quarta-feira, 30 de novembro de 2022

O PAPEL DA FAMÍLIA.

 



O papel da família

 

 

A instituição da família é universal.

Malgrado possua diferentes conformações, marca presença em todos os lugares do mundo.

Esse cunho de universalidade indica que ela tem um papel a desempenhar, no concerto da Criação.

Entretanto, é comum a afirmativa de que a instituição familiar está em crise.

Há quem diga que família é bom apenas para visitar, de quando em quando.

Outros sustentam que a família é algo lindo, mas somente no porta-retratos.

E realmente não é possível ignorar que as maiores crises de relacionamento ocorrem no seio familiar.

Muito provavelmente é porque nesse meio é que muitos se permitem mostrar os próprios defeitos, sem qualquer disfarce.

No ambiente profissional, isso é notoriamente impossível.

Caso alguém se mostre intolerante, preguiçoso ou arrogante, na seara profissional, sofrerá sérias consequências.

Se não perder o emprego, terá dificuldades para fazer a carreira avançar.

No meio social, também, todos procuram domar seus vícios, a fim de serem bem vistos.

O interesse ou a necessidade levam ao burilamento forçado do comportamento, nesses ambientes.

Como ninguém é obrigado a nos tolerar, no trabalho ou na sociedade, torna-se necessário algum esforço para ser agradável.

Já em família muitas vezes não há o mesmo interesse em tornar afável a própria personalidade.

Muitas pessoas são generosas com meros conhecidos ou com completos estranhos mas se revelam mesquinhas com os parentes.

Ante tão estranho quadro, surge a dúvida quanto ao papel da família.

Na verdade, a família representa uma escola, na qual se aprende a amar.

Jesus afirmou que toda a Lei Divina resume-se em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Consequentemente, a prática dessa Lei pressupõe aprender a amar.

O Cristo é nosso Maior e mais Sublime exemplo de Amor.

Ele ama a Humanidade toda, embora os inúmeros defeitos que ainda nos caracterizam.

O Mestre afirmou que somos todos ovelhas de Seu rebanho e que nenhum de nós se perderá.

Malgrado nossa indigência espiritual, Ele cuida de cada um de nós, com a ternura de um pai extremado.

Por certo, ainda somos incapazes desse amor universal e incondicional.

Mas, é no ambiente familiar que damos os primeiros passos nessa arte que é o amor.

No lar, ligamo-nos por fortes laços com pessoas possuidoras dos mais diferentes caracteres.

Temos afinidades com alguns, mas outros apenas nos irritam.

Essa mistura heterogênea de personalidades não deixa de ser explosiva.

Mas como não é possível deixar de ser filho ou irmão de alguém, a convivência vai gradualmente aparando as arestas.

Assim, é importante esforçar-se para amar e conviver com a própria família.

Procurar mostrar-se generoso e compreensivo com os defeitos e as diferenças dos familiares.

Domar os próprios vícios, de molde a tornar a própria presença leve e benfazeja aos parentes.

Compreender, finalmente, que a vida é uma escola e que a família é a nossa sala de aula.

A Divindade nos coloca no seio da família para que aprendamos a sublime lição do amor fraternal.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita Em 08.03.2010.

Mensagem divulgada pelo médium getulio Pacheco quadrado.

O PACTO ÁUREO.

 


O Pacto Áureo
Em 05 de outubro de 1949 concretizava-se formalmente a unificação da família espírita brasileira, velho sonho acalentado por sessenta anos, desde os esforços inicias de Bezerra de Menezes.
Palavras Chaves:
União – é o ato ou efeito de unir(-se), também é adjacência, conjunção ou justaposição de dois ou mais seres, etc.
Unificação – é a igualdade, é a junção de várias coisas diferentes para torná-las uma só; tornar igual; juntar.
Exemplo: Um país é dividido por dois reinados como a china antiga. Com a unificação passou assim a ter um só reinado.
Pacto Áureo União ≠ Pacto Áureo Unificação.
No movimento espírita: o dia, o mês e o ano do nascimento de Jesus Cristo é visto como união dos conhecimentos? Ou como unificação dos conhecimentos?
Nota Técnica de Espiritualidade:
Primeira nota – Nós, jamais podemos perdermos de vista, que a verdade é a verdade, mesmo que estejamos a favor, ou contra. Ainda, mas, duas verdades não se contradizem.
No movimento espírita: a questão 625 do Livro Filosofia Espiritualista. – Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Resposta “Jesus”, é visto como união do conhecimento no movimento espírita? Ou como unificação do conhecimento?
No Livro Chico Xavier – O Médium dos Pés Descalços, estão registrados, sete comentários de Chico Xavier, cap. 52, páginas 164 e 165 – ESPIRITISMO LIVRE. Serão compilados somente dois.
Chico Xavier comentou em certa ocasião. – A beleza da Doutrina é que ela é livre – nasceu livre e precisa continuar sendo livre. Ninguém tem que prestar obediência a ninguém, a nenhuma pessoa, a nenhum órgão. O dia que, para ser espírita, eu tiver que prestar obediência a alguém, ou a algum órgão da Doutrina, eu deixo de ser espírita para tentar ser cristão!...

Chico Xavier comentou. – Certa vez, fui procurado por uma comissão de espíritas, dizendo que eu perdia muito tempo em meu contado com o povo, e que se eu vivesse mais recluso os espíritos amigos, Emmanuel e André Luiz, por meu intermédio, poderiam escrever outras obras de maior peso doutrinário... Respondi que se tivesse que escolher entre o povo e os espíritos, eu ficaria com o povo, porque o povo era a paixão de Jesus Cristo!...
Nota Técnica de Espiritualidade:
Primeira nota. – A Alma Chico Xavier, plasmou e habitou a personagem Chico Xavier o médium de Jesus Cristo, Séculos XX e XXI e plasmou e habitou a personagem Allan Kardec o Papa do Espiritismo o médium de Jesus Cristo Médium de Deus, Século XIX. Isto no movimento espírita deveria ser união do conhecimento? Pacto Áureo ou deveria ser unificação do conhecimento? No movimento espírita – Pacto Áureo.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

A FAMÍLIA E O LAR.

 


 

 

A FAMÍLIA E O LAR 
Maria Célia Cruz 

O que precisamos para construir uma casa? De pedra, areia, tijolos, ferro, cimento e, então, teremos paredes, chão, teto, telhado, portas, janelas, muro. Tudo tem valor, utilidade e faz falta se não encontrarmos. Além disso, pessoas diversas, profissionais hão de trabalhar na construção.
Uns ficam até o fim, outros não e nos atrasam a obra, mas, enfim, é ela erguida.

 

E para construirmos um lar? 
Também precisamos de uma diversidade de coisas da maior importância: entusiasmo, alegria, fé, confiança em Deus, amor, renúncia, companheirismo, perdão, tolerância, benevolência,

otimismo. E aí, também, pessoas diversas participarão dessa empreitada. Ilusão nossa acreditarmos que só o casal constrói seu lar. As famílias de ambos participam, querem colaborar, dar ideias, já que o casal é inexperiente. 
Difícil enumerar as alegrias, a felicidade. Mas tristezas também surgem. As dificuldades que mais atrapalham um relacionamento

bom são de cunho econômico: mulher que ganha mais do que o marido, desemprego, excesso de trabalho externo, medo de concorrência, faltas em casa.
Surgem desentendimentos que requerem calma para discernir,

vontade para superar e amor para iluminar. Isso é viver em comum. Precisa-se dividir experiências, mesmo porque problemas outros vão requerer de nós mais união, mais cumplicidade, mais amor são os de ordem sentimental, quando nos afetam o coração: perda de entes queridos, infidelidades e outras derrotas, que nos exigem força, determinação e fé, constante confiança em Deus, que sempre nos assiste. 

André Luiz nos diz que nas provações e conflitos, no lar terrestre, quase sempre estamos pagando, pelo sistema de prestações, certas dívidas contraídas por atacado. 
A mais importante de todas as associações existentes na Terra é a constituição da família, por sua função educadora e regenerativa. 
Na ligação de dois seres, respondendo aos vínculos afetivos, surge o lar. 
A família evolui incessantemente para mais amplos conceitos

de vivência coletiva, para aperfeiçoamento geral, sob a forma

de uma valiosa escola da alma. 
Temos, então, na nossa família, no nosso lar, uma organização de ordem divina, onde encontraremos os instrumentos necessários ao nosso próprio aperfeiçoamento para a

edificação de um mundo melhor. 

Por tudo isso, é importante os conhecimentos referentes à reencarnação, nas bases da família, com pleno exercício da lei de amor, nos recessos do lar, para que o lar não se converta,

de bendita escola que é, em pouso neurótico, albergando moléstias mentais dificilmente reversíveis.

SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES 
Boletim SEI: E-mail: boletimsei@gmail.com
Edição 2249 Junho 2015

 

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AMAR A FAMÍLIA OU COMPRAR UMA FAMÍLIA?

 


Amar a família ou comprar uma família?

 

Desde pequenos, um hábito se instala em nós: resolver problemas comprando coisas. Você já percebeu como essa situação é bastante comum?

Começa quando as crianças veem anúncios na TV e pressionam os pais para que lhes comprem brinquedos e doces.

Por sua vez, pais e mães também são levados a acreditar que seus filhos serão mais felizes se tiverem mais e mais coisas materiais.

É o consumismo se instalando. Em vez de enfrentarem essa crise educando a criança, em geral os pais a satisfazem.

É uma atitude que reforça a crença de que se pode ter tudo e que as coisas materiais são a razão da felicidade.

Muitos pais, inclusive, tentam compensar as longas horas ausentes de casa fazendo compras exageradas.

Enchem os filhos de objetos e, rapidamente, as crianças aprendem a negociar. Tornam-se cada vez mais exigentes e consumistas.

Na adolescência, as compras continuam: aparelhos eletrônicos substituem os brinquedos. São celulares, computadores e jogos eletrônicos de imediato substituídos, quando surgem novos modelos.

As mesadas se tornam maiores e logo os filhos desaparecem da casa, em companhia de amigos. Vivem em noitadas intermináveis, com fácil acesso ao álcool, fumo e drogadição.

O passo seguinte é comprar-lhes um carro, um apartamento...

E cabe então a pergunta: nessas quase duas décadas em que vivem com os pais, o que aprenderam? Que exemplos receberam?

Será que conhecem verdadeiramente seus pais? Estão preparados para amar ou para comprar?

E o que dizer dos pais? Será que realmente conhecem seus filhos? Sabem de seus sonhos e aspirações? Já ouviram suas frustrações e problemas?

Chega-se então ao mundo adulto. E as situações infelizes continuam a ser resolvidas à base de compras.

Roupas e sapatos, carros, vinhos, joias. A ostentação esconde a infelicidade.

Falsa é essa felicidade baseada em ter coisas. Ela estimula o materialismo e destrói o que temos de mais belo: a convivência familiar, a construção de lembranças preciosas.

Amar a família inclui sustentá-la em suas necessidades, prover o estudo dos filhos, garantir alimentação e lazer. Mas, muito diferente é substituir a presença do amor pelo presente – por mais ricamente embalado que seja.

Um filho é uma dádiva divina. Uma responsabilidade que inclui não apenas dar-lhe coisas materiais, mas dar-lhe suporte emocional, psicológico.

É preciso falar com os filhos, conhecê-los, sondar o que pensam refletir sobre o que fazem.

O mesmo vale para o casal: depois de alguns anos de convivência, as conversas, antes tão íntimas, costumam ser substituídas por presentes, como flores e joias.

Aos poucos se esvai a cumplicidade, a parceria e até a atração.

E os pais? Envelhecem sozinhos, cercados de enfermeiras ou de pessoas pagas para tomar conta deles. Velhos pais, isolados, com suas manias e conversas que ninguém quer ouvir.

Quão felizes seriam com visitas e conversas mais longas.

Por tudo isso, reflita hoje: estou amando ou comprando minha família?

 

Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 7, ed. FEP.
Em 25.1.2017.

 

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terça-feira, 29 de novembro de 2022

ALTRUÍSMO.

 


Altruísmo

 

 

Luiz Moreau Gottschalk, um célebre pianista e compositor, visitando certa vez a cidade de Kingston, na Jamaica, entrou em um templo exatamente no momento em que se realizava um culto.

O pastor falava a respeito da caridade. Pintava com imagens fortes o estado a que tinham ficado reduzidas algumas famílias de uns pobres náufragos perdidos, naqueles dias, durante uma grande tempestade no mar.

O ministro usava toda a sua eloquência para comover o auditório, pedindo contribuições para remediar tanta desgraça.

Eram crianças órfãs, sem alimento. Eram viúvas, sem abrigo. Eram mães idosas, sem ninguém mais que olhasse por elas.

Comovido, o compositor acercou-se de um órgão, num dos ângulos do templo, sentou-se e deixou correr as mãos sobre o teclado.

Uma melodia de sabor religioso, tênue, triste, apaixonada, que parecia um coro sublime, começou a envolver a assembleia.

A suavidade da composição era tal que não impedia que todos continuassem a ouvir a voz do pregador que, dominado pela inspiração da música, ardorosamente foi tecendo imagens, evocando Jesus e a necessidade de amar o próximo.

Finalmente, ele concluiu a sua fala, fascinado, como todos os circunstantes, pelas deliciosas harmonias que saíam do órgão.

A música foi se perdendo em notas divinas e terminou. Então, o próprio pianista tomou seu chapéu, nele depositou algumas moedas, percorreu todos os bancos, recebendo dos presentes valiosos donativos.

Quando chegou ao último banco, no fundo do templo, viu uma senhora muito idosa alquebrada pelos anos, que trazia o rosto sulcado por lágrimas.

Seria mãe de um dos náufragos? Uma viúva?

Sem pestanejar, ele esvaziou o chapéu no colo da senhora e desapareceu, porta afora.

*   *   *

Onde anda a miséria? Por vezes, empreendemos campanhas a favor de necessitados a respeito dos quais ouvimos falar e que se encontram distantes de nós.

Muito justo e meritório. No entanto é importante dar uma olhada ao nosso redor.

Existem pessoas muito necessitadas, mas que sofrem caladas, constrangidas de expor as suas dificuldades. Por isso mesmo, ensina o evangelho que o verdadeiro homem de bem é aquele que vai ao encontro da necessidade, sem esperar que a miséria lhe bata à porta.

Para isso, é preciso ter sensibilidade e voltar os olhos para os palcos do sofrimento.

Mesmo porque existem criaturas que, por sua própria condição, sequer podem estender mãos para pedir, pois os braços estão paralisados.

Há os que não podem erguer a voz para suplicar, porque a tem afogada na garganta, pelas lágrimas da dor que nunca cessa.

Há os que desejariam alcançar alguém que os auxiliasse, entretanto, as pernas lhes impedem andar.

*   *   *

A obra do bem em favor de todos precisa de muitos braços e não exige títulos universitários ou recursos financeiros.

Aguarda, simplesmente, a vontade em ação, um coração que sente, uma mente que idealiza, braços fortes que ajam, desde agora, antes que a fome se transforme em enfermidade e a carência em miséria extrema.

Redação do Momento Espírita com base no artigo Altruísmo 
de um grande músico, publicado no boletim semanal
Luz do evangelho, de 10.03.2001. 
Em 20.11.2009.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUDRADO.

AMAR O PRÓXIMO

 


Amar ao próximo.

 

 

 

Se alguém diz que ama a Deus, mas não ama o seu semelhante, é mentiroso. Isso foi escrito pelo Apóstolo João e nos convida a uma profunda reflexão.

Por que o amor a Deus passa inevitavelmente pelo amor ao próximo? Por que não basta amar a Deus no isolamento das criaturas, ou na indiferença ao semelhante?

Deus, ao nos criar, não nos cria perfeitos, mas oferece as oportunidades e possibilidades de se chegar à perfeição.

E, por grandiosidade de Sua justiça, essa perfeição se alcança por esforço próprio, por dedicação, e jamais por gratuidade ou dom divino, a escolher uns ou outros como mais ou menos amados por Ele e, consequentemente, com mais ou menos virtudes e dons.

Quando lemos a biografia de grandes vultos do amor ao próximo, como Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier ou Irmã Dulce, vemos a exemplificação do exercício no amor ao próximo.

E é natural que questionemos de onde eles retiraram forças para amar incondicional e intensamente, ao longo de toda uma vida?

Aprenderam a amar ao próximo no exercício do amor a que se propuseram, saindo de si mesmos, indo em direção ao outro, encontrando Deus.

O amor a Deus não se constrói de forma mística, transcendental ou isoladamente.

Entendendo isso, Jesus, personificação maior do amor a Deus, nos ensina que toda vez que auxiliarmos, que dermos de comer, que matarmos a sede de nosso irmão, é a Ele mesmo que estaremos fazendo isso.

Convida-nos Jesus a experimentar o exercício do amor a Deus aprendendo a amar ao próximo.

Afirma mesmo o Mestre Galileu que o maior mandamento da Lei de Deus é amar ao Pai, seguido do exercício de amar-se para amar ao próximo.

Se você busca o entendimento das Leis de Deus, de instaurá-Lo na sua intimidade, um bom início será o de olhar para o próximo, no exercício do amor.

Sempre temos recursos e meios de auxiliar, de demonstrar o amor na forma do desvelo, do carinho, da solidariedade ou da compaixão.

Ofereçamos a palavra edificante para incentivar os desvalidos, a presença fraterna para aqueles abandonados na solidão, ouvidos pacientes para um coração aflito com necessidade de desabafar.

Somos convidados ao exercício do amor ao próximo construído na compreensão frente àquele em desatino, em benevolência para o irmão em desequilíbrio ou indulgência na ação precipitada.

São pequenos gestos que se fazem exercícios de amor ao próximo, no objetivo de amar a Deus. Afinal, como nos alerta o Apóstolo João, se não conseguimos compreender nosso irmão, jamais teremos condições de amar e compreender a Deus.

Redação do Momento Espírita.
Em 29.12.2009.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

domingo, 27 de novembro de 2022

PRECE PELO QUE ESTÁ PASSANDO PO CERTA SITUAÇÃO CRÍTICA.

 


PRECE PELO QUE ESTA PASSANDO POR CERTA SITUAÇÃO CRÍTICA.

Meu Deus de infinita bondade dignai-vos abrandar a angustia da situação deste(s)ser(es) humano(s). Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso eu vos peço assistência para as suas angustias, afastando dela(s) toda e qualquer atuação espiritual. Dai-lhe(s)a confiança em Deus e no futuro. Dai-lhe(s) também a força de não sucumbir ao desespero. Revertei os seu (s) pensamentos para este(s) ser(es), e que assim ele(s) tenha(m) a coragem necessária para passar(em) por esta circunstância.

QUE ASSIM SEJA SENHOR.

 

NASCIMNTO DA ALMA.

 


NASCIMENTO DA ALMA

O Soberano Senhor do Universo criou os Espíritos todos iguais. Na função de Pai de todas as coisas, gerou as almas no Seu profundo amor, de sorte que Sua perfeição se transmutasse para as estruturas espirituais dos Seus Filhos do coração.

Porém cada um rumou para um lado, a do amor e do desamor dentro do livre arbítrio.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

SEPARAÇÃO DA ALMA E DO CORPO

 


Separação da Alma e do Corpo

A separação da alma e do corpo não é dolorosa.

O corpo, frequentemente, sofre mais durante a vida que no momento da morte; neste, a alma nada sente. Os sofrimentos que às vezes se provam no momento da morte do corpo físico são um prazer para o Espírito, que vê chegar ao fim do seu exílio.

Comentário de Kardec: Na morte natural, que se verifica pelo esgotamento da vitalidade orgânica em consequência de idade, o homem deixa a vida sem perceber: é uma lâmpada que se apaga por falta de energia.

A separação da alma e do corpo se dá, quando os liames que a retinham se rompem, e ela se desprende.

A alma se desprende gradualmente de maneira que o Espírito vai se desprendendo pouco a pouco dos seus liames.

Durante a vida, o Espírito está ligado ao corpo pelo seu envoltório material ou períspirito; a morte é apenas a destruição do corpo, e não desse envoltório que se separa do corpo, quando cessa a vida orgânica. A observação prova que no instante da morte o desprendimento do Espírito não se completa subitamente- ele se opera gradualmente, com lentidão variável, segundo os indivíduos. Para uns é bastante rápido, e pode dizer-se que o momento da morte é também o da libertação que se verifica logo após. Noutros, porém, sobretudo naqueles cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito mais demorado e dura, às vezes alguns dias semanas e até mesmo meses, o que implica a existência no corpo de nenhuma vitalidade, nem a possibilidade de retorno à vida. Mas a simples persistência de uma afinidade entre o corpo e o Espírito, afinidade que está sempre na razão da preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É lógico admitir que quanto mais o Espírito estiver identificado com a matéria, mais sofrerá para separar-se dela. Por outro lado, a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida corpórea e quando a morte chega, é quase instantânea. Este é o resultado dos estudos efetuados sobre os indivíduos observados no momento da morte. Essas observações provam ainda que a afinidade que persiste, em alguns indivíduos, entre a alma e o corpo é às vezes, muito penosa, porque o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso é excepcional e peculiar a certos gêneros de morte, verificando-se em alguns suicídios.

A separação definitiva entre a alma e o corpo pode verificar-se antes da cessação completa da vida orgânica, quando:

— Na agonia, às vezes, a alma já deixou o corpo, que nada mais tem do que a vida orgânica. O homem não tem mais consciência de si mesmo, e, não obstante, ainda lhe resta um sopro de vida. O corpo é uma máquina que o coração põe em movimento. Ele se mantém enquanto o coração lhe fizer circular o sangue pelas veias e para isso não necessita da alma.

A alma sente quando do desencarne, muitas vezes, que se quebram os liames que a prendem ao corpo, e então emprega todos os seus esforços para os romper de uma vez. Já parcialmente separada da matéria, vê o futuro desenrolar-se ante ela e goza por antecipação do estado de Espírito.

A sensação que a alma experimenta, no momento em que se reconhece no mundo dos Espíritos, depende: Se fizemos o mal com o desejo desfazê-lo, estarás, no primeiro momento, envergonhado de o haver feito. Para o justo, é muito diferente: ele se sente aliviado de um grande peso porque não receia nenhum olhar perquiridor.

O Espírito encontra imediatamente aqueles que conheceu na Terra, e que morreram antes dele segundo a afeição que tenham mantido reciprocamente. Quase sempre eles o vêm receber na sua volta ao mundo dos Espíritos e o ajudam a se libertar das faixas da matéria. Vê também a muitos que havia perdido de vista durante a passagem pela Terra; vê os que estão na erraticidade, bem como os que se encontram encarnados, que vai visitar.

Na morte violenta ou acidental, quando os órgãos ainda não se debilitaram pela idade ou pelas doenças, a separação da alma e a cessação da vida se verificam simultaneamente. Mas, em todos os casos, o instante que os separa é muito curto.

Após a decapitação, por exemplo, o homem conserva por alguns instantes a consciência frequentemente por alguns minutos, até que a vida orgânica se extinga de uma vez. Mas muitas vezes a preocupação da morte lhe faz perder a consciência antes do instante do suplício.

Comentário de Kardec: Não se trata, aqui, senão da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo como homem, por meio do corpo, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplicio, ele pode conservá-la por alguns instantes, mas de duração muito curta, e a perde necessariamente com a vida orgânica do cérebro. Isso não quer dizer que o períspirito esteja inteiramente desligado do corpo, mas pelo contrário, pois, em todos os casos de morte violenta, quando esta não resulta da extinção gradual das forças vitais, os liames que unem o corpo ao períspirito são mais tenazes, e o desprendimento completo é mais lento.

Bibliografia: O Livro dos Espíritos.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO