Qual o objetivo da encarnação?
Deus é a inteligência suprema, causa primária de
todas as coisas. Por que Deus, em sua infinita sabedoria não nos criou perfeitos?
Por que nos outorgou a necessidade da encarnação para espiar ou aprender?
Visamos através deste estudo elucidar tais perguntas. Kardec pergunta aos
espíritos a mesma questão que faz título a este artigo:
Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus nos impõe a encarnação com o fim de fazer-nos chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se
aproximar dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia tudo é solidário na Natureza.
“Deus nos impõe a encarnação com o fim de fazer-nos chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
A ação dos seres corpóreos é necessária à marcha do Universo. Deus, porém, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ação eles encontrassem um meio de progredir e de se
aproximar dele. Deste modo, por uma admirável lei da Providência, tudo se encadeia tudo é solidário na Natureza.
Livro dos Espíritos, Capítulo II.
Com esta resposta entendemos que a necessidade da
encarnação advém da nossa necessidade de evolução moral. Todos somos criados
simples e ignorantes e para que possamos tomar parte da criação, conforme
nossas aptidões adquiridas, temos que mergulhar na carne a fim de angariarmos
as virtudes e as experiências que se fazem necessárias para a evolução do ser.
Em uma metáfora pobre, diríamos que os espíritos
tal quais as crianças precisam passar pelas séries escolares a fim de obterem a
vivência científica e filosófica necessária para o desenvolvimento de suas
aptidões. Como uma grande escola, o planeta terra; como um ano letivo, a
encarnação; como provas, as vicissitudes boas e ruins; como resultado, nossa
morte corporal, tendo esta boas consequências quando cumpridas as metas
necessárias tal qual aluno aprovado ou os amargores da falha em vida assim como
o aluno reprovado.
Kardec ainda aponta através de suas perguntas uma
questão interessante: Se o espírito seguir no bem, desde sempre, qual seria a
necessidade dele passar por provações? Vejamos a pergunta 133 e sua resposta:
Tem necessidade de encarnação os Espíritos que,
desde o princípio, seguiram
o caminho do bem?
“Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem fadigas e trabalhos, conseguintemente sem mérito.”
a) — Mas, então, de que serve aos Espíritos terem seguido o caminho do
bem, se isso não os isenta dos sofrimentos da vida corporal?
“Chegam mais depressa ao fim. Demais, as aflições da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”
o caminho do bem?
“Todos são criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulações da vida corporal. Deus, que é justo, não podia fazer feliz a uns, sem fadigas e trabalhos, conseguintemente sem mérito.”
a) — Mas, então, de que serve aos Espíritos terem seguido o caminho do
bem, se isso não os isenta dos sofrimentos da vida corporal?
“Chegam mais depressa ao fim. Demais, as aflições da vida são muitas vezes a consequência da imperfeição do Espírito. Quanto menos imperfeições, tanto menos tormentos. Aquele que não é invejoso, nem ciumento, nem avaro, nem ambicioso, não sofrerá as torturas que se originam desses defeitos.”
Dessa resposta temos a constatação da lei do mérito
estabelecida pro Deus. Aquele que mais se esforçar no bem logo mais estará colhendo
os frutos do trabalho árduo de plantio na seara do bem. Com isso nenhum
sofrimento é em vão já que são degraus que podem nos aproximar ainda mais do
objetivo de nos tornarmos espíritos superiores.
Com isso temos a noção mais amplificada da
necessidade da reencarnação e a sua aplicabilidade dentro da criação. Como
alunos que somos, vamos aprendendo através das vastas experiências
reencarnatórias e conquistado por mérito as nossas virtudes. Que Pai bom e
justo iria fazer pelo seu filho os deveres de casa impedido, assim, que este
aprendesse por esforço meritório próprio? Deus nos auxilia através da
providência divina, com a assistência necessária dos espíritos protetores e de
seus mensageiros do bem, Deus, assim, faculta a todos nós os meios possíveis e
mais efetivos para que possamos concluir a nossa jornada evolutiva.
Com isso, só temos a agradecer ao infinito Deus de
misericórdia e de sabedoria que nos subsidia a evolução através das diversas
vidas que teremos ao longo de nossa existência até, por fim, alcançarmos o
objetivo de perfeição moral. Muita paz a todos!
MENSAGEM
DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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