa vida de hoje é
resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado.
Surge,
então, a indagação: “se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo
lar, por que já não nasceram como filhos naturais?” Na literatura espírita
encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da
vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e
pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos. De retorno à Pátria
Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a
gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e
se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente.
Assim,
reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a
afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem. Porque a
lei é a de Causa e Efeito. Não aproveitada a convivência com pais amorosos e
desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de
outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção.
Aos pais
cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem,
independente de serem filhos consanguíneos ou não. A responsabilidade de pais
permanece a mesma. Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção,
Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar,
perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o
desvelo e atenção que ontem não souberam fazer. Trazem no coração
desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos
quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos
do corpo, mas sim filhos do coração. Allan Kardec elucida: “Não são os da
consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão
de ideias”.
DEVEMOS
ESCONDER QUE ELES SÃO ADOTIVOS?
Um dos
maiores erros que alguns pais adotivos cometem é o de esconder a verdade aos
seus filhos. É importante, desde cedo, não esconder a verdade. Ás vezes, fazem
por amor, já que os consideram totalmente como filhos; outros o fazem por medo
de perder a afeição e o carinho deles. Quando os filhos adotivos crescem,
aprendendo no lar valores morais elevados, sentem-se mais amados por entenderem
que o são, não por terem nascido de seus pais, mas sim frutos de afeição
sincera e real, e passam a entender que são filhos queridos do coração.
Revelar-lhes a verdade somente na idade adulta é destruir-lhes todas as
alegrias vividas, é alterar-lhes a condição de filhos queridos em órfãos
asilados à guisa de pena e compaixão. Não devemos traumatizá-los, livrando-os
do risco de perderem a oportunidade de aprendizado no hoje.
André
Luiz esclarece-nos quanto a este perigo: “Filhos adotivos, quando crescem
ignorando a verdade, costumam trazer enormes complicações, principalmente
quando ouvem esclarecimentos de outras pessoas”. Identicamente ao que ocorre em
relação aos nossos filhos biológicos, buscar o diálogo franco e sincero, com
base no respeito mútuo, sob a luz da orientação cristã de conduta.
Pais que
conversam com os filhos fortalecem os laços afetivos, tornando a questão da
adoção coisa secundária. Recebendo em nossa jornada terrena a oportunidade de
ter em nosso lar um filho adotivo, guardemos no coração a certeza de que Jesus
está nos confiando a responsabilidade sagrada de superar o próprio orgulho e
vaidade, amando verdadeiramente e desinteressadamente a criatura de Deus
confiada em trabalho de educação e amparo. E, ajudando-o a superar suas
próprias mazelas, amanhã poderá retornar ao seio daqueles que o amam na posição
de filho legítimo.
É CERTO A
ADOÇÃO POR CASAIS HOMOSSEXUAIS?
Raul
Teixeira responde:
“O amor
não tem sexo. Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser
criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada
nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual? Muita gente assevera que a
criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo
riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias. Outros afirmam que
a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma
orientação sexual. O que também é falso. A massa de homossexuais do mundo advêm
de lares heterossexuais. Então, teremos de concluir que são os casais
heterossexuais que formam os homossexuais. Logo, não devemos entrar nessa
discussão que é tola e preconceituosa. aquele que tem amor para dar que dê.”
Amemos
nossos filhos, sem cogitar se nos vieram aos braços pela descendência física ou
não, como encargo abençoado com que o Céu nos presenteia. Encerremos com
Emmanuel: “Recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas
equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus”.
MÉDIUM
DIVULGADOR DA DOUTRINA ESPÍRITA. GETULIO PACHECO QUADRADO.
O Aborto
na Visão Espírita
01 –
Introdução
O
Espiritismo, por ser uma doutrina que traz ao homem o conhecimento abrangente
de Deus e da Criação, demonstra que os Espíritos estão na Terra para aprender,
fazer, estudar, crescer, tendo em vista o alcance da perfeição.
Se o
homem ainda está nas fases iniciais de aprendizado e ainda muito voltado ao
mal, é porque está no mesmo nível de elevação do planeta, ou seja, em provas e
expiações. A Terra passará a ser um mundo de regeneração e somente Espíritos
bons aqui poderão aportar. Como consequência tudo haverá de ser melhor em todos
os sentidos: A Terra será cuidada com o carinho que merece e dela tirar-se-á o
sustento da população preservando a natureza, cuidando das florestas, dos rios,
dos campos, dos oceanos, do ar e de tudo o que à Terra pertence. Os homens
mansos povoarão a Terra como predisse Jesus. A Terra respeitará o homem e o
homem respeitará a Terra.
Neste estudo que ora entregamos aos amigos vamos procurar demonstrar o que
acontece com aqueles que cometem aborto delituoso. Muitos haverão de mudar de
página porque tem a consciência culpada, mas garanto aos amigos que isso não se
deve fazer. Se alguém já praticou ou induziu outros a fazer isso, não fique
triste, pois devemos obedecer a Simão Pedro que nos disse: “O amor cobre a
multidão de pecados”.
Isso
quer dizer que todos nós que erramos, por qualquer motivo, temos condições de
refazer o caminho e entrar na Legião de Espíritos que são chamados de
discípulos de Jesus. Quem errou que recomece o seu caminho. Quem ainda não
errou, não erre e saiba o porquê não deve fazer isso.
Quanto
ao aborto gostaria de fazer um pequeno comentário:
Coloque-se
meu amigo na condição seguinte: Se quando nossas mães ao saber da concepção de
nosso corpo material, ainda imperceptível em seu ventre, desejasse a todo custo
nos abortar e o fizesse, onde é que estaríamos agora? Muitos dirão que
encontrariam outros pais que os desejassem e que os trariam à encarnação.
Mas as
coisas não são bem assim. A maioria esmagadora de Espíritos que são rejeitados
pelas mães e abortados em seus corpos programados para adentrarem o mundo dos
encarnados, se revolta, não perdoa e passa a obsidiar os pais, causando males
de toda sorte. Ficam por muitos anos perseguindo e maltratando, levando-os à
loucura e muitas vezes à morte prematura.
Tornam-se
malfeitores e carregam isso até que possam de alguma maneira acertar essas
contas com Deus, através de muitas lágrimas e lamentos.
Como nos
disse Jesus, devemos fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem.
A medicina está muito avançada e hoje só tem filhos quem realmente quer, pois
são muitos os métodos eficazes de evitar a concepção.
Digo isso porque no momento em que ocorre a concepção é que o Espírito
designado a encarnar com o novo corpo é ligado e então existe vida
intra-uterina. Desde o momento da concepção o Espírito reencarnante está
jungido ao corpo em formação e o aborto, se realizado, é crime. Quem pratica o
aborto está cometendo um crime contra alguém que não pode se defender.
Os que
são cristãos conhecem muito bem um dos mandamentos do Decálogo que é: “Não
matarás”.
Jesus
nos ensinou que além de não matar, devemos fazer o bem e a caridade para com o
próximo, e ser parecidos com as crianças porque deles é o Reino dos Céus.
02- O que
diz a Bíblia sobre “Não Matarás”
“Não
matarás”. (Êxodo 20:13)
“De
palavras de falsidade te afastarás, e não matarás o inocente e o justo. Porque
não justificarei o ímpio”. (Êxodo 23:7)
“Não
matarás”. (Deuteronômio 5:17)
“Ouvistes
que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de
juízo”. (Mateus 5:21)
“Disse-lhe
ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás,
não dirás falso testemunho”. (Mateus 19:18)
“Tu
sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás
falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe”. (Marcos
10:19)
“Sabes
os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso
testemunho, honra a teu pai e a tua mãe”. (Lucas 18:20)
“Com
efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho,
não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume:
Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. (Romanos 13:9)
“Porque
aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás”. (Tiago
2:11)
03- Amar
ao próximo como a si mesmo
Uma das
maiores manifestações que conhecemos sobre o amor incide naqueles que desejam
ter o coroamento de sua felicidade com o nascimento de filhos para que possam
dar continuidade em seu trabalho de vivencia da luz sobre a Terra.
Quando a
pessoa exalta a caridade dentro de si em forma de auxilio das mais variadas
maneiras ao seu próximo, o que não fará em prol daqueles que são a geração de
seu próprio ser na constituição de uma nova forma de vida?
Nisso
vemos o “amar ao seu próximo como a si mesmo” em seu próprio sangue na
multiplicação da vida.
– Mateus
22
34 E os
fariseus, ouvindo que Ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo
lugar.
35 E um
deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo:
36
Mestre, qual é o grande mandamento da lei?
37 E
Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento.
38 Este
é o primeiro e grande mandamento.
39 E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
40
Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
– Marcos
12
28
Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar e, sabendo que
lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os
mandamentos?
29 E
Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o
Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
30
Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma,
e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro
mandamento.
31 E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há
outro mandamento maior do que estes.
32 E o
escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus
e que não há outro além dele;
33 e que
amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de
todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os
holocaustos e sacrifícios.
34 E
Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do
Reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.
04- O
Deus de Moisés e o Deus de Jesus
O Deus
de Moisés mandava matar os inimigos sem qualquer compaixão. Mandava até
mesmo matar os filhos que fossem rebeldes como está escrito no Deuteronômio
(21: 18 a 21) e tantas outras coisas mais que não se coadunam com o pensamento
de um Deus de amor e de compaixão como nós aprendemos a conhecer.
O Deus
que Jesus nos apresentou está muito longe daquele Deus do “olho por olho dente
por dente”. É o Deus do amor que ensina a amar ao próximo como a si mesmo.
Lógico
que entendemos que naqueles tempos Moises tinha que ser duro com os seus
conterrâneos devido ao atraso e ignorância do povo. Então apresentou um Deus
enérgico e sedento de sangue e o povo engoliu isso e muitos ainda seguem os
mesmos pensamentos daquela gente.
Os
tempos são outros e o pensamento cristão é muito diferente. Mas os Espíritos
que encarnavam aqueles homens ainda hoje estão por aqui no mesmo diapasão, na
mesma lamuria e nos mesmos hábitos. Continuam ainda com o tacão: pagar as
maldades que recebem, com as mesmas maldades.
Os
amigos cobram de nós, Espíritas, o porquê que Deus não limpa de vez nosso
planeta e deixa aqui apenas os Espíritos que sejam seguidores do amor e da paz.
Entendemos
o pensamento dos Espíritos quando nos dizem que a Terra está se transformando,
de um planeta de provas e expiações para um planeta de regeneração, mas
compreendemos que para isso acontecer leva algum tempo; mas espero que ninguém
se preocupe, pois já está acontecendo a retirada definitiva de Espíritos
voltados para o mal para outros locais ainda atrasados, pois com eles tem
afinidade.
Em a
natureza nada pode dar saltos, tudo deve seguir os processos de evolução
contínua. Os Espíritos são criados tendo a semente interior, impregnada no
âmago da alma, que devem seguir a evolução até Deus, mas essa semente muitas
vezes é sufocada pelos atrasos e inconsequências que o Espírito molda para seu
caminho através de seus atos impensados.
No dia a
dia vemos que milhões estão engajados no mal e fazem de tudo para que as hostes
inferiores vençam o bem. O planeta se segura porque os bons ainda tem forças
para lutar e fazer com que a justiça predomine sobre os atos inconsequentes dos
maus elementos.
Milhares
de Espíritos permanecem na Terra jungidos aos males que praticaram quando
encarnados e continuam praticando na erraticidade.
Quem foi
mau na Terra continua mau na Espiritualidade, habitando locais de sofrimento e
interagindo com os encarnados. Isso gera todo tipo de conflitos e acaba
desaguando num mar sem fim de sofrimentos. Poucos são os que conseguem
desamarrar os liames que os prendem aos interesses mundanos e alçar voo pela
espiritualidade maior.
Para piorar o caso de obsessões e possessões temos os abortos delituosos
praticados por pessoas inconsequentes e que levam às piores encrencas que se
possa imaginar.
Vamos
estudar o caso, na visão Espírita, do aborto criminoso, contando alguns fatos
para que o amigo possa pensar e agir certo quando de situações parecidas a que
esteja sujeito.
05-
Estatísticas de aborto no mundo
Numero
de abortos por ano: entre 46 a 55 milhões.
Numero
de abortos por dia: aproximadamente 126.000.
Onde
ocorrem:
78% de
todos os abortos são realizados em países em desenvolvimento e os restantes 22%
em países desenvolvidos.
Legalidade
dos abortos:
Aproximadamente
97 países, com cerca de 66% da população mundial, têm leis que em essência
permitem o aborto induzido.
93
países, com cerca de 34% da população, proíbem o aborto ou permitem o aborto
apenas em situações especiais como deformações do feto, violações ou risco de
vida para a mãe.
Todos os
anos cerca de 26 milhões de mulheres realizam abortos legais, enquanto que 20
milhões de abortos são realizados em países onde esta prática é restringida ou
proibida por lei.
06- Navio
do aborto
Em 03 de
agosto de 2009 a noticia na internet foi esta:
Navio do
Aborto suspende viagem ao Brasil
Aurora,
o navio do aborto
A
organização não governamental Women on Waves (Mulheres sobre as Ondas),
liderada pela médica holandesa Rebeca Gomperts, de 43 anos de idade, tomou a
iniciativa de realizar abortos e distribuir, nas primeiras semanas de gravidez,
pílulas abortivas.
Uma
embarcação denominada Aurora, bem equipada, recolhe, há dois anos, nos países
da África e da América Latina, mulheres grávidas desejosas de realizar aborto
seguro. Segundo as “Mulheres sobre as Ondas”, existe o “direito natural das
mulheres de recusar uma maternidade não desejada”.
Nos
países que criminalizam o aborto, as grávidas desejosas em interromper a
gravidez são colocadas na supracitada embarcação e o aborto é realizado fora
das águas territoriais. Ou seja, onde não vigora a legislação do país de
proibição.
Depois
de efetivado o aborto, dá-se o retorno da mulher ao porto de embarque. A
atividade da “Mulheres sobre as Ondas” não se resume ao aborto com intervenção
cirúrgica. Elas, depois de examinarem e diagnosticarem o tempo de gravidez,
realizam a distribuição de pílulas abortivas. Só são distribuídas as pílulas
depois de constatado que o tempo de gravidez não ultrapassa as primeiras
semanas.
A
embarcação está ancorada em porto holandês e não pode viajar para o Brasil,
Chile, Argentina e Nicarágua até que a justiça holandesa defina a situação
criada pelo governo que não quer mais que a bandeira da Holanda seja usada por
navios do tipo Aurora.
Sem
bandeira, a imunidade da nave foi perdida e quando da ancoragem em porto de
países anti-abortistas haveria problemas.
Além
disso, a organização passou a não mais receber as pílulas abortivas dos
programas governamentais holandeses.
Essa
gente que se autodenomina salvadora dos direitos das mulheres não sabem o
tamanho da encrenca que estão arrumando para si e para aquelas que pretendem
“ajudar” retirando a vida que se forma em seu ventre, pelos mais diferentes
motivos. Tanto a gestante quanto aqueles que incentivam ou praticam o aborto
são réus de crimes perpetrados contra a Lei de Deus e consequentemente serão
tratados como tal pela Lei da Causa e Efeito. Se soubessem o tributo cobrado
por quem pratica esse crime jamais deixariam que sequer passasse perto de sua
cabeça esse pensamento.
07-
Aborto: Que diz a ciência?
No
século XIX descobriu-se que a partir da concepção tínhamos um novo ser humano e
que, por isso, o aborto consistia em matar deliberadamente um ser humano
inocente.
“Zigoto.
Esta célula resulta da fertilização de um oócito por um espermatozoide e é
o início de um ser humano… Cada um de nós iniciou a sua vida como uma célula
chamada zigoto.” (K. L Moore. The Developing Human)
“Da
união de duas dessas células [espermatozoide e oócito] resulta o zigoto e
inicia-se a vida de um novo indivíduo. Cada um dos animais superiores começou a
sua vida como uma única célula.” (Bradley M. Palten, M. D., Foundations of
Embryology (3rd Edition, 1968), New York City: McGraw-Hill.)
“A
formação, maturação e encontro de uma célula sexual feminina com uma masculina,
são tudo preliminares da sua união numa única célula chamada zigoto e que
definitivamente marca o início de um novo indivíduo.” (Leslie Arey,
Developmental Anatomy (7th Edition, 1974). Philadelphia: W. B. Saunders
Publishers)
“O
zigoto é a célula inicial de um novo indivíduo.” (Salvadore E. Luria, M. D., 36
Lectures in Biology. Cambridge: Massachusetts Institule of Technology (MIT)
Press)
“Sempre
que um espermatozóide e um oócito se unem, cria-se um novo ser que está vivo e
assim continuará a menos que alguma condição específica o faça morrer:” (E. L.
Potter, M. D., and J. M. Craig, M. D Palhology of lhe Fetus and lhe lnfant, 3rd
Edition. Chicago: Year Book MedicaI Publishers, 1975.)
“O
zigoto (…) representa o início de uma nova vida.” (Greenhill and Freidman’s,
Biological Principies and Modem Practice of Obstetrics)
Como já
se disse o valor científico destas afirmações é inquestionável, pois constam
dos livros adotados pela maioria das Faculdades de Medicina dos EUA.
Em 1971
o Supremo Tribunal de Justiça dos EUA pediu a mais de duzentos cientistas,
entre os mais prestigiados especialistas americanos, que elaborassem um
relatório sobre o desenvolvimento embrionário. Esse documento diz o seguinte:
“Desde a
concepção a criança é um organismo complexo, dinâmico e em rápido crescimento.
Na sequência de um processo natural e contínuo o zigoto irá, em aproximadamente
nove meses, desenvolver-se até aos triliões de células do bebé recém-nascido. O
fim natural do espermatozóide e do óvulo é a morte, a menos que a fertilização
ocorra. No momento da fertilização um novo e único ser é criado, o qual, embora
recebendo metade dos seus cromossomas de cada um dos progenitores, é
completamente diferente deles”. (Amicus Curiae, 1971 Motion and Brief Amicus
Curiae of Certain Physicians, Professors and Fellows of the American College of
Obstetrics and Gyneco1ogy, Supreme Court of the United States, October Term,
1971, No. 70-18, Roe v. Wade, and No. 70-40, Doe v. Bolton.)
Diante
disso, pode-se concluir:
1. A
partir do momento da concepção, do ponto de vista biológico, temos um ser vivo.
2. Este
ser vivo está individualizado.
3. Este
ser vivo pertence a uma espécie definida: a espécie à qual pertencem todos os
seres humanos. Portanto,
4. A
partir do momento da concepção, do ponto de vista biológico, temos um ser vivo,
individualizado e humano.
Está
completamente fora de dúvidas que o aborto mata um ser humano. Aos defensores
do aborto resta explicar como se pode defender a morte arbitrária de seres
humanos inocentes.
08-
Frases de um pesquisador
O
pesquisador francês Dr. Lejane que identificou a origem genética da chamada
Síndrome de Down disse:
“Se um
óvulo fecundado não é por si só um ser humano, ele não poderia tornar-se um,
pois nada é acrescentado a ele.”
“Penso
pessoalmente que diante de um feto que corre um risco, não há outra solução
senão deixá-lo correr esse risco. Porque, se se mata, transforma-se o risco de
50% em 100% e não se poderá salvar em caso nenhum. Um feto é um paciente, e a
medicina é feita para curar… Toda a discussão técnica, moral ou jurídica é
supérflua: é preciso simplesmente escolher entre a medicina que cura e a
medicina que mata”.
“A
sociedade não tem que lutar contra a doença, suprimindo o doente.”
“Um
único critério mede a qualidade de uma civilização: o respeito que ela prodiga
aos mais fracos de seus membros. Uma sociedade que esquece isso está ameaçada
de destruição. A civilização consiste, muito exatamente, em fornecer aos homens
o que a natureza não lhes deu. Quando uma sociedade não admite os deserdados,
ela vira as costas à civilização”
“Logo
que os 23 cromossomas paternos trazidos pelos espermatozóides e os 23
cromossomas maternos trazidos pelo óvulo se unem, toda a informação necessária
e suficiente para a constituição genética do novo ser humano se encontra
reunida”.
“O fato
de que a criança se desenvolve em seguida durante 9 meses no seio de sua mãe,
em nada modifica a sua condição humana.”
“Assim
que é concebido, um homem é um homem”.
“Não
quero repetir o óbvio, mas na verdade, a vida começa na fecundação. Quando os
23 cromossomas masculinos se encontram com os 23 cromossomas femininos, todos
os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A
fecundação é o marco da vida”.
“…Se
logo no início, justamente depois da concepção, dias antes da implantação,
retirássemos uma só célula do pequeno ser individual, ainda com aspecto de
amora, poderíamos cultivá-la e examinar os seus cromossomas. E se um estudante,
olhando-a ao microscópio não pudesse reconhecer o número, a forma e o padrão
das bandas desses cromossomas, e não pudesse dizer, sem vacilações, se procede
de um chimpanzé ou de um ser humano, seria reprovado. Aceitar o fato de que,
depois da fertilização, um novo ser humano começou a existir não é uma questão
de gosto ou de opinião.
A
natureza humana do ser humano, desde a sua concepção até à sua velhice não é
uma disputa metafísica. É uma simples evidência experimental.”
“No
princípio do ser há uma mensagem, essa mensagem contém a vida e essa mensagem é
uma vida humana”.
09 – Uma
fotografia do feto pegando na mão do médico
Um
fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha bífida,
realizada dentro do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação,
numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica iria
registrar talvez o grito a favor da vida mais eloqüente conhecido até hoje.
Enquanto
Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt em Nashville, Tennessee,
aquilo que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo de
cirurgias, captou o momento em que o bebe tirou sua mão pequena do interior do
útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do doutor que estava a operá-lo.
A mão
pequena que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander, nascido a 28 de
dezembro 1999 (no dia da foto ele tinha 3 meses de gestação). os especialistas
sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam
tratá-lo lá dentro, corrigir a anomalia fatal e fechá-lo para que o bebe
continuasse seu crescimento normalmente.
Por tudo
isto, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais
importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações mais
extraordinárias efetuada no mundo.
Uma
espinha dorsal bífida pode levar a danos cerebrais, gerar paralisias diversas e
até mesmo uma incapacidade total. Porém, quando pode ser corrigido antes de o
bebê nascer, muitas são as chances de cura. Apesar do grande risco por o bebê
não poder nascer ainda naquele momento. Nela, os médicos puderam tratar o bebe,
cujo tamanho não era maior do que o de um porquinho da índia – sem o tirar do
útero, fechar a abertura originada pela deformação e proteger a coluna
vertebral de modo a que os sinais vitais nervosos pudessem ir agora para o
cérebro.
Aborto
O aborto
é um ato criminoso, é um assassinato covarde contra um ser ainda indefeso, que
está simplesmente pedindo abrigo e compaixão para continuar o seu ciclo
evolutivo. Não existem desculpas ou argumentos para justificar esse erro, salvo
os casos em que ocorre pelo desequilíbrio do espírito reencarnante, que não
possui condições ou merecimento de renascer.
Oxalá
chegará o dia em que os irmãos da Terra entenderão o verdadeiro valor da vida,
recebendo de coração aberto os irmãos que voltam a luta, rumo a redenção.
Falamos
inicialmente sobre a reencarnação para que os leitores pudessem refletir sobre
a grandiosidade da vida e o esforço que é realizado pela espiritualidade
durante a gravidez.
O aborto
é uma infração grave diante das leis divinas e as conseqüência desse ato são
sempre desastrosas.
358.
Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período da gestação?
“Há
crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja,
cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento,
por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de
instrumento o corpo que se estava formando.”
Allan
Kardec – O Livro dos Espíritos
Vamos
citar alguns exemplos de fatores que levam ao Aborto:
–
Marginalização da mulher – Embora a sociedade esteja bem mais flexível sobre o
assunto mãe solteira, ainda existe preconceito em algumas famílias que ameaçam
até o abandono. Embora seja uma situação desagradável, não é motivo para
realização do aborto, e se o ato for consumado todos que participaram terão sua
cota de responsabilidade, embora a maior delas seja da mãe, que não cumpriu o
dever sagrado que lhe foi confiado.
–
Condições Financeiras – São inúmeros os casos em que os pais são auxiliados a
prover materialmente o filho. quantas vezes um emprego aparece, algum familiar
ajuda, etc, Deus, que é infinito em sua abundancia, a ninguém desampara.
Muitas
vezes o filho possui um bom Karma e por isso atrairá para a família diversas
oportunidades de crescimento material, espiritual ou ambos. Tenha certeza –
Deus não vai desampará-los na criação dos filhos. Se, em ultimo caso, a família
não puder alimentar e amparar o filho então que ele seja encaminhado à
instituições até que a situação seja amenizada.
–
Posição Social – Muitas mulheres que acompanham homens importantes têm medo de
perder o destaque e o seu companheiro por causa da gravidez.
É
lamentável se a mulher optar sozinha ou com a concordância do companheiro no
assassinato do rebento, porque ambos assumirão um grande debito com a justiça
divina. Devido a brecha espiritual que esse ato provoca, muitas mulheres acabam
perdendo o companheiro e a razão, pois a culpa cria brechas para a obsessão do
espírito abortado ou outros que se aproximam(falaremos mais sobre esse
assunto).
–
Aproveitar a Vida – Reflitam… Exterminar a oportunidade da volta de um espírito
por um motivo egoísta com esse….. Pode ter certeza que com o filho você
aproveitaria a vida de forma diferente, com muito mais alegria. A culpa o
seguirá como uma sombra durante toda a sua “proveitosa” vida.
Se não
descambam para a delinquência do aborto, na maioria das vezes são trabalhadores
desprevenidos que preferem poupar o suor, na fome de reconforto imediatista.
Infelizmente para eles, porém, apenas adiam realizações sublimes, às quais
deverão fatalmente voltar, porque há tarefas e lutas em família que representam
o preço inevitável de nossa regeneração.
Desfrutam
a existência, procurando inutilmente enganar a si mesmos, no entanto, o tempo
espera-os, inexorável, dando-lhes a conhecer que a redenção nos pede esforço
máximo. Recusando acolhimento a novos filhinhos, quase sempre programados para
eles antes da reencarnação, emaranham-se nas futilidades e preconceitos das
experiências de subnível, para acordarem, depois do túmulo, sentindo frio no
coração…
Ação e
Reação – Chico Xavier
–
Abandono do Companheiro – Muitas mulheres têm medo de criar seus filhos
sozinhas, contudo, em quantos casos temos nos filhos os companheiros para as
noites de solidão ou o auxilio nos momentos mais difíceis.
Para
muitas mães os filhos são a força motriz para vencerem na vida, superarem seus
medos e não desistir. A mulher que se torna mãe transforma-se para nunca mais
ser a mesma, pois de forma inexplicável o Criador toca o seu coração.
– Risco
de Vida para a Mãe – Deixamos esta resposta para Allan Kardec:
359.
Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela,
haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda?
“Preferível
é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.”
Um instrutor espiritual nos fala um pouco mais sobre o aborto no livro
Missionários da Luz
Em razão
disto – prosseguiu ele –, o aborto muito raramente se verifica obedecendo a
causas de nossa esfera de ação. Em regra geral, origina-se do recuo inesperado
dos pais terrestres, diante das sagradas obrigações assumidas ou aos excessos
de leviandade e inconsciência criminosa das mães, menos preparadas na
responsabilidade e na compreensão para este ministério divino. Entretanto,
mesmo aí, encontrando vasos maternais menos dignos, tudo fazemos, por nossa
vez, para opor-lhes resistência aos projetos de fuga ao dever, quando essa fuga
representa mero capricho da irresponsabilidade, sem qualquer base em programas
edificantes.
Claro,
porém, que a nossa interferência no assunto, em se tratando de luta aberta
contra nossos amigos reencarnados, transitoriamente esquecidos da obrigação a
cumprir, tem igualmente os seus limites. Se os interessados, retrocedendo nas
decisões espirituais, perseveram sistematicamente contra nós, somos compelidos
a deixá-los entregues à própria sorte.
Daí, a
razão de existirem muitos casais humanos, absolutamente sem a coroa dos filhos,
visto que anularam as próprias faculdades geradoras.
Quando
não procederam de semelhante modo no presente, sequiosos de satisfação
egoística, agiram assim, no passado, determinando sérias anomalias na
organização psíquica que lhes é peculiar.
Neste
último caso, experimentam dolorosos períodos de solidão e sede afetiva, até que
refaçam, dignamente, o patrimônio de veneração que todos nós devemos às leis de
Deus
O abandono do filho que acaba de nascer é menos grave diante das leis
espirituais que o aborto, contudo, isso não se aplica nos casos de desencarne
por falta de cuidados.
Não
estamos estimulando esse ato, que também é abominável, mas, devemos
desestimular de qualquer forma o ato homicida do Aborto.
O Aborto
pode ser realizado de duas formas distintas: Consciente e Inconsciente.
Aborto
Consciente
O aborto
consciente é o mais agressivo, a mãe intervém de forma deliberada para
exterminar o filho, pode ser realizado através de remédios, médicos
inescrupulosos ou outras formas
No
aborto consciente o espírito recebe um choque quando desligado abruptamente da
mãe, é muito parecido com os desencarnes em tragédias. Nesses casos o espírito
volta a forma que tinha antes de tentar reencarnar e na maioria das vezes têm
alguma consciência do que está acontecendo.
Se o
espírito já tiver alcançado um pouco de compreensão e perdão no coração então
ele não se voltará contra a mãe que o expulsou, agora, se ele decidir se vingar
(é o que ocorre na maioria das vezes) então…. temos um grandioso problema. Como
será visto no tópico sobre as conseqüências do aborto, a mãe abre uma janela
para a influencia do astral inferior, principalmente para o espírito que ele
expulsou.
Não são
raros os casos de possessão pelo espírito abortado, o remorso e culpa pelo ato
cometido quebram as barreiras de proteção espiritual e deixam livro o caminho
para os que desejam fazer o mal.
A
loucura, doenças incuráveis, comprometimentos físicos e até o desencarne podem
ter como causa o Aborto Consciente.
Aborto
Inconsciente
O aborto
inconsciente acontece pelo desregramento ou rejeição da mãe, que pode se negar
a receber o filho e criar um ambiente inapropriado para sua formação.
Temos
casos de mulheres que não seguem as restrições necessárias para uma gravidez
saudável e acabam expelindo os filhos, mortos pela irresponsabilidade e
egoísmo.
No livro
Evolução em Dois Mundos (Chico Xavier) André Luiz nos fala sobre o alcance que
a rejeição da mãe pode acarretar:
Em
contrário, há, por exemplo, os casos em que a mulher, por recusa deliberada à
gravidez de que já se acha possuída, expulsa a entidade reencarnante nas
primeiras semanas de gestação, desarticulando os processos celulares da
constituição fetal e adquirindo, por semelhante atitude, constrangedora dívida
ante o Destino.
Quando
ocorre o aborto inconsciente as equipes reencarnacionistas recolhem o
filho rejeitado, ele é levado para um hospital onde receberá o devido
tratamento, contudo, nada impede que ao despertar sinta um ódio descontrolado e
acabe obsediando a mãe.
As duas
formas são consideradas como assassinato pela justiça divina e estão sujeitas
as conseqüências que falaremos no próximo tópico.
No livro
Missionários da Luz temos um exemplo de aborto inconsciente:
– Isto
mesmo – prosseguiu o interlocutor –. Enquanto os desequilíbrios se localizam na
esfera paternal ou procedem da influência de entidades malignas, simplesmente,
há recursos a interpor; no entanto, se a desarmonia parte do campo materno, é
muito difícil estabelecer proteção eficiente.
A pobre
criatura, por duas vezes sucessivas, provocou o aborto inconsciente pelo
excesso de leviandades e, atualmente, será vítima das próprias irreflexões
pela terceira vez, segundo parece. Debalde temos oferecido o socorro de que
podemos dispor. A infeliz deixou-se empolgar pela ideia de gozar a vida e
irmanou-se a entidades desencarnadas da pior espécie, que, para acentuar os
seus planos sombrios, separaram- na do próprio companheiro, ansiosas por lhe
precipitarem o coração na esfera das emoções baixas.
..
– Infelizmente – disse um deles ao chefe – a situação é muito grave. É
impossível prosseguir em nosso esforço de assistência, com o êxito desejável.
Nossa irmã afunda-se, cada vez mais, nos desequilíbrios destruidores. Unindo-se
voluntariamente – e indicou as entidades viciosas que a cercavam – a estes
adversários infelizes, entrega-se, agora, a prazeres e abusos de toda sorte.
Seus
desvios sexuais, nos últimos dias, têm sido lastimáveis, e enorme é a
quantidade de alcoólicos, aparentemente inofensivos, de que tem feito consumo
sistemático. Aliados semelhantes distúrbios às vibrações desordenadas do plano
mental, vemos que a posição de Volpini é insustentável, não obstante nossos
melhores esforços de socorro.
No mesmo
livro nos é relatado o processo de desligamento do espírito reencarnante:
Apuleio
aproximou-se e retirou Volpini, que a ela se abraçava como criança
semiconsciente. Em seguida, vi-o aplicar passes magnéticos em toda a região
uterina, empregando infinito cuidado.
Retomando
Volpini, que confiara às minhas mãos, para poder
operar com eficiência, falou-me, calmo Retiramo-nos conduzindo o
companheiro, prematuramente desligado, a uma organização socorrista:
A Pílula
do Dia Seguinte
Conforme
foi explicado nos tópicos sobre Reencarnação, o espírito é ligado ao óvulo
antes da fecundação, ou seja, no momento que ocorre a fecundação já existe um
espírito ligado magneticamente à mãe.
A pílula
do dia seguinte, quando ingerida e atuando sobre o óvulo fecundado é um aborto
CONSCIENTE, pois já existia um espírito ligado à mãe.
Consequências
do Aborto
357. Que
conseqüências tem para o Espírito o aborto?
“É uma
existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”
Allan
Kardec – O Livro dos Espíritos
O aborto
não cria uma brecha espiritual para o contato com a espiritualidade inferior,
ele cria uma JANELA!!!
Não
podemos afirmar que todas as pessoas que praticam o aborto ficam obsediadas,
contudo, ela se torna extremamente suscetível a receber a aproximação de um dos
seguintes grupos do astral inferior:
• Grupos
de Obsessores que se acham no direito de fazer justiça. No livro Ação e Reação
(Chico Xavier) temos um exemplo do que esses irmãos podem fazer com espíritos
que baixam sua vibração por causa da culpa e entram na sua faixa vibratória.
• O
espírito abortado. Se o espírito que foi expulso do ventre da mãe não consegue
perdoá-la a situação fica muito complicada, pois o canal entre esse espírito e
a mãe é livre. Nesses casos temos quase sempre a obsessão complexa, que podem
levar a possessão, loucura e até ao desencarne.
• O
espírito abortado também pode se vincular aos grupos de espíritos do astral
inferior especializados na arte da obsessão;
Em
alguns casos é permitida a intercessão da espiritualidade, contudo, nem sempre
é possível a reversão da obsessão. Em alguns somente o tempo pode amenizar o
ódio e permitir que as correntes do amor voltem a soprar nesses corações.
A mulher
que pratica o aborto cria dois débitos espirituais, o primeiro é com o espírito
que ela assassinou no seu útero e o segundo é com a justiça divina, pois não
honrou o sublime compromisso que Deus lhe solicitou.
Não
basta ter outro filho para livrar a consciência do erro cometido, pois isso só
ajusta as contas com aquele que você rejeitou, ainda existe o débito com a
justiça divina, que poderá ser quitado através de cotas de amor e misericórdia
ou dor e sofrimento.
Caberá
ao espírito decidir qual caminho deseja percorrer: batalhando pela melhora
interior, lutando contra suas tendências inferiores e buscando ajudar a todos
estará escolhendo o caminho do amor, enquanto a preguiça, inércia e a repetição
dos erros levam o espírito à dor, onde “Haverá choro e ranger de dentes…”
Não
imaginem que abortar agora e ter o filho depois é considerado uma troca justa
aos olhos de Deus, porque não é!!! IRMÃOS!!! Não é assim que funciona!!! Não
somos nós que escolhemos a hora de ser pais, podemos influenciar no momento
mais adequado, mas a volta do espírito é a expressão da vontade do Criador, que
deseja que seu querido filho cresça e dilate seus olhos para a eternidade.
Retiramos
vários trechos dos livros de André Luiz e Narci Castro de Souza sobre as
inúmeras conseqüências do aborto, contudo, todas elas têm a culpa (consciente
ou inconsciente) como força motriz do sofrimento. Ela acompanhará o espírito
materno até o último suspiro na Terra e também após a morte, onde o ato do
aborto será repetido em sua tela mental, até que se arrependa e alcance o nível
vibratório mínimo para ser resgatada pelas equipes espirituais responsáveis..
Quando
falamos de culpa consciente ou inconsciente estamos falando sobre espíritos
mais ou menos conscientes do erro cometido, as mães que são espíritos mais
sensíveis e evoluídos têm maior consciência do erro, já as menos evoluídas são
menos conscientes. O peso da culpa acompanha as duas, na verdade a VIBRACAO da
culpa acompanha as duas, criando uma psicosfera propicia para relembrar
inúmeras vezes o erro cometido e permitir a aproximação de espíritos do astral
inferior.
Um bom
exemplo de onde pode chegar a obsessão que o espírito materno sofre quando o
filho não a perdoa pode ser encontrado no livro Perguntas e Respostas Sobre a
Vida (Narci Castro de Souza). O espírito obsediou as pessoas que lhe eram
próximas e através de uma hemorragia interna foi a enfraquecendo até quase a
morte. Através de uma prece sincera a mãe solicitou ao espírito uma nova
oportunidade, tentando explicar o motivo que a levou ao ato extremo,
conseguindo convencer o espírito a situação foi revertida.
No livro
Nos Domínios da Mediunidade o instrutor espiritual mostra um exemplo do que
pode acontecer com as mães que abortam:
Você
examina o assunto com acertado critério. Nossa amiga, na equipe doméstica, é um
enigma para os familiares. Moça de notável procedência, possui belas aquisições
culturais, entretanto, sempre se comporta de modo chocante, evidenciando
desequilíbrios ocultos. A princípio, compareciam a insatisfação e a melancolia
ocasionando crises de nervos e distúrbios circulatórios.
Doente,
desde a puberdade, em vão opinaram clínicos de renome
sobre o caso, até que um cirurgião, crendo-a prejudicada pó desarmonias da
tireoide, submeteu-a a delicada intervenção, da qual saiu com seus padecimentos
inalterados. Logo após, conheceu o cavalheiro sob nossa observação, que a
desposou convencido de que o matrimônio lhe constituiria renovação salutar. Ao
invés disso, porém, a situação se lhe agravou. A gravidez cedo se verificou,
consoante a planificação de serviço, traçada na Vida Superior. Nossa irmã
doente deveria receber o perseguidor nos braços maternos, afagando-lhe a
transformação e auxiliando-lhe a aquisição de novo destino, mas, sentindo-lhe a
aproximação, recolheu-se a insopitável temor, adiando o trabalho que lhe
compete.
Impermeável
às sugestões da própria alma, provocou o aborto com rebeldia e violência. Essa
frustração foi a brecha que favoreceu mais ampla influência do adversário
invisível no círculo conjugal. A pobre criatura passou a sofrer multiplicadas
crises histéricas, com súbita aversão pelo marido. Principalmente à noite, é
colhida, de assalto, por fenômenos de sufocação e de angústia, amargurando o
consorte desolado. Médicos foram trazidos, no entanto os hipnóticos foram
empregados em vão… Em franca demência, a enferma foi conduzida à casa de saúde,
todavia, a insulina e o electrochoque não lhe solucionaram o problema.
Presentemente,
atravessa um período de repouso em família, deliberando o esposo experimentar o
concurso do Espiritismo. Enquanto Silva e Clementino procuravam sossegar a
médium e o comunicante, reunidos numa simbiose de extremo desespero,
Hilário e eu continuávamos famintos de esclarecimento maior.
– E se
ela conseguisse nova maternidade? – inquiriu meu colega, estudioso.
– Sim – concordou Áulus, convicto –, semelhante reconquista ser-lhe-á uma
bênção, contudo, pela trama de sentimentos contraditórios em que se emaranhou,
na fuga das obrigações que lhe cabem, não pode receber, de pronto, esse
privilégio.
Ação e
Reação
(Chico
Xavier)
E o
aborto provocado, Assistente? – inquiriu Hilário, sumamente interessado.
– Diante da circunspecção com que a sua palavra reveste o assunto, é de se
presumir seja ele falta grave…
– Falta grave?! Será melhor dizer doloroso crime. Arrancar uma criança ao
materno seio é infanticídio confesso. A mulher que o promove ou que venha a
coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer
alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se
geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a
metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os
quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder, perante a
Justiça Divina, pelo crime praticado. É, então, que se reconhece rediviva, mas
doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato
abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das
forças genitais.
Evolução
em Dois Mundos
(Chico
Xavier)
Reconhecendo-se
que os crimes do aborto provocada criminosamente surgem, em esmagadora maioria,
nas classes mais responsáveis da comunidade terrestre, como identificar o
trabalho expiatório que lhes diz respeito, se passam quase totalmente
despercebidas da justiça humana?
— Temos no Plano Terrestre cada povo com o seu código penal apropriado à
evolução em que se encontra; mas, considerando o Universo em sua totalidade
como Reino Divino, vamos encontrar o Bem do Criador para todas as criaturas,
como Lei básica, cujas transgressões deliberadas são corrigidas no próprio
infrator, com o objetivo natural de conseguir-se, em cada círculo de trabalho
no Campo Cósmico, o máximo de equilíbrio o com respeito máximo aos direitos
alheios, dentro da mínima pena.
Atendendo-se,
no entanto, a que a Justiça Perfeita se eleva, indefectível, sobre o Perfeito
Amor, no hausto de Deus “em nos que movemos e existimos”, toda reparação,
perante a Lei básica a que nos reportamos, se realiza em termos de vida eterna
e não segundo a vida fragmentária que conhecemos na encarnação humana,
porquanto, uma existência pode estar repleta de acertos e desacertos, méritos e
deméritos e a Misericórdia do Senhor preceitua, não que o delinquente seja
flagelado, com extensão indiscriminada de dor expiatória, o que seria volúpia
de castigar nos tribunais do destino, invariavelmente regidos pela Equidade
Soberana, mas sim que o mal seja suprimido de suas vítimas, com a possível
redução do sofrimento.
Desse
modo, segundo o princípio universal do Direito Cósmico a expressar-se, claro,
no ensinamento de Jesus que manda conferir “a cada um de acordo com as próprias
obras”, arquivamos em nós as raízes do mal que acalentamos para extirpá-las à
custa do esforço próprio, em companhia daqueles que se no afinem à faixa de
culpa, com os quais, perante a Justiça Eterna, os nossos débitos jazem
associados.
Em face de semelhantes fundamentos, certa romagem na carne, entremeada de
créditos e dívidas, pode terminar com aparências de regularidade irrepreensível
para a alma que desencarna, sob o apreço dos que lhe comungam a experiência,
seguindo-se de outra em que essa mesma criatura assuma a empreitada do resgate
próprio, suportando nos ombros as conseqüências das culpas contraídas diante de
Deus e de si mesma, a fim de reabilitar-se ante a Harmonia Divina, caminhando,
assim, transitoriamente, ao lado de Espíritos incursos em regeneração da mesma
espécie.
É dessa
forma que a mulher e o homem, acumpliciados nas ocorrências do aborto
delituoso, mas principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas
faltas dessa natureza é muito maior, à frente da vida que ela prometeu honrar
com nobreza, na maternidade sublime, desajustam as energias psicossomáticas,
com mais penetrante desequilíbrio do centro genésico, implantando nos tecidos
da própria alma a sementeira de males que frutescerão, mais tarde, em regime de
produção a tempo certo.
Isso ocorre não somente porque o remorso se lhes entranhe no ser, à feição
de víbora magnética, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações
de angústia e desespero e, por vezes, de revolta e vingança dos Espíritos que a
Lei lhes reservara para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do
destino.
No
homem, o resultado dessas ações aparece, quase sempre, em existência imediata
àquela na qual se envolveu em compromissos desse jaez, na forma de moléstias
testiculares, disendocrinias diversas, distúrbios mentais, com evidente
obsessão por parte de forças invisíveis emanadas de entidades retardatárias que
ainda encontram dificuldade para exculpar-lhes a deserção.
Nas
mulheres, as derivações surgem extremamente mais graves. O aborto provocado,
sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques
traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de
lesa-maternidade, mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias
indefiníveis, além da morte, de vez que, por mais extensas se lhes façam as
gratificações e os obséquios dos Espíritos Amigos e Benfeitores que lhes
recordam as qualidades elogiáveis, mais se sentem diminuídas moralmente em si
mesmas, com o centro genésico desordenado e infeliz, assim como alguém
indebitamente admitido num festim brilhante, carregando uma chaga que a todo
instante se denuncia.
Dessarte,
ressurgem na vida física, externando gradativamente, na tessitura celular de
que se revestem, a disfunção que podemos nomear como sendo a miopraxia do
centro genésico atonizado, padecendo, logo que reconduzidas ao curso da
maternidade terrestre, as toxemias da gestação. Dilapidado o equilíbrio do
centro referido, as células ciliadas, mucíparas e inter-calares não dispõem da
força precisa na mucosa tubária para a condução do óvulo na trajetória
endossalpingeana, nem para alimentá-lo no impulso da migração por deficiência
hormonal do ovário, determinando não apenas os fenômenos da prenhez ectópica ou
localização heterotópica do ovo, mas também certas síndromes hemorrágicos de
suma importância, decorrentes da nidação do ovo fora do endométrio ortotópico,
ainda mesmo quando já esteja acomodado na concha uterina, trazendo
habitualmente os embaraços da placentação baixa ou a placenta prévia
hemorragipara que constituem, na parturição, verdadeiro suplício para as
mulheres portadoras do órgão germinal em desajuste.
Enquadradas
na arritmia do centro genésico, outras alterações orgânicas aparecem,
flagelando a vida feminina como sejam o descolamento da placenta eutópica, por
hiperatividade histolítica da vilosidade corial; a hipocinesia uterina,
favorecendo a germicultura do estreptococo ou do gonococo, depois das crises
endometríticas puerperais; a salpingite tubercuksa; a degeneração cística do
corto; a salpingooforite, em que o edema e o exsudato fibrinoso provocam a
aderência das pregas da mucosa tubária, preparando campo propício às grandes
inflamações anexiais, em que o ovário e a trompa experimentam a formação de
tumores purulentos que os identificam no mesmo processo de desagregação; os
síndromes circulatórios da gravidez aparentemente normal, quando a mulher, no
pretérito, viciou também o centro cardíaco, em conseqüência do aborto calculado
e seguido por disritmia das forças psicossomáticas que regulam o eixo elétrico
do coração, ressentindo-se, como resultado, na nova encarnação e em pleno surto
de gravidez, da miopraxia do aparelho cardiovascular, com aumento da carga
plasmática na corrente sanguínea, por deficiência no orçamento hormonal, daí
resultando graves problemas da cardiopatia conseqüente.
Temos
ainda a considerar que a mulher sintonizada com os deveres da maternidade na
primeira ou, às vezes, até na segunda gestação, quando descamba para o aborto
criminoso, na geração dos filhos posteriores, inocula automaticamente no centro
genésico e no centro esplênico do corpo espiritual as causas sutis de
desequilíbrio recôndito, a se lhe evidenciarem na existência próxima pela vasta
acumulação do antígeno que lhe imporá as divergências sanguíneas com que
asfixia, gradativamente, através da hemólise, o rebento de amor que alberga
carinhosamente no próprio seio, a partir da segunda ou terceira gestação,
porque as enfermidades do corpo humano, como reflexos das depressões profundas
da alma, ocorrem dentro de justos períodos etários.
Além dos
sintomas que abordamos em sintética digressão na etiopatogenia das moléstias do
órgão genital da mulher, surpreenderemos largo capítulo a ponderar no campo
nervoso, à face da hiper excitação do centro cerebral, com inquietantes
modificações da personalidade, a ralarem, muitas vezes, no martirológio da
obsessão, devendo-se ainda salientar o caráter doloroso dos efeitos espirituais
do aborto criminoso, para os ginecologistas e obstetras delinquentes.
Perguntas
e Respostas Sobre a Vida
Narcí
Castro de Souza
Quais as
consequências para quem pratica um aborto?
perguntou
outro assistente.
Se o
espírito que vê frustrada a sua possibilidade de reencarnar for um espírito de
pouca evolução pode ficar muito revoltado com a recusa daquela que seria sua
mãe e desenvolver um sentimento de ódio e vingança. Em decorrência do ato
criminoso praticado pela mulher, ela fica carmicamente a mercê deste espírito.
Esta vingança vai desde uma obsessão à tentativa de exterminar–lhe a vida.
Sobre as conseqüências físicas, a mulher pode ficar estéril se houver um
processo inflamatório grave. Se a prática do aborto for repetida, em vidas
futuras esta mulher pode renascer estéril e sofrer a frustração de não
conseguir gerar um filho. Também ao retornar ao mundo espiritual poderá ser
assediada pelos espíritos que tenha rechaçado, sofrendo perseguições dos
mesmos.Outra conseqüência para que valorize a vida, será receber em seu ventre
um espírito que tenha cometido suicídio em vida anterior e, em decorrência do
suicídio, é comum não conseguir ultrapassar a primeira infância, desencarnando
nos primeiros anos de vida, e isto consistirá em experiência dolorosa mas
redentora para esta mulher.
Os
Cúmplices do Aborto
A maior
culpada pelo aborto (consciente ou inconsciente) é a mãe, que tem a
responsabilidade de ser o canal sagrado para a volta do espírito à carne.
Porém,
enganam-se os que acham que ela é única que terá que acertar contas com a
justiça divina, TODOS os que participaram incentivando ou se omitindo e
permitiram que o ato se consumasse vão contrair débitos cármicos.
Podemos
citar como cúmplices o companheiro que incentiva o crime, o irmão ou irmã que
ajuda na decisão, o pai ou mãe que não tenta dissuadir a filha e,
principalmente o médico ou responsável pelo aborto.
Existem
exceções:
• Quando
o aborto é necessário para preservar a vida da mãe.
•
Algumas vezes o pai é OBRIGADO a levar a filha para fazer o aborto, pois se
assim não fosse ela poderia se matar ou realizar um ato insano para abortar. O
que imaginar para esse pai, que tudo tenta para dissuadi-la, mas se vê entre a
possibilidade da filha exterminar a vida.
No livro
Nosso Lar (Chico Xavier) temos um exemplo de uma aborteira no plano espiritual.
Esta
mulher, por enquanto, não pode receber nosso socorro.
Trata-se de um dos mais fortes vampiros que tenho visto até hoje.
É preciso entregá-la à própria sorte.
Senti-me escandalizado. Não seria faltar aos deveres cristãos
abandonar aquela sofredora ao azar do caminho? Narcisa, que me
pareceu compartilhar da mesma impressão, adiantou-se suplicante:
– Mas, Irmão Paulo, não há um meio de acolhermos essa miserável
criatura nas Câmaras?
–
Permitir essa providência – esclareceu ele -, seria trair minha
função de vigilante.
E indicando a mendiga que esperava a decisão, a gritar impaciente,
exclamou para a enfermeira:
– Já notou, Narcisa, alguma coisa além dos pontos negros?
Agora,
era minha instrutora de serviço que respondia negativamente.
– Pois vejo mais – respondeu o Vigilante-Chefe.
Baixando o tom de voz recomendou:
– Conte as manchas pretas.
Narcisa fixou o olhar na infeliz e respondeu, após alguns instantes:
– Cinquenta e oito.
O Irmão
Paulo, com a paciência dos que sabem esclarecer com amor, explicou:
– Esses pontos escuros representam cinqüenta e oito crianças assassinadas ao
nascerem. Em cada mancha vejo a imagem mental de uma criancinha aniquilada,
umas por golpes esmagadores, outras por asfixia. Essa desventurada criatura foi
profissional de ginecologia. A pretexto de aliviar consciências alheias,
entregava-se a crimes nefandos, explorando a infelicidade de jovens
inexperientes.
A situação dela é pior que a dos suicidas e homicidas, que, por vezes,
apresentam atenuantes de vulto.
Resgatando
o Débito Contraído com o Aborto
Para
melhorar a própria situação, que deve fazer a mulher que se reconhece, na
atualidade, com dívidas no aborto provocado, antecipando-se, desde agora, no
trabalho da sua própria melhoria moral, antes que a próxima existência lhe
imponha as aflições regenerativas?
–
Sabemos que é possível renovar o destino todos os dias.
Quem
ontem abandonou os próprios filhos pode hoje afeiçoar-se aos filhos alheios,
necessitados de carinho e abnegação.
O
próprio Evangelho do Senhor, na palavra do Apóstolo Pedro, adverte-nos quanto à
necessidade de cultivarmos ardente caridade uns para com os outros, porque a
caridade cobre a multidão de nossos males
Evolução
em Dois Mundos
Chico
Xavier
Deus não
é o carrasco impiedoso ou o justiceiro maquiavélico, embora não consigamos
entender os motivos das dores, angustias e dificuldades que passamos, podem
acreditar, existe uma lição, um aprendizado, uma reflexão, enfim, uma
oportunidade de crescimento em cada desafio da vida.
É
possível resgatar qualquer débito através do amor e da caridade, contudo, a
preguiça e a acomodação espiritual fazem acordar, em algum momento, os gigantes
internos, responsáveis pelo aprendizado espiritual.
Se um
dia alguém realizou o Aborto ele poderá resgatar esse erro através do auxilio
às crianças órfãs, ou apoio a mães que não tem como criar o filho, etc,
revertendo possíveis abortos ele também pode quitar o débito contraído.
No
entanto, a maioria de nós quer orar, pedir, chorar e fazer trocas no momento
que a justiça nos cobra o débito que em algum lugar do passado cometemos e, por
pura ignorância achamos que não seriamos cobrados.
Se o
irmão ou irmã participou de um aborto ou o executou e deseja reverter a culpa
que invade o seu coração então busque de corpo e alma a reparação do erro
através do auto-aprimoramento espiritual e auxilio ao próximo.
Isso
vale para qualquer erro, podemos nesta vida, através de nossa vontade
transformar um desfiladeiro espinhento em uma ponte radiosa de luz. Acordem
irmãos, despertem para o Cristo Interno que existe em cada um de vocês.
No livro
Ação e Reação o instrutor espiritual nos fala sobre como podemos reverter a
ação do aborto.
– E como
se recuperará dos lamentáveis acidentes dessa ordem?
O Assistente pensou por momentos rápidos e acrescentou:
– Imaginem vocês a matriz mutilada ou deformada, na mesa da cerâmica.
Decerto
que o oleiro não se utilizará dela para a modelagem de vaso nobre, mas
aproveitar-lhe-á o concurso em experimentos de segunda e terceira classe… A
mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico receberá de futuro
almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e
suicidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do
perispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos
torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e
a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de
sofrimento e trabalho justos…
Células
Tronco
Aconselho
a leitura do livro Perguntas e Respostas Sobre a Vida (Narcí Castro de Souza),
a autora faz uma abordagem interessante no livro.
Estupro
Voltamos
a informar:
O aborto
só é permitido quando a mãe corre risco de vida e não existe outra opção.
Qualquer
outro argumento não é desculpa aos olhos de Deus para o aborto.
Narcí
Castro de Souza relata no livro Perguntas e Repostas Sobre a Vida a opinião do
instrutor espiritual, vale a pena a leitura desta passagem.
Conclusão
Oro a
Deus para que todos façam suas tarefas….
Que o
instrutor ensine com amor aos pequeninos que ensaiam os primeiros passos…
Que os
chefes estimulem o crescimento e emancipação dos subordinados…
Que os
políticos velem por toda a comunidade.
Que os
empregados realizem suas tarefas com amor e humildade…
e que os
Pais,
responsáveis
pela volta daqueles que um dia batalharam por este planeta,
aceitem
de coração aberto,
a divina
oportunidade que Deus lhes atribui.
Todos
temos responsabilidades, TODOS,
e só
estaremos aptos a melhorar a condição espiritual quando não restar mais tarefas
inacabadas.
Aproveitem
a oportunidade e cresçam para a vida eterna.
O aborto
sob a visão Espírita e sob a visão materialista
Maria
Ribeiro
Recentemente*
o Supremo Tribunal Federal legalizou o aborto de fetos, cujos exames comprovem
que sejam portadores de uma má formação encefálica denominada anencefalia.
O termo
anencefalia sugere falta total do encéfalo, o que impediria que o bebê se
desenvolvesse, com o comprometimento das funções orgânicas. Isto é fato, uma
vez que o encéfalo é o veículo imediato de manifestação do Espírito; portanto,
será deficiente tanto quanto forem a profundidade ou a gravidade da lesão.
Ocorre a não formação dos hemisférios cerebrais e da calota craniana. No
entanto, estas crianças não são totalmente desprovidas da massa encefálica,
possuindo tronco encefálico e isso faz com que algumas funções orgânicas se
manifestem, embora que precariamente.
Não se
tem intenção de criticar o Tribunal por este feito, uma vez que as mentes
materialistas ainda dominam a sociedade e, com a aprovação ou não da lei,
abortos acontecem às mancheias, de bebês normais ou não. As leis humanas tentam
se adequar ao comportamento já estabelecido. De igual forma, longe existe a
crítica às mães que encontram no aborto a solução para aquilo que pensam ser o
seu problema. Bem se sabe que o machismo ainda está no controle, e na maioria
das vezes em que uma mulher decide abortar, é porque faltou o apoio do
companheiro, da família, e, claro, do sistema vigente.
De
acordo com a Organização Mundial de Saúde**, ocorre um aborto a cada 24
segundos. São cerca de 46 milhões de abortos anualmente, sendo 26 milhões em
países cujas leis o legalizaram. Ou seja, 20 milhões se realizam sem o aval da
lei. É para grande parte destas que alguns grupos de extermínio reencarnados
querem a legalização, pois, dizem, as mulheres que tem dinheiro podem pagar
pelo aborto, têm assistência médica e não terão seqüelas. Lembrando que estes
números são uma estimativa, podem estar bem longe da realidade, já que a mãe
que aborta só procura ajuda hospitalar em casos de complicações.
Há o
argumento de que a gravidez de uma criança em condição de anencefalia oferece
risco para a vida da mãe, mas existem mais casos de gravidezes normais nas
quais, por outras razões, algumas vezes, nos últimos momentos ou nos que
decorrem após a gestação, em que a vida da mãe não pôde ser poupada, do que as
mortes maternas decorrentes de gravidezes anencefalíticas. Aliás, nestes casos,
ocorrem muitas vezes o aborto espontâneo. A ciência aponta que uma das causas
desta má formação, bem como de outra má formação, a espinha bífida, seja a
deficiência de ácido fólico, uma vitamina do complexo B, daí, advertem que
alguns microgramas diários diminuiriam as chances. Os Espíritas, entretanto,
compreendendo os postulados da Doutrina que abraçaram, reconhecem que a causa
primária desta como todas as mazelas físicas, é espiritual.
Gravidez
no caso de estupro poderia ser evitada, se, uma vez praticado o estupro a
vítima recorresse à “pílula do dia seguinte”, evitando assim, que haja a
fecundação; esta não ocorre logo após a ejaculação. E, em casos onde esta
medida não foi possível, deveria haver a intervenção do Estado, oferecendo
apoio moral e psicológico para a vítima, sem fazer novas vítimas.
O
sistema deveria igualmente oferecer apoio psicológico e financeiro para os pais
dos que têm sido chamados anencéfalos, pois é sabido que uma criança em tal
condição é uma criança dispendiosa. Geralmente faz uso contínuo de medicamentos
muito caros, a alimentação costuma ser especial. Parece ter sido mais fácil
aniquilá-la antes que pudesse respirar da atmosfera individualista e vaidosa em
que o mundo está mergulhado.
De
acordo com a questão 354 da Magnânima obra O Livro dos Espíritos, Kardec
questiona: ”Como explicar a vida intra uterina?” Ao que os Espíritos respondem:
“É aquela da planta que vegeta. A criança vive a vida animal. O homem possui
em si a vida animal e a vida vegetal que ele completa, no nascimento, pela vida
espiritual.”
Os
Espíritos dizem com estas palavras que toda criança tem uma vida vegetativa no
interior do útero, e não somente as crianças a que chamam anencéfalas. Trata-se
de uma condição humana, esta primeira fase de desenvolvimento antes que a
reencarnação se complete. Não é a má formação que lhe granjeia a vida
vegetativa, portanto.
Com o
nascimento, o homem, no dizer dos Espíritos, se completa pela vida espiritual,
ou seja, ocorre a reencarnação propriamente dita, o espírito que estava apenas
ligado ao corpo em formação, toma posse do corpo que lhe foi destinado.
É
possível concluir que com as crianças a que chamam anencéfalas ocorra
identicamente, pois que não são aberrações da natureza, como quer o
materialismo, nem criações à parte desmerecedoras da oportunidade de viver,
conforme crê povos indígenas, que sacrificam os que nascem fora dos seus
padrões; pois que viver é o primeiro direito natural do homem.
Muitos,
entretanto argumentarão que um dito anencéfalo nunca chegará a ser um homem.
Daí, seria o caso de se perguntar se ter-se-ia coragem de ceifar a vida de um
feto se, por meio de uma revelação segura, ficasse evidente que ele será um
terrível criminoso. Ou então, se se mataria uma criança nascida perfeita, mas
que foi vitimada por um acidente que lhe deixou danos irreparáveis, e com
certeza, a expectativa de vida em tal caso estaria reduzida para alguns meses.
A
ciência tem seus méritos, e a Doutrina os reconhece. A tecnologia vem se
desenvolvendo e garantindo bem estar físico ao homem, o que é conseguido com
diagnósticos cada vez mais precoces e precisos, promovendo maior qualidade de
vida: o diagnóstico por meio de imagem revela informações que tornam o
diagnóstico mais seguro e rápido. Imediatamente o paciente é encaminhado para
um especialista que irá estudar o caso e ver qual o melhor procedimento a ser
feito. Desde uma simples radiografia para verificar possíveis fraturas ósseas
até as imagens de procedimentos delicados em órgãos como o coração, a presteza
tecnológica tem lugar destacado.
Mas
porque se usaria esta mesma tecnologia para um gesto tão bestial?
Os
exames de diagnóstico por imagem revelam se a morfologia do futuro bebê está
normal, bem como o tempo aproximado da gestação. Uma ultrassonografia feita por
volta da sexta semana revela membros ainda incompletos; após a décima quinta
semana é possível perceber a diferenciação sexual; mais ou menos a mesma época
em que se detecta a má formação em análise. Porém, é ainda na terceira semana
que o coração bate pela primeira vez… Não há atividade cerebral senão a partir
da décima segunda semana, e é este o argumento dos partidários do aborto,
inclusive de bebês que nascerão normais.
Ora, os
materialistas entendem “atividade cerebral” do ponto de vista puramente
orgânico, físico, visto que não crêem na alma, ou no Espírito ou em qualquer
outra coisa que não seja material. Daí, o espanto por se conhecerem adeptos do
Espiritismo se sentirem divididos com relação ao aborto dos ditos anencéfalos,
pela razão mesma de, não tendo uma máquina material em perfeitas condições, não
podem agir por si mesmos, sequer pensar. Mas, e sentir? Será que, além de
desprovidos de massa encefálica, os ditos anencéfalos também o são da
sensibilidade?
Compreende-se
que os casos de anencefalia não sejam absolutos, mas guardam características
particulares entre um e outro. Pode-se, grosso modo, enquadrá-los em dois
grupos: os casos em que, definitivamente, não há Espírito e, neste caso,
recorra-se à questão 136 b e c, em que os Espíritos dizem: “A vida orgânica
pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um corpo privado de
vida orgânica”; e mais adiante, completam que se o corpo não tivesse alma,
seria ”massa de carne sem inteligência, tudo o que quiserdes menos um homem.”
Neste caso, a criança não vive. Senão, veja-se o que a Doutrina Espírita diz a
respeito na questão 356:
“Existem
natimortos que não foram destinados à encarnação de um Espírito?”
-“Sim, há os que jamais tiveram um Espírito designado para os seus corpos:
nada deviam realizar por eles. É, então, somente pelos pais que essa criança
veio.”
Este primeiro item se completa no terceiro, ou seja, se há vida há um
Espírito no comando desta. Do contrário, não seria um ser humano, palavra dos
Espíritos.
O item b
questiona se um ser em tal condição – não ter Espírito designado para o corpo –
pode chegar ao fim da gestação; no que é respondido: ”Sim, algumas vezes, mas
não vive.”
E os
casos em que há, sim, um Espírito reencarnado para atender às suas próprias
necessidades morais, bem como daqueles que foram chamados a servir-lhe como
genitores.
“Existe,
como indica a Ciência, crianças que desde o seio materno não são viáveis? Com
que fim isso ocorre?”
Esta
pergunta, oportuníssima, a 355, traz resposta que muitos adeptos ignoram, visto
que parecem obedecer a uma tendência extremista do movimento separatista da
Doutrina Espírita. Os Codificadores esclarecem: “Isso ocorre com freqüência;
Deus o permite como prova, seja para os pais, seja para o Espírito destinado a
reencarnar.”
Eles
dizem “Espírito destinado a reencarnar”, portanto, há Espírito, Ser
inteligente, necessitado de voltar ao mundo físico para se provado ou mesmo
experimentar a dor pungente de tal expiação.
O desafio está em se saber em que casos haverá ou não um Espírito para
habitar o corpo em má formação…
A
televisão, a despeito do sensacionalismo, mostrou alguns casos de crianças
ditas anencéfalas, fato que surpreende a Ciência, visto que em inúmeros casos
há óbito logo nos primeiros minutos ou dias após o nascimento.
Aos
irmãos que não compartilham das mesmas aspirações filosóficas, especialmente às
mentes materialistas, não se pode esperar compreensão mais profunda a respeito
de um assunto tão delicado. Dos Espíritas convictos, entretanto, não se pode
esperar outra coisa senão uma compreensão mais exata, um entendimento mais
elevado. O pensamento de um Espírita não pode se nivelar com o senso comum,
especialmente se este se caracteriza pela mais tenebrosa visão materialista:
punir mortalmente uma criatura por ser portadora de uma má formação orgânica.
Seria também o caso de se questionar porque não se aprova a pena de morte para
os que têm má formação de caráter.
Fato é
que, ao menos nos casos exibidos, os pais receberam muito bem a criança e a
trataram com desvelado carinho, onde a sensibilidade e o sentimento religioso,
(sim, este tem operado grandes ações de benevolência na Humanidade!) alimentam
a coragem para que os envolvidos sejam capazes de suportar decentemente as
provas a que se submeteram.
A lei
brasileira, que aprovava o aborto nos casos de estupro e nos em que a vida da
mãe estivesse em perigo, sendo esta última razão respaldada pela Doutrina
Espírita, apreciável na questão 359, após a legalização do aborto aos
anencéfalos, deu o segundo passo, criando a descriminalização do aborto, ou
seja, quer aprová-lo em qualquer circunstância, dando amparo legal à mãe
abortante, com o frágil argumento de que as mulheres carentes que recorrem ao
aborto clandestino têm perdido suas vidas por causa da condição precária na
qual o procedimento é feito.
Pode-se
ver o quanto a sociedade moderna persiste em manter determinados costumes da
barbárie, e parece em alguns momentos temer que estes se aniquilem.
Evocando
a Doutrina Espírita, em análise ainda da questão 359, os Espíritos defendem que
a vida da mulher seja poupada no caso em que a gravidez represente ameaça. No
caso em questão, o que representa a ameaça de morte para a mulher, não é a
gravidez, mas o aborto; em última estância: a própria mulher se coloca numa
condição de risco ao empreender o procedimento abortivo. Portanto, seria inútil
utilizar-se de qualquer fala doutrinária, como ousam alguns confrades, para
defender a tal descriminalização do aborto.
A
questão da ética médica será tocada em sua raiz: que profissional da saúde,
médicos, enfermeiros, acostumados a trabalhar em prol da vida, terá coragem de,
a partir de determinado instante, ver-se na obrigação de aniquilar uma vida?
Percebe-se que em pouco tempo ter-se-á muitos destes com sérios problemas
psicológicos! Cabe aqui também tentar descobrir porque o Estado, tão preocupado
em amparar a mulher abortante, não dispensa o mesmo cuidado às bravas
guerreiras que, ao assumirem suas gestações, num ato de reconhecimento à
supremacia das leis naturais, se veem abandonadas antes e após o parto.
A única
coisa que se tem a fazer é aguardar os acontecimentos. Plagiando Mário
Quintana, o mundo não muda as leis; quem muda as leis são os homens, portanto,
para um mundo melhor, é preciso homens melhores.
Têm-se
leis compatíveis com o atual estado mental do globo; daí a razão para se
lamentar, não a nova lei aprovada pelo Supremo Tribunal, já que o aborto não é
menos criminoso só porque tem o seu aval da justiça humana, mas por terem-se
ainda criaturas que embargam o progresso de outras. Não há nada de errado, em
principio, com as leis humanas – os homens é que estão errados em seus
julgamentos superficiais sobre o que não podem compreender.
É
preciso, a partir do pensamento Espírita, difundir ideias que possam fazer
refletir, para que, aos poucos, possa haver o início de qualquer processo de
mudança. Neste particular, é oportuno que cada adepto se questione o que tem
feito para este propósito.
Texto
escrito em 15/09/2012
*04/2012.
**Dados da OMS de 2012.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec.
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ADOÇÃO E ABORTO, ESPÍRITA - TEMAS
DOUTRINA ESPÍRITA ABORTO, ADOÇÃO, CONSEQUÊNCIAS, ENCARNAÇÕES, ESPÍRITA, ESPIRITUAIS, VIDA, VISÃO. PERMALINK.
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