sexta-feira, 16 de novembro de 2018

A VIDA ESPÍRITA.ESCOLHA DAS PROVAS.


O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VI.
A VIDA ESPÍRITA. ESCOLHA DAS PROVAS

Antes de reencarnar o Espírito é o que escolhe o tipo de provas a enfrentar, tudo isso baseado no seu livre arbítrio.
Deus dá ao Espirito a liberdade de escolha, deixando a ele a responsabilidade dos seus atos e consequências, nada lhe estorvando o seu futuro, onde o caminho do bem esta a sua frente, como o do mal.
Se escolher o caminho errado, ainda lhe resta a consolação, porque Deus lhe permite recomeçar tudo de novo.
Mesmo o Espírito escolhendo as suas provas, os detalhes são a consequência da posição escolhida, de das suas próprias ações.
Exemplo: se escolheu provas junto a marginais, já sabia os deslizes a se expor, mas não conhecia cada ato que praticaria, sendo estes produto da sua vontade de acordo com o livre arbítrio. O Espírito sabe o gênero das lutas, e sabe de que a natureza são as vicissitudes que irá encontrar, mais não sabe dos acontecimentos que o aguardam. Só os grandes acontecimentos, aqueles que influem no seu destino, estão previstos. Se tomar o caminho errado, sabe que terá que arcar com muitas preocupações, porque pode cair, mas não sabe quando cair, e pode ser que nem venha a cair, só fores prudente.
Exemplo. Se ao atravessar uma rua, for atropelado, ele que não pense que estava escrito. Não foi prudente.
Daí perguntamos: como pode o Espírito escolher reencarnar numa vida entre mal feitores?
Ora muito fácil de se responder. Foi uma das provas que ele tenha escolhido em outras reencarnações e sucumbiu, e para melhorar o seu padrão, teria que passar por isso. Semelhante atrai semelhante, e para lutar contra o seu instinto de bandido. É necessário que ele se encontre entre gente desta espécie.
 Vejamos a necessidade de nossa Terra ter Espíritos desta natureza de má índole, pois os Espíritos reencarnantes desta natureza não poderiam se submeter a estas provas.
O Espírito reencarnante não precisa ao reencarnar passar por todos os gêneros de tentações, que possam lhe provocar o ciúme, a avareza, a sensualidade, e outros. Mas aquele que se deixa levar pelo mau caminho, pode correr em todos os perigos do mesmo. Por exemplo: um Espírito se tornando rico, pode sim se submeter a provas de ser avarento, egoísta ou se entregar a todos os prazeres da sensualidade. Mas isso não quer dizer que ele devia passar por todas estas tendências.
Um Espírito na sua origem, sendo simples e ignorante, e sem experiência, pode escolher uma prova com conhecimento de causa, porque Deus supre a sua inexperiência, traçando o caminho a seguir. Mas deixa que pouco a pouco a liberdade de escolha se submeta à medida que seu livre arbítrio se desenvolva, onde pode sim sucumbir, por não haver escutado os conselhos dos Bons Espíritos.
Quando o Espírito não consegue escolher a sua prova no processo da reencarnação, Deus sabe esperar e não precipita a expiação; entretanto pode impor certa existência a este Espírito, quando este por sua inferioridade ou má vontade não está apto ao que seria maia proveitoso para si.

Bibliografia: O Livro dos Espíritos


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