CASAMENTO E CELIBATO.
O casamento, ou seja, a união
permanente de dois seres é contrária à lei da Natureza?
— É um progresso na marcha da Humanidade.
Qual seria o efeito da abolição do
casamento sobre a sociedade humana?
— O retorno à vida dos animais.
Comentário de Kardec: A união
livre e fortuita dos sexos pertence ao estado de natureza. O casamento é um dos
primeiros atos de progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a
solidariedade fraterna e se encontra entre todos os povos, embora nas mais
diversas condições. A abolição do casamento seria, portanto, o retorno à
infância da Humanidade e colocaria o homem abaixo mesmo de alguns animais que
lhe dão o exemplo das uniões constantes.
A indissolubilidade absoluta do
casamento pertence à lei natural ou apenas à lei humana?
— E uma lei humana muito contrária à lei
natural. Mas os homens podem modificar as suas leis; somente as naturais
são imutáveis.
0 celibato voluntário é um
estado de perfeição, meritório aos olhos de Deus?
— Não, e os que vivem assim, por egoísmo,
desagradam a Deus e enganam a todos.
O celibato não é um sacrifício para
algumas pessoas que desejam devotar-se mais inteiramente ao serviço da
Humanidade?
— Isso é bem diferente. Eu disse: por egoísmo.
Todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem; quanto maior o
sacrifício, maior o mérito.
Comentário de Kardec: Deus não
se contradiz nem considera mau o que ele mesmo fez. Não pode, pois, ver um
mérito na violação de sua lei. Mas se o celibato, por si mesmo, não é um estado
meritório, já não se dá o mesmo quando constitui, pela renúncia às alegrias da
vida familiar, um sacrifício realizado a favor da Humanidade. Todo sacrifício
pessoal visando ao bem e sem segunda intenção egoísta eleva o homem
acima da sua condição material.
DIVULGADO PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO
QUADRADO.
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