sexta-feira, 31 de julho de 2020

SER PAI É SER ESPECIAL.


Ser pai é ser especial. É, na masculinidade, guardar doçura.
É ser homem e ser afetuoso.
Ser pai é, sendo administrador, administrar tão bem o tempo, que nunca faltem minutos para atender o telefonema do filho, com atenção. Um telefonema que fale do entusiasmo dele por ter conseguido fazer um gol para o seu time, na escola.
Ser pai é não se afogar no mar dos negócios, mesmo que na sua qualidade de executivo, muitas sejam as horas que a profissão lhe exija.
É, sendo lavrador, preparar a terra do coração do filho para receber as sementes do bem, regando-as todos os dias com o seu carinho, demonstrando, na prática, que nenhuma tarefa é mais importante do que a que tenha a ver com os sentimentos das criaturas.
Ser pai é, sendo músico, ter sensibilidade suficiente para colocar, no pentagrama da vida do seu filho, as mais sublimes notas da compreensão, da tolerância e do amor.
Sendo poeta, escrever as mais belas rimas da ternura com os versos simples do companheirismo e da alegria.
Ser pai é, na qualidade de mecânico hábil, estar apto a consertar os estragos que alheias ideias possam estabelecer na estrutura delicada do caráter do seu filho. É saber utilizar com maestria as ferramentas de precisão, aferindo oportunidade e valores para as lições que o conduzirão na vida.
Ser pai é, como escultor habilidoso, esculpir formas mais primorosas no caráter do filho.
Como instrutor, ministrar-lhe as lições da sua experiência pessoal, e falar-lhe das lições imortais da vida maior.
Ser pai é, sendo motorista, não esquecer de que deve dirigir a vida do seu filho para a rota segura do dever, a fim de o transformar em um cidadão honrado e um homem de bem.
Ser pai é, sendo magistrado, saber julgar com imparcialidade as traquinagens do seu rebento, analisando todos os fatos e dispondo-se a ouvir todas as partes envolvidas, a fim de sentenciar com justiça.
Ser pai é, sendo médico, ter a notabilidade de um cirurgião para, no tempo certo, realizar a cirurgia de profundidade, descobrindo nas entranhas do Espírito, as tendências do filho e as trabalhar, burilando-as.
Ser pai é, sendo enfermeiro, não esquecer de colocar curativos nos machucados do joelho, do cotovelo e providenciar medicamento apropriado para coração partido pela dor da primeira desilusão de amor.
Ser pai é, sendo ator, deixar de brilhar tanto nos palcos do mundo para se apresentar à restrita plateia de um garoto que o espera, todos os dias, para assistir a sua encenação da mais bela peça teatral, a da paternidade.
Ser pai é, sendo cantor, modular a voz e criar canções de ninar para embalar o filho cansado das brincadeiras do dia.
Ser pai é, sendo desportista, ter braços rijos para suspender o filho com firmeza, abraçá-lo com vigor e lhe segredar ao coração: Te amo muito.
*   *   *
Existem homens que almejam missões surpreendentes. Existem outros que sonham com conquistas extraordinárias.
Existem os que planejam ter sobre si os olhos do mundo.
No entanto, a missão mais surpreendente, a conquista mais extraordinária é a da paternidade responsável.
E o olhar mais importante é de um pequeno que espera, ao final do dia, na porta de casa e sorri, e corre e grita ao te descobrir o vulto alto e forte: Oi, pai, que bom que você chegou.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 19, ed. FEP.
MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
Em 9.8.2014.

OS BRAÇOS DE MEU PAI.


Os braços de meu pai

Haverá lugar mais seguro no mundo, do que os braços de meu pai?
Haverá abraço mais forte, presença mais certa, do que a certeza de meu pai?
Depois de partir tantas vezes, depois de lutar tantas vezes, haverá outro lar para onde eu possa voltar, senão para a mansão do coração de meu pai?
Haverá professor mais dedicado, médico mais experiente, conselheiro mais sábio do que esse?
Haverá olhos mais zelosos, ouvidos mais atentos, lágrimas mais sentidas, sorrisos mais serenos do que os dele?
Existirá mais alguém no mundo que lute por mim como ele? Que se esqueça de suas necessidades pensando nas minhas? Que esteja lá, em qualquer lugar, a qualquer hora, por seu filho?
Existirá mais alguém no mundo que renuncie a seus sonhos pessoais por mim, e que chegue até a tornar os meus sonhares os seus próprios, por muito me amar, e por muito querer me ver feliz? Existirá alguém?
Raros são os corações como o dele. Raros como a chuva durante a estiagem. Raros como o sol nas noites eternas dos polos terrenos.
*   *   *
Nossos pais são únicos. São dessas almas que Deus, em Sua bondade sem fim, coloca em nossas vidas, para torná-las completas.
Nossos pais são únicos. São as estrelas que permanecem no firmamento, dando-nos a beleza e a luz da noite, sem nada exigir em troca.
São tão valorosos que, mesmo após se tornarem invisíveis aos olhos, e serem vistos apenas em fotografias e sonhos, continuam conosco, com o amor de sempre, com o abraço seguro de todas as horas.
*   *   *
É por tudo isso que preciso lhe dizer, pai, não somente hoje, mas em todas as manhãs que a vida me proporcionar, que se meus passos são mais certos hoje, é porque souberam acompanhar os seus; que se hoje sou mais responsável, é porque minha responsabilidade se espelhou na sua; e que se hoje sonho em ser pai, é porque tive em você a maior de todas as inspirações.
Não sabemos ao certo o tempo que estaremos juntos, aqui, nesta jornada, mas saiba que nada me fará mais feliz no futuro do que reencontrá-lo, tantas e tantas vezes, em tantas e tantas vidas, porque jamais existirá lugar mais seguro no mundo do que os seus braços, meu pai querido.
Minhas preces têm em seus versos o seu nome.
Meu espelho tem as feições que seu semblante me emprestou.
Minha fé tem a sua certeza, a sua confiança.
Meu coração tem as sementes das suas virtudes, e o livro da história de minha felicidade tem, em todas suas páginas, a palavra pai.
Redação do Momento Espírita, com base no poema
 
Os braços de meu pai, de autoria desconhecida.
Em 11.8.2016.
Mensagem divulgada pelo médium Getulio Pacheco Quadrado, por ocasião da data que antecede o dia dos pais comemorado aqui na nossa Terra.


quinta-feira, 30 de julho de 2020

MEU PAI, MEU HERÓI.


Meu pai, meu herói
Quando eu cheguei a este mundo, não sabia ao certo o que estava fazendo aqui, até que percebi que havia alguém para me orientar na jornada.
Um dia, quando você me ergueu nos braços, elevando-me acima da sua cabeça, descobri que você queria que eu percebesse o mundo de um ponto de vista muito abrangente.
Quando comecei a ensaiar meus primeiros passos, com a musculatura das pernas ainda frágil, você me sustentou segurando-me a mão, e entendi que você não desejava me carregar no colo para sempre: queria que eu andasse com as próprias pernas.
Quando entrei em casa pela primeira vez, ofegante, me queixando dos amigos, você disse para eu me acertar com eles, e compreendi que deveria assumir a responsabilidade pelos meus próprios atos.
Quando trouxe para casa minha primeira lição e você se sentou ao meu lado, orientando-me, mas não fez a lição para mim, entendi que você desejava que o aprendizado fosse uma conquista minha.
No dia em que alguns objetos alheios foram parar em minha mochila escolar, você, sem me ofender, me pediu para devolver ao legítimo dono, e compreendi que você queria fazer de mim uma pessoa honesta.
Quando, um dia, meus amigos saíram da sala e tracei alguns comentários maldosos sobre eles, e você me disse que não devemos falar mal das pessoas ausentes, aprendi as lições da sinceridade e do respeito.
Nos momentos difíceis, você estava sempre ao meu lado para me apoiar, e nas horas alegres não me faltou o seu abraço para compartilhar.
Quando fraquejei diante do primeiro embate da vida, você me falou de coragem...
Quando chorei as lágrimas provocadas pelo primeiro sofrimento, você me falou de resignação...
Quando desejei fugir dos compromissos que se apresentavam, você me falou de responsabilidade...
Quando pensei em mentir para um amigo, você me falou de fidelidade...
Quando senti em minha alma os açoites dos primeiros vendavais, você me falou de flexibilidade, e aprendi a me dobrar para não quebrar, como o pequeno ramo verde faz diante dos golpes do vento.
Quando você pressentiu em meu olhar a insinuação da vingança, me falou do perdão...
Quando desejei salvar o mundo, nos ardentes dias da juventude, você me ensinou a moderação e o bom senso.
Quando quis me submeter aos modismos do grupo, você me falou de liberdade.
Quando me iludi, pensando que o mundo era meu, você me falou do Criador do Universo...
Assim, meu pai, desejo dizer que você sempre foi meu herói, meu amigo, meu grande mestre, meu companheiro de caminhada...
Você foi firme, quando era de firmeza que eu precisava...
Você foi terno, quando era de ternura que eu necessitava... Você foi lúcido, quando era de lucidez que eu precisava...
Quando eu cheguei a este mundo, não sabia ao certo o que estava fazendo aqui, até que percebi que havia alguém para me orientar na jornada...
Hoje, bem, hoje eu sei claramente o que estou fazendo aqui, porque você, meu pai, fez mais que apenas me orientar, você caminhou ao meu lado muitas vezes, me seguiu de perto outras tantas, e andou à minha frente muitas outras, deixando rastros de luz, como diretrizes seguras que eu pudesse seguir.
Hoje eu sei muito bem o papel que me cabe na construção de um mundo melhor, porque isso eu aprendi com você, meu grande e admirado amigo...
E quando eu vejo tantos jovens perdidos, sem rumo e sem esperança, vagando entre a violência e a morte, eu peço a Deus por eles, porque é bem possível que não tenham tido a felicidade de ter um pai como você...E peço a Deus por você, papai, meu grande amigo.
Redação do Momento Espírita.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

PAI DE VERDADE.


PAI DE VERDADE
Pai de verdade mesmo sabe que ser pai não é simplesmente recolher o fruto de um momento de prazer, mas sim perceber o quanto pode ainda estar verde e ajudá-lo a amadurecer.
Pai de verdade mesmo não só ergue o filho do chão quando ele cai, mas também o faz perceber que a cada queda é possível levantar.
Ele não é simplesmente quem atende a caprichos: ele sabe perceber quando existe verdadeira necessidade nos pedidos.
Pai de verdade mesmo não é aquele que providencia as melhores escolas, mas o que ensina o quanto é necessário o conhecimento.
Ele não orienta com base nas próprias experiências, mas demonstra que em cada experiência existe uma lição a ser aprendida.
Pai de verdade mesmo não coloca modelos de conduta, mas aponta aqueles cujas condutas não devem ser seguidas.
Ele não sonha com determinada profissão para o filho, mas deseja grande e verdadeiro sucesso com sua real vocação.
Ele não quer que o filho tenha tudo que ele não teve, mas que tenha tudo aquilo que merecer e realmente desejar...
Pai de verdade mesmo não está ali só para colocar a mão no bolso para pagar as despesas: ele coloca a mão na consciência e percebe até que ponto está alimentando um espírito de dependência.
Ele não é um condutor de destinos, mas sim o farol que aponta para um caminho de honestidade e de bem.
Pai de verdade mesmo não diz “faça isto” ou “faça aquilo”, mas sim “tente fazer o melhor de acordo com o que você já sabe”.
Ele não acusa de erros e nem sempre aplaude os acertos, mas pergunta se houve percepção dos caminhos que levaram o filho a esses fins.
Pai de verdade mesmo é o amigo sempre presente, atento e amoroso – com a alma de joelhos – pedindo a Deus que o oriente na hora de dar conselhos.


MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

ACIMA DE TUDO, PAI.


                                                                                                            Acima de tudo, Pai.

A ciência nos permite penetrar as profundezas do infinito. Lançamos nosso olhar ao espaço e, de imediato, as centenas de pontos brilhantes que vemos, nos encantam.
No entanto, graças a potentes telescópios, vimos descobrindo milhares de mundoslançando suas esplêndidas harmonias nos celestes campos da imensidão.
Diante desses horizontes, abertos à investigação humana, maravilhados, concebemos o Criador de todas as coisas, tão acima de nós que só um esforço da razão pode fazer que O entendamos.
A ordem, a grandeza, a majestade reinam por toda a parte. Tudo demonstra a bondade, a justiça daquele de quem todos os esplendores são apenas pálido reflexo.
E, se lançarmos nosso olhar para o próprio globo em que nos movemos, constataremos o emocionante quadro da vida estudante, em que Deus se revela.
As estações seguem seu curso, os corpos se combinam, a vida circula sobre o planeta, juntando e desagregando as moléculas, segundo leis que se cumprem maravilhosamente.
Na natureza tudo é harmonia. Tudo vibra, em acordes harmônicos, em condições determinadas por uma Inteligência.
Inteligência suprema, uma força eficiente.
É Deus que paira acima da Criação, que a envolve com Seus fluidos, que a penetra por Sua razão.
É por Ele que os universos se formam que as massas celestes apresentam seus esplendores deslumbrantes, nas imensidões do infinito.
É por ele que os planetas gravitam nos espaços, em torno dos focos luminosos, formando brilhantes auréolas de sóis.
É Deus a vida eterna, imensa, indefinível, o Começo e o Fim, o Alfa e o Ômega.
É Ele que, no abismo dos tempos, quis que o universo existisse e a poeira cósmica entrou em movimento.
É por Sua vontade que as admiráveis leis da matéria desenvolvem no infinito as combinações maravilhosas que produzem quanto existe.
É Sua razão sem limites que ordenou tudo fosse feito em vista de um efeito inteligente.
É Sua justiça que traçou em caracteres indeléveis as leis de fraternidade e solidariedade que se fazem sentir entre os homens e os mundos.
É Sua bondade inefável que deu ao homem, incessantemente, o meio de conseguir a felicidade.
*   *   *
Deus! Ainda existem os que Lhe pretendem negar a existência. Ainda há os que pensam que o acaso poderia ter feito tudo o que existe, de forma tão perfeita, tão justa.
Contudo, Ele está em tudo e em todos. Mesmo que afirmem que Ele não existe, Sua ação se faz constante e precisa.
Acima e além de tudo, dispensa o Seu amor sem cessar.
Ele rega as plantas com a chuva delicada, alimenta as fontes e os rios, providencia o orvalho generoso.
Tempera a água dos mares, acaricia as ondas e as levanta, com majestade, fazendo-as uivar nos rochedos e cantar mansamente nas praias.
Atende a singela flor do campo, balança os ramos do salgueiro e aveluda as pétalas das rosas.
Todos os dias. A cada dia. E, enxuga as lágrimas dos Seus filhos, envia mãos generosas para os sustentar na jornada, a ninguém esquece.
Se é o Criador de tudo, é igualmente o Pai amoroso e bom, sempre presente.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no
 cap. 
Discurso sobre Deus, de Gabriel Delanne,
do livro 
Gabriel Delanne, vida e obra, de
Paul Bodier e Henri Regnault, ed. CELD.
Em 12.3.2015.
Mensagem divulgada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado

quarta-feira, 29 de julho de 2020

NASCIMENTO DA ALMA.

NASCIMENTO DA ALMA

O Soberano Senhor do Universo criou os Espíritos todos iguais. Na função de Pai de todas as coisas, gerou as almas no Seu profundo amor, de sorte que Sua perfeição se transmutasse para as estruturas espirituais dos Seus Filhos do coração.

Porém cada um rumou para um lado, a do amor e do desamor dentro do livre arbítrio.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.


terça-feira, 28 de julho de 2020

DOENÇA DE ALZHEIMER.


DOENÇA DE ALZHEIMER SOBRE O PONTO DE VISTA ESPÍRITA.

Esta Doença acaba provocando alterações na memória e na personalidade da pessoa, onde acaba dificultando a comunicação ou execução de simples tarefas e outros, que são sintomas que ajudam a identificar o problema, que se da principalmente nos idosos. Por exemplo: na velhice quase que constantemente o indivíduo se queixa de falta de memória, mas tem um detalhe que devemos levar em conta, que nem sempre a queixa de falta de memória significa doença de Alzheimer, onde as
pessoas devem checar num médico da Terra.
Esta doença estima-se que cerca de milhões de pessoas no mundo são portadores dela, e no Brasil bilhões, onde boa parte acontece com a pessoa com idade acima de 65 anos.
A doença com o tempo acaba atingindo o sistema nervoso central e as regiões responsáveis pela memória, e por outras funções.
A doença geralmente não tem cura, mas existem alguns remédios que ajudam o paciente a minimizar o sofrimento.
O principal fator de risco vem a ser a idade, pois quanto mais a pessoas viver aqui, maior será o risco de desenvolver a doença.
Geralmente tudo começa por afetar a memória, onde a pessoa lembra-se de coisas do passado, mas não se recorda do que ocorreu de manhã, a noite não se lembra do que almoçou.
Mais tarde começa a ter problemas para se alimentar e executar tarefas simples. Perde a noção de se vestir, e não consegue enfiar uma manga da camisa no braço e manter a higiene. Pode também trocar a noite pelo dia, e perambular pela casa.
Na fase mais avançada, o esquecimento acaba tomando conta da pessoa, ela precisa de ajuda de terceiros porque não consegue mais comer sozinha.
 Mais na frente começa a usar fraudas por não conseguir dominar as suas necessidades fisiológicas. Não fala mais, e tem pessoa que não dorme nem de dia e nem à noite.
Na fase terminal, o paciente está na cama e só geme e fica somente numa postura.
Existem remédios que acabam retardando a evolução deste, são inibidores que ajudam por algum tempo a retardar a progressão desta doença que se torna mais lenta.
No nosso Brasil já existe um medicamento de ação prolongada para o tratamento desta doença, em estágios leves e moderados.
No meu ponto de vista toda doença acaba gerando algum mal Espiritual, porque a pessoa acaba baixando de sintonia, e baixando abre as portas para Espíritos que partiram deste mundo com esta doença, que acabam encostando-se às pessoas que possuem esta enfermidade, e com isso fomentam a situação.
Por isso sempre que eu posso, recomendo o tratamento tanto com o Médico da Terra, como o do Espiritual. O Espiritismo quando não pode ajudar na cura, ele pelo menos nos da um certo preparo psicológico para convivermos com ela. Pois ele é ciência, filosofia e religião. Eu por exemplo nesta minha vivência com o Espiritismo, já vi pessoas se curarem de câncer na pele, embaixo do braço e outros, com o trabalho dos passes e a água fluida.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger: getuliomomentoespirita. blogspot.com
Curitiba. PR. Brasil.




segunda-feira, 27 de julho de 2020

MENTOR ESPIRITUAL OU ANJO DA GUARDA.


 MENTOR ESPIRITUAL OU ANJO DA GUARDA.
O mentor da pessoa é um espírito protetor que foi designado pela espiritualidade superior para cuidar de nós, guiar nosso caminho, nos orientar e transmitir ideias e sugestões a fim de completarmos, da melhor forma possível, a nossa missão na Terra. Qualquer pessoa pode ver e conversar com o seu mentor, no plano interior, desde que estejamos com uma intenção pura. Devemos recorrer ao nosso mentor sempre que nossos limites humanos chegaram a uma exaustão, e precisamos de uma orientação vinda do Alto.
É preciso compreender que o mentor jamais, em hipótese alguma, virá nos dizer o que devemos fazer, e tampouco nos retirar de uma provação que consideramos dura e severa. Por exemplo, se uma pessoa está passando por problemas materiais, como entraves financeiros, essa pessoa não deve, em hipótese alguma, buscar um diálogo com seu mentor para que ele a faça ganhar mais dinheiro. A pessoa deve isso sim, pedir uma compreensão sobre si mesma e uma orientação geral para conseguir enfrentar com coragem, resignação e fé as tribulações materiais de sua existência.
Pedir coisas materiais aos mentores é algo fútil, vazio e sem sentido. Ao invés de pedir que os mentores resolvam um problema para nós, devemos pedir que eles nos deem forças para atravessar as adversidades da vida. Portanto, ninguém deve recorrer ao mentor ou ao espírito guia para pedir coisas, ou para pedir que algo seja resolvido, mas sim para se obter um entendimento sobre certo tema, quando essa compreensão nos escapa. Não pergunte coisas do tipo: “Devo ficar com tal pessoal?” ou “Fulano me ama de verdade?” ou ainda “Quando vou conseguir vender minha casa?”. Tudo isso são perguntas fúteis e os mentores não devem ser invocados para suprir os caprichos dos seres humanos.
Não devemos também fazer perguntas muito teóricas e técnicas aos mentores, e tampouco perguntar apenas por curiosidade. Os mentores só devem ser chamados quando há uma necessidade real.
Também não devemos perguntar nada sobre nosso futuro. Até porque os mentores não vão responder esse tipo de pergunta.
O mentor vai responder de bom grado a todas as perguntas que ajudem de alguma forma em nosso desenvolvimento espiritual. Não pergunte nada que seja fútil, ou apenas por curiosidade, ou que seja apenas uma forma de testar o mentor a fim de verificar se ele existe mesmo ou não.
Para entrar em contato com o seu mentor e ter uma clareza maior de que realmente se trata de um espírito mais elevado, é necessário fazer a pergunta: “Sinto energias positivas originárias dessa presença espiritual?” Se você se sentir bem na presença do mentor, e sentir uma energia boa, de paz, amor e tranquilidade, então há toda possibilidade de ser um espírito que trabalha pela luz.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

domingo, 26 de julho de 2020

COMO DEVEMOS NOS PORTAR PERANTE A EDUCAÇÃO DOS NETOS.


Como deve ser o envolvimento dos avós na educação dos netos?
“Aprenda, no exercício do respeito a seus filhos, a não conduzir seus netos pela rota das suas concepções, sem que os pais concordem com elas. Por mais que admita que a sua posição é correta, a sua vez de ser pai ou mãe e de imprimir a sua orientação já passou.” Thereza de Brito (autora espiritual), da obra "Vereda Familiar" (peça em nossa livraria) , pela psicografia de Raul Teixeira [4].


Prezados avôs e avós,

Não nos melindremos com a afirmação acima! Nosso orgulho e vaidade precisam ser combatidos e a Humildade - virtude que, com o avançar de nossa idade terrena e espiritual, já deveria ter sido conquistada por nós - deve nos conduzir, neste atual momento de nossas existências.

Allan Kardec, na questão 208 de “O Livro dos Espíritos” [1], afirma que todo pai e toda mãe têm por missão a tarefa de criar e educar seus filhos. Salvo em situações de quebra da estrutura familiar - por ausência dos genitores em decorrência de morte, encarceramento, abandono, penúria, doenças incapacitantes e outras questões similares - é que avós, tios e demais familiares - ou, ainda, o Estado, por intermédio dos tutores que designar - devem assumir a educação da criança que aporta na família e na sociedade.

Segundo a Lei Divina, o pai ou a mãe que delega a terceiros a responsabilidade pelos cuidados permanentes devidos a um filho é considerado desertor de sua tarefa e, como tal, sofrerá as consequências espirituais correspondentes. Santo Agostinho, na obra “O Evangelho Segundo Espiritismo” [2], no item 9 do Cap. XIV -, ressalta que Deus perguntará a cada um: “Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo, vê-lo entre espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso."

Não podemos ser pais e avós alienados ou acomodados. Caso convivamos com situação semelhante em nosso contexto familiar, cumpramos nosso dever: chamemos efetivamente à responsabilidade nosso ente amado, quantas vezes forem necessárias; falemos incansavelmente sobre a importância da evangelização na vida de todo Espírito, seja na idade que for, e sobre a necessidade da presença de Jesus no lar.

Tenhamos sempre em mente que somos pais dos pais de nossos netos! Nosso tempo de semeadura passou. Se ontem semeamos em terrenos férteis, temos, hoje, a felicidade de ver nossos filhos tomando a charrua e saindo a semear sementes de boa qualidade, em novos terrenos. Se, no entanto, nos deparamos com terras pouco produtivas ou improdutivas, não nos desesperemos, porque Deus é o Grande Pai de todos nós. Confiemos!

É compreensível que devotemos um amor “especial” a estes seres que preenchem nossos corações e horas de alegria e que nos sintamos revigorados e felizes por estarmos com eles a todo tempo. Mas nós não podemos tomar sobre nossos ombros deveres que não são nossos!

Na obra “Constelação Familiar” [3], Joanna de Ângelis ressalta que a contribuição dos avós “não deve ir além da condição de cooperadores quando solicitados de apoio e de carinho (...) eximindo-se a grave postura de acobertar erros dos netos, de agir equivocadamente em relação a eles, acreditando que a orientação dos genitores está incorreta...”. Não abafemos psicologicamente nossos filhos, noras ou genros, criando-lhes obstáculos ao exercício parental que lhes cabe realizar. Eles também aprenderão, a seu turno, errando e acertando, assim como aconteceu conosco.

Thereza de Brito, em “Vereda Familiar” [4], alerta-nos que “o desenvolvimento de uma personalidade sadia se faz a partir de modelos referenciais. Expor a criança ou o adolescente a duas referências antagônicas é prejudicial a esse desenvolvimento. Guiada pelo princípio do prazer, ela poderá se inclinar para o modelo que lhe faça menos exigências morais.”

Não criemos, pois, conflitos de autoridade! Embora seja hábito comum, é um grande equívoco querermos educar nossos netos usando moldes “do nosso tempo”. Com a aceleração científica e tecnológica, hábitos e costumes também sofreram mudanças, para pior e para melhor. Nossos filhos, noras ou genros não são obrigados a acatar tudo o que dizemos e têm sim o direito de discordarem de uma série de coisas que fazíamos ou que eram consideradas adequadas “antigamente”. Contudo, não lhes devemos permitir a zombaria e a crítica mordaz em relação a nós, porque, queiram ou não, devem-nos respeito.

Se quisermos desfrutar do convívio salutar com quem muito amamos, devemos acolher a nova família que se constituiu a partir de nós, abstendo-nos de intromissões em assuntos que não nos competem.

Controlemos nossos ímpetos e sejamos serenos em tudo. Que Jesus nos abençoe!


MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.