Felicidade das mães
No Dia das Mães,
quando tantas homenagens ocorrem, uma garota escreveu: Durante toda a
vida ouvi falar: “Se o filho está feliz, a mãe está feliz. Tudo que eu quero é
ver meu filho feliz!”
Francamente,
impossível acreditar nisso.
Se fosse verdade,
eu teria podido comer aquela barra de chocolate inteirinha. Isso me teria feito
muito feliz.
Mas ela não deixou.
Cortou minha felicidade ao meio.
Quando quis virar a
noite no videogame, eu estava no auge da minha felicidade. Mas ela não
entendeu. Por acaso, ela pensou na minha felicidade? É claro que não.
Ela disse que
contaria até três e me fez desligar a TV, no meio da última fase do jogo.
Se houvesse
sinceridade nesse desejo dela de me ver feliz, ela teria me deixado namorar ao
invés de estudar.
Como ela pôde me
proibir de sair e me forçar a ficar horas com os livros, quando tudo que me
faria feliz naquele momento estava lá fora?
O sol estava lá
fora. O namorado estava lá fora. Os amigos estavam se divertindo. Todos...
menos eu.
Como sempre, o que
eu ouvia era: “Você não é igual a todo mundo. Você é minha filha.”
E, naquele dia, em
que cheguei chorando porque tinha sido injustiçada pelos amigos, ela disse:
“Você deve ter feito alguma coisa para merecer isso!”
Quanta
insensibilidade! Ela não sabia que me faria feliz se tivesse se unido a
mim para dizer que eu estava certa?
Até me ajudasse a
encontrar mil defeitos neles.
As mães dizem que
nos querem ver felizes. Na verdade, também querem que arrumemos a cama, lavemos
a louça, tiremos o lixo, cuidemos dos irmãos. E, ainda, nos forçam a comer o
que elas dizem que é saudável.
Garanto que a
maioria dos filhos pensam como eu.
*
* *
Pois é. Pensamos
assim até nos tornarmos mães. Quando a vida nos presenteia com um filho,
passamos a ver as coisas de forma bem diferente.
O não da
barra de chocolate passa a ser entendido como um sim à
disciplina alimentar. O não ao videogame se torna um sim às
horas insubstituíveis de sono.
O não ao
namorado, não é um não ao namoro, é um sim ao
futuro.
Então entendemos e
agradecemos por cada atitude de nossa mãe porque todas serviram para nos tornar
melhores.
Hoje, quando nossa
mãe nos olha com orgulho, e sorri mesmo quando as coisas não estão fáceis,
conseguimos compreender o sentido daquela frase repetida incansavelmente, ao
longo da vida: “Se você estiver feliz, eu estarei feliz.”
Não há nada maior
do que o amor de uma mãe. Também nada mais gratificante do que descobrir, nos
seus olhos, a felicidade por ver seu filho bem neste mundo.
Agradeçamos à nossa
mãe o que fez por nós, por nos ter transformado num barco forte para passar por
todas as tempestades.
Agradeçamos por ter
nos acolhido com mesa farta quando chegamos em terra firme com a alma sedenta
de amor e o coração faminto de carinho.
Agradeçamos pelo
melhor colo do mundo e pelo sorriso maravilhoso de se ver!
E sim, ficamos
zangadas quando ela está longe. Nós a queremos por perto para continuar dizendo
os santos não para essa criança, dentro de nós, que nunca para de
aprender!
Amamos você, mamãe!
Redação do Momento Espírita, com base em texto
escrito por Luciana Goldschmidt Costa.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 34 e na
Agenda Momento Espírita 2020, ed. FEP.
Em 20.4.2020
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO, EM HOMENAGEM A
TODAS AS MÃES, SEJAM ELAS, PRETAS, AMARELAS, BRANCAS, VERMELHAS. SEJAM QUAIS
FOREM, QUE DEUS CONTINUE A NOS DAR MUITAS MÃES, NÃO SÓ NESTE DIA, MAS EM TODOS
OS DIAS DE NOSSAS VIDAS.
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