Símbolos do Natal
O Natal, que logo estaremos a
comemorar, apresenta alguns aspectos pouco conhecidos. Em especial no que diz
respeito aos seus símbolos.
Por exemplo, a árvore de Natal.
Alguns acreditam que ela se originou no século oitavo. Teria sido o missionário
São Bonifácio que a idealizou, em substituição ao culto realizado nas florestas
ao deus Odin.
Outros afirmam que foi Martinho
Lutero o seu idealizador, no século dezesseis.
Registra a História que, na noite de
Natal, Lutero caminhava por uma floresta de pinheiros. Olhando para o céu, viu
as estrelas brilhando ainda mais belas, através dos galhos cobertos de neve.
Encantado com a beleza do quadro,
cortou um galho, levou-o para casa e usou velas acesas para imitar o brilho dos
astros que presenciara.
A árvore de Natal veio para a
América, na época colonial, trazida pelos alemães.
O presépio, por sua vez, teve origem
no século treze. Foi na Itália. Na noite de vinte e quatro para vinte e cinco
de dezembro de mil duzentos e vinte e quatro, Francisco de Assis teve a
ideia de representar o nascimento de Cristo.
Preparou uma encenação, num estábulo
verdadeiro, da manjedoura, do boi e do jumento. A tempos regulares ele mesmo
aparecia em cena e falava a respeito do nascimento de Jesus.
Ainda no século treze, a
representação idealizada pelo fundador das Ordens Franciscanas ficou conhecida
em toda a Europa.
Os cartões de Natal surgiram na
Inglaterra por volta de mil oitocentos e quarenta e três. A iniciativa foi do
diretor do Museu Britânico de Londres, Sir Henry Cole. Foram
popularizados e começaram a ser impressos em mil oitocentos e cinquenta e um.
Dar presentes é uma tradição que tem
origem em tempos recuados. Fazia parte das saturnálias, festas orgíacas de
Roma, como também de festividades nórdicas.
Entre os cristãos, o costume iniciou
no século sete, com o Papa Bonifácio, que presenteava os necessitados, em nome
do Divino aniversariante.
As velas acesas no Natal para
enfeitar as árvores e outros arranjos têm origem comum: o culto ao fogo.
Só o tempo fez desaparecer as orgias
pagãs e ajudou a apagar as recordações sobre a origem do fogo, que era o velho
culto ao sol.
Desde que os símbolos não remontam à
época do Cristo, conclui-se que ele, em essência, nada tem a ver com nenhum
deles.
Assim, comemorar o Natal nos permite
ornamentar o lar com luzes, cores, enfeites. Mas importante não esquecer de
preparar o coração.
Preparar a ceia de Natal para
parentes e amigos, mas não esquecer de, em nome do Divino aniversariante,
saciar a fome de quem a sofre.
* * *
Em mil oitocentos e setenta, durante
a guerra entre a Alemanha e a França, um oficial prussiano idealizou cartões de
Natal a partir de capas de alguns cadernos de colégio.
Distribuiu aos seus soldados para que
eles pudessem escrever aos seus parentes.
Foi assim que nasceram os primeiros
cartões postais, que depois sofreram várias modificações.
Pode-se imaginar a emoção de uma mãe,
uma esposa, a namorada, irmãos recebendo uma mensagem de Natal, escrita de
próprio punho, por seu amor, de uma frente de batalha.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM
GETULIO PACHECO QUADRADO.


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