quinta-feira, 30 de abril de 2020

LEI DO TRABALHO.


                                                   O LIVRO DOS ESPÍRITOS                                             
PARTE TERCEIRA- CAPÍTULO III
LEI DO TRABALHO
Necessidade do trabalho

A lei do trabalho não vem a ser inventada pelo ser humano, e sim vem a ser uma lei natural, da qual vem ser uma necessidade, e a civilização acaba obrigando o ser humano a trabalhar mais, porque acaba aumentando suas necessidades e prazeres.
Ele não vem a ser uma ocupação apenas material, porque os Espíritos também trabalham aonde toda ocupação vem a ser útil a todos.
O trabalho é imposto ao ser humano por ser uma consequência de sua natureza corporal, e ao mesmo tempo uma expiação, e serve para desenvolver este ser intelectualmente, ou seja, aperfeiçoar a sua inteligência. Sem o trabalho nós permaneceríamos na infância da inteligência, por isso deve serve para o nosso sustento, segurança e bem estar. Para aquele que tem o seu corpo fraco foi lhe dado à inteligência como maneira de compensação, mas não deixa de ser um trabalho, assim como o mais humilde que possa ser.
Tudo trabalha na natureza, até os animais, mas o seu trabalho e a sua inteligência é limitada porque é cuidado a sua conservação. É por isso que entre eles o trabalho não gera o progresso, enquanto que a nós há um duplo objetivo, como: a conservação do corpo físico, o desenvolvimento do pensamento, que é também uma necessidade que nos elava acima de nós.
A natureza do trabalho é relativa às necessidades da vida. A ociosidade seria o suplicio em vez de ser um benefício.
Mesmo que o ser seja abastado, ele estará sujeito às obrigações de se tornar útil conforme seus meios de aperfeiçoar a sua inteligência ou dos outros. Aquele que veio abastado mesmo que não tenha que ganhar o seu sustento com o suor do seu rosto, tem a sua obrigação de ser útil ao seu semelhante, onde a sua obrigação e a preocupação de manter os seus bens vem a ser uma necessidade e a sua responsabilidade maior ainda.
Aqueles impossibilitados de trabalhar, a sua existência não vêm a ser inútil porque Deus é justo, e Ele somente desaprova aquele que voluntariamente se tornou inútil a sua existência, isto porque vive a custa do trabalho dos outros. Mas Ele quer que cada um se torne útil conforme a sua aptidão.
A lei impõe aos filhos trabalharem pelos pais, porque existe um tempo em que os pais trabalham pelos filhos e o que os filhos terão que trabalhar pelos seus pais. Foi por isso que Deus fez do amor filial e do amor paternal, um sentimento natural para que por essa afeição recíproca, os membros de uma mesma família fossem levados a se ajudarem, o que é frequentemente esquecido na nossa sociedade atual.

Limite do Trabalho. Repouso.
O repouso serve para reparar as nossas forças do corpo físico, e para dar um pouco de liberdade à nossa inteligência, para que possamos nos elevar acima da matéria.
Quanto ao limite do trabalho, Deus deixa para que a humanidade decida, mas eu posso dizer que o certo seria oito para trabalharmos, oito para descansarmos e oito para o nosso lazer.
Mas em nossa Terra, as pessoas que possuem o posto de mando extrapolam esses horários pela ganância de poder ganhar cada vez mais. Mas vem a ser uma das piores ações, porque aquele que faz isto esta transgredindo as leis de Deus, e pode pagar mais cedo ou mais tarde, pois quem muito quer pode ficar sem nada. Existe a lei das caudas e efeitos, que vem a ser aquela que toda ação requer uma reação contraria. Planta-se e colhe-se.
Todos ser humano tem o direito ao repouso na velhice, desde que suas forças não atendam as mesmas de antigamente, mas às vezes a pessoa se aposenta com pouco e obriga-se a trabalhar para poder viver. Por isso que digo que na Terra não existe grande homem, mas sim a ocasião que nos abriga a isto.
Se não puder trabalhar, o forte deve fazer isso pelo fraco, como exemplo a família, e na falta desta, a sociedade deve tomar o lugar, aonde vem a ser a lei da caridade.
Bem para fechar este tema vamos fazer uma rápida interpretação de tudo isto:
Não basta dizermos que somos obrigados a trabalhar, porque na vida tudo o que fazemos devemos fazer por amor. Na vida realmente todos devem trabalhar, seja na rua, ou dentro do seu lar, onde alguma coisa teremos que fazer por nós, porque as vezes os outros não nos farão.
Deus nos deu este paraíso, e aqui não nos falta nada, mas as pessoas é que dificultam e tornam as coisas difíceis, porque colocam obstáculos em tudo aquilo que podem fazer. Eu particularmente aprendi a fazer as coisas sem ter preguiça, e fazer sempre colocando uma pitada de amor naquilo que tinha ou tenha que fazer.
Por exemplo, se todos fossem ricos não haveria a lei do progresso, porque todos teriam tudo, e para que trabalhar? Mas Deus nos deu este mundo para nós melhorarmos em tudo, e isto só acontece trabalhando e procurando fazer daqui um mundo melhor. À falta do trabalho, acaba tomando proporções de um flagelo como a miséria.
A ciência procura um remédio no equilíbrio entre a produção e o consumo, mas este equilíbrio pressupondo que fosse possível não seria continuo, e nesses intervalos o trabalhador precisa viver do seu ganho.
Mas para que a ciência econômica não venha a se tornar uma teoria, teria que observar dois pontos: a educação, não à intelectual, mas sim a moral; não as pelos livros, mas, que vem a dar os hábitos na arte de formar o caráter, que da os hábitos. Tudo isto porque, a educação vem a ser um conjunto dos hábitos adquiridos.
Quando vimos a pensar naqueles indivíduos lançados a cada dia na torrente da população, sem princípios nem freios e entregues aos próprios instintos, devem causar espanto as consequências desastrosas que resultam disso? Quanto esta arte for conhecida e praticada, a humanidade trará hábitos de ordem e de previdência para si e para os seus, de respeito pelo que são respeitáveis hábitos que lhe permitirão atravessar menos angustiado os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que uma educação bem conduzida pode curar; ai esta o ponto de partida, o elemento real do bem estar, a garantia da segurança para todos.

Bibliografia: O Livro dos Espíritos.
Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.





DIA DO TRABALHO.


DIA DO TRABALHO

Como eu sou aposentado há 26 anos e ainda me considero um trabalhador de gravata, porque fui bancário e não banqueiro, e posso dizer que tive muitas orientações dos nossos queridos Mentores Espirituais, por isso amo esta religião, procurando ficar longe do fanatismo. Digo isto porque tudo o que é em excesso, vem a ser prejudicial a nossa saúde física e espiritual.
O trabalho não foi inventado pelo homem e nem todas suas leis, tudo obedece á lei do trabalho que esta estampada no livro dos Espíritos, capítulo III, página 328 (necessidade do trabalho, limite do trabalho, e o repouso).
Se não houvesse o trabalho, estaríamos hoje encarangados e não teríamos desenvolvido intelectualmente, e tudo gira em torno de uma sociedade. O que tenho para vender posso trocar pelo que você fabrica, por isso temos que trabalhar e estabelecer este intercâmbio.
Uma das coisas que me ajudou muito, foi sempre procurar colocar uma pitada de amor naquilo que fiz. Outra é tomar um banho antes de ir trabalhar, e esperta muito. Fingir que a empresa que trabalhamos é nossa, e temos que estar nela todos os dias. Procurar sempre fazer o melhor para que possamos conseguir um bom lugar e em termos financeiros. Tem gente que acha que não esta sendo observado, mas digo para estas pessoas que as paredes estão olhando. Se puder faça sempre um curso que possa lhe valorizar cada vez mais o seu trabalho e não fique só na sua. Va ver e se entrosar com outros setores da empresa. Sabe por que? Porque numa avaliação sempre aquele que sabe quase tudo da empresa está apito para todas as ocasiões. Eu mesmo no Banco tive está incumbência de diminuir a folha de pagamento em 15%. Na minha avaliação o que sabia mais sobre os setores do Banco ficava, e outro que só sabia algo de um setor, ia embora.
Uma coisa é verdade, quantos de nós perguntamos a nós mesmos quem inventou o trabalho?
O nosso pensamento quando despertamos tem que ser o melhor possível porque atrai coisas positivas, e não negativas. O dia nosso será aquilo que pensarmos.
Por exemplo, quantos de nós já pensamos desta maneira dizendo, eu queria que hoje fosse feriado, para dormir até mais tarde.
Ah eu gostaria de ser milionário para não precisar trabalhar!
Meu Deus! Que vida dura. Não aguento mais ser escravo do relógio!
Ah, como é difícil ter que bater ponto todos os dias...
Um dia eu acabo com esse maldito despertador para sempre!
Pois é, estes são os pensamentos que o trabalhador mais pensa. O que os nossos Mentores mais me ajudaram, era do meu chamado de Cacique, que sempre me dizia que na vida aqui nada é fácil, e que tudo é difícil, e se não fizermos por onde, quem fará por nós?
Tem gente que chega ao ponto de desejar uma doença para ficar em casa e não ir trabalhar principalmente nas regiões mais frias, e as que dependem de dois ou três ônibus e outros, e nas regiões mais quentes, enfrentar o calor.
È mais uma vez digo, se pensarmos negativo o nosso dia será assim, e às vezes nos tornamos antipáticos para as pessoas que convivem conosco e as que dependem de nós os clientes.
O que os nossos Mentores Espirituais nos recomendam, é que ao acordarmos temos que agradecer a Deus pela nova manhã, e pelo descanso que tivemos, e pedirmos que o dia seja muito bom para nós e para quem convive conosco, Deus escuta as nossas palavras e abençoa.
Agradecer também por estarmos empregados, enquanto muitos não conseguem dormir preocupados com uma forma de arrumar um emprego. Agradecer também por termos saúde física e espiritual, pois quantos estão no leito de dor sonhando que um dia possam trabalhar e sustentar suas famílias.
Pois é, quando o dia estiver sendo superado pela noite, aí e hora de agradecermos mais uma vez ao Pai Celestial mesmo que seja ligeiramente.
É hora de sintonizarmos com as esferas superiores, e colocarmos a disposição para uma nova jornada de trabalho útil. Agindo dessa maneira, no lugar de criarmos fantasmas em nosso pensamento devemos clarificar o nosso dia fazendo luz em seu redor.
Outro conselho meu e dos nossos queridos Mentores Espirituais, você tem o seu às vezes chamado de Anjo da Guarda:
Ao despertar agradeça a Deus pelo descanso e renovação das suas forças materiais e espirituais, e peça que o seu dia possa ser de muita glória.  Com isso você estará alcançando as mais altas esferas onde reina a harmonia, e por certo ouvirá os sons estridentes da Terra, mas as melodias suaves dos “anjos”, que estão dedicados às brisas da manhã quando brincam nas folhagens dos bosques...
Eleve a sua alma ao Criador e sinta o perfume das flores celestes cultivadas nos mundos sublimes, antes de iniciar o seu dia...
Busque a paz interior e, só então, levante-se para ter um bom dia...
Nós os Espíritas de maneira geral e que nos consideramos operários do bem e do amor, podemos dizer que nada é fácil, mas tem que ser feito, temos que cumprir com a nossa missão aqui, seja o trabalho que for, e se estivermos com a barriga cheia e com saúde saudemos ao Senhor. Eu sempre tive o suficiente para viver.
Queremos dizer que não somente nesse dia que aqui é dedicado a todos nós, mais que todos os dias possamos estar gozando de muito amor e paz interior, sabendo que o nosso dever esta sendo cumprido.
Parabéns trabalhadores são vocês que constroem as coisas boas no nosso País, e às vezes não são reconhecidos, mas vamos para frente e para o alto sempre pensando que amanhã será um dia melhor e mais feliz.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Curitiba.PR. Brasil

quarta-feira, 29 de abril de 2020

AS AFLIÇÕES DO MUNDO.


As aflições do mundo

Em conhecida passagem do Evangelho, Jesus diz a Seus discípulos que no mundo eles terão aflições.
Os registros bíblicos confirmam a previsão.
Todos os companheiros diretos de Jesus enfrentaram grandes padecimentos.
Apenas João Evangelista não foi martirizado.
Evidentemente, houve sensível progresso desde aquela época.
Os costumes se refinaram e hoje, na ampla maioria dos países, não se cogita mais de matar alguém por sua fé.
Contudo, o alerta do Cristo permanece atual.
A mensagem cristã é a da vida reta e fraterna.
O cristão deve ser honrado e solidário.
Não basta viver retamente, sendo necessário amparar os irmãos de jornada.
Também não adianta apenas ser generoso com o semelhante.
É preciso dar a César o que é de César, no sentido de cumprir rigorosamente os próprios deveres.
Ocorre que quem se aprimora, em geral, passa a esperar conduta idêntica dos que o rodeiam.
A criatura rigorosamente honesta anseia por viver em um meio honesto.
Ao desenvolver uma sensibilidade mais apurada, anela por beleza e suavidade.
Entretanto, o mundo segue em seu próprio ritmo.
Um ser humano pode apenas ditar a cadência de sua evolução.
Quanto aos demais, resta-lhe somente influenciar, mais por exemplos do que por palavras.
Afinal, o livre-arbítrio é uma dádiva de Deus aos Seus filhos.
Cada um é livre para decidir os seus caminhos e se vai apressar ou retardar o passo rumo à paz.
Bem se vê como é delicada a posição do genuíno cristão no mundo.
Ele elege um ideal sublime, esforça-se por vivê-lo e deseja que se expanda, no benefício geral.
Contudo, o mundo não corresponde a contento a esse anseio.
O cristão necessita ser o sal da Terra e a luz do Mundo.
Justamente por isso, não pode se afastar dos irmãos de jornada.
Daí vive honradamente em um mundo corrupto.
Por consequência, experimenta contínuas aflições.
Aflige-se pelos filhos que não aproveitam a educação recebida e optam por trilhar estranhos caminhos.
Angustia-se pelo esposo ou esposa que não lhe partilha o ideal.
Agasta-se por deslealdades que testemunha na vida profissional.
Entristece-se pela falta de honestidade de políticos e dirigentes públicos.
Entretanto, se a aflição é esperada, o desânimo não se justifica.
O progresso ocorre com vagar, mas é uma lei da vida.
As perfeitas Leis Divinas tratam de colocar tudo em seu lugar, no lento ciclo dos séculos.
O relevante é a paz de consciência de quem age retamente.
E a inefável certeza de que transita para fases superiores da existência imortal, na condição de agente do progresso.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 27.08.2009.
MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

terça-feira, 28 de abril de 2020

CARMA E DESTINO.


CARMA E DESTINO

Tem gente em nossa Terra que ainda não sabe o porquê de tanta disparidade? Uns ricos, outros pobres, uns são, outros aleijados, e assim por diante. Acham que é um castigo de Deus. Eu digo que não é, vem a ser a lei das causas e efeitos funcionando a toda prova. Ela vem a ser a lei da ação e reação, ou seja, tudo o que plantamos vamos ter que colher, Jesus disse que a cada um de nós seria dado segundo as nossas obras. Eu sempre digo e me torno repetitivo, dizendo que nesta vida tem sempre um por quê? Junto à lei das causas e efeitos ela vem presidida da palavra carma. Você já ouviu falar dela?
É bem possível que sim, pois ela esta se tornando comum entre os seres desta Terra, que vem a ser um peso que carregamos em nossos ombros, do qual algumas pessoas não Espiritualizadas não sabem o porquê? Acham que esta palavra representa parte negativa e desagradável.
Dentro da filosofia Indiana, o carma representa o conjunto de ações dos seres humanos e suas consequências, que tanto podem ser para o lado bom ou ruim.
Jesus falou que chegaria o momento de prestarmos conta dos nossos feitos e que, nesse momento receberíamos segundo as nossas obras.
Damos como exemplo: Ao trabalhador dedicado merece um salário justo, ao mau trabalhador o correspondente.
Diante de tudo isto, podemos entender que a cada um vem a ser o arquiteto do seu próprio destino, e receberá desta vida tudo o que ela pode oferecer, ou já tenha oferecido em outras encarnações. Ninguém sofre por acaso.
A rota da vida gira e devolve no endereço certo tudo que recebe das criaturas, tudo de acordo com as Leis Divinas.
Não existe um velhinho de barba branca determinando quem dos seus filhos deve sentar-se a sua direita ou esquerda. Tudo funciona de acordo com as leis do Criador do Universo nas quais estamos matriculados nesta escola terrena.
Todos fomos criados para sermos perfeitos, mas uns foram para o lado do mal e outros para o do bem, pelo seu livre arbítrio. Jesus foi claro: Sede perfeitos como perfeito é vosso Pai que esta nos Céus.
Portanto nenhum de nós esta relegado à própria sorte, menos sujeitos a um destino caprichoso, que ora nos premia, ora com castigo.
Tudo o que foi criado por Deus é perfeito, Ele ditou as leis e a natureza age de acordo com a situação criado por cada um. Portanto não vem a ser castigo de Deus, e sim oportunidades de nos redimirmos. Todas as circunstâncias fazem parte de um plano Superior para nossa autoiluminação, visando sempre à perfeição e a evolução do nosso Espírito.
É dentro dessa rota que nos faz adquirir experiências importantes, e indispensáveis ao nosso crescimento para Deus.
Diante disto tudo, podemos dizer que carma vem a ser a lei da ação e reação, as das causas e efeitos. Exemplo: Uma criança mongoloide vem a ser um Espírito que se suicidou em encarnações passadas e pediu para vir assim para se redimir. Quanto ao sofrimento dos pais, algo contribuíram para isto. Ninguém sofre por acaso como já dissemos. È como Jesus disse: A semeadura é livre e a colheita obrigatória.
Por essa razão, podemos ficar seguros, de que merecemos aquilo que fizemos por merecer, tanto no campo da alegria como das tristezas.
Não vamos nos esquecer, de que os planos Divinos são para todos nós, os da felicidade suprema, que deve ser conquistada por cada um.
Lembremo-nos que ninguém fugirá ao doloroso trabalho de reposição dos elos quebrados na corrente universal da harmonia. Portanto não culpemos Jesus e Deus pelas coisas que plantamos.
 Mensagem divulgada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu Hotmail:getulicao@hotmail.com
Curitiba. PR. Brasil
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

segunda-feira, 27 de abril de 2020

PALAVRAS DE ALENTO.


PALAVRAS DE ALENTO
Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador (a), mas una seus sonhos com disciplina, Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um(a) debatedor(a) de ideias. Lute pelo que você ama.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

domingo, 26 de abril de 2020

CADA CRIATURA.


CADA CRIATURA
Cada criatura, na Terra, traz consigo uma cela oculta em que trabalha com os instrumentos da provação em que se burila.
Pensa nisso e auxilia aos que te rodeiam.
Esse companheiro alcançou a fortuna, mas sofre a falta de alguém; outro dispõe de autoridade, no entanto, suporta espinhosos conflitos nos sentimentos; essa irmã construiu o lar sobre preciosas vantagens materiais, contudo, tem um filho que lhe destrói a felicidade; e aquele outro atingiu o favor público, entretanto, é portador de moléstia indefinível a corroer-lhe todas as forças.
Quando encontre alguém que te pareça em crises de inquietação e desarmonia, isso não é sinal de que a tua presença se lhe fez indesejável.
Esse alguém estará em momentos de enormes dificuldades no reduto invisível do coração em que se aperfeiçoa. E os resíduos da luta íntima se lhe transbordam do ser pelas janelas do trato.
Observa o ponto nevrálgico da própria vida em que o sentimento te procura para efeito de prova e compadece-te dos outros para que os outros se compadeçam de ti.
Meimei
Livro: Somente Amor
Psicografia: Chico Xavier.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

sábado, 25 de abril de 2020

O CANSAÇO.


O Cansaço
Quando te sinta sitiado pelo desfalecimento de forças ou o cansaço se te insinue em forma de desânimo, para um pouco e refaze-te.
O cansaço é mau conselheiro.
Produz irritação ou indiferença, tomando as energias e exaurindo-as.
Renova a paisagem mental, buscando motivação que te predisponha ao prosseguimento da tarefa.
Por um momento, repousa, a fim de conseguires o vigor e o entusiasmo para a continuidade da ação.
Noutra circunstância, muda de atividade, evitando a monotonia que intoxica os centros da atenção e entorpece as forças.
Não te concedas o luxo do repouso exagerado, evitando tombar na negligência do dever.
Com método e ritmo, conseguirás o equilíbrio psicológico de que necessitas, para não te renderes à exaustão.
Jesus informou com muita propriedade, numa lição insuperável, que "o Pai até hoje trabalha e eu também trabalho", sem cansaço nem enfado.
A mente renovada pela prece e o corpo estimulado pela consciência do dever não desfalecem sob os fardos, às vezes, quase inevitáveis do cansaço.
Age sempre com alegria e produze sem a perturbação que o cansaço proporciona.
*****
Pelo Espírito: Joanna de Ângelis
Psicografia: Divaldo Pereira Franco
Livro: "Episódios Diários"
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

AGINDO COM BOM SENSO.


Agindo com bom senso.


Como você costuma buscar a solução para os problemas que surgem na sua vida?
Talvez esta pergunta pareça tola, mas o assunto é de extrema importância quando desejamos corrigir o passo e evitar novos tropeços.
O que geralmente acontece, quando desejamos resolver algum problema, é fazer exatamente o caminho mais difícil.
No entanto, como o sucesso da ação depende do meio utilizado ou da estratégia criada para a solução, vale a pena pensar um pouco sobre nossa forma de agir.
Por vezes, nos movimentamos freneticamente para um lado e para o outro, e esquecemos de que movimentos desordenados não nos levarão a lugar nenhum.
Movimentar-se nem sempre significa agir com discernimento.
Comumente confundimos a urgência com a pressa, e atropelamos as coisas.
A situação pode exigir atitudes urgentes, o que não significa apressadas.
Quando agimos apressadamente, sem fazer uso da razão, é mais fácil o equívoco. Quando agimos sob o domínio da emoção, o resultado é quase sempre desastroso.
A emoção não é boa conselheira, quando se trata de resolver questões urgentes.
Um exemplo pode tornar mais fácil a nossa compreensão.
Se uma cobra venenosa nos morde e inocula seu veneno em nosso corpo, o que fazer?
Uns saem correndo atrás da víbora para matá-la, e acabar de vez com o problema, numa atitude insana de vingança.
Seria essa a decisão acertada?
A movimentação só faria o veneno se espalhar rapidamente pela corrente sanguínea, piorando as coisas.
No entanto, a ação mais eficaz seria buscar ajuda o mais breve possível, para evitar danos maiores.
Mas nem sempre a ira nos permite agir sensatamente.
Se uma pessoa nos ofende ou nos contraria frontalmente, geralmente revidamos ou mantemos o efeito do veneno durante dias, meses ou anos...
Ressentimento quer dizer sentir e voltar a sentir muitas vezes.
Quando isso acontece, a mágoa vai se tornando cada vez mais viva e mais intensa.
A ação mais acertada, neste caso, não seria tratar de eliminar o veneno de nossa intimidade?
Para tomar decisões lúcidas, é preciso fazer uso da razão, e não se deixar levar pela emoção.
Quando a emoção governa nossas ações, geralmente o arrependimento surge logo em seguida.
Assim sendo, é importante pensar bem antes de agir para evitar que, em vez de solucionar os problemas, os compliquemos ainda mais.
Se, num momento crítico, a emoção nos tomar de assalto, é melhor sair de cena por alguns instantes, ou deixar que os ânimos se acalmem, antes de qualquer atitude.
Quando agimos com calma, fazendo uso da razão, é mais fácil encontrar soluções definitivas, em vez de piorar as coisas.
*   *   *
Lembre-se de que, em vez de correr atrás da cobra que nos mordeu, é mais racional buscar a solução do problema.
Quando você estiver às voltas com um problema qualquer, lembre-se de que a solução ou a complicação dependerá da sua ação.
Por isso, busque tomar a decisão mais favorável à resolução.
Lembre-se, ainda, de que a pressa nem sempre é boa conselheira e procure agir com sabedoria, que é sinal de bom senso.
Redação do Momento Espírita
Em 19.01.2009.
MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

DESPRENDIMENTO DOS BENS MATERIAIS.


LACORDAIRE
Constantina, Argélia, 1863
Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos meu humilde auxílio, para ajudar-vos a marchar corajosamente na via de aperfeiçoamento em que entrastes. Somos devedores uns dos outros, e somente por uma união sincera e fraternal, entre os Espíritos e os encarnados, a regeneração será possível.
Vosso apego aos bens terrenos é um dos mais fortes entraves ao vosso adiantamento moral e espiritual. Em virtude desse desejo de aquisição, destruís as vossas faculdades afetivas, voltando-as inteiramente para as coisas materiais. Sede sinceros: a fortuna proporciona uma felicidade sem manchas? Quando os vossos cofres estão cheios, não há sempre um vazio em vossos corações? No fundo dessa cesta de flores, não há sempre um réptil oculto? Compreendo que um homem que conquistou a fortuna, por um trabalho constante e honrado, experimente por isso uma satisfação, aliás muito justa. Mas, desta satisfação muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve os demais sentimentos e paralisa os impulsos do coração, há uma distância, igual e que vai da sórdida avareza à prodigalidade exagerada, dois vícios entre os quais Deus colocou a caridade, santa e salutar virtude, que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem humilhação.
Que a fortuna provenha da vossa família, ou que a tenhais ganho pelo vosso trabalho, há uma coisa que jamais deveis esquecer: é que tudo vem de Deus, e tudo a Deus retorna. Nada vos pertence na Terra, nem sequer o vosso corpo: a morte despoja dele, como de todos os bens materiais. Sois depositários e não proprietários. Não vos enganeis sobre isto. Deus vos emprestou e tereis que restituir, mas ele vos empresta sob a condição de que, pelo menos o supérfluo, reverta para aqueles que não possuem o necessário.
Um dos vossos amigos vos empresta uma soma. Por menos honesto que sejais, tereis o escrúpulo de pagá-la, e lhe ficareis agradecido. Pois bem: eis a posição de todo homem rico! Deus é o amigo celeste que lhe emprestou a riqueza, não lhe pedindo mais do que o amor e o reconhecimento, mas exigindo, por sua vez, que o rico dê aos pobres, que são também seus filhos, tanto quanto ele.
O bem que deus vos confiou excita em vossos corações uma ardente e desvairada cobiça. Já refletistes, quando vos apegais loucamente a uma fortuna perecível, e tão passageira como vós mesmos, que um dia tereis de prestar contas ao Senhor daquilo que Ele vos concedeu? Esquecei que, pela riqueza, fostes investidos na sagrada condição de ministros da caridade na Terra, para serdes os seus dispensadores inteligentes? O que sereis, pois, quando usais somente em vosso proveito o que vos foi confiado, senão depositários infiéis? Que resulta desse esquecimento voluntário dos vossos deveres? A morte inflexível, inexorável, virá rasgar o véu sob o qual vos escondeis, forçando-vos a prestar contas ao amigo que vos favoreceu, e que nesse momento reveste aos vossos olhos a toga de juiz.
É em vão que procurais iludir-vos na vida terrena, cobrindo com o nome de virtude o que freqüentemente é apenas egoísmo. É em vão que chamais economia e previdência aquilo que é simples cupidez e avareza, ou generosidade o que não passa de prodigalidade a vosso proveito. Um pai de família, por exemplo, deixando de fazer a caridade, economizará, amontoará ouro sobre ouro, e tudo isso, diz ele, para deixar a seus filhos o máximo de bens possível, evitando-lhes a queda na miséria. É bastante justo e bem paternal, convenhamos, e não se pode censurá-lo. Mas será sempre esse o único objetivo que o orienta? Não é antes, e o mais das vezes, uma desculpa para a própria consciência, a fim de justificar aos seus próprios olhos e aos olhos do mundo o seu apego pessoal aos bens terrenos? Não obstante, admito que o amor paterno seja o seu único móvel: será esse um motivo para fazê-lo esquecer dos seus irmãos perante Deus? Quando ele mesmo já vive no supérfluo, deixará os seus filhos na miséria, simplesmente por deixar-lhes um pouco menos desse supérfluo? Com isso, não estará lhes dando uma lição de egoísmo, que lhes endurecerá o coração? Não será asfixiar neles o amor do próximo? Pais e mães, estais num grande erro, se acreditais que com isso aumentais o afeto de vossos filhos por vós: ensinando-lhes a ser egoísta para com os outros, ensinai-lhes a sê-lo para vós mesmos.
REPORT THIS AD
Quando um homem trabalhou bastante, e com o suor do seu rosto acumulou bens, costuma dizer que o dinheiro ganho a gente sabe quanto custou: nada é mais verdadeiro. Pois bem: que esse homem, confessando conhecer todo o valor do dinheiro, faça a caridade segundo as suas posses, e terá mais mérito do que outro que, nascido na abundância, ignora as rudes fadigas do trabalho. Mas, se esse homem que recorda suas penas, seus esforços, se fizer egoísta, duro para com os pobres, será muito mais culpado que os outros. Porque, quanto mais  conhecemos por nós mesmos as dores ocultas da miséria, mais devemos interessar-nos pelo socorro aos outros.
Infelizmente, o homem de posse carrega sempre consigo outro sentimento, tão forte como o apego à fortuna: é o orgulho. Não é raro ver-se o novo rico aturdir o infeliz que lhe pede assistência, com a história dos seus trabalhos e das suas habilidades, em vez de ajudá-lo, e terminar por dizer: “Faça como eu fiz!” Segundo ele, a bondade de Deus não influiu em nada na sua fortuna; somente a ele cabe o mérito. Seu orgulho põe-lhe uma venda nos olhos e um tampão nos ouvidos. Não compreende que, com toda a sua inteligência e sua capacidade, Deus pode derrubá-lo com uma só palavra.
Esperdiçar a fortuna não é desapegar-se dos bens terrenos, é descuido e indiferença. O homem, como depositário dos bens que possui, não tem o direito de dilapidá-los ou de confiscá-los para o seu proveito. A prodigalidade não é generosidade, mas quase sempre uma forma de egoísmo. Aquele que joga ouro a mancheias na satisfação de uma fantasia, não dará um centavo para prestar um auxílio. O desapego dos bens terrenos consiste em considerar a fortuna no seu justo valor em saber servir-se dela para os outros e não apenas para si mesmo, a não sacrificar por ela os interesses da vida futura, em perdê-la sem reclamar, se aprouver a Deus retirá-la. Se, por imprevistos revezes, vos tornardes como Jó, dizei como ele: “Senhor, vós me destes, vós me tirastes; que a Vossa vontade seja feita”. Eis o verdadeiro desprendimento. Sede submissos desde logo, tendo fé naquele que, assim como vos deu e tirou, pode devolver-vos. Resisti corajosamente ao abatimento, ao desespero, que paralisaria as vossas forças. Nunca vos esqueçais, quando Deus vos desferir um golpe, que ao lado da maior prova, ele coloca sempre uma consolação. Mas pensai, sobretudo, que há bens infinitamente mais preciosos que os da Terra, e esse pensamento vos ajudará a desprender-vos deles. Quanto menos apreço damos a uma coisa, somos menos sensíveis à sua perda. O homem que se apega aos bens terrenos é como a criança que só vê o momento presente; o que se desprende é como o adulto, que conhece coisas mais importantes, porque compreende estas palavras proféticas do Salvador: meu reino não é deste mundo.
O Senhor não ordena que atiremos fora o que possuímos, para nos tornarmos mendigos voluntários, porque então nos transformaríamos numa carga para a sociedade. Agir dessa maneira seria compreender mal os desprendimentos dos bens terrenos. É um egoísmo de outra espécie, porque equivale a fugir à responsabilidade que a fortuna faz pesar sobre aquele que a possui. Deus a dá a quem lhe parece bom para administrá-la em proveito de todos. O rico tem, portanto, uma missão, que pode tornar bela e proveitosa para si mesmo. Rejeitar a fortuna, quando Deus vo-la dá, é renunciar aos benefícios do bem que se pode fazer, ao administrá-la com sabedoria. Saber passar sem ela, quando não a temos; saber empregá-la utilmente, quando a recebemos; saber sacrificá-la, quando necessário; isto é agir segundo os desígnios do Senhor. Que diga, portanto, aquele que recebe o que o mundo chama uma boa fortuna: “Meu Deus, enviastes-me um novo encargo; dai-me a força de o desempenhar segundo a vossa santa vontade!”
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Eis, meus amigos, o que eu queria ensinar-vos, a respeito do desprendimento dos bens terrenos. Resumirei dizendo: aprendei a contentar-vos com pouco. Se sois pobres, não invejeis o ricos, porque a fortuna não é necessária à felicidade. Se sois ricos, não esqueçais de que os vossos bens vos foram confiados, e que deveis justificar o seu emprego, como numa prestação de contas de tutela. Não sejais depositários infiéis, fazendo-os servir à satisfação do vosso orgulho e da vossa sensualidade. Não vos julgueis no direito de dispor deles unicamente para vós, pois não os recebestes como doação, mas como empréstimo. Se não sabeis pagar, não tendes o direito de pedir, e lembrai-vos de que dar aos pobres é saldar a dívida contraída para com Deus.

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SÃO LUIS
Paris, 1860
O princípio segundo o qual o homem é apenas o depositário da fortuna, de que Deus lhe permite gozar durante a vida, tira-lhe o direito de transmiti-la aos descendentes?
O homem pode perfeitamente transmitir, ao morrer, os bens de que gozou durante a vida, porque a execução desse direito está sempre subordinada à vontade de Deus, que pode, quando o quiser, impedir que os descendentes venham a gozá-los. É por isso que vemos ruírem fortunas que pareciam solidamente estabelecidas. A vontade do homem, de conservar a sua fortuna na linha de sua descendência, é portanto impotente. Mas isso não lhe tira o direito de transmitir o empréstimo recebido, desde que Deus o retirará quando julgar conveniente.