segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CAPÍTULO XV. FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. NECESSIDADE DA CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO. Dentro deste tema, São Paulo, 1ª Epistola (missiva) aos Coríntios, Cap. XIII, V.1 a 7 e 13, de tal modo compreendeu esta grande verdade, que disse: ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens, e a língua dos anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze sonante (dinheiro) e um címbalo retumbante ( antigo instrumento de cordas); ainda quando tivesse o dom da profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. -E, quando houvesse distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria. A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada, não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não cuida dos seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. Agora estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas dentre elas, a mais excelente é a caridade. Assim com estas palavras São Paulo coloca assim sem equívoco, a caridade acima mesmo da fé, porque a caridade está ao alcance de todo o mundo, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre, e porque é independente de toda crença particular. E fez mais ainda quando definiu a verdadeira caridade, mostrou-a não somente na beneficência, mas na reunião de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo. Escrevendo estas palavras de São Paulo só podemos dizer, que realmente sem a caridade não existe a salvação, porque ela é a digna representante da benevolência com o nosso próximo. Próximo este que muita gente ainda não entendeu, que tudo começa pelos nossos familiares, onde não temos somente Espíritos simpáticos conosco, e sim os antagônicos. Os oriundos pelos laços do sangue e os pelos dos Espíritos. A caridade ainda podemos defini-la segundo Jesus, como uma beneficência para com todos, e indulgentes para as imperfeições dos outros, perdoando as ofensas, onde o amor e a caridade são complementos da lei da Justiça. Outra coisa que Jesus deixou dito e dentro da palavra caridade, é que devemos amar os nossos inimigos, onde devemos fazer o bem aos que nos odeiam, e que devemos orar por aqueles que nos perseguem e caluniam. Tudo isso vem a definir que o ser do bem, que se faz pelo bem, sem esperar nada em troca; procurando ser bondoso, humano e benevolente para com todos, isso sem distinção de raça e de crenças, procurando enxergar todos como nossos irmãos. Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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