quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

VIDA MODERNA.


 Vida moderna.

O despertador anunciou que um novo dia estava começando. No rádio as manchetes do dia. Os mesmos congestionamentos, a repetição das notícias trágicas do dia anterior.

Enquanto se preparava para um novo dia de trabalho, o executivo ouvia pelo celular os índices econômicos e a previsão do tempo.

Tomou um café rápido e se dirigiu para o automóvel. A família também o seguiu de forma automática, em silêncio. Palavras são perda de tempo e atrapalham, quando se está com a mente ocupada.

Durante todo o percurso, o homem de negócios insiste em manter o celular ao lado, ainda que seja proibido o uso enquanto dirige.

Afinal, ele irá tocar ao menos uma vez durante o trajeto, e, com certeza, será uma ligação de negócios.

Chega ao colégio e seus dois filhos adolescentes saem do carro. Ele segue para deixar a esposa em seu local de trabalho.

Ao se despedirem, há uma maior troca de palavras. Um tchau de ambas as partes.

Chega ao trabalho e dirige-se à sua mesa, dá uma olhada nos papéis e consulta a secretária sobre a agenda do dia.

Vai ao computador para checar as mensagens recebidas e apagar a grande quantidade de e-mails indesejados.

Verifica novamente os índices econômicos importantes para o seu trabalho, lê mais algumas notícias e responde os e-mails importantes.

Resolve muitos problemas enquanto outros tantos surgem, fazendo com que não tenha tempo de almoçar em casa, com a sua família.

A refeição será naquele restaurante rápido, próximo da empresa, para ganhar tempo.

Após um dia de trabalho intenso, chega em casa à noite, cansado como sempre. Logo em seguida, o celular irá tocar mais uma vez em busca da solução de algum problema que ficou pendente.

Vai verificar os e-mails novamente. Resolve os problemas do mundo moderno e vai tomar seu banho.

Senta-se para jantar, mas tem que ser breve, afinal, já está na hora do noticiário e ele precisa saber o que se passa no mundo.

Onde está a sua família? Bem, o filho deve estar no seu quarto jogando vídeo game, assistindo TV ou navegando pela Internet.

A sua filha deve estar conversando com as amigas ao telefone, ou em alguma sala de bate-papo na Internet.

E a esposa? Deve estar ao seu lado, vendo o mesmo noticiário que ele vê, mas ele nem se dá conta disso.

Ele está em um outro mundo, em um mundo mais moderno, mais tecnológico. Em resumo, em um mundo frio, onde não há relacionamentos, apenas a simples troca de informações.

Mas não é só ele que está nesse mundo, é a sua família, é a sua vizinhança, o seu bairro, a sua sociedade.

Esta talvez seja a rotina de muitas famílias que, absorvidas pelas facilidades tecnológicas do Terceiro Milênio, se esquecem do aconchego do lar e da troca de ideias tão necessários à vida de relação.

*   *   *

As facilidades do mundo moderno jamais deveriam afastar e isolar os membros da família.

Por mais que os recursos da tecnologia sejam úteis e necessários, eles não substituem os pais na educação dos filhos.

A Internet e a televisão são meios de comunicação frios, e não substituem o afeto e a atenção, o calor e a ternura que um abraço pode oferecer.

O mundo moderno veio para facilitar as nossas vidas e não para nos conduzir.

Afinal, nós somos o piloto ou o avião? O motorista ou o carro? O timoneiro ou o barco?

A modernidade é complexa mas não supera o ser humano que a criou.

Através de um simples botão conseguimos desligar a televisão, o telefone celular, o computador.

E isso é saudável, desde que o façamos para nos ligar à família, aos amigos, à vida, enfim.

Importante que usemos o bom senso e sigamos no rumo da felicidade tão sonhada, contando sempre com as facilidades da vida moderna, mas sem nos deixar conduzir por ela.

Redação do Momento Espírita.
Em 04.05.2009.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRAD

 


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NÃO VIVA MECANICAMENTE.

Veja a sabedoria da vida.

Sinta-a em sua volta o sol, maravilhoso, brilhando constantemente.

A água, bendita, a expandir higiene e saúde.

O ar, puro, oxigenando o ambiente. As arvores, amigas, frutificando. Tudo é sabedoria.

Nada do que existe surgiu por acaso. Deus, uma inteligência profunda e amorosa, criou tudo.

Identifique esta fonte de vida.

Procure-a Faça parte do seu dia-a-dia a busca desse conhecimento.

Não viva mecanicamente.

Compreender o mecanismo da vida é exercício de crescimento espiritual.

Extraído de Gotas de Esperança

MENSAGEM RECEBIDA E COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

UMA PORTANTE LIÇAO DE VIDA.

 


UMA IMPORTANTE LIÇÃO DE VIDA.

Às vezes temos tudo e queremos mais e mais todos os dias. Às vezes não gostamos do tanto e tão bom que temos. E quando a vida nos demonstra que somos ingratos ela está dando uma grande lição. 

É que devemos agradecer quem somos o que temos e as oportunidades que surgem. E não ficar com lamentações sobre o que poderia ser ou que o poderíamos ter sido. Vamos agradecer e não reclamar!

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O TEATRO DA VIDA.

 


O teatro da vida

 

A vida na Terra pode ser comparada a um imenso teatro, e as pessoas, nas suas diferentes vivências, grandes atores.

Neste palco colorido e cheio de emoções, ora esbarramos em personagens muito bonitas e cheias de charme; ora nos deparamos com cabeças coroadas a esbanjar seu orgulho.

Ora com o sábio observador, com o tolo indiferente e até mesmo, com o feio a se esgueirar; ora nos vemos à frente de palhaços brincalhões e de figuras carismáticas a se apresentarem como lhes convêm.

No final da peça que vivenciamos, acabamos percebendo que todos partilhamos os mesmos vestuários.

Quando os aplausos cessam, tanto uns como outros, dividimos o mesmo camarim.

Somos todos os verdadeiros atores dos dramas representados no grande palco.

O teatro da vida não conta com muito tempo de ensaio para a sua apresentação.

Cada qual vem com seu papel previamente planejado, podendo facilitar ou complicar durante a representação.

Há atores que, tendo recebido simples papéis, acabam se dedicando tanto que roubam a cena, deixando marcas que servem de exemplo para os demais.

Outros pedem grandes performances, mas o desânimo e a preguiça os fazem desmerecer o posto almejado, tendo que esperar por nova programação.

*   *   *

Assim acontece com cada um de nós, seres humanos, neste mundo.

Nosso palco é a Terra, a peça em que atuamos, a presente reencarnação, nossos companheiros de palco, os nossos familiares.

Se dentro da mesma cena os atores não apresentarem bom desempenho com relação à amizade, ao respeito e à participação positiva de todos, a cena se esfumaça, e o sentido real do ato deixa de existir.

Nossa plateia é a Humanidade, com suas preferências, seus padrões e seus preconceitos.

Se não nos revestirmos de respeito às diferenças, de carinhosa atenção aos demais, não teremos aceitação e êxito.

Todos nos vestimos do corpo carnal e dividimos o mesmo camarim das experiências comuns.

Todos almejamos os aplausos do sucesso, mas nem todos nos esforçamos o suficiente para merecê-los.

Da mesma forma, perdemos oportunidades e ficamos à espera de novas chances para refazer, para recomeçar.

Sejamos pois, a alma sedenta de bom desempenho, que se tranquilizará após nobre atuação, sem ficar a exigir os principais papéis.

Abençoemos o cansaço de cada dia, sem escolher leito sofisticado, mas que possamos descansar em qualquer banco do caminho, fazendo dele um castelo de paz.

Bendito seja o suor do trabalho árduo, a dor das mãos calejadas que dão mostras de ocupação valiosa, que não nos permite a mente vazia.

Mantenhamos o silêncio construtivo ao palavrório sem conteúdo.

Valorizemos o riso que embeleza a face sóbria de uma vida enriquecida de amor.

Bem-vindas as muitas perguntas rumo à sabedoria, as muitas buscas de oportunidades, que nos farão mais esclarecidos e realizados.

Abençoadas sejam as declarações de amor e amizade que colorirem nossos caminhos.

Benditos os dias que pudermos tropeçar, cair e nos erguermos, abraçados à poesia da vida, desejosos de emocionar até o último ato.

Redação do Momento Espírita.
Em 14.9.2016.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

 

JARDIM DA VIDA.

 


Jardim da vida

 

A vida humana pode ser comparada a uma rosa no jardim. O bebê é o botão que desabrocha, delicadamente.

Na medida em que vai se abrindo, vai se extasiando com o orvalho na madrugada de luz, o brilho do cristal ao toque do sol, nas primeiras horas da manhã, o calor do astro rei na tarde ensolarada.

Quanto mais se abre para o mundo, mais descobertas realiza. Corajosa, a criança não lê obstáculos nas linhas da vida.

Tudo ela tenta, experimenta, apalpa e sente. Confiante, estende os braços a quem lhe oferece o colo.

Perseverante, insiste nas tentativas, sem se permitir considerar derrotada pela latinha que não abre, o brinquedo que não roda, o boneco que teima em não ficar de pé.

Nenhum obstáculo a detém: uma escadaria que parece não ter fim, uma porta fechada, o portão trancado.

Estranhamente, à proporção que cresce, parece se esquecer desse seu lado brilhante.

Nos primeiros anos escolares, pode se mostrar fechada às novidades e até apresentar baixa rentabilidade escolar.

Mais tarde, já madura, exatamente como o botão totalmente aberto, os bloqueios se fazem maiores. Os percalços são considerados intransponíveis.

Enquanto envelhece gradativamente, mais entraves se coloca: Minha memória não é boa. Esqueço tudo. Estou ficando velha.

Deixa de cogitar de aprender algo novo. Exatamente no período em que, de um modo geral, passa a ter um tanto mais de tempo livre.

A aposentadoria chegou, os filhos casaram, as obrigações decrescem em número. Tudo o que se pensa em ter durante os anos da juventude, da madureza, agora se encontra à disposição: mais tempo.

No entanto, esse tempo é inutilizado. E se há algo que realmente faz a pessoa envelhecer é a ociosidade, o não fazer nada.

Enquanto a rosa no jardim vai perdendo o viço, murchando e despetalando, o homem se permite também fenecer.

*   *   *

Mas tudo pode ser diferente. Nunca é tarde para aprender.  Envelhecimento nada tem a ver com perda de memória. A não ser que a pessoa seja portadora de alguma enfermidade, que prejudique as funções mentais, as intelectuais.

Absorver sabedoria dos livros, aprender a tocar um instrumento, exercitar-se numa nova língua. Tudo aquilo que não se teve tempo ou possibilidade de fazer antes, eis uma chance maravilhosa.

Oscar Niemeyer, conhecido arquiteto brasileiro, aos noventa anos, afirmou:

Não vejo problema algum com minha idade. Nasci em 1907. Desde cedo dediquei-me a ver a poesia que vibra nas curvas das imagens, e não apenas nas linhas retas e tensas.

Prossegui com afinco e dedicação em busca de meu crescimento, e posso afirmar que sou uma pessoa feliz.

Ajudei as pessoas o quanto pude e aprendi a contemplar a natureza, de modo que todas essas coisas somadas, e muitas outras mais, me trazem a convicção da serenidade.

E conhecido locutor da televisão afirmou, nos seus setenta anos de idade: Tenho um projeto a realizar antes de morrer.

Deverá levar quatorze anos para a sua concretização. Nele utilizarei a minha voz, que hoje se encontra mais encorpada, mais sonora do que jamais o foi.

Espero que o bom Pai não me leve antes. Desejo concluir esse projeto antes de partir.

Isto é velhice abençoada. Isto é não murchar, embora o tempo tenha desenhado seu mapa nas faces de quem sorri para a vida, a cada amanhecer.

Envelhecer com dignidade é ter sempre em mente um projeto de vida para o dia que ainda não nasceu.

Redação do Momento Espírita.
Em 16.9.2014.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

 

VIDA FAMILIAR.

 


Vida familiar

Família. Viver em família...

Quem são nossos familiares?

A partir de um casal, os filhos vão surgindo, as pessoas se reunindo, constituindo núcleos familiares.

Dizem os cientistas sociais que as famílias são microssociedades que formam a grande sociedade.

No padrão da religiosidade, famílias são agrupamentos de pessoas que se amam, vivem e se defendem sob o amor e o olhar de Deus.

Na atualidade, nos deparamos com vários tipos de famílias, as mais díspares formações, representando um número grande de modelos.

Mas, o que realmente nos faz ter tal pai, ou tal mãe, tais irmãos, ou tais agregados, sob o mesmo teto?

Por que aceitamos com tanta facilidade um irmão e não simpatizamos com outro?

Por que nascemos de quem nascemos?

*   *   *

Essas dúvidas pululam em nossos pensamentos enquanto fixamos apenas o nosso envolvimento na vida material.

No entanto, quando nos lembramos de que não somos um corpo material que tem um Espírito, mas sim, um Espírito que tem, temporariamente, um corpo, tudo clareia ao redor.

Nesse momento, entendemos que estamos encarnados na Terra para evoluir, intelectual e moralmente.

Compreendemos que, espiritualmente, a família na Terra é o grande laboratório de Deus, para nosso aprendizado de relacionamento.

A família faz parte de nosso plano de vida, mesmo porque nada se dá por acaso, por sorte ou por azar.

Estamos onde deveríamos estar, convivendo com as pessoas com as quais precisamos conviver para treinar solidariedade, amor.

Também para corrigir erros cometidos na nossa caminhada milenar de Espíritos imortais.

Quando observamos que o Universo é regido por Deus, que por isso é perfeito e, que tudo nele tem a sua razão de ser, começamos a melhor entender.

Então, vemos a família como reduto sagrado pois é nela que recebemos as primeiras lições, valores, apoio, proteção, ou rejeição e desafetos.

É nela que recebemos a alimentação material, emocional e espiritual de que precisamos.

Os laços espirituais que encontramos no lar são os que outrora construímos.

Muitas vezes fazemos parte do mesmo clã, apenas mudando de posição, para complementar o aprendizado.

Ora somos pais, ora filhos, ora irmãos, ora agregados...

Os laços energéticos invisíveis, que ressoam no nosso íntimo, nos permitem colher as impressões agradáveis ou desagradáveis que cultivamos outrora.

Algumas vezes nascemos para amparar, orientar, impulsionar os corações queridos para o bem. De outras vezes, para sermos auxiliados.

Quando somos renitentes nos equívocos, renascemos portadores de limitações e precisamos de corações amigos para nos auxiliar.

É dentro da família que temos as chances de aprender a acolher, amar, perdoar, renunciar, exercitar nosso lado divino, que se encontra guardado no porão da alma.

Respeitemos nossa família, honrando pai e mãe, amando a todos que nos cercam, aceitando-os como são e como estão.

Acima de tudo, esforcemo-nos por evoluir, enquanto estamos em família.

Família – um reduto divino na Terra!

Redação do Momento Espírita.
Em 3.10.2015.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

VIDAS ETAPAS.

 


VIDAS ETAPAS.

Uma coisa boa que encontrei na internet e gostaria de deixar como exemplo:

Aos quinze anos dediquei o meu coração à aprendizagem;

Aos trinta, assumi o meu lugar;

Aos quarenta fiquei livre de dúvidas;

Aos cinquenta compreendi o Decreto de Deus;

Aos sessenta o meu ouvido estava afinado;

Aos setenta e um eu segui o desejo do meu coração sem ultrapassar a linha;

Aliás como psicólogo Técnico digo o seguinte:

De zero ano aos sete, a pessoa passa por um recreio, onde na brincadeira não sabe e não quer saber o preço do feijão e outros, Isto é, começa a se adaptar neste mundo;

Aos sete anos, aprende a lidar com esse mundo material, e entra na escola para a alfabetização, e é a época dos por quês?

Dos sete ao quatorze, cresce na identificação com o mundo material, e somos envolvidos por uma série de exigências;

Dos quatorzes aos vinte e um anos, alcançamos a maioridade, onde ocorrem as primeiras paixões, o primeiro emprego, e talvez o primeiro desemprego, e casamento e filhos;

Dos vinte e um aos vinte e oito anos, surge um poderoso impulso profissional, e a pessoa se sente estabelecida na vida, e acaba atraindo compromissos que podem durar pelo resto da vida;

Dos vinte e oito aos trinta e cinco, surge a fase madura da vida;

Dos trinta e cinco aos 42, o indivíduo percebe os limites do seu corpo, e sente os primeiros efeitos do envelhecimento físico;

Dos 42 aos 49 anos, acaba se completando a transição para a meia idade, onde se acentua a necessidade de usar seu talento para compensar a perda da vitalidade física;

Dos quarenta e nove aos 56 anos, a alma da pessoa já tem uma grande experiência da vida, e ainda está no auge da capacidade de trabalho;

Entre 56 a 63, a pessoa ingressa na vida madura;

Dos 63 assim por diante, já não são mais épocas para inovações desnecessárias. No entanto, a atividade profissional e intelectual vivida com a serenidade, é perfeitamente possível até além dos 80.

Mais uma coisa eu digo, todas as idades desde que nos cuidemos são bonitas e gostosas de se viver, mesmo que as vezes possamos encontrar espinhos na nossa caminhada, mas devemos prestar mais atenção as flores que enfeitam as nossas vidas. A família, o lar, a escola da vida, a oportunidade de aprendizagem, ter uma vida alicerçada pela religião, porém sem fanatismo.

Outra coisa que difere, é ser idoso e velho. Idoso ainda é um elemento ativo, e o velho está no período de ser ajudado e cuidado. Tem a fase que nós fizemos por eles, e a fase que deverão fazer por nós.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

 

 

 

 


 

O QUE NOS ESPERA NA VIDA ESPIRITUAL

 

No sentido material, algumas crenças religiosas acreditam no Céu, no Purgatório e no inferno. Mas para nós os Espíritas isto serve para eles distinguir o bem do mal, e tem a parte intermediária que seria o Purgatório.

O Céu para eles acabam denominando como um lugar para onde vão as almas dos justos. Morada de Deus e dos anjos. O inferno seria um lugar subterrâneo em que habitam as almas dos mortos.  Lugar que se destina ao suplicio eterno das almas condenadas. Seria também a habitação do demônio, onde habitam as potencias infernal. E o purgatório seria um lugar de purificação, onde os indivíduos que faleceram com algum pecado, vão acabar de expiar as suas culpas, para depois gozar a bem aventurança eterna.

Demônio para eles seria um gênio do mal, diabo, e outros.

Bem, claro cada um com a sua crença e se analisarmos a fundo, é meio parecido com o que pensamos, porém como nomes diferentes. Mas para o nosso Espiritismo, entendemos que as coisas devem ser separadas o joio do trigo como Jesus apregoou.

Segundo a espiritualidade, que em cada País existem locais chamados de abismos, trevas, esferas terrestres, umbral, zonas de transição, esferas superiores e resplandecentes. Também existem cidades, colônias. Mas dentro de cada um destes, também existem as diferenças, onde cada um habita de acordo com o seu grau de evolução.

Geralmente quando desencarnamos como somos seres errantes em evolução, teremos sim que passar por um mundo intermediário, onde levamos gravado no nosso Períspirito, tudo o que fizemos de bom ou ruim. Neste local ainda estamos presos às coisas materiais, e ainda temos as mesmas necessidades de nos despojarmos deste sentimento. Se partirmos com alguma enfermidade, por certo também ira conosco no nosso Perispírito, e por certo teremos que passar por um hospital Espírita. Este termo para quem não sabe o que vem a ser, é a parte intermediária entre o corpo físico e o Espírito. È o que da forma ao nosso Espírito e que prende este ao corpo físico, e quando partirmos daqui ele vai junto conosco, e se tivermos que reencarnar, voltará com a gente.

Por outro lado, para o Espiritismo, nem anjos e nem demônios são entidades distintas, sendo por isso que a criação de seres inteligentes é um só. Deus criou todos os Espíritos iguais, onde pelo livre arbítrio de cada um, uns foram para o lado bom e outros para o ruim. Na vida tanto material como Espiritual existem sim Espíritos de todos os graus de adiantamento, moral e intelectual, mais se quiserem se redimir Deus da esta oportunidade por não existir penas eternas, e sim chances como dissemos de nos redimirmos. Por outro lado, Jesus se utilizou desta palavra naqueles tempos, porque o povo somente conhecia esta palavra, onde o nosso Espíritismo que sempre existiu, foi divulgado somente em 1.848 e trouxe a palavra Espírito bom ou ruim.

MATÉRIA DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

A VIDA É UMA DANÇA.

 


 
 A VIDA É UMA DANÇA

Quando uma porta se fecha, outra se abre; quando um caminho termina, outro começa... nada é estático no Universo, tudo se move sem parar e tudo se transforma sempre para melhor.
 Habitue-se a pensar desta forma: tudo que chega é bom, tudo que parte também. É a dança da vida... dance-a da forma como se apresentar, sem apego ou resistência.
Não se apavore com as doenças... elas são despertadores, têm a missão de nos acordar. De outra forma permaneceríamos distraídos com as seduções do mundo material, esquecidos do que viemos fazer neste planeta. O Universo nos mandou aqui para coisas mais importantes do que comer, dormir, pagar contas…
Viemos para realizar o Divino em nós. Toda inércia é um desserviço à obra Divina. Há um mundo a ser transformado, seu papel é contribuir para deixá-lo melhor do que você o encontrou. Recursos para isso você tem, só falta a vontade de servir a Deus servindo aos homens.
 Não diga que as pessoas são difíceis e que convivência entre seres humanos é impossível. Todos estão se esforçando para cumprir bem a missão que lhes foi confiada. Se você já anda mais firme, tenha paciência com os seus companheiros de jornada. Embora os caminhos sejam diferentes estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz.
 E sempre que a impaciência ameaçar a sua boa vontade com o caminhar de um semelhante, faça o exercício da compaixão. Ele vai ajudá-lo a perceber que na verdade ninguém está atrapalhando o seu caminho nem querendo lhe fazer nenhum mal, está apenas tentando ser feliz, assim como você.
 Quando nos colocamos no lugar do outro, algo muito mágico acontece dentro de nós: o coração se abre, a generosidade se instala dentro dele e nasce a partir daí uma enorme compreensão acerca do propósito maior da existência, que é a prática do amor. Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas.
 Somos uma só energia, juntos formamos um imenso tecido de luz. Não existem as distâncias físicas. A Física Quântica já provou que é tudo uma ilusão. Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da Vida. A minha tristeza contamina o bem-estar do meu vizinho, assim como a minha alegria entusiasma alguém do outro lado do mundo. É impossível ferir alguém sem ser ferido também, lembre-se disso.
 O exercício diário da compaixão faz de nós seres humanos de primeira classe.

ANDRÉ LUIZ, PSICOGRAFIA DE CHICO XAVIER.

MENSAGEM COMPATILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

VIDA E MORTE.

 


Vida e morte.

Os amigos se encontraram para um bate-papo e o assunto resvalou para o tema vida e morte.

As opiniões diferiam. Dizia um que viver era respirar, comer, dormir e gozar a vida.

Outro falava que o privilégio da vida se dava tão somente enquanto podíamos fugir da chamada morte, porque então tudo se findava.

Depois de ouvir uma série de palpites onde a vida era tão amesquinhada, Josué resolveu falar:

Pois eu discordo de todos vocês. Dentro do entendimento que tenho, a vida é imortal.

Ela nos é dada por Deus e a devemos utilizar, tanto no corpo físico, quanto fora dele, para evoluir.

Alguém fez uma chacota, dizendo que no cemitério ninguém aprende mais nada.

Aí é que mora o grande engano, disse Josué.

A crença de que somos este corpo material tão somente, é enganosa. Seria muito pouco creditarmos sua criação a um tão excelente Criador.

Somos muito mais que matéria passageira, somos princípios inteligentes. O corpo material vai morrer em dado momento, mas nós somos Espíritos imortais, e continuaremos vivos.

Por isso dizemos que a vida é permanente, e a morte um fato que alcança somente ao que é perecível.

Os amigos se entreolharam pensativos. A conversa assumiu ares mais sérios, levando a reflexões. Alguns, curiosos, se estenderam em perguntas, desejando obter mais detalhes sobre essa maneira de entender a vida.

*   *   *

Interessante como alguns temores que ainda trazemos em nós, nos levam a pensar na continuidade da vida.

Por exemplo, por que muitos ainda temos pavor do inferno ou esperamos encontrar o céu, depois da vida física?

Por que oramos, nos velórios, nos enterros? Naturalmente, porque cremos que essas preces alcançarão quem se foi, beneficiando-o. E, com certeza, não será o corpo pois esse está morto.

Por que colocamos, nas lápides dos túmulos, mensagens de amor aos que têm ali seus corpos enterrados?

É porque, de alguma forma, cremos, sim, nessa vida que nunca finda e que, portanto, os que se foram, de alguma forma, receberão essas frases de verdadeiro afeto.

Como viajores do tempo e do espaço, algo nos diz que continuaremos a caminhada, depois da tumba.

É verdade: a vida jamais se extingue.

Portanto, morrer não é uma desgraça, é um fato natural, que se liga diretamente ao que é material e perecível.

Morremos para a Terra, nascemos para o mundo espiritual. Registrou o Apóstolo Paulo, em sua Primeira Epístola aos Coríntios: Semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo animal, há também corpo espiritual.

*   *   *

Que esperança para quem viu seus amores partirem, o saber que estarão à espera, para o reencontro feliz.

Conhecendo a realidade maravilhosa, eles vibram pelo sucesso do nosso progredir, porque a felicidade, no Além, depende dos valores conquistados.

E bons valores são a prática do amor, da caridade, da abnegação, da dignidade, da consciência tranquila.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com citação
da
I Epístola aos Coríntios, capítulo 15,
 versículo 44, de Paulo de Tarso.
Em 9.1.2016

Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.