DIA DOS AVÓS Dia 26 de Julho foi inventado o dia dos avós, por isso queremos dedicar esta mensagem a todos nós que estamos investidos nesta tarefa tão bonita, que vem a ser o privilégio de sermos pais ou mães pela segunda, terceira... Como é bonito ver nascerem filhos dos nossos filhos, vem a ser uma emoção dupla cada vez que nasce um na família. Parece que revivemos os velhos tempos de pais, onde quase não tínhamos tempo para eles. Uma avó dizem que vem a ser uma mãe, e um avô pai, ambos com açúcar como se fossem doces de leite. A maioria das perguntas que os nossos filhos nos fazem, é por que deixamos nossos netos fazerem aquilo que não admitíamos que eles fizessem quando crianças? Perguntam também, por que nós os avós deixamos nossos netos pularem no nosso cangote, e dormir na cama entre nós, se não permitíamos isso a eles? Enfim, por que os seus filhos gostam tanto da casa nossa? Vejamos então a resposta de um garoto de nove para dez anos: Que nós os avós quase sempre somos velhinhos e aposentados, e que hoje já temos nossos filhos criados, e que nós gostamos dos filhos dos outros, e quando temos tempo levamos nossos netos passearem. Que nós os avós quase não temos nada para fazer, e temos mais tempo para ficarem com eles. Que na casa nossa quase sempre temos um vidro de balas e várias guloseimas, e que contamos estórias de nossos filhos quando eles eram pequenos. Que nós os avós quase nunca dizemos depressa para a cama senão fizer fica de castigo, e que geralmente somos gordinhos, mas mesmo assim acabamos ajudando eles a amarrarem seus sapatos. Que eles já viram alguns de nós tirando dentes e gengivas para lavarem, e que quando eles fazem uma pergunta, nós os avós damos toda atenção, e nunca dizemos não vê que estou ocupado, e que nós avós sabemos um bocado das coisas. Que nós avós nunca falamos com eles como se fossem crianças idiotas, e que quando lemos para eles não pulamos pedaços, e se preciso lemos várias vezes. Que o colo nossos são quentinhos e fofinhos, e bom de sentarem quando estão tristes. Que todos deveriam ter avós porque nós temos o tempo todo do mundo para estar com eles. Bem esta estória pode ser de um menino, mas acho que tem muitas verdades a serem ditas. Os netos gostam de nós, porque procuramos ser doces com eles, e nos encantamos com a postura deles, ainda mais hoje que nascem quase falando e sabendo tudo. Por isso perguntamos se estamos certos ou errados em fazermos um carinho ou um chamego a mais? Tudo isto é que nos fazem querer bem, porque o tempo nos amadureceu e os nossos sentimentos ficaram mais aguçados, porque hoje amamos de uma forma serena e com doçura. Por isso fazemos coisas que não fazíamos aos nossos filhos com carinho e amor, porque não tínhamos quase tempo para eles. Por outro lado éramos pais inexperientes, e estávamos preocupados em sustentar a nossa família, e tantas outras coisas. Pois é, se você mãe sente ciúme de seu filho, permita sim que ele conviva com os avós, para que possam ama-los e serem amados. Naturalmente que ninguém possa imaginar que os avós serão descuidados ao ponto de estragar com mimos exagerados, os filhos dos seus filhos. Carinho, doçura e amor e atenção dos avós, são coisas que todos devemos experimentar, porque serão experiências que seus filhos irão levar para as suas vidas, e lhes fará bem nos momentos de adversidade e de solidão. Uma coisa é certa, filhos são Espíritos que aportam no nosso reduto familiar a fim de que na qualidade de pais, sejamos os condutores para o progresso deles. Nesta caminhada, não desprezemos as experiências de nossos pais que nos conduziram na vida até os dias presentes, ensejando-nos sermos homens e mulheres de bem. Vamos beber da sua sabedoria, e nos aliamos neste extraordinário e maravilhoso processo que se chama educação, processo que mais primoroso será quanto mais amor houver para ser dividido e multiplicado. Bibliografia. Redação do Momento Espírita. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com Meu email: getulicao@hotmail.com Curitiba. PR. Brasil.