sexta-feira, 30 de novembro de 2018

A VIDA CONTINUA.


 A VIDA CONTINUA…
Somos eternos! A morte é só uma mudança de estado. Depois dela, passamos a viver em outra dimensão. Porém, continuamos a ser os mesmos, com as mesmas ideias, afetos e sentimentos.
Aquela mãe controladora que sempre dizia o que você deveria fazer aquele marido ciumento e mandão, aquele parente que não apreciava você – todos eles estão lá, na outra dimensão, iguaizinhos como eles eram no mundo terreno. Se as leis que regem os diferentes planos de vida não fossem tão rigorosas, talvez eles continuassem a perturbar sua vida, mesmo depois de mortos.
E embora alguns acreditem nisso, não é tão fácil assim. Os mundos são separados por diferentes ondas de frequência, o suficiente para garantir o bem-estar de todos.
Também aqueles que você ama os artistas que você admirava o amigo que você não esquece – todos continuam mais vivos do que nunca, fazendo parte de uma sociedade organizada, onde podem desempenhar várias atividades: trabalhar, aprender, experimentar. Outros mundos existem neste universo infinito. Já pensou como a vida é extraordinária?
A vida precisa ser renovada. A morte é a mudança que estabelece a renovação. Quando alguém parte, muitas coisas se modificam na estrutura dos que ficam.
E, sendo uma lei natural, ela é sempre um bem, muito embora não queiram aceitar isso. Nada é mais inútil e machuca mais do que a revolta.
Lembre-se de que nós não temos nenhum poder sobre a vida ou a morte. Ela é irremediável.
O inconformismo, a lamentação, a tristeza e a dor podem alcançar a alma de quem partiu e dificultar-lhe a adaptação na nova vida.
Ele também sente a sensação de perda, a necessidade de seguir adiante, mas não consegue devido aos pensamentos de tristeza e dor dos que ficaram.
Se ele não consegue vencer esse momento difícil, volta ao lar que deixou e fica ali, misturando as lágrimas, sem força para seguir adiante, numa simbiose que aumenta a infelicidade de todos.
Pense nisso. Por mais que esteja sofrendo a separação, se alguém que você ama já partiu, liberte-o agora. Recolha-se a um local tranquilo, visualize essa pessoa em sua frente, abrace-a, diga-lhe tudo que seu coração sente. Fale do quanto à ama e do bem que lhe deseja.
Despeça-se dela com alegria, e quando recordá-la, veja-a feliz, refeita.
A morte não é o fim. A separação é temporária. Deixe-a seguir adiante e permita-se viver em paz.
Mensagem escrita e divulgada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

ABRAÇO DE UM FILHO.


ABRAÇO DE UM FILHO
Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.
Abraço cura ódio. Abraço cura ressentimento. Cura cansaço. Cura tristeza.
Quando abraçamos soltamos amarras. Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...
Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração. Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.
E nada como o abraço de um filho...
Abraço de Eu amo você. Abraço de Que bom que você está aqui. Abraço de Ajude-me.
Abraço de urso. Abraço de Até breve. Abraço de Que saudade!
Quando abraçamos, a felicidade nos visita por alguns segundos e não temos vontade de soltar.
Quando abraçamos somos mais do que dois, somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.
E abraço de filho deveria, sim, ser receitado por médico, pois rejuvenesce a alma e o corpo.
Estudos já mostram, com clareza, os benefícios das expressões de carinho para o sistema imunológico, para o tratamento da depressão e outros problemas de saúde.
O abraço deixou de ser apenas uma mera expressão de cordialidade ou convenção para se tornar veículo de paz e símbolo de uma nova era de aproximação.
Se a alta tecnologia – mal aproveitada – nos afastou, é o abraço que irá nos unir novamente.
Precisamos nos abraçar mais. Abraços de família, abraços coletivos, abraços engraçados, abraços grátis.
Caem às carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desânimos, fica a vontade de viver.
O abraço apertado nos tira do chão por instantes. Saímos do chão das preocupações, do chão da descrença, do chão do pessimismo.
É possível amar de novo, semear de novo. É possível renascer.
E os abraços nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abri-los podemos ser outros, vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.
Nada melhor do que um abraço para começar o dia. Nada melhor do que um abraço de Boa noite.
E, sim, abraço de filho deveria ser receitado por médico, várias vezes ao dia, em doses homeopáticas.
Mas, se não resistirmos a tal orientação, nada nos impede de algumas doses únicas entre essas primeiras, em situações emergenciais.
Um abraço demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de alívio.
Um abraço sem hora de terminar, sem medo, sem constrangimento.
Medicamento valioso, de efeitos colaterais admiráveis para a alma em crescimento.
*   *   *
Mas, se os braços que desejamos abraçar estiverem distantes? Ou não mais presentes aqui? O que fazer?
Aprendamos a abraçar com o pensamento.
O pensamento e a vontade criam outros braços e nossos amores se sentem abraçados por nós da mesma forma.
São forças que ainda conhecemos pouco e que nos surpreenderão quando as tivermos entendido melhor.
Abraços invisíveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do Espírito imortal, que somos todos nós.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 27, ed. FEP.
Em 30.3.2015.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO
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terça-feira, 27 de novembro de 2018

TABAGISMO.


TABAGISMO
Instalação e Danos da Dependência Viciosa

Iniciada a experiência desastrosa, sempre que haja qualquer tipo de conflito, de ansiedade, de insegurança, o paciente busca o recurso do tabaco na vã ilusão de alcançar os resultados do bem-estar, da serenidade.

À medida que o organismo intoxica-se aumenta o índice de necessidade, passando à dependência coercitiva e perturbadora. Simultaneamente aparecem os sinais que tipificam os danos causados ao organismo, que podem vir a sós ou associados uns aos outros.

O tabagismo é responsável, portanto, por diversas enfermidades, especialmente as do sistema nervoso centras, como dos aparelhos cardiovascular, respiratório, digestivo e das glândulas endócrinas, com perturbações da fala, acidentes de estenocardia e dos vasos periféricos. Na sua fase aguda, surgem as náuseas, vômitos, desmaios, dores de cabeça, fraqueza nas pernas, sialorréia...

Na ocorrência da insuficiência coronária e bronquite crônica, nas dispepsias gástricas e biliar, diabetes, o tabagismo piora os quadros, levando a desenlaces dolorosos e inevitáveis.

O fumante pensa haver conseguido ganhos com o hábito danoso, como por exemplo, fazer parte do círculo de dependentes, sentindo-se aceito e idêntico, especialmente na fase das conquistas amorosas quando o outro – masculino ou feminino – é viciado.

A ampla divulgação pela mídia de que o fumador é um indivíduo triunfante, conquistador invejável e realizador de façanhas poderosas, contribui para que as personalidades conflitivas busquem o tabaco, a fim de alcançarem realização semelhante. Infelizmente, a mídia não apresenta os seus modelos, quando estão sendo devorados pelo câncer que resulta do hábito inveterado de absorver nicotina em altas doses...

A ilusão proporcionada pelo tabagismo é paradoxal: inicialmente parece que acalma, que dá vitalidade, no entanto, quanto mais a vítima se deixa arrastar pelo uso doentio, mais neurótica, mais insegura e mais instável apresenta-se.

O indivíduo fármaco-dependente atinge um nível de transtorno de tal monta, que se sente incapaz de enfrentar qualquer tipo de atividade sem o apoio do cigarro, muitas vezes mesmo antes de qualquer refeição, a fim de iniciar o dia.

Quando tenta evitar-lhe o uso, e casualmente o anseio da ação não corresponde ao esperado, logo supõe que é a falta do cigarro que se faz responsável pelo que considera insucesso e recorre-lhe ao apoio, reabastecendo-se de ânimo e formando o círculo vicioso.

Mesmo quando o dependente reconhece os danos que o vício vem-lhe causando ao organismo, teme abandoná-lo, embora o deseje sem grande esforço, prosseguindo, porém, vitimado nas suas garras.

O eminente psiquiatra Sigmund Freud, já referido, denomina esse fenômeno como a pulsão de morte, ou seja, a maneira mórbida como a pessoa deixa-se arrastar pelas condutas doentias e destrutivas.

Fenômeno especial ocorre nessa como em qualquer outra dependência viciosa, que é a presença de Espíritos igualmente enfermiços que se utilizam do paciente para a convivência obsessiva, dando prosseguimento aos hábitos infelizes em que se compraziam e ora sentem falta, em face da ausência da organização física.

Assim, estabelecem-se ligações mórbidas, ensejando processos de vampirização que se fazem mais complexos, quando utilizam dos vapores etílicos, das emanações do tabaco, das drogas, para continuarem comprazendo-se.

Essa ingerência mais agrava o estado do paciente físico, porque, mesmo usando a bengala psicológica, prossegue frustrado, em razão do desvio daquelas substancias que lhe pareciam auxiliar quando em tormento.

À medida que a parasitose espiritual mais se aprofunda no comportamento do encarnado, este sente-se ainda mais enfraquecido, aturdido e infeliz, esvaziado de ideias de superior significação.

Toda vez quando pensa em abandonar o vício tem a mente invadida por pavores e ameaças não verbalizadas, que mais o afligem e o atiram no vazio existencial.

O existencialista francês Jean Paul Sartre sugeriu que se desvestisse o tabaco de qualquer significado especial, reduzindo-o à questão de uma erva que arde e se consome, não merecendo por isso mesmo qualquer outra conotação.

Dá-se, porém, o oposto, porque o viciado olha-o com enorme expectativa, a ponto de transformá-lo em sua tábua de salvação, guardando o último cigarro com verdadeira volúpia, quando escasseiam em suas mãos, a fim de que, no momento da angústia, que já formula inconscientemente, disponha do mecanismo de apoio e de liberação do mal-estar.

O lamentável, em todo esse processo, é que além dos males proporcionados pelo tabagismo à vítima, alcança as pessoas que ao seu lado se encontram, porque as obriga a aspirar o fumo perverso que espalha, intoxicando-as também. Não poucas vezes, aqueles que se expõem às emanações do cigarro ficam impregnados de tal forma, que se enfermam, apresentando sintomas típicos de usuários do produto destrutivo.

A cultura do cigarro, do charuto e do cachimbo em nossa sociedade dita civilizada, faz parte dos grandes mecanismos inconscientes de fuga da realidade para a fantasia, para o exibicionismo, para auto-realizações equivocadas.

Dando-se conta dos prejuízos que já experimenta expressiva massa de fumantes, muitos procuram fórmulas mágicas para libertar-se do vício e tentam os recursos de ocasião que aparecem com certa periodicidade, sem que, de fato, desejem pagar o alto preço pela abstinência do fumo.

Assim, param por algum tempo, e à medida que vão sendo vítimas da síndrome dela decorrente, apresentam-se irritadiços, depressivos, impacientes, sofrendo interrupção do sono, confusão mental, insatisfação, retornando prazerosamente ao hábito consumista e extravagante.

Assevera-se que determinado famoso escritor, crítico literário irlandês, afirmou com certa dose de ironia: Deixar de fumar é fácil. Eu já o deixei inúmeras vezes...

Qualquer hábito para ser liberado do indivíduo que lhe aceita a injunção, deve ser substituído por outro, de forma que não surja o vazio, a ausência de algo que parece importante, em face de se estar acostumado à sua presença.

Terapia para a Cura

Da mesma forma como se instalou o vício, a sua libertação ocorre mediante um processo semelhante e de prolongado curso.

Os danos causados, quase sempre são irreversíveis, sendo alguns ainda em início, possivelmente diminuídos com a ausência da nicotina.

A denominada compensação do fumante – apresentar a carteira de cigarros, retirá-la de coberturas de luxo, a postura exibicionista – cria dificuldade quando ele se resolve por abandonar o hábito. Naturalmente a falta do mentiroso prazer que está arraigado no seu comportamento, gera-lhe algumas perturbações, que se prolongarão enquanto dura a intoxicação.

Uma postura psicológica deve ser levada em conta inicialmente: a maneira como se vai libertar, a fim de ser um ex-fumante e não alguém que deixou de fumar – uma forma de perda – desejando realmente alcançar o êxito, porquanto ele já sabe que deve parar, a fim de que realmente deseje parar.

É necessária, desse modo, uma mudança de comportamento, na qual o paciente deve possuir uma clara percepção da sua ansiedade, aprendendo a superá-la, vencendo-a sem o uso do tabaco.

Essa mudança de comportamento propõe varias etapas, nas quais o paciente vai se adaptando a cada uma delas, no curso do seu processo de cura, evitando criar outros hábitos, como o uso de caramelos e pastilhas, de substitutivos placebos...

O desejo real deve ser mantido pelo pensamento radicado na lógica e no anelo de uma existência saudável, na qual os valores pessoais disponham-se a superar as dificuldades do estágio em que se encontra.

A aplicação de tempo e de energia nessa mudança que deverá ser durável, não lhe deve permitir recidivas experimentais de que apenas uma só vez será bastante para acalmar-se quando em aflição, desse modo, reiniciando o vício.

Só então começam a surgir às vantagens, os resultados bons da decisão, quando a mente apresenta-se mais clara, o organismo, mesmo em fase de eliminação dos tóxicos, têm respostas melhores e mais rápidas, o sono faz-se mais tranquilo e o bem estar instala-se a pouco e pouco.

O estímulo para ser um ex-fumante contribui para ganhos emocionais e não perdas, alcançando um novo patamar de vida, o estimulo de uma vitória sobre si mesmo, a alegria de haver conseguido o que muitos outros ainda não se resolveram por alcançar, facultando vantagens psicológicas compensadoras.

Simultaneamente, a ajuda psicoterapêntica de um especialista, a fim de acompanhar o procedimento que irá restituir a saúde e a paz, torna-se fator essencial para o êxito que se deseja conseguir...

Como corolário da decisão, o paciente deve buscar as Fontes Generosas da Espiritualidade por intermédio da oração e da concentração, a fim de receber os fluxos de energia renovadora para a manutenção da estabilidade dos propósitos abraçados.

Mantendo a vigilância de que é um paciente em contínuo tratamento, cabe-lhe evitar qualquer possibilidade de cedência ao vício, não lhe aceitando os desafios subliminais que atingem a todos que se encontram na fase de transformação.
Postado por Michelle 
Marcadores: Tabagismo

BIBLIOGRAFIA: LIVROS DA SÉRIE PSICOLÓGICA DE JOANNA DE ANGELIS, E COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

PORQUE ACREDITAMOS EM REENCARNAÇÃO.


PORQUE ACREDITAMOS EM REENCARNAÇÃO.

Outra vez como eterno pesquisador, e colocando a minha fé raciocinada, fui buscar numa fonte segura, numa entrevista efetuada por pessoas qualificadas com o nosso querido irmão Divaldo Franco, como que nós os Espíritas comprovamos a reencarnação?
 Nosso irmão diz que tudo começa através das experiências de regressão de memória; das lembranças espontâneas, das revelações mediúnicas e das análises Psicológicas da memória extracerebral.
 Fala inclusive que o que sempre veio a preocupar a psicologia, vem a ser do por que certo indivíduo tem a sensação de já ter visto algo, de já ter ouvido, de já ter conhecido determinadas coisas. Ele narra abaixo uma experiência, em que o Sr. Carl Gustav Jung, tenha narrado sobre as suas viagens pela Europa. Este senhor narrou que antes dele chagar a um determinado lugar, tinha a impressão de que antes houvera estado ali, onde conhecia detalhes, hábitos, cultura, e ao chegar para sua surpresa verificou que aquela percepção era verdadeira.
Para nós os Espíritas, deve ter ser sido uma recordação de ocorrências já experimentadas em encarnações anteriores, o que por prorrogação vem a explicar as simpatias, as antipatias, os ódios, as animosidades.
Outro detalhe que vem a comprovar vem a ser, a que certos indivíduos conhecem vários idiomas sem que tenham tido a oportunidade de estudar. Pessoas que se lembram de vidas pregressas que fluem espontaneamente, e ao mesmo tempo, a genialidade antecipada. Crianças que se recordam de ter vivido antes, ou também de ser possuidoras de um conhecimento que não tem nenhuma explicação.  
Isto sem contar que em nossas reuniões, onde temos tido revelações por demais comprovadas de Espíritos desencarnados, que aparecem em nossas reuniões, trazendo certos detalhes que comprovam a veracidade dos fatos, como nas que vieram através do nosso irmão Chico Xavier e outros.
Na vida sempre tem um porque, e são fatos paranormais em que o ser humano só acredita vendo, mas não sei como acreditam no ar que respiram e outros.
Para mim o que explica, vem a ser em que em nossa terra existem vários Espíritos encarnados, uns pobres, outros ricos, uns sãos, outros aleijados, mongoloides e outros. Tem gente que pensa ser castigo de Deus, mas digo que não é, e sim pagamento de dívidas de encarnações passadas, e que pedimos para nesta pagarmos nesta, tudo em busca da evolução dos nossos Espíritos.
 Reencarnação vem a ser oportunidade de redimirmos das nossas faltas, e é através das reencarnações que um dia chegaremos ao estado de Espíritos Puros, onde se tivermos que reencarnar, viremos com uma missão de auxiliar aqueles que estão mais abaixo.
 Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

CASAMENTO NO PONTO DE VISTA ESPÍRITA.


CASAMENTO NO PONTO DE VISTA ESPÍRITA
               
Tudo na vida tem um começo, e como sempre digo um por quê?
Pois é, tudo começou na Inglaterra com a rainha Vitória que jamais iria pensar que seu ato viria a repercutir na vida das pessoas.
Foi quando ela decidiu se casar de véu, onde naquela época os soberanos não cobriam seus rostos para comprovar sua identidade, se casou com flores no cabelo e um vestido branco. Ela foi a que introduziu hábitos, mas principalmente a soberana que se casou por amor, fato inusitado na época, porque pediu a mão do seu primo, o príncipe Albert de Saxe-Cobourg-Gotha. Mas o casamento como se conhece é coisa muito mais antiga, onde isto teria se iniciado na antiga Roma, como tantos costumes vieram de lá, onde mulheres se vestiam de maneira adequada para a ocasião.
Eu sempre falo que um simples papel não segura nada, eu particularmente casei no cartório para simplesmente poder dar tais direitos a minha esposa, isto porque eu faço tudo para ser correto nas minhas atitudes.
Já no Espiritismo não se adota este sistema, por acharmos que um casamento vai mais além de que um simples ritual. E nós como não temos rituais, não efetuamos casamento também por outras razões:
Por exemplo: quantos casam sem ter amor um pelo outro, ou seja, por interesse, pelo sexo e outros. Por isso que em nossa terra existe uma boa porcentagem de separações e outros.
Mas na nossa visão, casamento vai mais além de uma cerimônia, com seus festejos e vestimentas. Para nós o que importa são as intenções que possamos ter, onde acima de tudo prevalece o amor entre o casal.
A união entre dois seres se da quando ambos se afinizam, onde cada um quando esta junto se sente realizado, mais feliz e protegido.
Relacionamentos conjugais são edificações que devemos todos os dias fazer, onde casar é se comprometer com a felicidade de quem a gente ama. De acordo com o livro dos Espíritos, casamento vem a ser um dos instrumentos para a evolução humana, mas pelos meus conhecimentos não precisamos de rituais, basta que o amor esteja acima de tudo.
O que vale realmente vem a ser a simpatia que atrai um Espírito para o outro, é o resultado da perfeita concordância de suas tendências, de seus instintos. Tem gente que acha que tem almas gêmeas, e sim o que existe vem a serem a semelhança, as chamadas afinidades, podendo acontecer com amigos e parentes.
Analisando tudo isto, podemos concluir, dizendo que a nossa Doutrina realmente não admite dogmas e nem ritos de qualquer espécie, onde o Espiritismo deve ser praticado com toda a sua pureza, e não deve ser deturpado com aparatos exteriores.
Casamento não vem a ser como muitos dizem uma cerimônia religiosa, que serve para torna-lo válido perante a Deus, o que vale realmente é o que já dissemos o amor acima de qualquer propósito, onde um deve ajudar ao outro a viver em comunhão, em família e perante a sociedade.
Casar na igreja, cuja tradição da prova que ainda não nos libertamos das aparências e cultos exteriores. As pessoas pensam mais na cerimônia do que no amor, e não conseguem se libertar dessa tradição religiosa, que para nós nada representa.
Chico Xavier nos diz, que realmente no Espiritismo não cabe rituais, isso porque todos nós somos filhos diretos de Deus, e como tal, não precisamos de intermediários, como tais sacerdotes ou objetos materiais como talismã, imagens e outros para entrarmos em contato com Ele.
As leis humanas para a vida social servem para dar amparo à família, porque no coração humano ainda existe o egoísmo, onde as pessoas se esquecem dos compromissos que assumiu com a família.
As pessoas com raras exceções ainda não aprenderam a respeitar a integridade moral de seus semelhantes, onde os egoísmos os fazem desprezar as leis mais elementares da fraternidade.
Baseado nisto cabe aos legisladores elaborarem leis que realmente protejam cada um dos cônjuges, em particular os filhos, e tudo o que se relacione à estabilidade da família.
Mas como somos todos seres em evolução, portanto ainda não perfeitos, a nossa Doutrina ensina que toda a união matrimonial deve seguir o que preconiza a legislação humana. À medida, porém que se processa a Espiritualização da humanidade, essas leis também irão evoluindo até acabarem por se alicerçarem unicamente no Evangelho Segundo o Espiritismo e de Jesus.
Portanto para nós os Espíritas, não precisamos de rituais, tais como batismo, casamento religioso e outros. O que podemos fazer sempre é pedir a proteção Divina e o amparo dos Bons Espíritos, para que tenhamos uma vida conjunta em harmonia, principalmente no casamento, e que possamos cumprir com os nossos compromissos com o novo ser que vira a reencarnar no nosso seio.
Casamento para nós os Espíritas existe como educação, mas não como rito, não existindo cerimônia religiosa, mas os Espíritos Superiores confirmam nas obras básicas da Codificação, a importância do casamento.  Porque disto? Porque Deus abençoa e auxilia a todos, e a todos os casamentos com ou sem cerimônias, e o rito não é necessário na busca do auxílio Divino. Deus auxilia mesmo sem pedir, onde o rito não é necessário, para o casal ser abençoado basta amar sem condições, ser fiel, paciencioso, e cumprir com todos os seus deveres. Por isso não temos cerimônia religiosa, não precisamos correr atrás de vestido, terno, flores, carro e outros. Isto sem considerar que os ritos não são de graça, e custam uma fortuna, e o mundo recomenda-nos buscar o necessário. Quantas velas são queimadas em rituais religiosos, ao passo que bilhões de irmãos sofrem necessidades.
Outra coisa que me chama atenção, Jesus, por exemplo, que foi e é o esteio da humanidade, o caminho a luz e a verdade, Ele que eu saiba não se casou, pode até ter seu amor se é que teve.


Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
 Curitiba. PR. Brasil
Meu email: getulicao@hotmail.com
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

domingo, 25 de novembro de 2018

A PSICOLOGIA DA ORAÇÃO.


Convencionou-se, ao longo do tempo, que a oração é um recurso emocional e psíquico para rogar e receber benefícios da Divindade, transformando-a em instrumento de ambição pessoal, realmente distante do seu alto significado psicológico.
A oração é um precioso recurso que faculta a aquisição da autoconsciência, da reflexão, do exame dos valores emocionais e espirituais que dizem respeito à criatura humana.
Tornando-se delicado campo de vibrações especiais, faculta a sintonia com as forças vivas do Universo, constitui veículo de excelente qualidade para a vinculação da criatura com o seu Criador.
Todos os seres transitam vibratória mente em faixas especiais que correspondem ao seu nível evolutivo, ao estágio intelecto-moral em que se encontram às suas aspirações e aos seus atos, nos quais se alimentam e constroem a existência.
A oração é o mecanismo sublime que permite a mudança de onda para campos mais sensíveis e elevados do Cosmo.
Orar é ascender na escala vibratória da sinfonia cósmica.
Em face desse mecanismo, torna-se indispensável que se compreenda o significado da prece, sua finalidade e a maneira mais eficaz pela qual se pode alcançar o objetivo desejado.
Inicialmente, orar é abrir-se ao amor, ampliar o círculo de pensamentos e de emoções, liberando-se dos hábitos e vícios, a fim de criarem-se novos campos de harmonia interior, de forma que todo o ser beneficie-se das energias hauridas durante o momento especial.
A melhor maneira de alcançar esse parâmetro é racionalmente louvar a Divindade, considerando a grandeza da Criação, permitindo-se vibrar no seu conjunto, como seu filho, assimilando as incomparáveis concessões que constituem a existência.
Considerar-se membro da família universal, tendo em vista a magnanimidade do Pai e Sua inefável misericórdia, enseja àquele que ora o bem-estar que propicia a captação das energias saudáveis da vida.
Logo depois, ampliar o campo do raciocínio em torno dos próprios limites e necessidades imensas, predispondo-se a aceitar todas as ocorrências que dizem respeito ao seu processo evolutivo, mas rogando compaixão e ajuda, a fim de errar menos, acertar mais, e de maneira edificante, o passo com o bem.
Nesse clima emocional, evitar a queixa doentia, a morbidez dos conflitos e exterioridades ante a magnitude das bênçãos que são hauridas, apresentando-se desnudado das aparências e circunlóquios da personalidade convencional.
Não é necessário relacionar sofrimentos, nem explicitar anseios da mente e do coração, porque o Senhor conhece a todos os Seus filhos, que são autores dos próprios destinos e ocorrências, mediante o comportamento mantido nas multifárias experiências da evolução.
Por fim, iluminado pelo conhecimento da própria pequenez ante a grandeza do Amor, externar o sentimento de gratidão, a submissão jubilosa às leis que mantêm o arquipélago de astros e a infinidade de vidas.
*
Tudo ora no Cosmo, desde a sinfonia intérmina dos astros em sua órbita, mantendo a harmonia das galáxias, até os seres infinitesimais no mecanismo automático de reprodução, fazendo parte do conjunto e da ordem estabelecidos.
Em toda parte vibra a vida nos aspectos mais complexos e simples, variados e uniformes.
Sem qualquer esforço da consciência, circula o sangue por mais de 150 mil quilômetros de veias, vasos, artérias, em ritmo próprio para a manutenção do organismo humano tanto quanto de todos os animais.
Funções outras mantidas pelo sistema nervoso autônomo obedecem a equilibrado ritmo que as preserva em atividade harmônica.
As estações do tempo alternam-se facultando as variadas manifestações dos organismos vivos dentro de delicadas ondas de luz e de calor que lhes possibilitam a existência, a manifestação, o desabrochar, o adormecimento, a espera.
O ser humano, enriquecido pela faculdade de pensar e dotado do livre-arbítrio, que lhe propicia escolher, atado às heranças do primarismo da escala animal ancestral pela qual transitou experiência mais as sensações do imediato do que as emoções da beleza, da harmonia, da paz, da saúde integral,
Reconhece o valor incalculável do equilíbrio, no entanto, estigmatizado pela herança do prazer hedonista, entrega-se-lhe à exorbitância pela revolta nos transtornos de conduta, como forma de imposição grotesca.
Ao descobrir a oração, logo se permite exaltar falsas ou reais necessidades, desejando respostas imediatas, soluções mágicas para atendê-las, distantes do esforço pessoal de crescimento e de reabilitação.
É claro que aquele que assim procede não alcança as metas propostas, pois que elas ainda não podem apresentar-se por nele faltarem os requisitos básicos para o estabelecimento da harmonia interior.
A oração é campo no qual se expande a consciência e o Espírito eleva-se aos paramos da luz imarcescível do amor inefável.
Quem ora ilumina-se de dentro para fora, tornando-se uma onda de superior vibração em perfeita consonância com a ordem universal.
O egoísmo, os sentimentos perversos não encontram lugar na partitura da oração.
Torna-se necessário desfazer-se desses acordes perturbadores, para que haja sincronização do pensamento com as dúlcidas notas da musicalidade divina.
A psicologia da oração é o vasto campo dos sentimentos que se engrandecem ao compasso das aspirações dignificadoras, que dão sentido e significado à existência na Terra.
Inutilmente, gritará a alma em desespero, rogando soluções para os problemas que lhe compete equacionar, mesmo que atraindo os numes tutelares sempre compadecidos da pequenez humana.
Desde que não ocorre sintonia entre o oram-te e a Fonte exuberante de vida, as respostas, mesmo quando oferecidas, não são captadas pelo transtorno da mente exacerbada.
*
Quando desejares orar, acalma o coração e suas nascentes, assumindo uma atitude de humildade e de aceitação, a fim de que possas falar àquele que é o Pai de misericórdia, que sempre providencia todos os recursos necessários à aquisição humana da sua plenitude.
Convidado a ensinar aos seus discípulos a melhor maneira de expressar a oração, Jesus foi taxativo e gentil, propondo a exaltação ao Pai em primeiro lugar, logo após as rogativas e a gratidão, dizendo:
- Pai Nosso, que estais nos Céus...
Entrega-te, pois, a Deus, e nada te faltará, pelo menos tudo aquilo que seja importante à conquista da harmonia mediante a aquisição da saúde integral.
Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco.
MENSAGENM EXTRAÍDA DA REFLEXÃO ESPÍRITA, E COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.




sábado, 24 de novembro de 2018

PRECES PAGAS.


PRECES PAGAS COMENTÁRIO DO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
Jesus foi claro no passado, quando recomendou aos seus discípulos para se precaverem dos escribas, que se exibiam a passear com longas túnicas, e que gostavam de serem saudados em praças públicas, e que ocupavam os primeiros lugares nas sinagogas  e nos festins. Que se cuidassem com estes elementos que proferiam longas preces, com a intenção de devorarem as casas das viúvas, onde abocanhavam as suas fortunas, e alertou que estas pessoas viriam no futuro receber penas mais profundas. Tudo isto foi extraído do pronunciamento de São Lucas no capitulo XX, versículo de 45 a 47, e de São Marcos no capítulo XII, versículo de 38 a 40, e de São Mateus no capitulo XXIII, versículo 14.
Pois é, analisando as palavras do Cristo, achamos inicialmente que Ele quis dizer para eles, para que não cobrassem nada daquilo que viessem a executar, porque a prece vem a ser um ato de caridade e um êxtase do coração. Orar representando alguém e cobrar algo, vem a se transformar em um assalariado. A prece feita dessa maneira fica sendo uma formula cujo
cumprimento se proporciona à soma que custe. Deus não mede a prece pela quantidade de palavras e nem pela soma paga. Perguntamos como fica para aquele que não pode pagar? Isto será falta de caridade, onde apenas uma palavra somente basta Deus me ajude, porque dizê-las em excesso e cobrá-las?
Isto realmente esta errado, porque Deus não vende seus benefícios, e sendo assim qual a garantia que aquele que a vende da às pessoas que alcançarão seus pedidos?
Se Deus leva-se em consideração a quantia paga, onde estaria a sua bondade, a sua justiça e onde estaria a sua misericórdia? Deus não delega poderes a criaturas imperfeitas, principalmente para pessoas que vendem a sua palavra e leis. A justiça de Deus é para todos, seja ela quem for, Ele não estabelece preço algum. Para cobrarmos teríamos que comprá-la do Pai Maior.
Ainda quanto às preces pagas, ela acaba ferindo a pessoa que paga, porque ela se considera isenta por ter dado dinheiro. Eu acho que quem paga para que outros façam as preces por si, é porque não tem moral para proferi-las. Pois ela vem a ser uma conversa com Ele, e Ele sabe tudo o que precisamos, mais quer ver a nossa humildade, e não imposição como alguns querem. As preces também são medidas a altura dos nossos merecimentos.
Pagar significa reduzir a eficácia da prece ao valor de uma moeda em curso.
No meu ponto de vista, nossa terra esta precisando de novos enviados de Deus, porque aqui esta virando comercio a palavra Dele. Veja no passado São Marcos conta no capitulo XI, versículo de 15 a 18, e São Mateus no capitulo XXI, versículo de 12 a 13, que Jesus expulsou do templo os mercadores, condenando assim o trafico das coisas santas. Fez isto baseado naquilo que dissemos que Deus não vende a sua benção, nem o seu perdão e nem a entrada no Seu Reino, onde o homem não tem o direito de estipular preços.
Portanto irmãos, vamos tomar cuidado com as preces pagas, elas diante de Deus não tem valor e sim a nossa feita com humildade, pedindo e sabendo agradecer.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Curitiba. PR
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