terça-feira, 1 de julho de 2014

CAPÍTULO XVII. SEDE PERFEITOS. INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS. O DEVER E A VIRTUDE.

Neste capítulo, devemos saber, que o dever vem a ser uma obrigação de cada um, e começa pelo ser humano, e deve se estender para os demais. Que vem a ser a lei da vida, onde o ser humano encontra as particularidades nos atos mais elevados.
  Devemos saber também, que o dever que está sendo exaltando vem a ser aquele relacionado com os costumes do ser humano, e que vem a ser a parte moral que é difícil de ser cumprida por estar em antagonismo com certas atrações. Que este dever que se fala não existe testemunhas para as vitórias, estando ele sujeito a derrotas.
 Que o dever de cada um está ligado ao livre arbítrio, onde a consciência o adverte e o sustenta, sendo impotente diante do argumento falso da paixão. Que o dever eleva o coração do ser humano, onde deve almejar a felicidade e a tranquilidade do seu próximo.
 Que Deus criou o ser humano sujeito a dor, com a mesma causa para julgar em sua consciência o mal que podem fazer, e que para o bem o critério não é o mesmo.
Que é na dor que existe a igualdade, onde a sublime Providência Divina quer que ninguém pratique o mal, mais as seduções do interesse e do coração, acabam dificultando o cumprimento do dever no âmbito dos sentimentos.
Que o dever vem a ser o resultado prático das especulações morais, sendo o resultado da bravura da alma, que enfrenta as angústias da luta; sendo austero e brando, pronto a dobrar as diversas complicações, conservando-se inflexível diante das tentações.
 Que o ser humano que cumpre com seu dever, ama a Deus mais que as criaturas, e estes acima de si mesmo, sendo um juiz e escravo ao mesmo tempo para si. Que o dever é o mais belo laurel da razão, onde o ser humano tem que amar o dever, prevenindo-se da maldade que não pode se esquivar, e que se colocado em prática, cresce e irradia sob as mais elevadas formas dentro dos estágios superiores da humanidade.
 Que a humanidade tem que refletir as virtudes no eterno, que não devem aceitar a imperfeição, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça.
 Que a virtude vem a ser o resultado da qualidade moral no mais alto grau, e que vem a ser o conjunto de todas as qualidades do ser humano voltado para o lado do bem e do amor. Sendo este caritativo, bom, laborioso, moderado e modesto.  Que as vezes as enfermidades morais pode lhe retirar a parte boa, e que não é virtuoso aquele que se vangloria, pois lhe falta modéstia, e tem o vício que vem a ser o orgulho e vaidade. A virtude verdadeira é aquela oposta a isso, não a tornando pública, fugindo da admiração das massas, como fazia São Vivente de Paula, que praticava o bem sem querer nada em troca. Que é dessa virtude que os Bons Espíritos convidam a humanidade a colocar em prática, onde não devem fazer estardalhaços daquilo que praticam de bom.
Salientam que o ser humano que ergue uma estátua sua, ele anula todo o seu mérito, porque consiste em aparecer mais do que é, podendo sim admitir ser de boa-fé, mas desde que tal satisfação não venha a ferir o seu orgulho e a sua vaidade.
Dentro dessas instruções dos Espíritos, eles nos aconselham, principalmente os Espíritas, para que, mesmo que saibamos que não somos perfeitos, que evitemos isso, e continuemos buscando a virtude, onde mais vale pouca virtude com modéstia, do que com muito orgulho.
Recomendam ao ser humano que se perde através do orgulho e da vaidade, que podem se redimir através da humildade.
Irmãos, Lázaro, Francisco Nicolau e Madalena, Paris, ano de 1.863.

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.   

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