sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

CAPÍTULO II. UMA REALEZA TERRESTRE.INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.


 


CAPÍTULO II-UMA REALEZA TERRESTRE.INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.

Dentro das instruções dos Espíritos, para que possamos compreender as palavras do Cristo, quando Ele afirmou que seu Reino não era deste mundo, o espiritismo esclarece que os títulos de nobreza adquiridos aqui não são considerados perante a Deus.

Damos como exemplo de uma irmã que foi rainha da França, e que desencarnou, e ao chegar do lado de lá acabou de encontrar seus súbitos em melhores condições do que a sua. Ela pensava que pelo seu título seria distinguida lá, mas não valeu nada e sim a cobrança daquilo que deixou de fazer, e que pelo que fez de errado, mas foi a sua consciência que a julgou.

Para ocuparmos um bom lugar lá, teremos que conquistar méritos, mas para isso temos que nos despojar de muitas coisas que nos rondam, como o orgulho, a vaidade, a inveja, procurando acima de tudo abiscoitar boas sementes, e cuidando para que ela possa germinar bons frutos. Isto quer dizer que devemos ser mais humildes, procurando prestar a caridade e o amor ao próximo, sendo benevolente para com todos.

O caminho mais curto para atingirmos este patamar, é o de aprendermos a sofrer, aonde os caminhos mais penosos da vida nos conduzem ao Pai Celestial. Mas não é somente isto, e sim executarmos as leis de Deus, não ficando somente na teoria, pois se ficarmos nesta pertenceremos no clube do que faça o que eu diga, mas não faça o que eu faço.

Devemos aprender a conviver com a traça, a ferrugem e a poeira, sabendo que este mundo material é uma grande escola, que aqui existem as flores, mais existe também os espinhos, e que amanhã é amanhã, e não hoje e nem o futuro.

Muitas pessoas correm atrás de bens materiais, sem saber que tudo isto é passageiro e serve apenas para vivermos aqui, e não passa de um empréstimo, pois nada levaremos conosco a não serem as nossas obras.

Do outro lado da vida não existe ilusões e sim a realidade dos fatos, nós temos que conquistar a nossa posição melhor, procurando sempre dar o melhor de todos nós em prol dos mais carentes.

Uma Rainha da França. 1.863

Bibliografia. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 

 

 

 

CAPÍTULO II. UMA REALEZA TERRESTRE.

 


CAPITULO II. UMA REALEZA TERRESTRE

Dentro das instruções dos Espíritos, para que possamos compreender as palavras do Cristo, quando Ele afirmou que seu Reino não era deste mundo, o espiritismo esclarece que os títulos de nobreza adquiridos aqui não são considerados perante a Deus.

Damos como exemplo de uma irmã que foi rainha da França, e que desencarnou, e ao chegar do lado de lá acabou de encontrar seus súbitos em melhores condições do que a sua. Ela pensava que pelo seu título seria distinguida lá, mas não valeu nada e sim a cobrança daquilo que deixou de fazer, e que pelo que fez de errado, mas foi a sua consciência que a julgou.

Para ocuparmos um bom lugar lá, teremos que conquistar méritos, mas para isso temos que nos despojar de muitas coisas que nos rondam, como o orgulho, a vaidade, a inveja, procurando acima de tudo abiscoitar boas sementes, e cuidando para que ela possa germinar bons frutos. Isto quer dizer que devemos ser mais humildes, procurando prestar a caridade e o amor ao próximo, sendo benevolente para com todos.

O caminho mais curto para atingirmos este patamar, é o de aprendermos a sofrer, aonde os caminhos mais penosos da vida nos conduzem ao Pai Celestial. Mas não é somente isto, e sim executarmos as leis de Deus, não ficando somente na teoria, pois se ficarmos nesta pertenceremos no clube do que faça o que eu diga, mas não faça o que eu faço.

Devemos aprender a conviver com a traça, a ferrugem e a poeira, sabendo que este mundo material é uma grande escola, que aqui existem as flores, mais existe também os espinhos, e que amanhã é amanhã, e não hoje e nem o futuro.

Muitas pessoas correm atrás de bens materiais, sem saber que tudo isto é passageiro e serve apenas para vivermos aqui, e não passa de um empréstimo, pois nada levaremos conosco a não serem as nossas obras.

Do outro lado da vida não existe ilusões e sim a realidade dos fatos, nós temos que conquistar a nossa posição melhor, procurando sempre dar o melhor de todos nós em prol dos mais carentes.

Uma Rainha da França. 1.863

Bibliografia. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger: getuliomomentoespírita.blogspot.com

Curitiba. PR

CAPÍTULO II. MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO. A VIDA FUTURA, A REALEZA DE JESUS, O PONTO DE VISTA, INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS. A VIDA FUTURA.

 


CAPÍTULO II.

MEU REINO NÃO DESTE MUNDO-A VIDA FUTURA, A REALEZA DE JESUS, O PONTO DE VISTA, INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.

 

A Vida Futura.

Pois é, com estas palavras Jesus demonstra o que vem a ser a vida futura, que está relacionada com a vida Espiritual. Muita gente se preocupa para onde vão após a desencarnação. Sem a vida futura veria a cessar as nossas esperanças de um mundo melhor. Aqueles que confundiram o que Ele falou pensando ser a vida material, não entenderam as suas palavras.

Este ensinamento pode ser interpretado como a principal lição do Cristo, porque somente Ele pode justificar as anomalias da vida terrestre, e concordar com a justiça de Deus.

Os Judeus não tinham conhecimento da vida futura e acreditavam serem anjos privilegiados de Deus, mas não sabiam que poderiam ser um dia um Espírito Santo. Podemos sim através das reencarnações, pois somos seres em evolução, e um dia chegaremos lá nem que leve anos.

Eles acreditavam que a observação nas leis de Deus, era recompensada pelos bens terrenos, pela supremacia da sua nação, pelas vitórias sobre inimigos e as derrotas seria castigo.

Moises não pode orientar este povo materialista, mas depois veio Jesus e falou sobre a vida futura, e que a casa do Pai existe muitas moradas, mas isto para quem se submete as leis de Deus, onde os bons encontrarão a sua recompensa.

O Espiritismo veio trazer a certeza que este mundo existe, e quanto mais amadurecermos nos ensinamentos do Cristo, melhor seremos. A nossa Doutrina trouxe os esclarecimentos devidos que vem a ser a Espiritual, e que devemos nos preparar para este retorno a ela.

A realeza de Deus realmente não é deste mundo, mas um dia estaremos habitando junto a ela, como dissemos pelo processo das reencarnações aonde vamos evoluindo até atingirmos o cume.

Para os incrédulos alertamos que a realeza terrestre que muitos pensam ser aqui, se acaba com a o desencarne, e o nosso Espírito ira habitar o mundo de acordo com a sua evolução. Por isso orientamos que se preparem para esta viagem que um dia todos terão que fazer o de retorno à vida Espiritual, e cada um terá aquilo segundo as suas obras.

Foi por isso que Jesus falou a Pilatos, que seu mundo não era daqui.

A ideia da vida futura vem a moralizar a vida do homem aqui, que deve ser cuidar melhor, procurando plantar as boas sementes, regando-as e adubando-as com suas boas ações, e se despojando do orgulho, da inveja e da vaidade. A vida aqui se resume em uma simples passagem, aonde o nosso Espírito veio resgatar dividas de encarnações passadas por um tempo determinado. Tudo isto visando à perfeição do nosso Espírito, que continuará na vida futura a ser o que formos aqui, até redimirmos dos males que vivem conosco.

Portanto para aqueles irmãos que acham que a morte do corpo físico serve para descansarmos, é tempo de modificarem seus hábitos. Mas devemos cuidar de nossas vidas por aqui, visando sempre o bem estar nosso e do nosso próximo, cumprindo as leis de Deus, e se preparando para a vida futura. Quem acredita e coloca em pratica isto, obterá o passaporte para viver entre as bens aventuranças.

 

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

CAPÍTULO I. ALIANÇA DA CIÊNCIA COM A RELIGIÃO.

 CAPÍTULO I-ALIANÇA DA CIÊNCIA COM A RELIGIÃO.

 

 

 

A ciência e a religião são duas alavancas da inteligência humana; uma revela as leis do mundo material e a outra do mundo moral, tendo, no entanto, uma e outra o mesmo princípio Deus, razão por que não podem contradizer-se. Se fossem negar uma da outra, uma necessariamente estaria em erro e a outra com a verdade, porque Deus não pode pretender a destruição de sua própria obra. A incompatibilidade que se julgou existir entre essas duas ordens de ideias, provém apenas de uma observação defeituosa, o excesso de exclusivismo de um lado e do outro, onde disto tudo acabou resultando um conflito, que originou a incredulidade e a intolerância.

São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo devem receber o seu complemento sobre algumas partes dos ensinos que devem ser levantados, em que a Ciência deixando de ser materialista deve levar em conta o elemento Espiritual; e em que a religião deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis, onde essas duas forças devem apoiar-se e marcharem juntas, e se servindo de apoio uma a outra. E então a religião não mais desmentida pela Ciência, estará de acordo com a razão, e não se lhe poderá opor a lógica dos fatos.

Até os dias de hoje a ciência e a religião não puderam entender-se, porque cada uma encara o seu ponto de vista exclusivo, e se repelem.

Havia a necessidade de alguma coisa para aproxima-los.  Esse traço esta no conhecimento das leis que regem o universo Espiritual e suas relações com o mundo material, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Uma vez comprovadas pela experiência essas relações, uma nova luz se fez; a fé se dirigiu a razão, esta nada encontrou de ilógico na fé; e vencido foi o materialismo.

Mas nisto sempre fica alguém que não concorda, até que sejam arrastados pelo movimento, que os arrastará para a lógica se quiserem resistir. Tudo isto esta numa revolução que neste momento se opera e trabalham os Espíritos.  Após uma elaboração que durou séculos, chega ela a sua plena realização que vai marcar uma nova era na vida da humanidade: ela deve produzir inevitáveis modificações nas relações sociais, contra o que ninguém poderá se opor, porque elas estão nos desígnios de Deus, e são o resultado da lei do progresso, que é uma lei do Pai Maior.

 

 

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco

 

CAPÍTULO I.NÃO VIM DESTRUIR A LEI. AS TRÊS REVELAÇÕES.MOISÉS, CRISTO, O ESPIRITISMO, ALIANÇA DA CIÊNCIA COM A RELIGIÃO.INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.

 


CAPÍTULO I.

NÃO VIM DESTRUIR A LEI-AS TRÊS REVELAÇÕES, MOISÉS, CRISTO, O ESPIRITISMO, ALIANÇA DA CIÊNCIA COM A RELIGIÃO, INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.

               

1ª revelação Moises.

Existem duas partes distintas na lei Mosaica, a lei de Deus divulgada no Monte Sinai, e a lei civil ditada por Moises. A primeira permanente, e a segunda para atender os costumes e o caráter dos homens rebeldes, e que poderia ser modificada de acordo com a necessidade para refrear os costumes dos homens daquela época.

A lei de Deus abrangia os dez mandamentos, a saber:

1-Eu sou o Senhor Vosso Deus, que vos tirou do Egito, da casa dos servos. Não tereis outros Deuses estrangeiros diante de mim. Não fareis imagem talhada, nenhuma figura de tudo o que está no alto no Céu e embaixo na Terra, nem de tudo o que estas nas águas sob a Terra. Não os adorareis, nem lhes rendereis culto soberano;

2- Não tomeis em vão o nome do Senhor Vosso Deus;

3-Lembrai-vos de santificar o dia de Sábado;

4-Honrai Vosso Pai e a Vossa Mãe, a fim de viverdes longo tempo na Terra, que o Senhor Vosso Deus vos dará;

5-Não matareis;

6-Não cometereis adultério;

7-Não furtareis:

8-Não prestareis falso testemunho contra vosso próximo;

9-Não desejarei a mulher do próximo;

10-Não desejareis a casa do vosso próximo, nem seu servidor, nem a sua serva, nem o seu boi, nem seu asno, nem nenhuma de todas as coisas que lhe pertencem.

Esta lei de Deus abrange todos os Países e todos os tempos, e não pode ser mudada pelo homem porque pertence ao Pai Maior.

As outras foram elaboradas por Moises para atender situação critica daquela época, em que o povo era descrente e rebelde, podia ser mudada a qualquer tempo e de acordo com a necessidade.

Justamente pelo povo ser desta maneira, Moises teve que pregar um Deus terrível que castigava aqueles que não seguissem as suas leis. Moises modificou varias vezes estas leis para combater abusos e falsas interpretações, mais não podia fazer uma forma mais radical do que as contidas a estas palavras: “Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo” , inclusive afirmando que ali estava toda a lei dos profetas.

 

2ª Revelação. O cristo.

Depois de Moises surgiu o Cristo o nosso Irmão Jesus, porém destacando que Deus era o Pai de todos, e que não castigava ninguém e os amava indistintamente. Falou também que não veio destruir as leis de Deus e sim cumpri-las, dar a elas o verdadeiro sentido e apropria-las ao adiantamento dos homens. Daí nasceu os deveres para com Deus e para o próximo, que vieram a constituir a base da doutrina.

Jesus ainda destacou que os Céus e a Terra não passariam antes de tudo fosse cumprido até o último iota. Querendo dizer com isso, que seria preciso que a lei de Deus recebesse o seu cumprimento, que fosse praticada sobre todo o nosso planeta e todas as pessoas com toda a sua pureza, e com todos seus desenvolvimentos e consequências.

Mais o papel de Jesus aqui não foi somente de um legislador moralista, mais sim de cumprir as profecias que foram anunciadas antes da Sua vinda. Ensinou aos homens que a verdadeira vida não esta na Terra, mais sim no Reino de Deus dos Céus, mostrando- lhes o caminho e meios de se reconciliar com o Pai todo Poderoso, e os prevenir sobre a marcha das coisas futuras, para o cumprimento dos destinos humanos.  Falou de tudo em termos mais ou menos explícitos, onde a chave estava na maturidade do Espírito humano, onde a ciência deveria contribuir para o desenvolvimento das ideias, dando a esta tempo de progredir.

O Cristo foi o iniciador da moral mais pura e mais sublime, e que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torna-los irmãos, colocando no coração destes, a caridade e o amor ao próximo. Criando entre eles a solidariedade, fazendo do nosso planeta à morada de Muitos Espíritos Superiores.

 

3ª Revelação. O Espiritismo.

Vem a ser o Espírito da verdade mencionado pelo Cristo. Ela vem a dar o verdadeiro sentido nas parábolas de Jesus que foram deturpadas por alguns.

O próprio Cristo falou aos seus discípulos, que o povo daquela época não estava preparado para recebê-las, e que Ele também não tivera tempo para explica-las melhor.

Como o próprio Mestre falara que não veio destruir as leis de Deus e sim cumpri-las, a nossa religião diz que viemos simplesmente para dar o complemento e coloca-las em prática.

A nossa Doutrina vem revelar que vivemos entre os dois mundos o material e o Espiritual, porque os fenômenos estão aí soltos, e aparecem em diversos lugares. Com isso prepara-nos para a vida futura e a presente, mostrando o caminho a seguir.

Ela não personifica nenhum individuo, porque é produto dos ensinamentos dos Espíritos, e por uma multidão de intermediários.

A aliança da ciência com a religião formou uma alavanca para a inteligência humana, onde revela as primeiras leis terrenas e da moral, todas seguindo o princípio das leis de Deus.

O Espiritismo revela, que esta chegando o tempo em que os ensinamentos do Cristo devem receber os seus complementos, onde a ciência terrena deve deixar de ser materialista se unindo a Espiritual. Se assim for a Religião deixara de receber os desmentidos da ciência, e por certo adquirira forças.

 

 

 

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 

 

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. CAPÍTULO I. A NOVA ERA.

 


O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

CAPÍTULO I-A NOVA ERA.

 

Dentro das instruções dos Espíritos, a nova Era vem a ser Deus como o único e soberano. Moises foi enviado por Ele em uma missão de trazer e fazer conhecer esta verdade não somente para o povo Hebreu, mas ao povo pagão que acreditavam em mais de um Deus.

Deus se fez valer do povo Hebreu para fazer a Sua revelação através de Moisés e pelos profetas, cujas vicissitudes desse povo eram destinar a impressionar os olhos e fazer cair o véu que escondia a Divindade aos homens.

Os mandamentos de Deus enviados a Moisés continham a origem da mais ampla moral cristã, onde na Bíblia os comentários lhe restringiam o sentido, porque postos em pratica com toda a sua pureza ela não teria sido compreendida, mais nem por isso os Dez mandamentos deixaram de permanecer brilhantes.

São chegados os tempos em que as ideias morais devem se desenvolver para cumprir o progresso que estão nos desígnios de Deus, que uma vez fixada à atenção, a beleza da santidade da moral impressionarão os Espíritos, e eles se interessarão por uma ciência que lhes dará à chave da vida futura, e lhes abrirá as portas da felicidade eterna.

Moises abriu o caminho, Jesus continuou a sua obra e o Espiritismo a arrebatará.

Um dia Deus permitiu aos homens ver a verdade dissipar as trevas, sendo este dia o Advento do Cristo. Depois da luz as trevas voltaram. O mundo depois das alternativas da verdade e de estado obscuro se perdeu de novo, onde os Espíritos se puseram a falar: “O mundo esta abalado em suas bases, o raio estourará; sedes firmes”.

O Espiritismo vem a ser de ordem Divina, uma vez que repousa nas próprias leis da natureza, e crê que tudo o que é de ordem Divina tem um objetivo grande e útil. Ele esta em todas as religiões, onde algumas ainda não reconhecem isto, mais perguntamos quem é Jesus, quem é o Espírito Santo que tanto falam, não são espíritos?

O Reino de Jesus ainda não chegou mesmo tendo passado todos esses anos, e mesmo com tantos sangues derramados por vários mártires e nada. Somente o Cristo pode nos indicar o caminho, onde é fácil para aquele que crê e ama. Os Espíritos nos falam me alertam: “dobrai-vos a rajada que anuncia a tempestade, a fim de não serdes derribados”. Isto quer dizer, preparai-vos e não vos assemelheis as virgens loucas, que foram apanhadas de surpresa pela chegada dos seus esposos.

A revolução que se prepara é de ordem moral, onde os Espíritos Superiores nos insuflam na fé, para que todos os de boa fé façam ouvir as suas vozes, mesmo que sejamos pequenos grãos de areia, mas sem estes não haveria montanhas. A cada um a sua missão o seu trabalho.

A Nova Cruzada começou apóstolos da paz universal que não é de uma guerra, São Bernardo, olhai e marchai para frente: a lei dos mundos é a do progresso.

Fénelon, Poitiers, 1.861.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.


 

 

CAPÍTULO 0. OBJETIVO DESSA OBRA.

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

 

São João no capítulo 15, versículo 2, ressalta nesta obra, alguns pormenores que servem para nos alertar o quanto ela é importante em nossas vidas. Mais o que temos que fazer, é procurar colocar em prática os ensinamentos do Cristo, porque nada adiante vivermos na igreja e fazer tudo errado.

 Pois é, quem tiver a oportunidade de ler esta obra, ou seja, O Evangelho Segundo o Espiritismo receberá interessantes instruções do Alto, afim de que possa em realidade compreender as lições maravilhosas que nos foram legadas pelo nosso Mestre Jesus. São lições para as quais devemos estar sempre voltadas exemplificando-as.

Não existe nada que possa acontecer ao ser humano durante a sua passagem terrena, que não tenha a devida significação dentro dos ensinamentos ministrados pelo Mestre Divino.

Nada aconteceu por simples obra do acaso, durante a breve estada de Jesus em terras da Judéia. Tudo estava previsto do jeito que aconteceu, senão acho que não teria tanta repercussão no mundo como teve. Todos os acontecimentos, Jesus já veio preparado psicologicamente para passar por aquela situação Barbara.

Infelizmente algumas pessoas não entenderam, e ainda não compreenderam o sacrifício de Jesus. E como não compreenderam é que não podem exemplificar os seus ensinamentos condensados no Amai-vos uns aos outros, tanto quanto vos amei.

Nesta pequena obra esta ilustrada mensagens que servem como lições ministradas pelo Nosso Mestre, O Divino Rabi da Galiléia, a Maior e a Mais humilde das Personalidades que já passaram por este nosso planeta.

Jesus pregou a pluralidade dos mundos habitados, onde os seres humanos sofrem, se regeneram, evoluem, nascendo e renascendo para atingir o Mundo Maior onde Ele se encontra.

Os seres humanos olham o firmamento repleto de milhões de astros que gravitam em variadas órbitas perfeitamente equilibrados, mas nada veem porque não tem e não querem ter as sensibilidade para sentir a maravilhosa Obra  de Deus, contida nos ensinamentos de Jesus.

Jesus ao referir-se às muitas moradas na casa de Deus, afirmou o Mestre: “Se assim não fora, eu vo-lo teria dito”.

O nosso Evangelho surgiu nos meados do ano de 1.864, onde o Espiritismo tinha entrado em uma nova fase, inaugurando o aspecto religioso da Doutrina com o lançamento do livro, O Evangelho Segundo o Espiritismo, inicialmente este nosso Evangelho como primeira edição, recebeu o nome de “Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo”.

O nosso Evangelho foi baseado nos mesmos versículos da Vulgata Latina, que vem a ser a versão latina do Novo Testamento da Bíblia, porém não nos baseamos na vivência do Cristo e sim no aspecto religioso dos seus ensinamentos, conforme explica o nosso Patrono Allan Kardec.

Este nosso Evangelho veio a reavivar as palavras do Cristo que foram mal interpretadas ou deturpadas, trazendo a simplicidade do Cristianismo, que foram iniciadas nos primeiros núcleos cristãos que eram parecidos com os Centros Espíritas que conhecemos, onde havia inclusive o intercâmbio Mediúnico feito com naturalidade.

O nosso Mestre estabeleceu normas que poderíamos chamar de padrões da perfeição que podem ser seguidas pela humanidade, desde que entendam a profundidade desse livro.

Emmanuel afirma, que quando Jesus trouxe a boa nova, o povo não se achava desprovido de cultura, o que não havia sim era educação, como tinham costumes diferentes, como a mulher recebia tratamento inferior ao que era dispensado aos cavalos. Se alguém errasse era marcado com ferro candente e submetido à escravidão. Os pais podiam vender seus filhos. Podiam vazar os olhos dos vencidos e aproveita-los domesticamente. As crianças fracas eram punidas com a morte.

Com a vinda de Jesus começava uma nova era para a humanidade sofredora, mas foi com a sua crucificação que apareceram muitos seguidores, ou seja, novas disposições Espirituais, os quais iluminados se consagraram a serviço de seus semelhantes.

O Evangelho é dividido em cinco partes, a saber:

Os atos comuns da vida do Cristo, os “milagres”, as palavras que serviram para o estabelecimento de dogmas da igreja, e o ensinamento moral que segundo o dicionário vem a ser relativo aos nossos costumes.

O nosso Evangelho oferece a base e o roteiro da nossa religião Espírita, e esperta para a moral de cada um, que se colocada em prática serve como preparo psicológico para todas as horas, onde devemos te-lo ao nosso alcance sempre.

No nosso Evangelho Kardec estudou os trechos do Novo Testamento, e nos apresenta comentários próprios, e também os assinalados por Espíritos Superiores que acabaram de clarificar a mensagem cristã, e a colocaram ao alcance dos mais simples seres humanos.

Na lei mosaica existem duas partes distintas: a lei de Deus promulgada no Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar decretada por Moisés. Uma é invariável e a outra apropriada aos costumes do povo e ao seu caráter, podendo ser modificada a qualquer hora.

“Jesus veio a esse mundo não com a intenção de destruir a lei de Deus, e sim cumpri-la, isto é, desenvolve-la, dar o verdadeiro sentido e adapta-la ao grau de adiantamento dos seres humanos”.

Da minha parte procuramos dentro da minha Mediunidade Inspirada escrever estas mensagens, num linguajar simples e objetivo procurando assim ser fácil de interpreta-las.

Queremos agradecer primeiramente a Deus e a Jesus por permitirem escrevê-las sob a inspiração dos nossos queridos Mentores Espirituais, e em especial ao Irmão Cacique e sua equipe. A minha família por terem me incentivado para escrever esta pequena obra, que por certo servirá como base para estudos e na preparação de futuros Médiuns desenvolvidos, que quando forem solicitados para trabalhar, saibam como fazer e por que fazer com segurança.

 

 

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

 

MINHA EIS ESPOSA SE ESTIVE AQUI ESTARIA DE ANIVERSÁRIO.

 Getulio Pacheco Quadrado

PARABÉNS PELO SEU ANIVERSÁRIO MINHA EIS ESPOSA LOURDES!
CADA UM DE NÓS PARTE DESSE MUNDO E DEIXA A SAUDADES DE ACORDO COM AQUILO QUE FOI, E SOUBE TRANSMITIR A TODOS NÓS. PARA MIM A MINHA EIS CONTINUA SENDO A MINHA HEROÍNA. LOURDES QUANTO EU APRENDI DE BOM COM VOCÊ. VOCÊ PARA MIM FOI O SIMBOLO DO AMOR, DA HONESTIDADE, DE RELIGIOSA. UM DIA ESTAREMOS JUNTOS NOVAMENTE. QUE NESSA DATA EU NUNCA ESQUEÇA, E VENHA A REPRESENTAR A TUA FIGURA DE UM GRANDE MULHER, AMIGA E ESPOSAI. SEJA FELIZ ONDE ESTIVER.
QUEREMOS NESTE DIA TE DIZER QUE CONTINUE A TER, MUITA SAÚDE ESPIRITUAL E PAZ NO CORAÇÃO, COMO É BOM VERMOS A SUA PESSOA ALEGRE E FELIZ NO LADO ESPIRITUAL, ONDE SEMPRE ORAMOS PELOS NOSSOS PARENTES ENCARNADOS E DESENCARNADOS, E PEDIMOS AO PAPAI DO CÉU QUE CONTINUE TE ILUMINANDO E ABENÇOANDO E A TODOS.
CONTINUE A SER FELIZ, POIS AFINAL, VOCÊ TEM DE TUDO PARA SER, E NA SEMENTE QUE DEIXOU PLANTADA, OS SEUS FAMILIARES, AMIGOS E PARENTES.
ANIVERSÁRIO VEM A SER UMA COMEMORAÇÃO QUE NÃO DEVE SER ESQUECIDA E PASSAR EM BRANCO. NESTE DIA DEVEMOS NOVAMENTE PEDIR A DEUS TODA PAZ E TRANQUILIDADE, PARA SE VIVER E A CADA INSTANTE COM ALEGRIA E VIGOR.
FELIZ ANIVERSÁRIO.
DESEJAMOS-TE TANTAS COISAS BOAS, QUE EXPRESSAR ATRAVÉS DE PALAVRAS SIMPLES FICA ATÉ MAIS DIFICIL EXTERNAR O NOSSOS SENTIMENTOS. MAS O QUE IMPORTA MESMO, É QUE É SEU DIA, E DEVEMOS AGRADECER AO PAI CELESTIAL PELA SUA VIDA TERRENA E ESPIRITUAL HOJE, PELAS CONQUISTAS E PELAS VITÓRIAS, QUE TEMOS A CERTEZA QUE CONTINUARA A CONQUISTAR.
COM TUDO ISTO PROCURE SEMPRE LEMBRAR QUE VOCÊ É UMA PESSOA MUITO FELIZ, E TEM AO SEU LADO UMA GRANDE RIQUEZA QUE VEM A SER A SUA FAMÍLIA E AMIGOS.
OBRIGADO E VAMOS CONTINUAR CADA VEZ MAIS UNIDOS COM UM SÓ PROPOSITO O DO BEM QUERER. TENHA A CERTEZA QUE NOSSAS PALAVRAS SERIAM DE TODA A SUA FAMÍLIA.
GETULIO, FILHOS, NETOS E SUA FAMÍLIA ENFIM.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

ALMAS ENAMORADAS.

 

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Almas enamoradas

Geralmente, é na juventude do corpo que temos despertado o interesse em buscar o sexo oposto para compartilhar dos nossos sonhos.

Quando encontramos a alma eleita, o coração parece bater na garganta e ficamos sem ação. Elaboramos frases perfeitas para causar o impacto desejado, a fim de não sermos rejeitados.

Então, tudo começa. O namoro é o doce encantamento.

Logo começamos a pensar em consolidar a união e nos preparamos para o casamento.

Temos a convicção de que seremos eternamente felizes. Nada nos impedirá de realizar os sonhos acalentados na intimidade.

Durante a fase do namoro é como se estivéssemos no cais observando o mar calmo que nos aguarda, e nos decidimos por adentrar na embarcação do casamento.

A embarcação se afasta lentamente do cais e os primeiros momentos são de extrema alegria. São os minutos mais agradáveis. Tudo é novidade.

Mas, como no casamento de hoje observa-se a presença do ontem, representada por almas que se amam ou se detestam, nem sempre o suave encantamento é duradouro.

Tão logo os cônjuges deixem cair as máscaras afiveladas com o intuito de conquistar a alma eleita, a convivência torna-se mais amarga.

Isso acontece por estarem juntos Espíritos que ainda não se amam verdadeiramente, que é o caso da grande maioria das uniões em nosso planeta.

Assim sendo, tão logo a embarcação adentra o alto mar, e os cônjuges começam a enfrentar as tempestades, o primeiro impulso é de voltar ao cais. Mas ele já está muito distante...

O segundo impulso é o de pular da embarcação. E é o que muitos fazem.

E, como um dos esposos, ou os dois, têm seus sonhos desfeitos, logo começam a imaginar que a alma gêmea está se constituindo em algema e desejam ardentemente libertar-se.

E o que geralmente fazem é buscar outra pessoa que possa atender suas carências.

Esquecem-se dos primeiros momentos do namoro, em que tudo era felicidade, e buscam outras experiências.

Alguns se atiram aos primeiros braços que encontram à disposição, para, logo mais, sentirem novamente o sabor amargo da decepção.

Tentam outra e outra mais, e nunca acham alguém que consolide seus anseios de felicidade. Conseguem somente infelicitar e infelicitar-se, na busca de algo que não encontram.

* * *

Se a pessoa com quem nos casamos não é bem o que esperávamos, lembremo-nos de que, se a escolha foi feita pelo coração, sem outro interesse qualquer, é com essa pessoa que precisamos conviver para aparar arestas.

Lembremo-nos de que na Terra não há ninguém perfeito, e que nossa busca por esse alguém será em vão.

E, se houvesse alguém perfeito, esse alguém estaria buscando alguém também perfeito que, certamente, não seríamos nós.

* * *

Os casamentos são programados antes do berço.

Assim, temos o cônjuge que merecemos e o melhor que as Leis Divinas estabeleceram para nós.

Dessa forma, busquemos amar intensamente a pessoa com quem dividimos o lar, pois só assim conseguiremos alcançar a felicidade que tanto almejamos.

Redação do Momento Espírita.

Disponível no CD Momento Espírita, v. 5. ed. Fep.

26.4.2013.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

A ALMA DA TERRA.

 


Revista Espírita 1868 » Setembro » A alma da terra

 



A questão precedente nos conduz, naturalmente, à da alma da Terra, várias vezes debatida e diversamente interpretada.

A alma da Terra representa o papel principal na teoria da formação do nosso globo pela incrustação de quatro planetas, teoria cuja impossibilidade material demonstramos, conforme as observações geológicas e os dados da ciência experimental (Vide A Gênese, capítulo VII, nº 4 e seguintes). Pelo que concerne à alma, apoiar-nos-emos igualmente nos fatos.

Esta questão leva a outra: A Terra é um ser vivo? Sabemos que certos filósofos, mais sistemáticos do que práticos, consideram a Terra e todos os planetas como seres animados, fundando-se no princípio de que tudo vive na Natureza, desde o mineral até o homem. Para começar, cremos que haja uma diferença capital entre o movimento molecular de atração e de repulsão, de agregação e de desagregação do mineral e o princípio vital da planta; há aí efeitos diferentes que acusam causas dife­rentes, ou, pelo menos, uma profunda modificação na causa primeira, se ela é única. (A Gênese, Cap. X, nº 16 a 19).

Mas admitamos, por um instante, que o princípio da vida tenha a sua fonte no movimento molecular. Não poderemos contestar que seja ainda mais rudimentar no mineral do que na planta. Ora, daí a uma alma cujo atributo essencial é a inteligência, a distância é grande. Ninguém, cremos nós, pensou em dotar um seixo ou um pedaço de ferro com a faculdade de pensar, de querer e de compreender. Fazendo mesmo todas as concessões possíveis a este sistema, isto e, colocando-nos no ponto de vista dos que confundem o princípio vital com a alma propriamente dita, a alma do mineral nele estaria no estado de germe latente, porquanto nele não se revela por qualquer manifestação.

Um fato não menos patente que o de que acabamos de falar é que o desenvolvimento orgânico está sempre em relação com o desenvolvimento do princípio inteligente. O organismo se completa à medida que se multiplicam as faculdades da alma. A escala orgânica segue sempre, em todos os seres, a progressão da inteligência, desde o pólipo até o homem. Não poderia ser de outro modo, pois à alma é necessário um instrumento apropriado à importância das funções que ela deve desempenhar. De que serviria à ostra ter a inteligência do macaco, sem os órgãos necessários à sua manifestação? Se, pois, a Terra fosse um ser animado, servindo de corpo a uma alma especial, essa alma deveria ser ainda mais rudimentar que a do pólipo, pois a Terra não tem a mesma vitalidade da planta, ao passo que, pelo papel que se atribui a essa alma, sobretudo na teoria da incrustação, dela fazem um ser dotado de raciocínio e do mais completo livre-arbítrio, um Espírito superior, numa palavra, o que não é nem racional, nem conforme à lei geral, porque jamais um Espírito teria sido mais aprisionado e pior dotado. A ideia da alma da Terra, entendida neste sentido, tanto quanto a que faz da Terra um animal, deve, pois, ser colocada entre as concepções sistemáticas e quiméricas.

Aliás, o mais ínfimo animal tem liberdade de movimentos; ele vai aonde quer e anda quando lhe apraz, ao passo que os astros, esses seres que dizem vivos e animados por inteligências superiores, seriam adstritos a movimentos perpetuamente automáticos, sem jamais poderem afastar-se de sua rota; seriam, na verdade, bem menos favorecidos que o último pulgão. Se, conforme a teoria da incrustação, as almas dos quatro planetas que formaram a Terra tiveram a liberdade de reunir os seus envoltórios, teriam a de ir aonde quisessem, de mudar à vontade as leis da mecânica celeste. Por que não mais a têm?

Há ideias que se refutam por si mesmas e sistemas que caem desde que se perscrutam seriamente as suas consequências. O Espiritismo seria, com razão, ridicularizado por seus adversários, se se fizesse o editor responsável por utopias que não resistem a um exame. Se o ridículo não o matou, é porque só mata o que é ridículo.

Por alma da Terra pode-se entender, mais racionalmente, a coletividade dos Espíritos encarregados da elaboração e da direção de seus elementos constitutivos, o que já supõe um certo grau de adiantamento e de desenvolvimento intelectual; ou, melhor ainda, o Espírito ao qual é confiada a alta direção dos destinos morais e do progresso de seus habitantes, missão que não pode ser entregue senão a um ser eminentemente superior em saber e em sabedoria. Neste caso, não é, a bem dizer, a alma da Terra, porque esse Espírito nela não está encarnado, nem subordinado ao seu estado material; é um chefe, preposto à sua direção, como um general é preposto à condução de um exército. Um Espírito encarregado de tão importante missão qual a governança de um mundo, não poderia ter caprichos, ou Deus seria muito imprevidente para confiar a execução de seus desígnios soberanos a seres capazes de levá-los ao fracasso, por sua má vontade. Ora, segundo a doutrina da incrustação, seria a má vontade da alma da Lua a causa da Terra ter ficado incompleta.

Numerosas comunicações, dadas em vários lugares, vieram confirmar esta maneira de encarar a questão da alma da Terra. Citaremos apenas uma, que resume todas em poucas palavras.

Sociedade Espírita de Bordeaux, abril de 1862

 

A Terra não tem alma que lhe pertença propriamente, porque não é um ser organizado como os que são dotados de vida; ela os tem aos milhões, que são os Espíritos encarregados de seu equilíbrio, de sua harmonia, de sua vegetação, de seu calor, de sua luz, das estações, da encarnação dos animais pelos quais eles velam, assim como pela dos homens. Isto não quer dizer que tais Espíritos sejam a causa desses fenômenos: eles os presidem como os funcionários de um governo presidem a cada uma das engrenagens da admi­nistração.

A Terra progrediu à medida que se formou; ela progride sempre, sem jamais se deter, até o momento em que tiver atingido o máximo de sua perfeição. Tudo o que nela é vida e matéria progride ao mesmo tempo, porque, à medida que se realiza o progresso, os Espíritos encarregados de velar por ela e seus produtos, progridem, por sua vez, pelo trabalho que lhes incumbe, ou cedem o lugar a Espíritos mais adiantados. Neste momento, ela chega a uma transição do mal ao bem, do medíocre ao belo.

Deus, criador, é a alma do Universo, de todos os mundos que gravitam no infinito, e os Espíritos encarregados, em cada mundo, da execução de suas leis, são agentes de sua vontade sob a direção de um delegado superior. Esse delegado pertence, necessariamente, à ordem dos Espíritos mais elevados, porque seria injúria à sabedoria divina crer que ela abandonasse à fantasia de uma criatura imperfeita o cuidado de velar pela realização do destino de milhões de suas próprias criaturas.

Pergunta: ─ Os Espíritos encarregados da direção e da elaboração dos elementos constitutivos do nosso globo podem encarnar-se aqui?

Resposta: ─ Certamente, porque na condição de encarnados, tendo uma ação mais direta sobre a matéria, eles podem fazer o que lhes seria impossível como Espíritos, assim como certas funções, por sua natureza, incumbem mais especialmente ao estado espiritual. A cada estado são conferidas missões particulares.

“Os habitantes da Terra não trabalham sua melhora material? Considerai, então, todos os Espíritos encarnados como parte da equipe de Espíritos encarregados de fazê-la progredir, ao mesmo tempo que eles próprios progridem. É a coletividade de todas essas inteligências, encarnadas e desencarnadas, inclusive o delegado superior, que constitui, a bem dizer, a alma da Terra, da qual cada um de vós faz parte. Encarnados e desencarnados são as abelhas que trabalham na edificação da colmeia, sob a direção do Espírito-chefe. Este é a cabeça, os outros, os braços.

Pergunta: ─ Esse Espírito chefe também pode encarnar?

Resposta: ─ Sem dúvida nenhuma, quando ele recebe a missão, o que ocorre quando sua presença entre os homens é necessária ao progresso.

Um dos vossos guias espirituais.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.