sexta-feira, 18 de abril de 2014

JUDAS ISCARIOTES Como Espírita dou a minha opinião do que sinto todos os anos nesta época da tal “Páscoa”. Passado os tempos e todo ano é referenciado o episódio que já pertence ao passado, o da crucificação de Jesus, e de um ser que errou, e que Jesus pediu ao Pai do Céu que o perdoasse, pois não sabia o que estava fazendo. Até certo ponto é bom para servir de lição para aqueles que traem os amigos, e que devemos orar muito por eles para que Deus os perdoe, e possa iluminar a mente destas pessoas. Mas todos nós estamos sujeitos ao erro, pois vivemos num mundo sujeito a isso, mas Deus sempre da nos dar uma oportunidade de se redimirmos. È o mesmo que um sentenciado que cumpre com o tempo na cadeia e pagou com o seu tempo, e continua sendo taxado de sentenciado. É por isso que gosto muito da nossa religião, que prega o perdão como Jesus pediu, e o que nos importa são somente os ensinamentos do Cristo, e coloca-los em prática, porque não adianta ir ou viver na igreja e fazer tudo errado. Jesus desde que deixou aquela cruz, já não se encontra mais nela, hoje vive em Espírito e verdade, sendo o Governador e responsável pelo nosso do planeta, mais vivo do que nunca, e mesmo assim continuam vivendo aquele momento triste do passado. Até teatro hoje em dia são formados e tem gente que grita que belo, que espetáculo. Quem de nós poderá dizer que não vivemos naquela época, e não blasfemamos ou jogamos alguma pedra contra Ele. Digo isto porque podemos ter setenta anos, mas na vida Espiritual somos Espíritos antigos, pois a vida e o tempo do lado de lá é diferente. Queremos dizer que o que fazem, seria o mesmo que todos os anos referenciássemos o desencarne dos nossos parentes, coisa que a Espiritualidade recomenda-nos não ficarmos apegamos as coisas ruins, e nem nas pessoas que partiram. Digo isto porque o Espírito que partiu pode ficar preso a nós e vivendo junto conosco, e não progride, e podemos abrir para o lado negativo dado a doença que partiu e levou consigo. Digo isto porque uma pessoa que parte deste mundo com uma doença, leva no seu Perispírito ela, e conforme for terá que passar por um tratamento Espiritual do lado de lá, porque no mundo Espiritual existem os hospitais Espirituais, que às vezes é dividido com os nossos daqui. Para lá não existe espaços vazios. Tudo aquilo que formos aqui, levaremos seremos do outro lado. È por isso que o nosso mundo é dividido com o mundo Espiritual. È isto que justifica que se formos médico aqui, continuaremos sendo médicos na Espiritualidade. Só que do lado de lá o remédio é diferente, coisa que já fazemos com a água fluida e com o trabalho dos passes. Mas vamos falar um pouco do tal Judas Iscariotes: É apontado todos os anos como alguém que destoou no colégio apostólico, como exemplo de mau amigo. Dentro dos Apóstolos parece ter sido o único que não era Galileu. Em Cafamaum era denominado como Judas Iscariotes, o que vale dizer, Judas, de Kerioth. Entendia de contabilidade e se transformou em tesoureiro do grupo, e cuidava da bolsa das ofertas. Quem o analise dizia ser como culto, eloquente, polido, alegre, realizado e sensato. Seu negócio era adquirir, revender e contar com lucros. Considerava as pessoas e ocorrências sob a óptica distorcida da realidade, onde foi com esta tônica que ele expôs o Amigo Celeste. Tinha ambição e fascinação por riquezas, e não conseguiu aprender o sentido da missão do Grande Amigo da Galiléia. Para o Judas Jesus era o Messias aguardado à séculos por Israel. O poder de Jesus, Seus discursos, Sua inteligência o fascinavam. Segundo o Evangelho de João, lá é citado a desonestidade de Judas, que tendo a bolsa das ofertas nas mãos, roubava o que se lançava nela. Segundo as lições Espirituais, Jesus o teria advertido, ao inicio do apostolado: “Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso”. Judas sempre acompanhava Jesus em toda a parte, registrando-Lhe a grandeza, e alimenta o filho de Simeão, a ideia de que um dia chegará em que ele assumiria o poder, liderando uma grande revolução, esmagando Roma. Ele não conseguira entender que a maior revolução que Jesus propunha era contra o inimigo interior. Quando Jesus entrou em Jerusalém, Judas achou aquele momento propicio para inaugurar o seu reino. Com o discurso de Jesus, os fariseus ficaram indignados e lançaram ódio contra Ele. Os sacerdotes começaram a temer perder o cargo e seus privilégios, e ai decretaram ali a sentença de morte do filho de Deus. Gozando da amizade de políticos e influentes em Jerusalém, Judas decide propor um acordo para apressar o triunfo dele. Arquiteta entregar Jesus aos homens do poder temporal, tudo em troca da nomeação oficial para dirigir a atividade dos companheiros. Com isto teria autoridade e privilégios políticos e satisfaria as suas ambições, aparentemente justas. E quando assumisse o cargo, libertaria Jesus em troca dos Seus conhecimentos Espirituais, e utilizaria para a conversão de seus amigos e protetores prestigiosos. Quando da alvorada, ele se dirigiu ao Sinédrio, aguardou horas, e teve muitas promessas que lhe foram feitas, e ganhou 30 moedas de prata, que nem mesmo sabia por quê? Afinal teria as rédeas do movimento renovador, cujo plano envolveria que com um beijo entregaria Jesus. Efetuado o seu plano de entrega de Jesus, aterrorizado viu o nosso Mestre ser crucificado, sem nenhum lamento, e sem nenhuma queixa. Vendo o equivoco que praticou se dirigiu a Caifás, reclamando o comprimento do acordo, e recebe sorrisos de sarcasmo dos demais. Recorre as suas amizades e teve que reconhecer a fragilidade das promessas humanas, e de longe pode observar as cenas humilhantes e angustiosas de Jesus, e o remorso acabou lhe abraçando, e dilacerando a sua consciência. Sem amigos, e se sentindo traidor, ele somente pensa em desertar da vida, e somente escuta a voz da sua consciência, e se dirigindo a rampa do vale de Hinom, compõe o laço em torno do seu pescoço e se deixa pender, vencido pela dor, ingressando no mundo Espiritual, atormentado e sofrendo. Conta-se que ao devolver as moedas para os sacerdotes, entenderam eles que representava o preço de um sangue, e não seria licito devolver aos cofres do Templo, e adquiriram um campo para servir de cemitério a estrangeiros e peregrinos que morressem em Jerusalém. Este local ficou conhecido como campo de sangue, onde Judas foi o primeiro a ser sepultado. Com tudo isto na sequencia dos anos Judas expiou no mundo Espiritual sua tenebrosa falta, e em entrevista dada ao Espírito do Irmão X, ele narrou a sua trajetória de redenção: Teve que se submeter a séculos de sofrimento expiatório pela falta dele, onde sofreu horrores em perseguições infligidas em Roma pelos adeptos dos ensinamentos de Jesus, e as provas dele culminaram em uma fogueira, onde tendo que imitar Jesus, foi traído e vendido e usurpado. Também deixou dito, que desde o dia que ele se entregou ao amor de Jesus, todos os tormentos e infâmias que carregou, com resignação e piedade de seus carrascos, fechou o ciclo das suas dolorosas reencarnações aqui no nosso planeta, sentindo na fronte o beijo do perdão da sua própria consciência. Tai irmãos o porquê não devemos reviver coisas do passado e perdoarmos, pois como vimos Jesus e o seu traidor, hoje encontram-se em outro patamar. Jesus quanto passou por aquele episódio, Ele já veio conscientemente preparado psicologicamente, sabendo da sua missão árdua, por isso Ele sabia que iria ser traído e como terminaria sua estada por aqui. Se Ele não tivesse passado por aquelas circunstâncias, não teria tanta repercussão no mundo, por isso tinha que ser assim. Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Curitiba. PR. Brasil Meu Hotmail: getulicao@hotmail.com Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

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