sábado, 29 de março de 2025

SETE MANDAMENTOS DOS PAIS.

 


Sete mandamentos dos pais

 

 

Você já viu uma criança puxando a perna do pai ou da mãe, implorando por alguma guloseima ou brinquedo, enquanto o adulto busca nas prateleiras do supermercado as mercadorias de que necessita?

Não demora para que as súplicas do garoto se transformem em choramingos, depois em choro, até que finalmente ele explode num berreiro de romper os tímpanos, gritando:

Mas eu quero!

Talvez você não só tenha visto uma cena assim, mas tenha vivido essa realidade.

A Revista Seleções do mês de outubro de 1999 trouxe uma série de conselhos para pais e mães que andam às voltas com a educação dos filhos.

Traz opiniões de psicólogos e psiquiatras a respeito do assunto, que podem servir como orientação aos pais que realmente desejam dar uma boa educação aos filhos.

Eles estabelecem sete mandamentos básicos:

1º - Sejam pais e não colegas. Os filhos precisam de um líder, não de um companheiro. Ser pai ou mãe significa estabelecer limites e impor regras, o que um companheiro não se sente à vontade para fazer.

2º- Discipline desde cedo. Nossa tendência, principalmente quando os filhos são pequenos, é tomar a atitude mais fácil. Em vez de ensinar a criança a fazer a cama, enfrentando a má vontade e o choro, achamos mais fácil arrumar a cama nós mesmos.

Muitos deixam para cobrar as pequenas tarefas domésticas quando os filhos estiverem maiores e for mais fácil convencê-los, esquecidos de que, quanto mais se espera, maior será a resistência.

3º - Passe mais tempo com os filhos. Os pais podem amar os filhos, mas só isto não basta. Para educar é preciso conhecer, e para conhecer, é preciso conviver.

4º - Controle as diversões eletrônicas. Alguns pais não se interessam pelas diversões dos filhos e depois se chocam com a linguagem deles, sem se dar conta de que isso é comum nos desenhos que assistem ou nos programas vulgares que a mídia veicula. Há jogos eletrônicos extremamente prejudiciais à formação da criança, como um de corrida de carros, por exemplo, que premia quem consegue atropelar mais pedestres.

5º - Saiba o que seu filho anda fazendo. E não basta saber onde ele está, é preciso saber o que está fazendo mesmo. Afinal, ele pode estar fechado na sala de computador às voltas com jogos violentos ou visitando páginas pornográficas na Internet.

6º - Não supervalorize a questão da autoestima. Muitas vezes, na tentativa de elevar a autoestima do filho, os pais elogiam até mesmo os feitos que não são verdadeiros.

Se ele é goleiro, por exemplo, e não fez uma só defesa, não se deve diminuí-lo por causa disso, mas também não se deve tratá-lo como um craque.

Os estudiosos afirmam que a verdadeira autoestima vem de vencer desafios. Se você o iludir, dizendo que tudo o que faz está muito bem feito, ele nunca aprenderá a superar as próprias dificuldades e limitações.

7º - Continuem casados. A medida mais importante que os pais podem tomar para ajudar os filhos a crescerem bem ajustados é ficar juntos. Nada se compara a isso, dizem os especialistas.

Diz Sara Mclanahan, professora de sociologia de Princeton, que as crianças que crescem ao lado de apenas um dos pais têm duas vezes mais chances de abandonar a escola, e as meninas, uma probabilidade duas vezes e meia maior de engravidar na adolescência.

A educação dos filhos é uma arte que merece atenção contínua dos pais. E a esse respeito, nunca houve tanto apoio por parte de profissionais da área como nos dias atuais.

O que nos cabe, portanto, é saber buscar orientações de pesquisadores verdadeiramente sérios e interessados em uma educação efetiva e formadora de homens de bem.

*   *   *

Alguns filhos de pais que trabalham fora crescem bem ajustados.

É porque pais conscientes proporcionam aos filhos um dia-a-dia bem planejado, mesmo estando longe.

Eles programam atividades para depois da escola e contam com a ajuda da família, de amigos e vizinhos.

Isso quer dizer que, mesmo estando fisicamente longe, estão constantemente ocupados e interessados na vida dos pequenos.

 

Redação do Momento Espírita com base em artigo
 de Seleções Reader’s Digest, de outubro/1999..

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GEULIO PACHECO QUADRADO.
Em 13.09.2010.

 

PODEMOS CONSIDERAR A PARTERNIDADE COMO MISSÃO.

 


PODEMOS CONSIDERAR A PATERNIDADE COMO MISSÃO.

Pode-se considerar a paternidade como uma missão?
- É, sem contradita, uma 
missão. E, ao mesmo tempo, um dever muito grande, que implica,
mais do que o 
homem pensa, sua responsabilidade para o futuro...”
(Questão 582, de O Livro dos Espíritos – Allan Kardec)

Constatando que a sociedade atual abriga em seu seio uma grande quantidade de jovens que apresenta sensíveis desequilíbrios, seguindo pela vida na contramão da 
ordem, podemos admitir, sem medo de errar, que eles refletem aquilo que aprenderam com os adultos ou, no mínimo, expressam a indiferença com que foram tratados na infância, com raras exceções.
Incontestavelmente, é uma questão muito séria dentro do contexto em que vivemos, pois que inúmeras famílias amargam, na intimidade, problemas advindos do 
comportamento juvenil, onde se identificam rios de lágrimas e vulcões de desespero eclodindo dos corações paternos.
E a pergunta surge inevitável: O que fazer?
Para os casos em que se tornaram patentes os desvios de 
comportamento e as atitudes em desalinho, há que se procurar pelos recursos que a ciência nos coloca à disposição, temperados por grandes doses de amor, resignação, paciência e disciplina dos pais, para que a planta tenra ainda possa ser endireitada e transformar-se na árvore frondosa e produtiva do futuro.
Mas a grande investida deve mesmo ser quanto à condução das nossas crianças, pois esses pequenos seres que se formam para a vida, carregarão para o porvir as mensagens que receberem na 
infância.
Daí, obviamente, ser a paternidade uma 
missão. E não podemos educar uma criança sem que tenhamos educação, pois que impossível se torna dar daquilo que não temos. Certamente, precisamos ter consciência do que estamos passando aos nossos pequenos, uma vez que nos próximos dias estarão dando amostras do que ensinamos a eles. Isso, sem dúvida, é muito sério.
Os pais que não honram seus compromissos financeiros, que gastam mais do que ganham, lecionam aos filhos como eles devem agir quando forem adultos.
Os genitores que tratam 
mal os idosos que têm em suas casas ensinam aos meninos como gostariam de ser tratados quando chegarem à velhice.
Aqueles que invadem a privacidade alheia e não reconhecem a 
liberdade de cada criatura, informam aos “infantes” como devem agir perante as pessoas de suas relações.
Os pais que não se respeitam e que se dão à infidelidade conjugal demonstram às suas crianças como, no futuro, elas deverão se posicionar perante o companheiro ou a companheira.
Aqueles que são preguiçosos, pela inoperância e comodismo, ensinam que o trabalho não é um 
bom caminho.
Já, aqueles que são trabalha
dores, respeitosos, altruístas, cumpridores dos seus deveres, responsáveis pelos seus atos perante a sociedade, participativos, atuantes, honestos, fraternos e solidários, informam aos filhos como deve agir um homem de bem, realmente preocupado em formar uma sociedade mais justa e humana.
Equilibrar um jovem que se precipitou pelas veredas dos equívocos, realmente não é tarefa serena, embora necessária e urgente, mas conduzir a criança, desde os primeiros dias, pelas estradas sublimes do equilíbrio, é obrigação intransferível dos pais, pois que será mais fácil 
educar na infância que consertar na juventude.
No meio social, é comum as 
pessoas afirmarem que gostariam de ser missionárias na Terra. Assim, podemos festejar, pois todos temos a nossa missão e, de uma importância extrema: a missão da paternidade. Exercendo-a com dignidade, construiremos a sociedade dos nossos sonhos, onde a paz e a felicidade, sem dúvida, estarão presentes ou, menosprezando-a, estaremos semeando espinhos, cujos reflexos serão uma farta colheita de sofrimentos. A escolha é nossa.

MENSAGEM PUBLICADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

A MISSÃO EDUCADORA DOS PAIS.

 


A missão educadora dos pais

 

 

Vivemos em um mundo de constantes mudanças e, sem dúvida, temos que nos adaptar a elas.

A mulher hoje tem amplo acesso ao mercado de trabalho e a figura de mãe presente ao lado de seus filhos, sempre que esses não estejam na escola, quase não existe mais.

O pai tornou-se mais participativo no cuidado das crianças, no entanto, ainda passa a maior parte de seu tempo dedicado ao trabalho, a fim de prover as necessidades materiais da família.

Consequentemente, as crianças e os jovens, habituados à televisão e ao computador, distanciam-se de seus pais e esses, atarefados, quase não se aproximam de seus filhos.

Encontramos até mesmo pais que dizem ser a escola o local de educação de seus filhos.

Em verdade a escola é local onde há transmissão de conhecimentos, bem como orientação sobre o comportamento das crianças, adolescentes e jovens. No entanto, ela jamais pode substituir a educação do lar.

Allan Kardec nos diz que o ensino é a transmissão de conhecimentos, de informações ou de esclarecimentos úteis ou indispensáveis à educação.

Desta frase podemos deduzir que a educação é muito mais ampla que o ensino formal, ao quais as escolas se dedicam.

Ainda, segundo Kardec, o educador real não é somente aquele que fala de uma tribuna como o professor.

Educador é qualquer pessoa que, pelo processo da explicação ou das experiências, procura passar ensinamentos úteis para outra pessoa.

Neste sentido estão incluídos os pais, os avós ou quem, com paciência e dedicação consiga, através do entendimento do educando, modificar a conduta deste.

Para educar de verdade não é necessária uma ocasião especial, pelo contrário, a qualquer momento, através da conversa e dos exemplos, a educação pode ser feita.

Aos casais não faltam orientações de livros, revistas e profissionais dispostos a ajudá-los na educação de seus filhos.

No entanto, vivemos hoje em uma sociedade com numerosos jovens que não se ajustam a regras ou leis, muitos deles delinquentes, e nos perguntamos o porquê.

Ao observarmos o crescente distanciamento que os múltiplos afazeres dos pais impõem, bem como o distanciamento que se impõe aos filhos ao dar a eles dias cheios de atividades, começamos a entender o que ocorre.

Sem dúvida o modelo de pai e mãe como profissionais é quase irreversível, pois é uma consequência dos novos tempos.

Mas tal modelo não pode ser uma desculpa para nos esquecermos de uma das maiores responsabilidades que o Criador dá a quem se torne pai ou mãe: a educação.

Se o dia é cheio, que as noites sejam de aconchego. Ao invés de televisão, computador ou telefone, a refeição em família na qual se pode comentar o dia e se inteirar das atividades dos filhos demonstrando-lhes amor.

Mesmo cansados, pais que amam dedicam, diariamente, momentos para monitorar tarefas da escola de seus filhos. Em hora adequada, pais dedicados acompanham seus filhos em uma oração antes do merecido descanso.

Se a semana é de correria, que os fins de semana sejam de paz e harmonia entre a família, com atividades que permitam a convivência e o entendimento entre pais e filhos, a fim de adequadamente educá-los.

Que a tarefa sagrada da educação seja realizada amplamente para que, um dia, possamos responder com tranquilidade à pergunta: O que fizeste dos filhos que a ti foram confiados?

Redação do Momento Espírita com base no cap. III 
 do livro A educação à luz do espiritismo, de
Lydienio Barreto de Menezes, ed. Celd.
Em 04.9.2009.

 

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

PAIS E FILHOS.

 


Pais e Filhos.

Sejam bem vindos a página Pais e Filhos.

 

O objetivo desta página é procurar esclarecer, de acordo com os príncipios da Doutrina Espírita, a relação existente entre Pais e Filhos, como forma de aquisição de valores morais e educativos que resultem na integração da familia espiritual.

Nos Links (Click no link) apresentados a seguir o leitor será redirecionado para um arquivo de texto onde poderá ler, estudar e copiar (download) o contéudo dos diversos trabalhos publicados que se relacionam com a estrutura da familia desde a sua formação.

Os textos completos estão disponíveis neste Blog, na página principal. Veja as diversas coletâneas de livros espíritas e faça download (copiar para o seu computador) dos livros de seu interesse.
Livro dos Espíritos
Allan Kardec

Sorte das crianças depois da morte, parentesco e filiação, parecenças físicas e morais e a infância.
Evangelho segundo o Espiritismo

Allan Kardec

A familia, necessidade da encarnação, causas atuais das aflições, causas anteriores das aflições, esquecimento do passado, perdas de pessoas amadas e mortes prematuras, honrai a vosso pai e a vossa mãe, quem é minha mãe e quem são meus irmãos, a parentela corporal e a parentela espiritual, a ingratidão dos filhos e os laços de familia.
Entre muitos indícios que sugerem ser verdadeira a teoria reencarnacionista, existem dois que agruparemos aqui pelo seu especial e comum aspecto: a precocidade infantil e a genialidade. Muito se tem escrito a respeito dos seres superdotados. Alguns autores afirmam que, em termos de saúde, já na infância e adolescência essas crianças apresentam uma saúde melhor do que seus colegas da mesma faixa etária, sendo também mais ajustados social e emocionalmente, o que equivale a dizer mais resistentes aos choques e traumas psíquicos. Vamos tentar definir o que é precocidade.

2. - Precocidade e Genialidade

Considera-se a criança como incluída nesta qualificação quando a mesma se distingue pelo desenvolvimento das faculdades e capacidades de uma forma nitidamente prematura, comparando-a aos devidos padrões mínimos e máximos da média esperada.

Como “genialidade”, entende-se uma capacidade mental criadora em altíssimo grau e muito acima dos níveis intelectuais considerados normais. Existe ainda a designação “gênios-precoces”, referindo-se à crianças que prematuramente apresentam criações mentais em nível de gênios.

Existe também o termo “crianças-prodígio”, que se refere tanto à precocidade, à genialidade ou à associação de ambas as qualidades.

Vamos citar alguns exemplos: Wolfgang Amadeus Mozart, nascido em 1756, aos 4 anos de idade era capaz de executar uma sonata ao piano. Aos 5, começou a compor minuetos e outras peças musicais. Aos 8 anos, já compunha uma ópera.

Era comum, à época, o comentário de que seu talento e porte tão amadurecidos não poderiam lhe proporcionar uma vida de longevidade. Tocava também outros instrumentos e é considerado hoje um dos maiores gênios precoces do mundo.

 

3. – Pascal e outros Gênios

Blaise Pascal, nascido em 1623, foi um célebre cientista francês. Bem cedo mostrou seu talento na área da Matemática. Pascal aprendeu geometria sozinho, descobrindo, aos 11 anos, um novo sistema geométrico. Ao completar 12 anos, escreveu um livro na área da física, sobre acústica. Aos 17 anos, alcançou entre os matemáticos um enorme sucesso com sua obra “Essai pour lês coniques”.

William Hamilton começou a falar a língua hebraica aos 3 anos de idade e, aos 7, foi declarado membro do Trinity College, em Dublin, Irlanda, tendo demonstrado nessa idade conhecimentos mais profundos do que a maior parte dos candidatos ao magistério. Com 13 anos, já falava 13 línguas clássicas e modernas. Aos 18 anos, já era considerado o maior matemático da Grã-Bretanha.

Em 1953, uma criança italiana, Gianella de Marco, conduziu a orquestra Filarmônica de Londres no Albert Hall e tinha apenas 8 anos. Francis Bacon (1561-1626), nascido em Londres, começou a cursar a Universidade de Cambridge logo aos 12 anos. Aos 15, ingressou no Gray’s Inn (Fórum) onde foi admitido como advogado.

Leibnitz, aos 8 anos, sem ter tido mestre, falava o Latim e, aos 12, grego. Gauss, aos 3 anos, resolvia alguns problemas de matemática. Trombetti, que conhecia entre línguas e dialetos perto de 300, já falava, aos 12 anos, além de sua língua natal, o alemão, o francês, o latim, o grego e o hebraico.

O famoso engenheiro sueco Ericsson, aos 12 anos de idade, era inspetor no canal marítimo de Suez e tinha sob suas ordens 600 operários. Léon Denis cita em seu livro O Problema do Ser, do Destino e da Dor um caso apresentado no Congresso Internacional de Psicologia de Paris, em 1900, pelo Professor Charles Richet.

Era o caso de um menino espanhol de 3 anos de idade, chamado Pepito Arriola, que tocava de improviso ao piano árias variadas, muito ricas em sonoridade.

4. – Alguns casos no Brasil

 

Em 1952, os jornais e revistas muito se ocuparam de duas crianças. A primeira, “Francisco Dorimar Arrais”, cearense residente no Rio de Janeiro, se intitulava anatomista aos 7 anos, apresentando profundo conhecimento de Biologia, Física, Química e outras ciências.

A segunda foi o capixaba “Napoleão Luís de Oliveira” possuidor de duas medalhas de ouro obtidas em programas de Rádio por revelar invulgares conhecimentos de Belas Artes, História do Brasil etc.

Na Austrália, uma menina de 6 anos de idade, de nome Renée, filha do Rev. Jack Martin, fez um sermão de mais de uma hora perante cerca de 1200 pessoas. Também cantou em russo e chinês, idiomas que ninguém lhe ensinara.

Na França, uma criança de 8 anos de idade escrevia cartas admiráveis e poemas deliciosos e, com essa idade, publicou o seu primeiro livro. Minou Drouet, em 1955, foi testada por literatos, religiosos e cientistas.

Napoleão aprendeu a ler antes dos 5 anos e, aos 7, já organizava grupos de pequenos colegas, com os quais simulava batalhas.

Miguelangelo, já era um magistral artista aos 12 anos. Voltaire aprendeu a ler aos 3 anos. Balzac, aos 8 anos, já compunha pequenas comédias. Young, o descobridor da teoria ondulatória da luz, lia aos 2 anos de idade com muita facilidade e, aos 4 anos, já havia lido a Bíblia duas vezes. E outros, tais como Walter Scott, Alexandre Dumas, Carlyle, Mozart, Goethe etc.

5. – O Espiritismo explica

Os homens ficam maravilhados com a precocidade de certas crianças e não atinam com a procedência do fenômeno. Porém, no dia em que se lembrarem de que somente de uma causa inteligente pode vir um efeito inteligente, que é o espírito, resolverão o problema. E unicamente a reencarnação dos espíritos dará resposta aos inúmeros casos de inteligência precoce.

A doutrina das vidas sucessivas, ensinada pelos povos antigos e confirmada pelos espíritos, somente ela explicará o porquê desse conhecimento incomum em crianças que não tiveram tempo de aprender nesta existência.

O homem é mais do que um corpo ambulante: é um espírito velho que teve diversas vidas noutros mundos ou aqui mesmo na Terra, lutando e aprendendo, caminhando sempre na estrada evolutiva em busca do progresso libertador e da felicidade reservada aos que perseveram no bem até o fim.

Esses casos de “crianças-prodígio” noticiados de tempos em tempos em vários lugares vêm sempre para manter a alma humana imersa no fogo sagrado da fé em sua imortalidade.

As almas, em relação às vidas sucessivas, são como pedras brutas nas mãos do lapidador, que as tornará luminosas e valorizadas.

6. – Hereditariedade

Entretanto, existem teses que contestam a reencarnação como explicação para os gênios precoces e apresentam duas hipóteses: a da hereditariedade psíquica e a da mediunidade ou para normalidade.

Alguns também se referem à influência do meio como responsável, não só pela genialidade, como também pela precocidade desta qualidade.

No que se refere à hereditariedade, temos que colocar que até o presente momento não foi isolado qualquer gene responsável não só pela genialidade, como nem uma só molécula de DNA que confira características claras no que diz respeito à inteligência.

Porém, de acordo com a concepção espírita, embora o espírito se expresse por recursos do sistema nervoso central, cuja formação molecular é geneticamente transmissível, a origem do pensamento ou fonte do psiquismo é de natureza transcendental.

O espírito pensa, age psiquicamente, ama ou odeia, mas o veículo de transmissão é o cérebro. Não há, pois, no nível de conhecimento da genética, qualquer comprovação de que a genialidade possa ser transmitida aos descendentes, além de se constatar que os estudos das árvores genealógicas de gênios não fornece qualquer indicação desta característica nos seus ramos ancestrais.

Ao se estudar os descendentes, vemos também que a genialidade não foi transmitida como se fosse um patrimônio genético. Comum é se encontrar filhos normais ou até destoando tanto dos pais, que chamam a atenção. Sócrates, o filósofo grego, teve, segundo Aristóteles, filhos inexpressivos.

Sábios ilustres saíram de centros vulgares, como, por exemplo, Bacon, Kant, Kepler, Copérnico, Galvani, Hume, Locke, Laplace etc. D’Alembert, enjeitado, foi simplesmente encontrado na soleira da porta de uma igreja e criado por uma mulher simples, casada com um vidreiro.

Nem a ascendência de Shakespeare, nem o meio, explicam as concepções geniais desse inglês. O estudo dos descendentes dos gênios nos leva à constatação curiosa de que muitos de seus filhos eram verdadeiros patetas.

O famoso Cícero, Vespasiano, Germânico, Marco Aurélio, Carlos Magno, Henrique IV, Goethe e outros que se tornaram célebres por suas capacidades em setores diversos, deixaram filhos que não só eram considerados quase que idiotas, como, em consequência, vieram a arranhar a imagem intelectual de seus pais.

7. – Como nascem os Gênios

A “genialidade” é o fruto das aquisições e experiências pretéritas, resultante de uma longa vivência de muitas encarnações onde, por muitos séculos, se estudou, trabalhou ou pesquisou uma determinada área do conhecimento. Às vezes, foram muitos séculos de lenta e dolorosa iniciação.

A sensibilidade profunda que se observa hoje decorreu desta experiência anterior, que o torna agora acessível às influências espirituais elevadas.

8. - Genialidade e Mediunidade

Os estudiosos chegaram à conclusão de que os gênios e as crianças prodígios quase sempre são médiuns. Assim, a captação mediúnica de mensagens espirituais de elevado conteúdo requer uma condição dispositiva interna do médium, que o permite sintonizar a mesma frequência daquele que transmite a informação.

São ondas mentais de alta frequência vibratória emanadas pelos transmissores (espíritos), que necessitam também de alta frequência mental do receptor (médium) para se estabelecer o contato.

As crianças consideradas como “gênios precoces” podem manifestar seus talentos a cada momento que lhes for solicitado, como nós mesmos fazemos com nossas possibilidades psíquicas.

Observando-se atentamente os casos de genialidade precoce, percebe-se que o gênio dos “meninos-prodígio” lhes é muito pessoal, a manifestação da genialidade é regida pela vontade de cada criança.

Assim, a inspiração exterior e os valores da aquisição pessoal de muitas encarnações anteriores que se afinizam e se atraem é que compõem o quadro da genialidade.

O espírito não é feito de uma só vez. Suas faculdades, suas qualidades, seus bens intelectuais e morais, em vez de se esvaírem, capitalizam-se, aumentam de século a século.

Por isso, vemos a brilhante superioridade de certas inteligências que têm vivido muito, trabalhando intensamente e, sobretudo, integrado em si mesmas as experiências vivenciadas anteriormente. O espírito é que se expressa pelos recursos disponíveis no sistema nervoso central.

9. - Memória Transcendental

Sabemos também que a estrutura transcendental do corpo espiritual, que vibra em outra dimensão, traz em seu bojo os arquivos energéticos que constituem sua individualidade ou seu patrimônio específico.

No entanto, como o corpo espiritual se fixa nas moléculas do corpo físico, fica limitado à consciência desta vida, ao se expressar pelo cérebro virgem dos registros pretéritos.

Não se recorda, habitualmente, das encarnações passadas, porém o potencial criativo permanece íntegro e se expressa à medida que o sistema nervoso central o permita.

Portanto, como a própria vida nos demonstra tudo evolui rumo à perfeição infinita. Louvado seja Deus que nos dá tão grande esperança de melhores dias.

A certeza de que, cedo ou tarde, depois de purificados através das vidas sucessivas, estaremos com Ele para o que de melhor nos destinar.

 

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.