sábado, 29 de fevereiro de 2020

A INFÂNCIA DE JESUS.


A infância de Jesus

A infância de Jesus é marcada por percepções e revelações mediúnicas. Anteriormente, antes do seu nascimento, foram assinalados os sonhos de José e a aparição do anjo a Maria, anunciando-lhe a vinda do Senhor. Outros acontecimentos merecem destaque, como os que se seguem:
·       E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. (Lucas, 2.21)
·       E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor. Havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem era justo e temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. E fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. E, pelo Espírito, foi ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, ele, então, o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois já os meus olhos viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos, luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel. (Lucas, 2.2225-32).
·       De modo semelhante, Ana, profetiza de idade avançada que vivia no Templo, deu graças a Deus quando viu Jesus, afirmando ser ele o que todos esperavam para a redenção de Jerusalém. (Lucas, 2.36,37)
A despeito da indiferença ou das críticas ferinas que o Cristo e os seus auxiliares diretos têm recebido, ao longo dos séculos, sabemos que o amor do Senhor por todos nós está acima dessas pequenas questões. Cedo ou tarde a Humanidade reconhecerá a excelsitude do seu Espírito, o seu extremado amor e a sua orientação maior. A propósito esclarece Emmanuel:
Debalde os escritores materialistas de todos os tempos vulgarizaram o grande acontecimento, ironizando os altos fenômenos mediúnicos que o precederam. As figuras de Simeão, Ana, Isabel, João Batista, José, bem como a personalidade sublimada de Maria, têm sido muitas vezes objeto de observações injustas e maliciosas; mas a realidade é que somente com o concurso daqueles mensageiros da Boa Nova, portadores da contribuição de fervor, crença e vida, poderia Jesus lançar na Terra os fundamentos da verdade inabalável.
Aos doze anos Jesus surpreende a todos, inclusive aos seus pais, quando dialoga com os doutores da Lei.
·       Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa. E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais. Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos. E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele. E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. (Lucas, 2.41-47)
·       “E sua mãe guardava no coração todas essas coisas. E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lucas, 2.51,52)
Permanece a incógnita, para os historiadores e para todos nós, os acontecimentos da vida de Jesus ocorridos entre os seus 13 e 30 anos de idade. Existem muitas especulações, mas sem nenhuma comprovação efetiva.
Há […] quem o veja entre os essênios, aprendendo as suas doutrinas, antes do seu messianismo de amor e de redenção. As próprias esferas mais próximas da Terra, que pela força das circunstâncias se acercam mais das controvérsias dos homens que do sincero aprendizado dos espíritos estudiosos e desprendidos do orbe, refletem as opiniões contraditórias da Humanidade, a respeito do Salvador de todas as criaturas. O Mestre, porém, não obstante a elevada cultura das escolas essênicas, não necessitou da sua contribuição. Desde os seus primeiros dias na Terra, mostrou-se tal qual era, com a superioridade que o planeta lhe conheceu desde os tempos longínquos do princípio.
Em todos os momentos da vida do Cristo, um fato se evidencia: ele sempre dá “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.” (Mateus, 22.21) Neste sentido, submete-se ao batismo proposto por João Batista.
Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu. E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. […] Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galileia. E, deixando Nazaré, foi habitarem Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz: A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou. Desde então, começou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus. (Mateus, 3.13-174.12-17).

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O QUE O ESPIRITISMO PODE FAZER POR NÓS.


O QUE O ESPIRITISMO PODE FAZER POR NÓS.
               
Integra-nos no conhecimento de criatura eterna e responsável, diante da nossa vida, onde somos o nosso responsável real.
Ele expõe o sentido real das lições do Cristo e de outros Mentores Espirituais nas diversas regiões, dando-nos o conhecimento.
Revela-nos o principio da reencarnação, determinando o porquê da dor e das desigualdades sociais.
Nos da força para suportarmos as fatalidades da vida, mostrando que o instrumento físico acaba refletindo nas necessidades do Espírito.
Tranqüiliza-nos com respeito aos desajustes dos parentes, nos esclarecendo que o lar não recebe somente afetos e sim desafetos de encarnações passadas para se regenerarem.
Demonstra-nos perante a presença Divina, que o principal desafeto vem a ser a nossa própria consciência, libertando a nossa mente de diversos tabus em matéria de crença religiosa. Com isso acaba ampliando o nosso conhecimento, mostrando-nos com clareza da simplicidade de todas as dimensões da existência.
Elimina a maior parte das preocupações acerca do futuro, além da chamada “morte”, dando-nos o conforto através do intercambio com os nossos entes queridos desencarnados. Permite também a presença entre nós de doutrinadores Espíritas elevados, para prestarem esclarecimento e acalentar os nossos corações.
Mostra-nos como combater a obsessão ou a cura desta, dando-nos o conhecimento do que é a Mediunidade.
Dá-nos o direito da colocarmos em pratica a Fé raciocinada, mostrando o caminho da caridade por dever.
Auxilia-nos a revisar e valorizar os nossos conhecimentos a respeito do trabalho e tempo.
Concede-nos a certeza de que beneficiamos ou prejudicamos alguém ou a nós próprios, garantindo serenidade e paz diante das calunias e criticas.
Ensina-nos a considerar os adversários, explicando o pôr que das dificuldades exteriores, mostrando que somos livres para melhorar ou agravar a situação.
Mostra-nos também que a Fé ilumina os nossos caminhos, mas que ninguém foge da lei que manda atribuir a cada um segundo as suas obras.
Conforta-nos quando informa que na encarnação atual, nos permite a construir um novo fim.
“A maior caridade que podemos fazer em relação à Doutrina Espírita é a sua própria divulgação”.
Emmanuel
Por André Luiz.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

COMO PROVA QUE O NOSSO MESTRE ESTA MAIS VIVO DO QUE NUNCA EM ESPÍRITO E VERDADE.


COMO PROVA DE QUE O NOSSO MESTRE ESTA MAIS VIVO DO QUE NUNCA EM ESPÍRITO E VERDADE, AQUI ENVIAMOS UMA MENSAGEM PARA ENGRANDECER A NOSSA FÉ EM MELHORES DIAS.

Aproveitando esta época chamada de Pascoa em que foi encaixada por alguns, não sei com que finalidade, pode ser com o intuito de angariar fundos, divulgo esta mensagem não com o intuito de tirar a fé de cada um, mas divulgar aquilo que nós os Espíritas pensamos.
Já tive a oportunidade de escrever, e é só procurar no meu blogger, que esta época devia ser esquecida por todos nós, porque foi o maior barbarismo que a Terra presenciou, se bem que precisava acontecer como aconteceu, para mexer com o brio daqueles cegos pelo poder.
Jesus veio já com esta missão preparado psicologicamente para passar por isso, e sabia que tinha que ser deste jeito para chamar a atenção do povo daquela época que era escravizada e dos chamados poderosos, pois não podiam fugir do ideal de certas igrejas.
Existe muita discórdia no que falam:
1-Jesus não ressuscitou, porque seu corpo físico já não existia, porque já estava deteriorado. Pergunto se já estava assim, como poderia o seu Espírito voltar aquele corpo? A ciência terrena não admite isto.
O que aconteceu na realidade é que dentro dos fenômenos Espíritas, o nosso Períspirito pode atuar fora do corpo e se apresentar de uma forma tangível.  Por isso dizemos que Jesus se apresentou no seu corpo Perispiritual. E se algumas pessoas não o viram, é porque não tinham a Mediunidade de vidência;
2-Outra coisa dizem que ressuscitou após três dias, mas se morreu como dizem na Sexta Feira até Domingo são dois dias;
3-Quanto ao desaparecimento do seu corpo carnal, só temos várias hipóteses, mas a que acho que aconteceu, foi que seus amigos retiraram do sepulcro o seu corpo e o enterraram em outro lugar, isto enquanto os guardas dormiam,
4-A estória de coelhos e outra invenção dos homens para vender este produto.
Baseado nisso tudo, eu sou partidário que Jesus apareceu no seu Corpo Perispiritual, provando que a morte somente se da no corpo físico. E com isso deve ser motivo para ficarmos alegres mais do que nunca, pois Ele está vivo em Espírito e verdade, e espera que cada um possamos fazer desse mundo um mundo melhor, mais cheio de paz e amor.
 Irmãos, vamos colocar em prática a fé raciocinada. Porque todo ano revivificar este episódio dolorido, talvez dentro das reencarnações, pergunto será que não estivemos lá e colaborado com algo deste tipo? Nosso corpo pode ser jovem, mais nosso Espírito é antigo.
Nestes teatros que se formam nesta época, tenho visto na televisão muita gente presenciando e gritando que espetáculo. Eu vejo e concordo como muitos, que fazer isto seria o mesmo que todo ano representássemos a morte dos nossos entes queridos.
Mas que vou fazer, somente rezar para que um dia o povo abra seus olhos.
No dia da tal Páscoa, nós os Espíritas devemos fazer uma reflexão de tudo, para isto passo abaixo uma mensagem do nosso Mestre que esta mais vivo do que nunca como já dissemos, em Espírito e verdade:
Quando tudo parecer estar perdido, e a esperança desaparecer, procure por mim (Jesus), e Eu estarei do seu lado, embora não me vejas.
Quando às lágrimas insistirem em cair dos seus olhos, lembre-se do sangue que Eu derramei para que fosses feliz.
Quando o desejo de morrer invadir sua alma, lembre-se que será em vão, pois Eu desencarnei com a tentativa de salvar a humanidade, e mesmo assim não consegui de todo.
Eu tenho o meu tempo, Sou dono da vida e da morte do corpo físico, e somente você partirá deste mundo em seu tempo pré-estabelecido.
Quando tudo te parecer escuro, e o desamor, as desavenças invadirem o seu ser, Me Busque, Eu nunca te abandonarei porque você confia em Mim, e sendo assim nunca te deixarei desamparado.
Vamos coloque em seu rosto um sorriso, erga a cabeça e siga em frente, e logo sentiras a Minha presença, e tudo será resolvido.
A tristeza não cabe no Meu Mundo, porque Eu sei que tens forças suficientes para enfrenta-las.
Eu sou teu Irmão Maior e jamais te abandonarei, portanto filho (a) espera e confia. Em Meu tempo tudo será resolvido. Entregue-se a Mim sem medo, porque ninguém vai ao Pai sem Mim, e Pai nenhum desse mundo que se preze não abandona seu filho. Aceite estas provações a que se submete, pois elas mais tarde servirão para engrandecer o seu Espírito, e você se tornará mensageiro das minhas palavras, e de teus atos na vida.
Você será testemunha viva do Meu Poder e do Meu amor, por aqueles que confiam em Mim.
Tudo isto porque eu sou a luz do mundo, aquele que me seguir, jamais andará nas trevas, porque Eu os amo!
Jesus Cristo.


Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Curitiba. PR
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
Veja no meu blogger melhores detalhes em: Crucificação de Jesus. A Páscoa na Visão Espírita. As aparições de Jesus após seu desencarne.

APARIÇÕES APÓS DESENCARNE DE JESUS, E DESAPARECIMENTO DO CORPO FÍSICO.


Esclarecimento sobre as aparições de Jesus após seu desencarne, e o desaparecimento do seu corpo físico do sepulcro.

O Períspirito é derivado do Fluido Cósmico Universal, sendo conhecido também como corpo fluídico do Espírito. Eu diria o que da forma a ele. Quando vamos reencarnar é ele que ajuda a moldar o corpo fluídico do Espírito de acordo com aquela encarnação, ou de acordo com o mundo onde vai encarnar. Ele serve de liame, que vem que ser um cordão metálico que segura o Espírito a matéria, ou seja, serve de intermediário entre o Espírito e a matéria.
Quando partimos daqui ele segue com o Espírito, e quando estamos para reencarnar é ele que segue com o Espírito dando forma do corpo físico da pessoa.
Com isso devemos saber que nele estará sempre registrada toda a nossa vida atual e passadas. É uma espécie de chips estando nele gravado toda a nossa existência atual e passada.
Ele é composto de uma matéria invisível, podendo se apresentar de uma forma visível chamada de tangível, através de uma espécie de condensação Com isso ele mesmo tendo desencarnado, pode se apresentar com propriedade de um corpo sólido que podemos tocar, mas ele pode retornar instantaneamente ao estado invisível.
Agora nem todas as pessoas teriam enxergado Ele, onde Ele apareceu para alguns, porque por certo teriam a Mediunidade chamada de Vidência.
Se Ele tivesse ressuscitado como alguns apregoam, Ele estaria andando pelas ruas do nosso planeta.
Tudo isto foi montado por solicitação do nosso Mentor Espiritual, com o objetivo para esclarecer o que aconteceu com Jesus nas suas aparições após seu desencarne, como no caso da Magdalena, que ela pensou ser o jardineiro.
Outro esclarecimento foi o do desaparecimento do corpo físico de Jesus do sepulcro. A parte mais viável, que Ele teria sido removido de lá pelos seus amigos e sepultado em outro lugar.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.


A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS CRISTO.


A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS CRISTO

O período que antecede a morte do corpo físico de Jesus chama-se Paixão. Foi nesse instante que Ele fez o seu maior sacrifício em prol da Humanidade, isto em corpo e Espírito, ao perceber a incompreensão daqueles a quem veio modificar os hábitos daquela época. Pois é, os Seus ensinamentos não foram bem recebidos pela hierarquia judaica, principalmente pelos sacerdotes daquele tempo, em grande parte pelos fariseus, pois as Suas pregações vieram contrariar seus interesses. Um desses foi o ocorrido no Templo de Jerusalém na época da Páscoa.
Os Judeus realizavam oferendas a Deus durante esta época, que incluíam animais. Parte delas era incinerada em louvor ao Pai, outra era repartida entre o povo pobre e os sacerdotes. Muitos adquiriam suas coisas na entrada do templo, além de realizar operações de câmbio, trocando moedas gregas e romanas por judaicas. Isto para Jesus significava que um lugar sagrado símbolo hebraico, estava sendo violado a santidade por intensas transações comerciais. Os religiosos acabavam lucrando com esse negócio, e Jesus acabou protestando contra esse tipo de coisas, protestando a corrupção sacerdotal. Com esta atitude acabou atingindo em cheio esta classe de pessoas, onde começou a perseguição e praticamente assinalando Sua sentença de morte, pois seus inimigos o queriam eliminado.
Antes de ser preso Jesus fez sua entrada triunfal em Jerusalém sendo bem recepcionado pelo povo, que revestia seu caminho com panos e ramos de palmeira, e realizou a última ceia. Neste momento começou a preparar seus apóstolos para futuros acontecimentos, onde reparte todo o vinho e pães, deixando seu gesto de humildade e comunhão com a humanidade. Nesta ocasião Ele prevê os gestos de Judas e lhe sinaliza que deve seguir adiante seus propósitos. À noite Jesus segue para Getsêmani, um jardim no Monte das Oliveiras diante do templo. Ai começa a sua agonia, quando ao orar a Deus, Ele transpira suor e sangue. Este ocorrido pode acontecer quando a pessoa ao máximo no seu stress, que provoca o rompimento das glândulas sudoríparas que produz suor, unindo este ao sangue. As consequências disso são fraqueza, choque e até hipotermia.
Neste local Jesus é preso e denunciado por Judas Iscariotes com um beijo. Segundo os entendidos em leis, foi preso de maneira ilegal, porque na época da Páscoa, o Sinédrio corte judaica não podia se reunir e também não era permitido condenar ninguém ao longo da noite. Por esse motivo Jesus foi levado para a residência do Sumo Sacerdote. Já na Sexta Feira pela manhã Nosso Mestre foi conduzido a Pôncio Pilatos, governador da Judéia.  Ele a princípio transferiu a responsabilidade para Herodes Antipas, governador da Galileia, porque Jesus era Galileu, mas ninguém queria ser responsável por sua condenação. Com isso Jesus voltou para Pôncio Pilatos, que diante dos acontecimentos lavou as mãos, e permitiu que o povo escolhesse entre Jesus e Barrabás que era um prisioneiro a ser libertado, tradição durante a Páscoa judaica. A multidão acabou condenando Jesus, deixando Pilatos sem saída, e assim foi decretado que o Cristo morreria na cruz, pena comum entre os romanos.
A crucificação era restrita somente para os escravos, cujo tipo de execução tinha como objetivo humilhar a pessoa, vergonhar e provocar dor, e acaba provocando horror entre as pessoas. Teve início com a flagelação do Pretenso criminoso despido de suas vestes. Os soldados pregavam pregos e tudo que pudesse intensificar a tortura no azorrague instrumento de tortura utilizado na Roma antiga, composto de elementos cortantes, onde muitos não resistiam ao açoitamento, não passando desta primeira etapa. Jesus passou por várias etapas, o tempo todo humilhado, com uma coroa na cabeça, o que provocava intensa dor e fortes sangramentos; na mão colocavam um cetro de bambu, tudo aludindo à sua realeza, que foi interpretada como um reinado terreno, ou seja, material. Ele suportou pancadas e zombarias, cuspiram no seu rosto e o obrigaram a carregar sua cruz até Monte Gólgota que significa calvário, onde seria crucificado.  
Quando Jesus parece perder as forças, os soldados forçam um homem chamado de Simão Cireneu a carregar este fardo ao longo de um trecho da jornada. O Messias chega ao seu destino, e no alto da cruz um dizer latino INRI - Jesus Nazarenus Rex Iudeorum, Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus, reproduzido em grego e hebraico.  Ela foi posicionada entre duas cruzes, nas quais estavam sendo executados dois ladrões.
Os soldados lhe ofereceram vinho e mira para amenizar as dores de Jesus, mas Ele não aceitou. O Mestre morreu três horas depois, sob intenso sofrimento físico, sem poder respirar, com terríveis cãibras por todos os seus músculos; Só consegue recuperar o fôlego por alguns momentos, quando pronuncia suas frases famosas na cruz, pedindo a Deus que perdoasse seus ofensores, pois não sabiam o que faziam, e perguntando ao Criador porque o abandonou, mas logo depois se entregando incondicionalmente em Suas Mãos. A Elite hebraica conseguiu matar o corpo físico, mas não a do Espírito que é eterno, pois mais tarde Jesus se apresentou com o seu Corpo Peri spiritual, provando que a morte simplesmente se dá na matéria. A elite hebraica conseguiu tira-lo daqui, mas não logrou eliminar os seus ensinamentos. E hoje Ele vive entre nós em Espírito e verdade, sendo o nosso Governador e a estrela guia de tudo. Obrigado Mestre, mas, por favor, não volte mais aqui, porque seu destino será bem pior. Mas Ele hoje vive em Espírito e verdade como dissemos, e quem acreditar nisto por certo terá uma vida melhor.


Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
Curitiba. PR. Brasil

SEMANA SANTA.


SEMANA SANTA.
Todo ano, a cena se repete. Chega a época dos feriados católicos da chamada “Semana Santa” e surgem as questões:
1. Como o Espiritismo encara a Páscoa; Sexta-feira Santa”?;
2. Qual o procedimento do espírita no chamado “Sábado de aleluia” e “Domingo de Páscoa”?;
3. Como fica a questão do “Senhor Morto”?
Sabe que chego a surpreender-me com as perguntas. Não quando surgem de novatos na Doutrina, mas quando surgem de velhos espíritas, condicionados ao hábito católico, que aliás, respeitamos muito. É importante destacar isso: o respeito que devemos às práticas católicas nesta época, desde à chamada época, por nossos irmãos denominada de quaresma, até às lembranças históricas, na maioria das cidades revividas, do sacrifício e ressurgimento de Jesus. Só que embora o respeito devido, nada temos com isso no sentido das práticas relacionadas com a data.
São práticas religiosas merecedoras de apreço e respeito, mas distantes da prática espírita. É claro que há todo o contexto histórico da questão, os hábitos milenares enraizados na mente popular, o condicionamento com datas e lembranças e a obrigação católica de adesão a tais práticas.
Para a Doutrina Espírita, não há a chamada “Semana Santa”, nem tão pouco o “Sábado de aleluia” ou o “Domingo de Páscoa” (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia no consumismo aproveitador da data) ou o “Senhor Morto”. Trata-se de feriado e prática católica e portanto, não existem razões para adesão de qualquer tipo ou argumento a tais práticas. É absolutamente incoerente com a prática espírita o desejar de “Feliz Páscoa!”, a comemoração de Páscoa em Centros Espíritas ou mesmo alteração da programação espírita nos Centros, em virtude de tais feriados católicos. E vejo a preocupação de expositores ou articulistas em abordar a questão, por força da data… Não há porque fazer-se programas de rádio específicos sobre o assunto, palestras sobre o tema ou publicar artigos em jornais só porque estamos na referida data. É óbvio que ao longo do ano, vez por outra, abordaremos a questão para esclarecimento ou estudo, mas sem prender-se à pressão e força da data.
Há uma influência católica muito intensa sobre a mente popular, com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, advindos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões.
Respeitemos nossos irmãos católicos, mas deixemo-los agir como queiram, sem o stress de esgotar explicações. Nossa Doutrina é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas. Com isso, ninguém está a desrespeitar o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade. Preferimos sim ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana.
Inclusive temos o dever de transmitir às novas gerações a violência da malhação do Judas, prática destoante do perdão recomendado pelo Mestre, verdadeiro absurdo mantido por mera tradição, também incoerente com a prática espírita.
A mesma situação ocorre quando na chamada quaresma de nossos irmãos católicos, espíritas ficam preocupados em comer ou não comer carne, ou preocupados se isto pode ou não. Ora, ou somos espíritas ou não somos! Compara-se isso a indagar se no Carnaval os Centros devem ou não abrir as portas, em virtude do pesado clima que se forma???!!!… A Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. São práticas de outras religiões, que repetimos respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida.
Esta abordagem está direcionada aos espíritas. Se algum irmão católico nos ler, esperamos nos compreenda o objetivo de argumentação da questão, internamente, para os próprios espíritas. Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço.
Vemos com ternura a dedicação e a profunda fé católica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve.
O objetivo da abordagem é direcionado aos espíritas que ainda guardam dúvidas sobre as três questões apresentadas no início do artigo. O Espiritismo encara a chamada Sexta-feira Santa como uma Sexta-feira normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Também indica que não há procedimento algum para os dias desses feriados. E não há porque preocupar-se com o Senhor Morto, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade.
E aqui, transcrevemos trecho do capítulo VIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no subtítulo VERDADEIRA PUREZA, MÃOS NÃO LAVADAS (página 117 – 107ª edição IDE): “objetivo da religião é conduzir o ser humano a Deus; ora, o ser humano não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; (…) A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem. Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza de coração”.
Não pensem os leitores que extraímos o trecho pensando nas práticas católicas em questão. Não! Pensamos em nós mesmos, os espíritas, que tantas vezes nos perdemos em ilusões, acreditando cegamente na assistência dos espíritos benfeitores, mas agindo com hipocrisia, fanatismo e pasmem, superstição …. Quando não conhecemos devidamente os objetivos da Doutrina Espírita, que são, em última análise, a melhora moral do homem.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.


QUARESMA NA VISÃO ESPÍRITA.




Parte inferior do formulário

Chico de Minas Xavier
Quaresma na visão espíritaHOME





FRATERNIDADE LUZ E FÉ | Eduardo Silveira
Jesus serve como base moral do espiritismo, e é comum que no período da Quaresma nos lembremos da paixão, crucificação, morte e ressurreição de nosso Mestre Maior.
A Quaresma inicia na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, sem a inclusão dos domingos na contagem, totalizando quarenta dias, e representa o período que Jesus passou no deserto em meditação se preparando antes de começar sua vida pública.
Todo ser espiritual deve ter dentro de si um sentimento de religiosidade, e como as instituições espíritas não celebram datas iguais a outras religiões ou filosofias cristãs, respeita e aceita todas as manifestações.
A Páscoa é anterior a Jesus e representava a comemoração de duas festas muito antigas do povo judeu. Numa delas se comemorava a libertação do povo hebreu do cativeiro por Moisés, em torno de 1441 AC, e a outra, o início da colheita do trigo, agradecendo aos Céus a fartura da produção agrícola, que alimentava a família e propiciava as trocas de mercadorias, muito comum na época.

Este período, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa, tal qual o sofrimento de Jesus seria para nos salvar, para apagar todos os nossos erros e dos nossos ancestrais.
No período quaresmal é muito comum nos depararmos com pessoas cumprindo promessas, jejuando e fazendo penitências. Será que este período de quarenta dias seria suficiente para redimir os seres humanos de todas as suas deficiências e erros?
Segundo afirmações contidas em “Livros dos Espíritos” – “… terá maior mérito perante Deus, aquele que aplica sua penitência em benefício de outrem…”, ou seja, pratica a caridade que, aliás, para nós que ainda somos espíritos imperfeitos, ser caridoso é uma grande penitência.
Jesus propõe que para alcançar a felicidade devemos nos abster dos vícios e praticar o amor e a caridade em toda a sua plenitude, combatendo sempre as deficiências morais e jejuando a maledicência, ironia, prepotência, hipocrisia, vaidade, ambição, egoísmo, orgulho e o ódio.

O esforço contra as más tendências deve se estender todas as horas e dias de nossa vida, pois conforme Allan Kardec afirmou em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar as suas inclinações más.” (Cap. XVII, item 4).
Nós espíritas sabemos que nenhum ritual externo será capaz de apagar nossos erros perante a Lei Divina. Somente uma reflexão profunda de nossas atitudes, através do autoconhecimento, para auxiliar em nossa transformação moral, no esforço da prática da caridade em auxílio do próximo e na superação dos vícios e defeitos.
MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

QUARESMA,TEMPO DE PENITÊNCIAS?


QUARESMA, TEMPO DE PENITÊNCIAS?

É chegado o tempo da quaresma, período de quarenta dias que antecede a data mais importante para o cristianismo: “A morte e a ressurreição de Cristo”.

Nesta época, os cristãos em sua maioria, são convidados à reflexão espiritual promovendo uma renovação sincera de atitudes. Para os católicos, faz-se necessário a oração, a penitência e a caridade para o encontro com Deus, tempo de preparação para a páscoa.
Momento de Oração
No período quaresmal é muito comum nos depararmos com pessoas cumprindo promessas, jejuando e fazendo penitências. Os fiéis mais tradicionais se abstêm do consumo da carne vermelha, outros passam os quarenta dias sem cortar o cabelo e a barba, enfim, não raro são aqueles que realizam algum tipo de sacrifício neste período.
Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra penitência faz referência a arrependimento, remorso de haver ofendido a Deus, ou uma pena que o confessor impõe ao confessado. Já o sacrifício, tem o sentido de “fazer alguma coisa sagrada”, entretanto esse conceito é variável de acordo com as diferenças culturais.
De um modo geral, as penitências são caracterizadas por privações voluntárias que aproximam de alguma forma o homem a Deus, isentando-os de seus pecados.
Mas, quarenta dias seriam suficientes para redimir os seres humanos de seus erros? Até que ponto as penitências são válidas? Será que necessitamos de um período específico para refletir nossas atitudes e dar início a uma transformação moral?

Busquemos a resposta em O Livro dos Espíritos, nas perguntas 720, 722, e 726 no Capítulo V – “Da Lei de Conservação”:

720. São meritórias aos olhos de Deus as privações voluntárias, com o objetivo de uma expiação igualmente voluntária?

“Fazei o bem aos vossos semelhantes e mais mérito tereis.”

a) Haverá privações voluntárias que sejam meritórias?
“Há: a privação dos gozos inúteis, porque desprende da matéria o ser humano e lhe eleva a alma. Meritório é resistir à tentação que arrasta ao excesso ou ao gozo das coisas inúteis; é o ser humano tirar do que lhe é necessário para dar aos que carecem do bastante. Se a privação não passar de simulacro, será uma irrisão.”
722. Será racional a abstenção de certos alimentos, prescrita a diversos povos?
“Permitido é ao homem alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde. Alguns legisladores, porém, com um fim útil, entenderam de interdizer o uso de certos alimentos e, para maior autoridade imprimirem às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.”
726. Visto que os sofrimentos deste mundo nos elevam, se os suportarmos devidamente dar-se-á que também nos elevam os que nós mesmos nos criamos?
“Os sofrimentos naturais são os únicos que elevam, porque vêm de Deus. Os sofrimentos voluntários de nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem. Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre-humanos, como o fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas? Por que de preferência não trabalham pelo bem de seus semelhantes? Vistam o indigente; consolem o que chora; trabalhem pelo que está enfermo; sofram privações para alívio dos infelizes e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus. Sofrer alguém voluntariamente, apenas por seu próprio bem, é egoísmo; sofrer pelos outros é caridade: tais os preceitos do Cristo.”

Analisando as afirmativas contidas em “O Livro dos Espíritos”, observamos que a visão do espiritismo com relação às penitências, difere de outras religiões. Para a doutrina dos espíritos, as privações somente são válidas quando afastam o ser humano das futilidades materiais que nada acrescentam na evolução do espírito, entretanto, deve ser um exercício contínuo na busca pelo progresso moral, não limitando-se a quarenta dias a cada ano.
Terá maior mérito perante Deus, aquele que aplica sua penitência em benefício de outrem, ou seja, pratica a caridade que, aliás, para nós que ainda somos espíritos imperfeitos, ser caridoso é uma grande penitência.
Com relação a abstinência de certos alimentos, segundo o espiritismo, nos é permitido consumir qualquer substância que não nos comprometa a saúde, em qualquer época do ano, isso se aplica ao consumo de carne. Devemos considerar que nossa matéria densa carece de proteína para funcionar adequadamente, cuja principal fonte é a carne.
A proibição do consumo de carne vermelha na quaresma surgiu na idade antiga, consolidando-se na idade média, época em que os pobres não tinham recursos para introduzir a carne em suas refeições. Desta forma a carne vermelha era consumida apenas pelos ricos nos banquetes, onde se tornou o símbolo da gula, um dos pecados capitais. Para evitar conflitos com a nobreza, a igreja orientava o consumo de carne à livre demanda, por sete dias, antes do período quaresmal, essa tradição ficou conhecida como “carnevale” (o prazer da carne), daí a origem do carnaval. Após o “carnavale”, a população deveria abster-se da carne pelos quarenta dias que antecediam a páscoa. O peixe não entrou nesta lista, por isso tinha o consumo liberado.

Cristo ensinando a caridade.
Com o passar dos tempos, a carne foi introduzida no cardápio do dia a dia, perdendo a tradição dos banquetes. E hoje, cada vez menos as pessoas praticam a abstinência de carne vermelha na quaresma, provando que esses hábitos são apenas tradições que nada tem haver com os ensinamentos do Cristo.
Diante dessas considerações, podemos afirmar que as privações voluntárias pouco contribuem para o progresso espiritual, uma vez que, o sofrimento provocado caracteriza imaturidade de nosso espírito, pois não produz nenhum efeito depurador para a alma, ao contrário do sofrimento natural.
Busquemos sim, uma reflexão profunda de nossas atitudes para auxiliar em nossa reforma íntima, pratiquemos a caridade em auxílio do próximo para sermos também auxiliados, mas lembremos, todo o tempo é tempo de plantar.

Referências:
“O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec

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