terça-feira, 30 de maio de 2023

MADRASTA REAL.

 


Madrasta real

 

 

Quase sempre, quando se fala em madrasta, a conotação é pejorativa. Associa-se a palavra a pessoa maldosa, má.

No entanto, madrastas são, por vezes, anjos que Deus envia para plenificarem de amor a vida dos órfãos.

Quando a Imperatriz Dona Amélia precisou acompanhar o esposo para Portugal, aqui deixando o menino Pedro, com apenas seis anos, escreveu uma carta de despedida, deixando registrado o seu mais profundo afeto.

Nela demonstra o amor que tinha pelo filho que não gerara:

Meu filho do coração e meu Imperador.

Adeus, menino querido, delícias de minha alma, alegria de meus olhos, filho que meu coração tinha adotado! Adeus para sempre!

Quanto és formoso nesse teu repouso! Meus olhos chorosos não se puderam furtar de te contemplar.

És o espetáculo mais tocante que a Terra pode oferecer! Quanta grandeza e quanta fraqueza a humanidade encerra, representadas por ti, criança idolatrada: uma coroa, um trono e um berço.

Ah, querido menino, se eu fosse tua verdadeira mãe, se meu ventre te tivesse concebido, nenhuma força te arrancaria de meus braços!

Prostrada aos pés daqueles que abandonaram meu esposo, eu lhes diria entre lágrimas:

"Não sou mais Imperatriz, e sim a mãe amantíssima... Permiti que vigie o nosso tesouro, esta criança, que é meu filho e vosso Imperador.

Vós o quereis seguro e bem tratado, e quem o haveria de guardar e cuidar com maior devoção senão eu, sua mãe? Se não posso ficar a título de mãe, ficarei como sua criada ou escrava para o servir e acalentar.

Mas tu, anjo de inocência e de formosura, não me pertences senão pelo amor que dediquei a teu augusto pai. Apenas sou tua madrasta, embora te queira como se fosses o sangue do meu sangue.

Um dever sagrado me obriga a acompanhar o ex-Imperador no seu exílio, através dos mares, em terras estranhas...

Adeus, pois, para sempre!"

Mães brasileiras, vós que sois meigas e carinhosas para com vossos filhinhos, supri minhas vezes: adotai o órfão coroado. Dai-lhe, todas vós um lugar na vossa família e no vosso coração.

Se a maldade e a traição lhe prepararem ciladas, ensinai, com voz terna, as palavras de misericórdia que consolam o infortúnio; as palavras de patriotismo que exaltam as almas generosas, e de vez em quando sussurrai aos seus ouvidos o nome de sua mãe de adoção.

Mães brasileiras, eu vos confio este preciosíssimo penhor da felicidade de vosso país, de vosso povo. Eu vo-lo entrego. Agora sinto minhas lágrimas correrem com menor amargura.

Dorme, criança querida, enquanto nós, teu pai e tua mãe de adoção, partimos para o exílio, sem esperança de nunca mais te vermos... senão em sonhos.

Brasileiros! Eu vos conjuro que o não acordeis antes que me retire. A sua boquinha, molhada pelo meu pranto, ri-se à semelhança do botão de rosa com o orvalho matutino.

Ele se ri, e o pai e a mãe o abandonam para sempre...

Adeus, órfão-Imperador, vítima de tua grandeza antes que a saibas conhecer.

Adeus... Toma um beijo... Ainda outro... Mais um último.

Adeus para sempre. Amélia.

*  *  *

Poderá alguém, em sã consciência, afirmar que o amor dessa mulher não foi de verdadeira mãe?

 

Redação do Momento Espírita, com base em dados colhidos no livro História do Brasil, v. II, Bloch editores.

Em 18.06.2011.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

PADRASTO.

 


 

Padrasto

 

Lucinha era uma menina linda, mas vivia triste, apática. Mal respondia quando lhe dirigiam a palavra.

Observava seus primos, suas vizinhas, a conversar e brincar com seus pais. E mais retraída ficava.

Às vezes, era encontrada a chorar.

Dizia que todos tinham pai, somente ela não.

Por mais que a mãe tentasse lhe explicar que seu pai deixara o lar, antes do seu nascimento, ela não conseguia entender.

Ela queria ter um pai para amar. Alguém que a abraçasse quando tivesse medo de alguma coisa.

Um pai para sentir em seu rosto a aspereza da barba por fazer, um pai que ela pudesse encontrar quando voltasse da escola.

Um pai que ela idealizava. Um pai com quem sonhava.

Certo dia, viu a mãe chegar do trabalho acompanhada por um colega. Ele somente viera buscar um livro emprestado.

No entanto, ao vê-lo, Lucinha lhe correu ao encontro de braços abertos.

Mamãe, você trouxe o meu pai! Você trouxe o meu pai!

A mãe, desconcertada, não sabia o que falar.

Mas Cláudio, admirando a garota, agachou-se, envolvendo-a em demorado abraço.

Enquanto a menina mantinha seus braços em torno do seu pescoço, ele sentia as próprias lágrimas correrem pela face.

Uma profunda emoção tomou conta dele. Não entendia o que estava acontecendo. Mas lhe pareceu um verdadeiro reencontro de almas que se amam.

O tempo passou. Cláudio começou a frequentar a casa, vez ou outra. Depois, de forma mais assídua.

Um doce afeto foi sendo construído e, decorridos alguns meses, casou-se com a colega e assumiu a paternidade da menina.

Lucinha era só alegria e felicidade.

*   *   *

Ser pai, na amplidão do termo, é ter compromisso, querer amar e proteger aos que lhe são filhos biológicos. Ou eleitos pelo coração.

Pai é uma presença sentida pelas meninas como um príncipe protetor. Um super-homem no qual colocam sua confiança.

Para os meninos, é o que ele deseja ser quando crescer. É aquele que sabe tudo, que resolve tudo.

Jogar bola, andar de bicicleta, ralar o joelho, sujar-se de lama, ao lado do pai, tem um colorido diferenciado para cada criança.

Na adolescência o pai presente representa um freio a caminhos negativos, um limite importante para evitar o erro.

E cada etapa vencida na escola é orgulhosamente evidenciada, estimulada, comemorada.

Grande é a importância da figura paterna, seja ele o pai biológico ou aquele que assume a posição, em qualquer forma de adoção.

Pai, padrasto, não importa como se denomine. Sua presença significa segurança.

Em decorrência disso, recebe a gratidão e o carinho de quem se sente acolhido, aconchegado, protegido, amado.

Colhe a confiança da criança que adormece tranquila em seus braços, próxima ao seu coração que bate compassado.

Criança que crescerá, e aprenderá como deverá tratar os próprios filhos, quando se tornar adulta.

Porque o exemplo é a melhor das lições. E a experiência do amor paterno é das mais marcantes.

Benditos sejam todos os que honram a paternidade responsável.

Redação do Momento Espírita.
Em 17.10.2020.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

segunda-feira, 29 de maio de 2023

O QUE OCORRE COM O ESPÍRITO NO MOMENTO DA MORTE OU DESENCARNE.


 

O que ocorre com o Espírito no momento da morte ou desencarne.

 

Dando continuidade ao Novembro Especial, no Gabi (Centro Espírita Gabriel Ferreira, localizado na zona norte de São Paulo), foi realizada a palestra “Esclarecimentos sobre o Passamento“, com Paulo Roberto Castanheira.

Na exposição online, ocorrida via plataforma digital, foram esclarecidos assuntos como se dá o desligamento do Espírito, qual a sensação que o Espírito tem, entre outros itens esclarecedores.

Acompanhe e saiba mais sobre o que acontece com o Espírito no momento da morte ou, como chamamos na Doutrina Espírita, do desencarne.

A Passagem

Antes de mais nada, esclarecemos que o Capítulo 1, Parte 2, do livro O Céu e o Inferno segundo o Espiritismo, pode ser intitulado como “O Passamento” ou “A Passagem”, dependendo da tradução, mas todos têm o mesmo conteúdo.

O primeiro ponto a ser observado é que a separação entre a alma (nome dado ao Espírito encarnado) e o Espírito costuma ser gradual e suave, sem causar sensação de dor – inclusive, os Espíritos afirmam que o momento do reencarne é mais complexo.

Uma das informações que a Doutrina Espírita nos oferece sobre o que acontece com o Espírito no momento da morte ou desencarne é que o Espírito passa por um período de perturbação, onde suas sensações ficam meio adormecidas, de modo que a alma quase nunca testemunha seu desenlace – algo parecido com o que ocorre com uma pessoa que acorda após a anestesia.

Nosso objetivo não é ficar ligados aos corpos materiais “, lembrou Paulo Castanheira, alertando que é preciso que nos preparemos para esse momento e que depende de cada um de nós tornar o despreendimento mais simples e natural.

Como se preparar para o momento do desencarne

Além de saber o que acontece com o Espírito no momento da morte ou desencarne, é essencial se preparar para o momento em que deixamos o corpo físico.

Os ensinamentos espíritas, com explicações atuais, ajudam muito a entender todo o processo e, mais, a entender que a verdadeira vida é no mundo espiritual. Devemos, sim, amar a vida, vivê-la plenamente, mas lembrando que a matéria não pode ser mais importante que vida espiritual.

O despreendimento está diretamente ligado ao adiantamento moral do Espírito. Se elevado, o que acontece no momento da morte ou desencarne é semelhante a dormir e acordar em outro plano – suave e tranquilo.

Dessa forma, precisamos procurar nos desmaterializar, através do estudo e da melhoria moral, tendo hábitos que Deus nos ensina e que nos levam ao Bem, incluindo o amor e respeito ao próximo.

A chegada ao plano espiritual nada mais é do que uma continuidade à caminhada evolutiva, porém, sem o corpo físico e as necessidades materiais.

Preparando-se para a separação momentânea de entes queridos

Saber o que acontece com o Espírito no momento da morte ou desencarne é mais fácil quando entendemos a partida de um ente querido como uma separação apenas momentânea – como se ele fizesse uma viagem para uma outra cidade ou país.

Aceitar essa separação, lembrando das boas lembranças e fazendo preces é muito importante tanto para quem partiu, como para os que ficaram encarnados.

Vale lembrar que durante a emancipação da alma, que ocorre no momento do repouso físico, é possível encontrar com as pessoas queridas que já desencarnaram.

 

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

ESPÍRITA.

 


ESPÍRITA

É ser autêntico, trabalhando sem querer nada em troca, com alegria, agindo caridosamente, desculpando os ofensores, aplicando à bondade, a lealdade, a humildade, a compreensão e o algodão do perdão na chaga aberta por quantos que ferem ou agem de maneira reprovável; é praticar a caridade sem olhar para quem será feito, seja branco, preto, amarelo, ou vermelho, Espírita ou não.

Mesmo sem querer nada em troca, fora da caridade é difícil a nossa salvação, pois temos que saber amar o nosso próximo, estendendo este amor mesmo para os que nos magoam, e nos ferem com palavras e outros. É tolerar com paciência as situações desagradáveis e as horas amargas, sabendo que amanhã é outro dia. Tudo isto a caminho da evolução do nosso Espírito, não permitindo que o mal tome conta do nosso ser, porém procurando transformar a maldade em bondade.

É aquele que quando tudo conspirar contra a felicidade, ele procura superar o momento negativo com alegria, confiando em Deus, na sua serenidade e na sua bondade.

O Espírita cristão convicto, não quer ser diferente dos demais, mas sim ser reconhecido pela nossa transformação moral e pelos esforços que empregamos para domar as nossas inclinações.

A sabedoria que rege os nossos destinos é perfeita em todos os sentidos, e observando nossa condição de Espíritos eternos, acalentando-nos em nosso amor infinito e incondicional: saúde e não intransigência, alegria e não tristeza, esperança e não desânimo, perdão e não ressentimento, êxito e não fracasso, coragem e não fracasso, fé e não medo destrutivo, disciplina e não desordem, progresso e não atraso.

Tudo isto porque a nossa Doutrina é de Jesus, se resumindo no amor, que nos Insita para a caridade, a justiça, a humildade, a paciência, a abnegação, o perdão e a resignação que sabe agir no momento certo, jamais se amolentando na indiferença ou no desânimo...

Para o Espírita convicto, é ter a nossa doutrina que alem de ser Ciência, filosofia e religião, vem a ser também poesia! ...

Feliz vem a ser aquele, dos que conhecem e tiram proveito dos ensinamentos!

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu Hotmail: getulicao@hotmail.com

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

Curitiba. PR. Brasil

COMO É BOM A GENTE ENVELHECER.

 


COMO É BOM A GENTE ENVELHECER

 

Digo isto porque todas as idades são ótimas, e vivemos de muitas emoções, e acabamos vendo que realmente na vida nada se perde e sim se transforma. Eu às vezes digo que se eu tivesse 20 anos e a experiência que tenho hoje da vida, olha seria ótimo, mas como disse para mim hoje eu aceito este mundo como ele é realmente como uma grande escola.

Eu hoje não trocaria meus amigos, a minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelos brancos que tenho poucos ainda com 72 anos, ou por uma barriga mais lisa.

Olha eu enquanto fui envelhecendo, acabei me tornando mais amável comigo mesmo, e menos crítico de mim mesmo. Hoje eu sei que a vida sempre tem o seu por que. Se sofremos é porque alguma coisa fizemos para merecer isto, se somos felizes a mesma coisa eu digo. A verdade é que nós nunca estamos contentes com as coisas, se faz calor reclamados dele, se chove também, se faz frio e assim por diante. Alguma coisa fizemos para merecer isto, e ter que passar por certas situações.

Bem com o tempo eu me tornei mais amigo de mim mesmo, eu hoje não me censuro por comer biscoito extra, ou por não arrumar a minha cama, ou para comprar algo bobo de que eu não precisava.

Hoje eu não preciso andar nos trinques e conquistei o meu espaço, aonde eu vou sempre tem um lugar reservado e especial para mim.

Vi muitos amigos partirem desse mundo e que foram cedo demais, mais talvez por terem menos pecados, mas não tiveram a oportunidade de compreender a grande liberdade que vem com o envelhecimento.

Hoje ninguém me censura por ficar no computador até tarde, e dormir até o meio dia do dia seguinte.

Hoje curto a vida com o karaokê e canto musicas sertanejas que me elevam a minha alma no mais alto, eu me transporto na música.

Posso andar na praia com uma sunga extravagante sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas do abandono se eu quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros.

Eles também vão envelhecer um dia.

Eu sou abençoado por ter vivido o suficiente para ter os meus cabelos brancos, e ter risos da juventude gravados em minha mente. Muitos nunca riram, muitos morreram mesmo quando ainda viveram, e não viram o seu cabelo se tornar prata.

Conforme nos envelhecemos torna-se mais fácil sermos positivos. Nós nos preocupamos menos com o que os outros pensam de nós. O meu lema é, fale bem ou mal, mas fale de mim.

Eu ganhei o direito de estar errado e de me redimir.

Eu gosto da pessoa que me tornei, eu sei que não vou viver por aqui para sempre, mas enquanto eu estiver aqui, eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com o que será.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu Hotmail: getulicao@hotmail.com

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

O PAPEL DA FAMÍLIA.

 O papel da família

 

 

A instituição da família é universal.

Malgrado possua diferentes conformações, marca presença em todos os lugares do mundo.

Esse cunho de universalidade indica que ela tem um papel a desempenhar, no concerto da Criação.

Entretanto, é comum a afirmativa de que a instituição familiar está em crise.

Há quem diga que família é bom apenas para visitar, de quando em quando.

Outros sustentam que a família é algo lindo, mas somente no porta-retratos.

E realmente não é possível ignorar que as maiores crises de relacionamento ocorrem no seio familiar.

Muito provavelmente é porque nesse meio é que muitos se permitem mostrar os próprios defeitos, sem qualquer disfarce.

No ambiente profissional, isso é notoriamente impossível.

Caso alguém se mostre intolerante, preguiçoso ou arrogante, na seara profissional, sofrerá sérias consequências.

Se não perder o emprego, terá dificuldades para fazer a carreira avançar.

No meio social, também, todos procuram domar seus vícios, a fim de serem bem vistos.

O interesse ou a necessidade levam ao burila mento forçado do comportamento, nesses ambientes.

Como ninguém é obrigado a nos tolerar, no trabalho ou na sociedade, torna-se necessário algum esforço para ser agradável.

Já em família muitas vezes não há o mesmo interesse em tornar afável a própria personalidade.

Muitas pessoas são generosas com meros conhecidos ou com completos estranhos mas se revelam mesquinhas com os parentes.

Ante tão estranho quadro, surge a dúvida quanto ao papel da família.

Na verdade, a família representa uma escola, na qual se aprende a amar.

Jesus afirmou que toda a Lei Divina resume-se em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Consequentemente, a prática dessa Lei pressupõe aprender a amar.

O Cristo é nosso Maior e mais Sublime exemplo de Amor.

Ele ama a Humanidade toda, embora os inúmeros defeitos que ainda nos caracterizam.

O Mestre afirmou que somos todos ovelhas de Seu rebanho e que nenhum de nós se perderá.

Malgrado nossa indigência espiritual, Ele cuida de cada um de nós, com a ternura de um pai extremado.

Por certo, ainda somos incapazes desse amor universal e incondicional.

Mas, é no ambiente familiar que damos os primeiros passos nessa arte que é o amor.

No lar, ligamo-nos por fortes laços com pessoas possuidoras dos mais diferentes caracteres.

Temos afinidades com alguns, mas outros apenas nos irritam.

Essa mistura heterogênea de personalidades não deixa de ser explosiva.

Mas como não é possível deixar de ser filho ou irmão de alguém, a convivência vai gradualmente aparando as arestas.

Assim, é importante esforçar-se para amar e conviver com a própria família.

Procurar mostrar-se generoso e compreensivo com os defeitos e as diferenças dos familiares.

Domar os próprios vícios, de molde a tornar a própria presença leve e benfazeja aos parentes.

Compreender, finalmente, que a vida é uma escola e que a família é a nossa sala de aula.

A Divindade nos coloca no seio da família para que aprendamos a sublime lição do amor fraternal.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita
Em 08.03.2010.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

OBJETIVOS PARA VIVER.

 


Objetivos para viver

 

Existir significa ter vida, fazer parte do Universo, contribuir para a harmonia do Cosmo.

Assim, a vida que pulsa na intimidade de cada um de nós é convite de Deus para nos integrarmos a Ele, ao Universo, visto sermos dele os filhos diletos.

E a busca por um sentido, por entender a vida com um significado especial, é a força propulsora para o progresso.

Todo aquele que encontra um objetivo para viver, sejam seus ideais, suas necessidades ou mesmo suas ambições, terá em sua vida um sentido maior.

Mesmo sob cruciais e pesadas tormentas, o objetivo a se alcançar será sempre a mola propulsora.

Afinal, quando se tem o porquê viver, a forma como se vive, até que se atinja o objetivo desejado, torna-se secundária.

Viktor Frankl, psiquiatra judeu, afirmou que somente venceu os suplícios dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial porque conseguiu encontrar um nobre objetivo para quando saísse de lá.

Ele tinha três razões para viver: sua fé, sua vocação e a esperança de reencontrar a esposa. Ali onde tantos perderam tudo, Frankl reconquistou não somente a vida, mas algo maior.

Assim, enquanto tantos resvalavam na fuga pelo suicídio, nos dias de confinamento, ele superou as dores físicas e morais, ao se apoiar nos objetivos que se propôs alcançar.

Thomas Alva Edison, após mais de dois mil experimentos, mantinha o mesmo ânimo na busca de soluções para a criação da lâmpada elétrica, impulsionado que estava pelo objetivo da descoberta e da criação.

Muitos aposentados e idosos depressivos diversos, que se neurotizaram, recuperam-se através do serviço ao próximo, da autodoação à comunidade, do labor em grupo, sem interesse pecuniário, reinventando razões e motivos para serem úteis, assim rompendo o refúgio sombrio da perda do sentido existencial.

Sem meta não se vive. Mas essa se trata sempre de um sentido pessoal, que ninguém pode oferecer e que é particular a cada qual.

Não por outra forma que, comumente, pessoas atuantes, vibrantes, quando perdem o objetivo pelo qual pautavam a vida, resvalam nos sombrios caminhos da depressão.

Assim, cabe a cada um de nós não se esquecer do significado maior da vida. Se os parâmetros externos modificam-se, se a vida se altera, é natural que nossos objetivos também sigam curso semelhante.

Porém, não esqueçamos que será sempre objetivo de todos nós a busca da construção íntima através do desenvolvimento intelectual e das conquistas morais.

Será a conjugação desses dois valores que proporcionarão bem-estar interior e plenitude.

Quem percebe a vida como uma oportunidade constante e inesgotável de progresso e conquistas, jamais deixará de possuir objetivos, pois terá como meta maior a construção da plenitude existencial na intimidade da alma.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 5, do
livro 
Amor, imbatível amor, pelo Espírito Joanna de Angelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 1.9.2012.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHEO QUADRADO.