terça-feira, 29 de setembro de 2020

A DEPRESSÃO É UMA DOENÇA ESPIRITUAL.

 


A depressão é uma doença espiritual.
Quando estamos deprimidos o nosso espírito é que sente uma dor profunda, um desalento sem tamanho e uma tristeza infinita.
Quando nos sentimos dessa forma passamos para o nosso físico a mensagem de que não queremos mais continuar e despejamos no nosso físico toda nossa infelicidade e adoecemos.
A depressão também nos afasta na nossa vontade de reagir e de viver.
Além disso, enxergamos inimigos em todos os lugares, pois esse é o nosso campo vibratório.
Não só enxergamos como atraímos Espíritos também deprimidos, que querem tirar proveito do nosso estado de fragilidade espiritual.
Acordemos irmãos!
Voltemos os nossos olhos para a Luz.
Todos somos filhos do Pai.
Quando nos desligamos desse estado de vítima no qual nos colocamos, sentimos a brisa da esperança soprando mesmo de leve e virando nossos olhos para a verdadeira luz.
Façamos o nosso pequeno esforço de querer sair desse estado de tristeza e de desespero.
Vistamos com a nossa roupa de coragem e da fé e iniciaremos uma nova rota em nossa vida.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

PORQUE AS PESSOAS ENTRAM EM DEPRESSÃO.

 


 PORQUE AS PESSOAS ENTRAM EM DEPRESSÃO

 

Durante as nossas vidas, todos nós passamos por momentos de tristeza.

Os motivos que nos levam a esta são variados, uns perfeitamente justificáveis, outros de fácil superação.

Por exemplo: Ficamos tristes com a desencarnação ou com a enfermidade de um ente querido, com tragédias, com problemas de solução difícil e desconhecida, com insucessos e decepções. Ou pode ser com o cansaço, as carências, as dificuldades profissionais e financeiras, ou talvez de relacionamento.

Mas com tudo isto devemos verificar, que nem sempre isto ocorre conosco, sem que possamos explicar. E assim acabamos tendo estes momentos felizes, embora estejamos passando pelos problemas acima citados.

É como se sentíssemos que dentro do nosso coração que existe um passarinho cantando dentro dele, isto enquanto passamos por situações difíceis e aparentemente intermináveis.

Mas vamos raciocinar, porque então ficamos tristes?

Talvez por termos a nossa consciência em desarmonia com as leis Divinas, ou com alguém. Mas devemos saber que desde que nascemos temos enfrentado inúmeras experiências, ou seja, problemas. Uns que nos deixaram pacíficos, outras que nos deixaram apreensivos.

Por isso que periodicamente sentimos uma imensa saudade dos tempos lauréis.

Então neste caso temos uma vida toda para começarmos a plantar boas sementes, para podermos colhê-la lá na frente. Procurando enfrentar as dificuldades com entusiasmos, sempre com objetivos superiores, e não se deixar abater pelos espinhos que podemos ter para chegar nisto.

O que podemos recomendar e esclarecer vem a ser o seguinte:

Quanto estamos reencarnando, é colocado para nós situações que ficamos devendo no passado, e somos nós que as escolhemos. Se assim não fizermos eles escolherão.

É por isso que na vida terrena reencarnam Espíritos de toda natureza, simplesmente para se redimirem daquilo que ficaram devendo. Cada um de nós trás consigo a sua cruz para carregar, e temos que carrega-la porque Deus não permite que carreguemos um peso maior do que podemos. Com isso o planeta que nos acolheu, é o de espia e talvez o ranger de dentes para alguns. Mas para nós particularmente temos que construir o nosso mundo particular, procurando acima de tudo ser útil, procurando boas amizades, boas músicas, lazer, pois a vida é feita de 24 horas, sendo oito para trabalhar, oito para descansar e oito para lazer. E não devemos esquecer dos exercícios físicos, hoje existe as academias de rua, onde podemos caminhar e prestar os exercícios. Mas também devemos lembrar de ir ao Centro Espírita recarregar as suas baterias de amor. Temos que combater também a preguiça, o cansaço, e outras coisas ruins, e procurar as boas. O que não podemos é estacionar, e ficarmos parados. Temos que fazer alguma coisa que nos agrade.

O que não devemos deixar é de se levar pela melancolia, pois se deixarmos levar por ela, baixaremos de sintonia e teremos Espíritos que pensam desta natureza a conviver conosco.

É por isso e é verdade, que o pensamento positivo acaba atraindo Espíritos positivos, e se pensarmos ao contrário teremos os negativos.

Inclusive no nosso Evangelho tem justamente um tema chamado de “A Melancolia” que fala sobre isto.

Quando estivermos se sentindo só e parecer que tudo é errado do nosso lado, vamos elevar os nossos pensamentos a Deus através de Jesus, e pedir a Ele que se tiver alguma entidade negativa perto de nós jorrando maus pensamentos e fluidos negativos, que vão para um aprendizado. Com isto estaremos nos defendendo e praticando a verdadeira caridade.

Somos favoráveis que a pessoa se trate com o médico terreno e com o espiritual junto a um Centro Espírita que pratica o Espiritismo de Kardec.

 

 Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.Blogspot.com

Curitiba. PR.Brasil.

O BEM E O MAL.

 


O Bem e o Mal

Sérgio Biagi Gregório

1. INTRODUÇÃO

O que é o bem? E o mal? O mal é ausência do bem? Onde está a origem do mal? Em Deus? Nos Homens? Utilizamos essas perguntas para a introdução deste tema, que se subdividirá em: a origem do mal, as necessidades humanas e o bem versus o mal.

2. CONCEITO

Bem – Designa, em geral, o acordo entre o que uma coisa é com o que ela deve ser. É a atualização das virtualidades inscritas na natureza do ser. Relaciona-se com perfeito e com perfectibilidade. Segundo o Espiritismo, tudo o que está de acordo com a lei de Deus.

Mal – Para a moral, é o contrário de bem. Aceita-se, também, como mal, tudo o que constitui obstáculo ou contradição à perfeição que o homem é capaz de conceber, e, muitas vezes, de desejar. Divide-se em: mal metafísico (imperfeição); mal físico (sofrimento); mal moral ("pecado"). Segundo o Espiritismo, tudo o que não está de acordo com a lei de Deus.

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A questão das mudanças de nossas avaliações é um dos pontos centrais para o entendimento do bem e do mal. Malinovsky, etnólogo polonês, estudando a moral sexual dos selvagens australianos, chegou à conclusão de que tudo o que entre nós é considerado válido e até santo, lá é considerado mal. Embora haja uma moral objetiva, traçada pelas leis divinas, só captamos o que nossa visão interior consegue abarcar. O valor das coisas está constantemente alterando-se, principalmente devido à educação cultural dos diversos povos. O valor, por sua vez, pode ser entendido como: valor moral (refere-se à ação); valor estético (refere-se ao dever-ser); valor religioso (refere-se ao sentimento de temor ou de confiança na divindade). Sendo assim, um fato pode ser analisado, respectivamente, como proveniente de uma ação má, feia ou "pecaminosa".

De acordo com a Doutrina Espírita, o problema do bem e do mal está relacionado com as leis de Deus e o progresso alcançado pelo Espírito ao longo de suas várias encarnações. É o que veremos a seguir.

4. ORIGEM DO BEM E DO MAL

4.1. O MAL NÃO PODE TER ORIGEM EM DEUS

Muitos pensam que Deus, que é o criador do mundo e de tudo o que existe, também é o criador do mal. Para tanto, as religiões dogmáticas elaboraram uma série de raciocínios sobre a demonologia, ou seja, o tratado sobre o diabo. Baseando-nos nessas imagens, seríamos forçados a crer que existem dois deuses, digladiando-se reciprocamente. A lógica e os ensinamentos espíritas apontam-nos, porém, para a existência de um único Deus, que é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Como um de seus atributos é ser infinitamente bom, Ele não poderia conter a mais insignificante parcela do mal. Assim, Dele não pode provir a origem do mal. Mas o mal existe e deve ter uma origem. Onde estaria? (Kardec, 1975, cap. III)

4.2. A CAUSA DO MAL

O mal existe e tem uma causa. Há, porém, males físicos e morais. Há os que não se pode evitar (flagelos) e os que se podem evitar (vícios.) Porém, os males mais numerosos são os que o homem cria pelos seus vícios, os que provêm do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua ambição, da sua cupidez, de seus excessos em tudo. No que tange aos flagelos naturais, o homem recebeu a inteligência e com ela consegue amenizar muito desses problemas.

No sentido moral, o mal só pode estar assentado numa determinação humana, que se fundamenta no livre-arbítrio. Enquanto o livre-arbítrio não existia, o homem não cometia o mal, porque não tinha responsabilidades pelas suas ações. Conforme os amigos espirituais foram nos facultando tal liberdade, tivemos que fazer escolhas e com isso errar e consequentemente praticar o mal.

4.3. O PRINCÍPIO DO BEM E DO MAL

O bem e o mal como princípios podem ser encontrados no livro da natureza. O conhecimento deles requer experiência. Tomemos as figuras de Adão e Eva. Eles comeram o fruto proibido, instigados pela serpente. Para conhecerem o bem e o mal, tiveram de prová-los. Mas Adão pode ter pensado: não vou ligar para isso, pois foram a serpente e a Eva que me tentaram. Porém, nesse momento, Deus passa-lhe a noção de responsabilidade. A "consciência moral" começa com a responsabilidade.

Quando começarmos a dar valor à moral, nosso progresso começa a se fundamentar. O Espírito André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, traça-nos a trajetória do princípio inteligente através dos vários reinos da natureza. O princípio inteligente é conduzido pelos "Operários Espirituais". A repetição dos atos cria a herança e o automatismo. Ao adentrar na fase hominal, ele adquire o pensamento contínuo, o livre-arbítrio e a razão. Aos poucos esses operários espirituais vão entregando o aprendizado ao livre-arbítrio, sob a própria responsabilidade.

5. NECESSIDADES HUMANAS

5.1. O QUE É UMA NECESSIDADE?

Necessidade é a consciência de que nos falta algo. Por que nos falta algo? Porque a necessidade, sendo um estado de espírito e um atributo do homem subjetivo, impõe ao homem este ou aquele desejo. As necessidades podem ser: a) prioritárias: comer, beber, dormir etc.; b) secundárias: vestir-se bem, passear, cinema etc.

Em termos espirituais, as necessidades vão se depurando conforme vamos galgando novos degraus de evolução espiritual. Há, assim, muita sabedoria no provérbio: "Deus, livra-me das minhas necessidades". Deveríamos deixar de lado os apetites da carne e nos direcionarmos para os anseios do Espírito.

5.2. VÍCIOS

Os vícios são as ações que tendem para mal. Allan Kardec diz: "Se o homem se conformasse rigorosamente com as leis divinas, não há duvidar de que se pouparia aos mais agudos males e viveria ditoso na Terra". O animal, por exemplo, só come para preservar a sua vida; o homem, dotado de inteligência, come mais com os olhos do que com a boca. O vício surge não pelo fato de atender a necessidades, mas no excesso que com que se atende a necessidades. Há um ditado que diz: "devemos comer para viver e não viver para comer". Nesse sentido, a pessoa que se alimenta em demasia acaba se tornando glutão, o que lhe impede de estar bem com o seu físico. O mesmo se diz daquele que se excede nas bebidas alcoólicas, na sexualidade etc. É preciso, pois, relembrar que todos sofreremos as consequências de nossas ações, quer sejam boas ou más. (Kardec, 1975, cap. III)

5.3. DOR

A dor é teleológica e leva consigo um destino. É um alerta da natureza, que anuncia algum mal que está nos atingindo e que precisamos enfrentar. Se não fosse a dor, sucumbiríamos a muitas doenças sem sequer nos dar conta do perigo. Por ela podemos saber o que fomos e, também, o que tencionamos ser. Ela é sempre positiva; no sofrimento, estamos purgando algo ou preparando-nos para o futuro. De acordo com Allan Kardec, "A dor é o aguilhão que impele o Espírito para frente, na senda do progresso". Se o Espírito nada tivesse a temer, nenhuma necessidade o induziria a procurar o melhor; ficaria inativo, como entorpecido. Reportando-nos à alimentação, poder-se-ia dizer que ao ingerirmos alimentos em excesso, teríamos um mal-estar físico, uma espécie de sentinela do equilíbrio.

6. BEM VERSUS MAL

6.1. ESTENDER O BEM

"Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem".

— Paulo. (Romanos, 12, 21)

O Espírito Emmanuel lembra-nos de que a natureza é pródiga em nos oferecer exemplos vivos para a nossa mudança comportamental. Depois de um temporal (mal), em que parece ter destruído a paisagem, novas forças congregam-se para a obra de refazimento: "O sol envia luz sobre o lamaçal, curando as chagas do chão, o vento acaricia o arvoredo e enxuga-lhe os ramos, o cântico das aves substitui a voz do trovão... A árvore de frondes quebradas ou feridas regenera-se, em silêncio, a fim de produzir novas flores e novos frutos". Incita-nos, com isso, a aprender com a natureza, ou seja, mesmo sofrendo os maiores dos males, deveríamos nos concentrar no bem, estendendo-o ao infinito, porque o mal é passageiro e fruto da ignorância humana. (Xavier, sdp, cap. 35)

6.2. DESERTOR DO BEM

Se soubéssemos, de antemão, o tributo de dor que a vida nos cobrará, evitaríamos o homicídio, a calúnia, a ingratidão e o egoísmo. O mesmo sucede com aquele que se esquiva do bem. O Espírito Emmanuel diz: "Se o desertor do bem conseguisse enxergar as perigosas ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres". Lembremo-nos de que viemos a este mundo para cumprir uma missão, um dever. Nesse sentido, a esposa de Heidegger dizia que Deus tinha condenado o seu marido a ser filósofo. Para nós outros, que nos compenetramos da necessidade de praticar o bem, poderíamos dizer que Deus nos condenou a ser benevolente. (Xavier, sdp, cap. 38)

6.3. RESISTIR AO MAL

Jesus dizia que o joio deveria crescer junto com o trigo. Contudo, no momento aprazado separaria um do outro. O trigo representa o bem; o joio, o mal. Os dois devem crescer juntos, ou seja, não há dualismo entre um e outro, pois o mal é sempre visualizado como a ausência do bem. Ele só surge quando o bem não se fez presente. É como o ladrão que rouba. Ele só rouba porque não houve antes uma prevenção.

Resistir ao mal significa suportar pacientemente a sua presença, mas sem perder de vista o bem. Haverá tentações, desânimo, mal-entendidos e incompreensões alheias. Nada disso deve tirar o ensejo de continuarmos firmes em nossa jornada evolutiva, pois "a seu tempo ceifaremos se não houvermos desfalecidos".

7. CONCLUSÃO

Não nos detenhamos apenas em praticar atos de caridade; sejamos também caridosos. Auxiliemos o próximo, não por uma espécie de convenção social, mas como um arroubo que parte do íntimo de nosso coração.

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1975.XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, [s.d.p.]

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

VIVER NO PASSADO.

 


VIVER NO PASSADO

 

A pessoa que vive do passado pode acabar colhendo espinhos em sua vida, pois acaba sofrendo duplamente, é não enterrar os mortos, é viver sempre de luto, morrendo também um pouco a cada dia, e caminhar por caminhos sombrios.

É viver de recordações do passado, sejam elas alegres ou não, é o mesmo que ver para um jardim todo florido, e vê-las murchas clamando por um pouco d’água e nada fazer, sendo o mesmo que descuidar-se de si, ou seja, suicidar lentamente, que poderá leva-lo ao desamor e a auto piedade, formando algo de horrível para si.

É uma pessoa que vive de sonhos desfeitos e acaba arrumando culpados, procurando escapar das responsabilidades. É se esconder nas fraquezas, se perdendo no medo de vencer, de conquistar e perceber que a cada um de nós existem forças positivas, e luzes que poderão nos transformar de vencidos em vencedor.

Na vida estamos correndo o risco a toda hora, porque nada é certo ou calculado, pois quando assumimos o risco de viver aqui, de lutar, de amar de novo, estamos sujeitos ao fracasso, e ao erro. Às vezes se erramos é porque a vida nos mostra que fechamos os olhos para a verdade, e que nos esquecemos de valorizar alguma coisa que vem a ser nós mesmos.

Portanto irmãos, vamos procurar viver do presente, nos amando, e valorizando aquilo que temos. Viver do passado não interessa no presente, a não ser para reparamos algo que fizemos de errado, e porque dele depende o nosso futuro. Não devemos viver de recordações que já se foram, principalmente as amargas, pois o que passou debaixo da ponte não volta mais. Se fomos presidiários de alguma coisa no passado, não quer dizer que devemos ser no presente, pois já cumprimos este período.  Dou como exemplo, se fomos fumantes no passado e agora não somos, hoje não somos mais, pois aprendemos com o que fizemos de ruim para a nossa saúde, e hoje nos cuidamos.

Se alguém no passado partiu desse mundo e faz tempo, não devemos ficar de luto a vida toda, porque a vida atual pertence a nós.

Então irmãos, o nosso conselho que é devemos nunca viver do passado e nem do futuro, e sim do presente, porque se assim não fizermos, nunca viveremos a vida atual. O que esta ruim, basta que façamos de tudo para corrigirmos as coisas, para que no futuro possamos usufruir.

 

Mensagem escrita pelo médium Getulio Pacheco Quadrado.

 Curitiba. PR.Brasil.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

ADMINISTRANDO O MEDO.

 


Administrando o medo

Recente pesquisa revelou que muitos brasileiros vivem dominados pelo medo.

        Medo que vai desde o de ser assaltado, perder um filho, descobrir que tem uma doença grave, não conseguir pagar as contas, a sofrer um acidente, ter um ataque cardíaco ou perder o parceiro.

        Alguns dos entrevistados revelaram que nem saem de casa ou que, em casa, vivem em sobressalto, ao menor ruído estranho.

        Naturalmente, vivemos num mundo onde há muita violência, maldade e dificuldades.

        Mas é importante se pense um pouco, a fim de não se engrossar o rol dos que vivem sob a injunção do medo, perdendo anos preciosos das próprias vidas.

        Assim, não sofra por antecipação. Algumas pessoas, sugestionáveis, assistem imagens violentas na TV e acham que fatos como aqueles poderão acontecer com alguém da sua família.

        Tomar precauções é recomendável. A ninguém se pede que seja incauto, imprevidente.

        Mas daí a ficar pensando, a toda hora, que algo terrível vai acontecer, será o mesmo que desistir da vida desde agora.

        Pessoas que assim agem podem não se tornar vítimas de acidentes, de assaltos ou de doenças, mas do próprio medo.

        Medo que as manterá infelizes, isoladas.

        Por isso, nunca deixe que o medo o paralise. Faça o que tiver que fazer: ir à escola, às compras, ao templo religioso.

        Se enfrentar medos e preocupações sozinho lhe parecer difícil procure ajuda. Pode ser de um psicólogo, de grupos de pessoas que sofrem problemas semelhantes ou de um bom amigo.

        E, em vez de se torturar com uma infinidade de contas a pagar, pense mais antes de adquirir o novo eletrodoméstico, de realizar a viagem dos seus sonhos, comprar a roupa da moda.

        Aprenda a viver de acordo com os recursos que dispõe. Dê um passo de cada vez. Planeje férias com antecedência. Programe-se.

        Não gaste tudo que ganha. E, muito menos, não gaste o que ainda não ganhou.

        Não fique pensando em ganhar na loteria, na sena, na loto, no programa televisivo. Trabalhe e sinta orgulho de poder, com seu próprio esforço, ir adquirindo o de que necessita.

        Em vez de ficar pensando na possibilidade de se manifestar essa ou aquela doença terrível, opte por fazer check-up anual.

        Não espere para ir ao médico somente quando a dor o atormente, um problema de saúde se manifeste.

        Procure o médico para saber se está tudo bem com você. Faça exames. Pratique exercícios sob supervisão.

        Ande até a panificadora, em vez de ir sempre de carro. Pratique jardinagem, lave o carro.

        Pense, sobretudo, positivamente: Deus protege a minha vida. Sou abençoado por Deus. Sou filho de Deus.

        Trabalhe com alegria, ganhando as horas. Não transforme o seu ambiente profissional em um cárcere de torturas diárias.

        Sorria mais. Faça amigos. Converse com os amigos. Estabeleçam, entre vocês, um cuidado mútuo.

        Isso no que se refere a você, aos seus filhos, ao seu patrimônio.

        Unidos seremos fortes.

        Enfim, não tenha medo do medo. Ele é um legado saudável e protetor. Mas se torna um problema quando fica exagerado ou irracional.

* * *

Mantenha sua confiança em Deus, que governa o mundo e zela por sua vida.

        De todos os medos o que mais o deve preocupar é o de perder a presente reencarnação, por comodismos e invigilância.

        E para este, a melhor solução é realizar, a cada dia, o melhor de si, entregando-se a Deus.

Redação do Momento Espírita com base no artigo
Você tem medo de quê?,  Da 
Revista Seleções do
Reader´s Digest, de fevereiro de 2006.
Em 02.05.2008.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUIADRADO

A MULHER E O ESPIRITISMO.

 


 

A mulher e o espiritismo, por Dora Incontri

 Vamos ver como se situa a questão do feminino e do feminismo no espiritismo de Kardec

Por

Espiritismo Progressista

 

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A mulher e o espiritismo por Dora Incontri.

Todas as tradições espirituais, em minha leitura de estudiosa de longa data de muitas delas, tocam em verdades atemporais, indicam caminhos válidos para a humanidade, quando falam de compaixão, solidariedade, justiça e outros valores, que gostaríamos de ver realizados nesse mundo.

Mas também todas as tradições espirituais são tecidas por seres humanos, em seus contextos históricos, embora até possamos considerar que foram inspiradas por Deus, anjos, ancestrais, espíritos… E por conta disso, todas elas estão sujeitas a uma leitura crítica, contextualizada. Assim, podemos aceitar e nos beneficiar do que é transcendente, válido para sempre para todos os seres humanos e podemos rejeitar o que já não se encaixa em nossos tempos e que muitas vezes ferem aqueles princípios universais.

Se formos analisar a Bíblia ou o Alcorão, nessa perspectiva, podemos nos libertar desse fundamentalismo, que nos finca no passado e colocam entraves aos necessários avanços sociais. Mas também podemos aproveitar as belezas de muitos ensinos, que edificam e consolam.

No espiritismo, temos a particularidade que Kardec não considerava suas obras como fontes sagradas e inquestionáveis. Ele as propunha como o resultado de uma pesquisa e de um diálogo igualitário com os espíritos, com quem se comunicava. E avisou explicitamente que o espiritismo poderia ser ajustado e modificado segundo a ciência ou as ideias que viessem avançar no tempo.

Isso posto, examino no dia de hoje – dia internacional da mulher – como se situa a questão do feminino e do feminismo no espiritismo de Kardec.

Na apreensão da filosofia espírita, em seus princípios fundamentais, há uma ideia clara, que salva o espiritismo de qualquer retrocesso de desigualdade: somos espíritos – e é no espírito que se radica o ser, a inteligência, a memória, a identidade, o sentimento, sendo o corpo apenas uma veste temporária – e como espíritos podemos reencarnar como homens, como mulheres, como brancos, negros, amarelos, e em qualquer classe social e em qualquer nação. Ou seja, somos essencialmente iguais.

Mas o que diz especificamente o espiritismo a respeito da condição feminina no mundo?

Quando Kardec começou a pesquisa dos fenômenos mediúnicos, em meados do século XIX, justamente se iniciava o movimento de emancipação da mulher e essa questão é discutida por ele. Primeiro, como Rivail, ainda entre as décadas de 1830 e 1840, ele se casou com Amélie Boudet, uma mulher mais velha do que ele nove anos, o que era atípico, e uma mulher que era intelectualizada, havia escrito um livro – que é por muitos mencionado, mas até agora nenhum pesquisador localizou – e participou como parceira de seus projetos de educação. Ainda nesse período, os dois militam pela educação da mulher.

Depois, durante sua escrita das obras espíritas, a ideia da emancipação feminina aparece com frequência: na Revista Espírita, que ele dirigiu por 12 anos, ele defende o voto feminino e a possibilidade das mulheres se formarem em Medicina, por exemplo.

No Livro dos Espíritos, está escrito que “a emancipação da mulher segue o processo da civilização, sua escravização marcha com a barbárie. Os sexos, aliás, só existem na organização física, pois os Espíritos podem tomar um e outro, não havendo diferenças entre eles a esse respeito. Por conseguinte, devem gozar dos mesmos direitos.” Mas nesse mesmo trecho bastante avançado para a época (questão 822a) há o reflexo ainda do contexto do século, onde se fala de “diferentes funções” e que “a mulher deve se ocupar do interior e o homem do exterior.”

Por outro lado, há pesquisadores, como Ann Braud, com sua obra ainda sem tradução em português Radical Spirits (Espíritos radicais), que consideram todo o movimento espírita do século XIX como uma forma de emancipação feminina, já que as mulheres que não tinham voz na sociedade, passavam a tê-la através da mediunidade. E os médiuns que trabalharam com Kardec eram predominantemente mulheres.

Já no Brasil, país onde o espiritismo criou raízes e disseminou-se, temos no movimento institucionalizado o predomínio de cargos ocupados por homens, de preferência idosos e conservadores. Houve, porém, à margem (como de costume) mulheres que se destacaram por sua participação nos movimentos sociais e por suas ideias libertárias. Cito duas aqui: Anália Franco (1853-1919) e Maria Lacerda de Moura (1887-1945). A primeira profissionalizou mulheres, acolheu mães solteiras (que eram párias sociais no virar do século XIX para XX) e trabalhou pela educação igualitária entre os gêneros. Maria Lacerda foi uma anarquista que militou por ideias pacifistas, contra o fascismo, colocando em prática ideias libertárias na educação das crianças. Ambas eram jornalistas, escritoras, educadoras.

Então, nesse dia da mulher, é bom lembrarmos que em todas as tradições espirituais, somos de alguma forma escamoteadas, silenciadas – às vezes com discursos que pretendem justificar uma suposta inferioridade ou um campo limitado de nossa ação no mundo – mas sempre existiram e existem aquelas mulheres que resistem, se destacam, se lançam à luta e deixam suas marcas. Lutemos todos e todas para que isso não seja mais uma exceção no campo da espiritualidade e em todos os outros campos de ação humana.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

domingo, 27 de setembro de 2020

DOENÇA E SAÚDE.

 


 

JOANNA DE ÂNGELIS
DIVALDO P. FRANCO

DOENÇA E SAÚDE DO LIVRO VIDA: DESAFIOS E SOLUÇÕES

Saúde é o estado ideal da vida. Doença é ocorrência vibratória
perturbadora, mudança de comportamento na organização molecular do indivíduo ou no seu psiquismo em processo de amadurecimento.
Essa distonia no mecanismo sutil do ser, abrindo espaços para
a manifestação e proliferação dos processos degenerativos, tem sua sede nas intrincadas malhas do Espírito, em si mesmo
herdeiro dos atos que o acompanham na larga trajetória da evolução, sempre responsável pelo que é e pelo que se candidata a conseguir.
A doença, no entanto, nem sempre representa estado de
calamidade na maquinaria ou nos equipamentos responsáveis
pelas expressões da inteligência, do pensamento, da emoção.
Quando bem-entendida e direcionada para finalidades superiores, que são conseguidas por meio da reflexão, do
amadurecimento das ideias, pode ser considerada, em muitos
casos, como terapia preventiva a males piores — os de natureza moral profunda, espiritual significativa - advertindo que a organização somática é sempre uma indumentária de breve
duração e que o ser, em si mesmo, é que merece todo o investimento de preocupação e esforço iluminativo, preservador.
A fatalidade da vida estabelece equilíbrio, harmonia e perfeição,
porque o ser é rebelde ou descuidado, transitando por estágios de
desajustes que abrem campo para a instalação das doenças.
A saúde resulta de uma bem-dosada quota de valores mentais
em consonância com a estabilidade física e a ordem psicológica,
que produzem o clima de vitalidade responsável pela funcionalidade do corpo. Qualquer alteração nos equipamentos
sensíveis da maquinaria fisiopsíquica e logo surge um campo propiciatório à manifestação da doença. Nesse sentido, a área
psíquica é portadora de grande responsabilidade, porque é graças à sua vibração — encarregada de manter o perfeito entrosamento entre as manifestações físicas, emocionais e mentais — que as ocorrências nas diferentes expressões podem sofrer alteração.

A educação mental, que resulta do esforço pelo cultivo das ideias edificantes, torna-se de alta validade no processo de uma existência saudável, geradora de futuros comportamentos
orgânicos e psíquicos, que sempre produzirão bem-estar e
felicidade. O mesmo ocorre quando se instalam hábitos mentais
perturbadores, que produzem desconforto emocional, campo
físico vulnerável à instalação de agentes microbianos
degenerativos, perturbações psíquicas lamentáveis, que se
transferem de uma para outra existência corporal, como fruto da Lei de Causa e Efeito.
Todo o esforço, portanto, para ter preservada a mente da
invasão de ideias portadoras de energias dezequilibrantes, torna-
se psicoterapia preventiva, responsável pela vida sã.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS.

 

DIZEM QUE DIA 27 É DIA DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS, ENTÃO VAMOS PUBLICAR ALGO A RESPEITO.


DO LIVRO “PLANTÃO DE RESPOSTAS” - FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.

                Eis alguma resposta a perguntas formuladas ao nosso Irmão Chico Xavier, e respondida pelo nosso irmão Emmanuel:

 

1-Quanto à doação de órgãos?

 O nosso irmão Emanuel diz ser um beneficio para aqueles que necessitam, aonde vem a consistir numa das maiores recompensas para o Espírito. Desse modo que nós os Espíritas devemos ver com bons olhos a doação de órgãos.

Que mesmo que a separação entre o Espírito e o corpo físico não tenha completado, a Espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores.  A doação não vem a ser contraria as leis da natureza, porque acaba beneficiando, e alem disso vem a ser uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados.

2-O que pode se passar com um Espírito encarnado que fica em estado de coma, meses e mais meses em estado vegetativo?

Ele diz que o estado deste depende da sua situação mental. Diz por que existem casos que o Espírito permanece como prisioneiro ao corpo físico, dele não se afastando até que seja permitido o auxilio dos Benfeitores Espirituais. Que são estas pessoas apegadas à vida material e que não se conformam com a situação. Mais que existe outros casos que os Espíritos apesar de estabelecerem uma ligação com o corpo físico por intermédio do Perispírito, dispõem de uma relativa liberdade. Que tem também pessoas, que ao sair do estado de coma descrevem as paisagens e os contatos com seres que os precederam na passagem para a vida Espiritual. Que vem a ser comum que após esta experiência elas possam ver a vida com outros olhos, e que em qualquer destes casos, a Espiritualidade sempre estende seus esforços na tentativa de ajudar, mediante a prece, da palavra amiga e fraterna, da transmissão de paz, das conversações edificantes. Que tudo isto parta do enfermo, como dos seus familiares, inclusive principalmente os médicos.

3-Quanto à eutanásia?

 Emmanuel explica que os profissionais e responsáveis por pacientes que consentem com a prática da eutanásia, imbuídos de ideias materialistas desconhecem a realidade maior o quanto a imortalidade do Espírito, e tem a morte do corpo físico como o fim de todos os sofrimentos, mas trata-se de um tremendo engano, pois tudo esta gravado na nossa consciência.

Mas quando uma pessoa esta nesta circunstância, devemos confiar na Providencia Divina, aonde muitas vezes este processo vem a ser o da depuração do Espírito através do sofrimento. Hoje inclusive na medicina terrena já existe casos de cura em pacientes desenganados pelos médicos.

Quando uma pessoa esta presa em algum aparelho, o seu Espírito também fica preso ao corpo físico pelos laços do Perispírito até que se de o desencarne.

4- Com referencia a cremação?

 O nosso irmão Emmanuel esclarece que no ponto de vista orgânico, que o Espírito de cada um de nós se desprende do corpo físico de acordo com a característica originais de cada individuo, ou seja, crença e outros. Que nem todas as criaturas conseguem se desvencilhar da inquietação e do trauma, da ansiedade ou do apego exagerado a si próprio.

Tem gente que ao desencarnar, o seu Espírito consegue se desprender do corpo físico mais rápido, enquanto que outras o processo é mais lento, por isso recomenda a cremação respeitando o espaço razoável de setenta e duas horas, dando um tempo para o Espírito se desprender totalmente.

Os Espíritos não são contra a cremação diante do exposto, mas alertam que os seres humanos, ainda não dispõem de instrumento para analisar o grau de extensão e da intensidade do relacionamento entre o Espírito recém-desencarnado e os resíduos sólidos que lhe pertenceram no mundo terrestre. Os Espíritos consideram justo que se lhes rogue o citado período de repouso, a favor dos chamados mortos em câmara fria que lhes conserve a dignidade da forma.

Depois disso o sepultamento ou a cremação do corpo físico, nada mais representam para a alma que se libertou deste.

5-Quanto à genética?

Pergunta-se, da maneira que a ciência vem se aperfeiçoando para resolver os problemas genéticos, se não mais nascerão crianças defeituosas. Com isso se podemos concluir que os Espíritos necessitados não mais terão oportunidade de reencarnar com provas difíceis?

Emmanuel responde que a ciência nunca poderá superar as Leis Divinas que são físicas e morais, sendo que as provações não são somente de ordem física, mas também moral.

Por outro lado, que mesmo com o aperfeiçoamento da ciência para resolver problemas genéticos, o Espírito reencarnante tem comprometimento com os delitos de encarnações passadas, e continuará tendo provações difíceis.

6-Quanto ao controle da natalidade através de anticoncepcionais à esterilização?

Emmanuel nos orienta que existe uma diferença entre impedir a vinda de almas através do aborto, por egoísmo ou desejo de sensualidade desequilibrada, e optar por um planejamento consciente que cabe ao casal decidir.

A Doutrina Espírita deixa nossas consciências livres para tal gesto.

7-Com referencia a homeopatia?

Emmanuel esclarece que este medicamento age energicamente e não quimicamente, ou seja, sua ação terapêutica vai se dar no plano dinâmico ou energético do corpo humano, que se localiza no Perispirito.

A Medicação estimula energicamente o Perispirito, que por ressonância vibratória equilibra as disfunções existentes, isto é, o remédio exerce dias funções enquanto atua. Por isso a homeopatia além de tratar doenças físicas, atua também no tratamento dos desequilíbrios emocionais e mentais, promovendo, então, o reequilíbrio físico- espiritual.

 

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

 Curitiba. PR.Brasil.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

 


Resumo da lei dos fenômenos espíritas > Manifestações dos Espíritos

Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário10. Os Espíritos podem se manifestar de maneiras bem diferentes: pela visão, pela audição pelo toque, pelos ruídos, pelos movimentos dos corpos, pela escrita, pelo desenho, pela música, etc. Eles se manifestam por intermédio de pessoas dotadas de uma aptidão especial para cada gênero de manifestação e que se distinguem sob o nome de médiuns. É assim que se distinguem os médiuns videntes, falantes, audientes, sensitivos, de efeitos físicos, desenhistas, tiptólogos, escreventes, etc. Entre os médiuns escreventes, há numerosas variedades, segundo a natureza das comunicações que estão aptos a receber.

11. O fluido que compõe o períspirito penetra todos os corpos e os atravessa como a luz atravessa os corpos transparentes; nenhuma matéria lhe opõe obstáculo. É por isso que os Espíritos penetram por toda a parte, nos lugares o mais hermeticamente fechados; é uma ideia ridícula crer-se que eles se introduzem por uma pequena abertura, como o buraco de uma fechadura ou o tubo de uma chaminé.

12. O períspirito, embora invisível para nós no estado normal, não deixa de ser matéria etérea. O Espírito pode, em certos casos, fazê-lo sofrer uma espécie de modificação molecular que o torna visível e mesmo tangível; assim é que se produzem as aparições. Esse fenômeno não é mais extraordinário do que o do vapor que é invisível quando está mais rarefeito, e que se torna visível quando está condensado. Os Espíritos que se tornam visíveis se apresentam, quase sempre, sob a aparência que tinham quando vivos e que podem fazê-los reconhecer.

13. É com a ajuda do seu períspirito, que o Espírito atua sobre seu corpo vivo; é ainda com esse mesmo fluido que ele se manifesta atuando sobre a matéria inerte, que produz os ruídos, os movimentos de mesas e outros objetos, que ergue, tomba ou transporta. Esse fenômeno nada tem de surpreendente se se considera que, entre nós, os mais poderosos motores se acham nos fluidos os mais rarefeitos e mesmo imponderáveis, como o ar, o vapor e a eletricidade. É igualmente com a ajuda do seu períspirito que o Espírito faz os médiuns escreverem, falarem, ou desenharem; não tendo mais corpo tangível para atuar ostensivamente quando quer se manifestar, ele se serve do corpo do médium, de quem empresta os órgãos que faz atuarem como se fosse seu próprio corpo, e isso pela emanação fluídica que derrama sobre ele.

14. No fenômeno designado sob o nome de mesas girantes ou falantes, é pelo mesmo meio que o Espírito atua sobre a mesa, seja para fazê-la mover sem significação determinada, seja para fazê-la dar golpes inteligentes indicando as letras do alfabeto, para formar palavras e frases, fenômeno designado sob o nome de tiptologia. A mesa não é aqui senão um instrumento do qual ele se serve, como o faz com o lápis para escrever; lhe dá uma vitalidade momentânea pelo fluido com o qual a penetra, mas ele não se identifica com ela. As pessoas que, em sua emoção, vendo se manifestar um ser que lhes é caro, abraçam a mesa, praticam um ato ridículo, porque é absolutamente como se elas abraçassem o bastão do qual um amigo se serve para dar pancadas. Ocorre o mesmo com aqueles que dirigem a palavra à mesa, como se o Espírito estivesse encerrado na madeira e como se a madeira tivesse se tornado espírito. Quando as comunicações ocorrem por esse meio, é preciso imaginar o Espírito não na mesa, mas ao lado, tal como estaria se estivesse vivo, e tal como se o veria se, nesse momento, pudesse se tornar visível. A mesma coisa ocorre nas comunicações pela escrita; ver-se-ia o Espírito ao lado do médium, dirigindo sua mão, ou lhe transmitindo o seu pensamento por uma corrente fluídica.

15. Quando a mesa se destaca do solo e flutua no espaço sem ponto de apoio, o Espírito não a ergue com força do braço, mas a envolve e a penetra com uma espécie de atmosfera fluídica que neutraliza o efeito da gravitação, como o ar o faz para os balões e os papagaios de papel. O fluido do qual está penetrada lhe dá, momentaneamente, uma leveza específica maior. Quando ela está pregada no solo, está num caso análogo ao da campana pneumática sob a qual se faz o vácuo. Estas não são senão comparações para mostrar a analogia dos efeitos e não a similitude absoluta das causas. Compreende-se, depois disso, que não é mais difícil ao Espírito erguer uma pessoa do que erguer uma mesa, de transportar um objeto de um lugar para outro ou de lançá-lo em qualquer parte; esses fenômenos se produzem pela mesma lei. Quando a mesa persegue alguém, não é o Espírito que passeia, porque ele pode permanecer tranquilamente no mesmo lugar, mas é quem lhe dá impulso por uma corrente fluídica com a ajuda da qual a faz mover-se à sua vontade. Quando os golpes se fazem ouvir na mesa ou fora dela, o Espírito não bate com a sua mão, nem com um objeto qualquer; dirige sobre o ponto de onde parte o ruído, um jato de fluido que produz o efeito de um choque elétrico. Ele modifica o ruído, como se podem modificar os sons produzidos pelo ar.

16. A obscuridade necessária à produção de certos efeitos físicos, sem dúvida, se presta à suspeição e à fraude, mas nada prova contra a possibilidade do fato. Sabe-se que, na química, há combinações que não se podem operar sob a luz; que composições e decomposições ocorrem sob a ação do fluido luminoso; ora, sendo todos os fenômenos espíritas o resultado da combinação dos fluidos próprios do Espírito e do médium, e esses fluidos sendo da matéria, nada há de espantoso de que, em certos casos, o fluido luminoso seja contrário a essa combinação.

17. Os Espíritos superiores não se ocupam das comunicações inteligentes senão tendo em vista a nossa instrução; as manifestações físicas ou puramente materiais, estão mais especialmente nas atribuições dos Espíritos inferiores, vulgarmente designados sob o nome de Espíritos batedores, como, entre nós, as habilidades dizem respeito aos saltimbancos e não aos sábios.

18. Os Espíritos são livres; se manifestam quando querem, a quem lhes convêm e também quando podem, porque não têm sempre a possibilidade. Eles não estão às ordens e ao capricho de quem quer que seja e não é dado a ninguém fazer com que venham contra sua vontade, nem fazê-los dizer o que querem calar; de sorte que ninguém pode afirmar que um Espírito qualquer virá ao seu chamado em um momento determinado, ou responderá a tal ou tal pergunta. Dizer o contrário, é provar ignorância absoluta dos princípios mais elementares do Espiritismo; só o charlatanismo tem fontes infalíveis.

19. Há pessoas que obtêm regularmente e, de alguma forma, à vontade, a produção de certos fenômenos; mas, há que se anotar que esses são sempre efeitos puramente físicos, mais curiosos do que instrutivos, e que se produzem constantemente em condições análogas. As circunstâncias nas quais são obtidos são de natureza a inspirarem dúvidas, tanto mais legítimas sobre sua realidade quando são geralmente objetos de uma exploração, e, frequentemente, quando é difícil distinguir a mediunidade real da prestidigitação. Os fenômenos desse gênero, entretanto, podem ser o produto de uma mediunidade verdadeira, porque pode ocorrer que Espíritos de baixo estágio, que talvez tinham tido esse ofício, se comprazam nessas espécies de exibições; mas seria absurdo pensar que os Espíritos, por pouca que seja sua elevação, se alegrem em se exibirem. Isso não infirma em nada o princípio da liberdade dos Espíritos; aqueles que vêm, o fazem porque isso lhes agrada, mas não porque sejam constrangidos, e do momento que não lhes convenha mais vir, se o indivíduo for verdadeiro médium, nenhum efeito se produzirá. Os mais poderosos médiuns, de efeitos físicos ou outros, têm tempos de interrupção, independentemente de sua vontade; os charlatães não os têm jamais. De resto, esses fenômenos, supondo-os reais, são apenas uma aplicação muito parcial da lei que rege as relações do mundo corporal com o mundo espiritual, mas não constituem o Espiritismo; de sorte que sua negação não infirmaria em nada os princípios gerais da Doutrina.

20. Certas manifestações espíritas se prestam, bem facilmente, a uma imitação mais ou menos grosseira; mas do fato de que puderam ser explorados, como tantos outros fenômenos, pela charlatanice e pela prestidigitação, seria absurdo disso concluir que elas não existam. Para aquele que estudou e conhece as condições normais nas quais elas podem se produzir, é fácil distinguir a imitação da realidade; a imitação, de resto, não poderia jamais ser completa e não pode enganar senão o ignorante incapaz de apreender as nuanças características do fenômeno verdadeiro.

21. As manifestações mais fáceis de serem imitadas, são certos efeitos físicos e os efeitos inteligentes vulgares, tais como os movimentos, as pancadas, os transportes, a escrita direta, as respostas banais, etc.; não ocorre o mesmo com as comunicações inteligentes de uma alta importância, ou na revelação de coisas notoriamente desconhecidas do médium; para imitar os primeiros não é preciso senão a destreza; para simular os outros é preciso, quase sempre, uma instrução pouco comum, uma superioridade intelectual fora de série e uma faculdade de improvisação, por assim dizer, universal, ou o dom da adivinhação.

22. As produções de espectros nos teatros foram apresentadas, injustamente, como tendo relações com a aparição de Espíritos, das quais são apenas uma grosseira e imperfeita imitação. É preciso ignorar os primeiros elementos do Espiritismo para ver nisso a menor analogia e crer que é disso que se ocupa nas reuniões espíritas. Os Espíritos não se tornam visíveis ao comando de ninguém, mas por sua própria vontade, nas condições especiais que não estão no poder de quem quer que seja provocar.

23. As evocações espíritas não consistem, como alguns imaginam, em fazer voltar os mortos com um aspecto lúgubre da tumba. Não é senão nos romances, nos contos fantásticos de fantasmas e no teatro que se veem os mortos descarnados saírem de seus sepulcros vestidos de lençóis e fazendo estalar seus ossos. O Espiritismo, que jamais fez milagres, tanto esse como outros, jamais fez reviver um corpo morto; quando o corpo está na cova, aí está definitivamente; mas o ser espiritual, fluídico, inteligente, aí não está metido com seu envoltório grosseiro; dele se separou no momento da morte e, uma vez operada a separação, não tem mais nada de comum com ele.

24. A crítica malevolente procura representar as comunicações espíritas como cercadas de práticas ridículas e supersticiosas da magia e da necromancia. Diremos simplesmente que não há, para se comunicar com os Espíritos, nem dias, nem horas, nem lugares mais propícios uns do que os outros; que não é preciso para evocá-los, nem fórmulas, nem palavras sacramentais ou cabalísticas; e não há necessidade de nenhuma preparação, de nenhuma iniciação; que o emprego de qualquer sinal ou objeto material, seja para atraí-los, seja para afastá-los, não tem efeito e o pensamento basta; enfim, que os médiuns recebem suas comunicações tão simplesmente e tão naturalmente como se fossem ditadas por uma pessoa viva, sem sair do estado normal. Só o charlatanismo poderia tomar maneiras excêntricas e adicionar acessórios ridículos. A evocação dos Espíritos se faz em nome de Deus, com respeito e recolhimento; é a única coisa recomendada às pessoas sérias que querem ter relações com Espíritos sérios.

25. As comunicações inteligentes, que se recebem dos Espíritos, podem ser boas ou más, justas ou falsas, profundas ou levianas, segundo a natureza dos Espíritos que se manifestam. Os que provam a sabedoria e o saber são Espíritos avançados que progrediram; os que provam a ignorância e as más qualidades são Espíritos ainda atrasados, mas que progredirão com o tempo. Os Espíritos não podem responder senão sobre o que sabem, segundo seu adiantamento, e, ademais, sobre o que lhes é permitido dizerem, porque há coisas que não devem revelar, uma vez que ainda não é dado ao homem tudo conhecer.

26. Da diversidade nas qualidades e nas aptidões dos Espíritos, resulta que não basta se dirigir a um Espírito qualquer para obter uma resposta justa a toda pergunta, porque, sobre muitas coisas, não podem dar senão a sua opinião pessoal, que pode ser justa ou falsa. Se ele for sábio, confessará a sua ignorância sobre o que não sabe; se for leviano ou mentiroso, responderá sobre tudo sem se importar com a verdade; se for orgulhoso, dará a sua ideia como verdade absoluta. Haveria, pois, imprudência e leviandade em aceitar, sem controle, tudo o que vem dos Espíritos. Por isso, é essencial estar esclarecido quanto à natureza daqueles com os quais se ocupe. (O Livro dos Médiuns, nº 257.)

27. Reconhece-se a qualidade dos Espíritos por sua linguagem; a dos Espíritos verdadeiramente bons e superiores é sempre digna, nobre, lógica, isenta de contradições; anuncia a sabedoria, a benevolência, a modéstia e a mais pura moral; é concisa e sem palavras inúteis. Entre os Espíritos inferiores, ignorantes ou orgulhosos, o vazio das ideias, quase sempre, é compensado pela abundância das palavras. Todo pensamento evidentemente falso, toda a máxima contrária à sã moral, todo conselho ridículo, toda expressão grosseira, trivial ou simplesmente frívola, enfim, toda marca de malevolência, de presunção ou de arrogância, são sinais incontestáveis de inferioridade em um Espírito.

28. O objetivo providencial das manifestações é convencer os incrédulos de que tudo não termina, para o homem, com a vida terrestre e de dar aos crentes ideias mais justas sobre o futuro. Os bons Espíritos vêm nos instruir tendo em vista o nosso melhoramento e o nosso adiantamento e não para nos revelar o que não devemos ainda saber, ou o que não devemos aprender senão pelo nosso trabalho. Se bastasse interrogar os Espíritos, para se obter a solução de todas as dificuldades científicas, ou para fazer descobertas e invenções lucrativas, todo ignorante poderia tornar-se sábio facilmente e todo preguiçoso poderia se enriquecer sem esforço; é o que Deus não quer. Os Espíritos ajudam o homem de gênio pela inspiração oculta, mas não o isentam nem do trabalho das pesquisas, a fim de deixar-lhe o mérito.

29. Seria fazer uma ideia bem falsa dos Espíritos, vendo neles apenas os auxiliares dos ledores de sorte; os Espíritos sérios recusam-se ocupar de coisas fúteis; os Espíritos levianos e zombeteiros se ocupam de tudo, respondem a tudo, predizem tudo o que se quer, sem se inquietarem com a verdade, e sentem um prazer maligno ao mistificarem as pessoas muito crédulas; é por isso que é essencial estar perfeitamente fixado sobre a natureza das perguntas que se podem dirigir aos Espíritos. (O Livro dos Médiuns, nº 286: Perguntas que se podem dirigir aos Espíritos)

30. As manifestações não estão, pois, destinadas a servirem aos interesses materiais, cujo cuidado está entregue à inteligência, ao discernimento e à atividade do homem. Seria em vão que tentar-se-ia empregá-las para conhecer o futuro, descobrir tesouros ocultos, recuperar heranças, ou encontrar meios de se enriquecer. Sua utilidade está nas consequências morais que dela decorrem; mas se não tivessem por resultado senão fazer conhecer uma nova lei da Natureza, de demonstrar, materialmente, a existência da alma e sua imortalidade, isso já seria muito, porque seria um novo e largo caminho aberto à filosofia.

31. Pode-se ver, por essas poucas palavras, que as manifestações espíritas, de qualquer natureza que sejam, nada têm de sobrenatural nem de maravilhoso. São fenômenos que se produzem em virtude da lei que rege as relações do mundo corporal e do mundo espiritual, lei também tão natural como a da eletricidade, da gravidade, etc. O Espiritismo é a ciência que nos faz conhecer essa lei, como a mecânica nos faz conhecer a lei do movimento, a ótica a da luz. As manifestações espíritas, estando na Natureza, produziram-se em todas as épocas; a lei que as rege, sendo conhecida, nos explica uma série de problemas considerados insolúveis; é a chave de uma multidão de fenômenos explorados e aumentados pela superstição.

32. Estando o maravilhoso completamente descartado, esses fenômenos nada mais têm que repugne à razão, porque vêm tomar lugar ao lado dos outros fenômenos naturais. Nos tempos da ignorância, todos os efeitos dos quais não se conhecia a causa eram reputados sobrenaturais; as descobertas da ciência restringiram sucessivamente o círculo do maravilhoso; o conhecimento dessa nova lei veio reduzi-lo a nada. Aqueles, pois, que acusam o Espiritismo de ressuscitar o maravilhoso, provam, por isso mesmo, que falam de uma coisa que não conhecem.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.