quinta-feira, 30 de setembro de 2021

MEUS SETENTA E NOVE ANOS.

 


MEUS SETENTA E NOVE ANOS.

 Chegando agora nos meus setenta e nove anos, e posso dizer que todo este tempo percorrido foi de grande valia para a evolução do meu Espírito. Tenho aprendido muito.

Lembrando desta data e o mês de hoje, mas no ano de 1.943 que eu nasci, sei que naquela ano as coisas não estavam bem no nosso País, pois havia revolução e outros.

Meus pais me contaram que quando os aviões dos inimigos passavam por cima da nossa cidade a noite, tocava uma sirene pedindo para tudo parar se não podia levar bomba nas costas.

Mas quando eu nasci já vim dando trabalho para os meus pais, pois minha mãe estava com uma doença chamada malária, e estava grávida junto com outras duas amigas que também esperavam bebês, e estavam com o mesma doença. Com a malária minha mãe teve febre diariamente e meu pai teve que recorrer ao espiritismo para ter forças e fé para conseguir êxito. Das 3 somente minha mãe chegou a me ter. A outras não tiveram êxito.

 Mais quando foi para mim nascer, a vida dela e a minha ficaram na escolha do meu pai que queria nós os dois. Pela medicina um de nós tinha que partir deste mundo, e pelo querido Espiritismo eu estou aqui, e minha mãe esteve por mais tempo, onde além de mim que era o quarto filho, nasceram mais seis irmãos.

 No ponto de vista médico eu sobrevivi, mas seria uma pessoa raquítica e cheia de doenças, mais graças a Deus ele errou, e o Espiritismo acertou.

 Outro detalhe que consegui sobre mim, é que na véspera da data do meu nascimento, minha mãe teria ido numa festa de São João.

Por outro lado, por eu ter sobrevivido, meu pai ficou tão feliz, que no aniversário meu de 1 ano ele deu uma festão de comemoração!!

A minha infância e a minha juventude foi muito boa, conheci vários amigos que hoje inclusive por serem bons já partiram desse mundo, onde tivemos a oportunidade de montarmos uma equipe de futebol e boas amizades. Mas nesta época eu me considerava esquisito, porque a minha alma não coadunava com o meu Espírito. Eu me achava o último dos homens, não tinha profissão e nem qualificação.

Mas como criança o meu pior problema naquela época era a tabuada, onde tive que repetir o primeiro ano uns cinco anos. Mas o que não me deixava querer ir para a escola, era as reguadas nas mãos proferidas pelas professoras, que davam quando errávamos a famosa tabuada. Precisava uns cinco para me levar para a escola. E eu me sentia um burro, e a minha mãe dizia que nem o burro é burro, porque quando ele não quer caminhar, ele empaca e não sai do lugar.

Mas graças a Deus com o tempo venci esta barreira, mais lá na frente tinha o tal exame de admissão ao ginásio feito lá no Colégio Estadual do Paraná. Foi outro tormento para mim, não sei quantas vezes tive que fazer, porque era ruim na matemática.

Bem, porque eu era ruim nos estudos, meu pai me pôs a ser trabalhador, e como primeiro emprego fui trabalhar num armazém em que ele era sócio, entregando as compras com uma bicicleta que o caixão da frente pesava 14 quilos. Mais tarde num laboratório embalando remédios e despachando para os clientes, lá fiquei até me apresentar ao exército Brasileiro.

Mais tarde com dezoito anos, tive que me apresentar o ao Exército e peguei um excesso de contingente, e fiquei um ano parado e dependo dos irmãos e meus pais.

Quando fui servir fui destaque em tudo, pois sai de lá com uma menção honrosa e uma carta de apresentação. Com isso me apresentei ao Banco Comercial do Paraná, trabalhando no balcão, emprego este arrumado pelo meu irmão Neri, e porque eu jogava bem futebol e eles precisavam de mim no campeonato bancário.

De simples balconista cheguei a uma auditoria, onde tive mesmo morando aqui fiscalizar as agências de São Paulo. Isto foram cinco anos sem ter vida religiosa e social, pois viajava para lá aos Domingos, e vinha dar um cheiro nas Sextas Feiras na família.

Hoje aposentado há 28 anos pelo Banco HSBC, curto a vida, e digo não sou rico, mais tenho uma vida que pedi a Deus o suficiente para viver. Sou formado em três cursos profissionalizantes além de bancário aposentado: Técnico em Segurança do Trabalho, em Contabilidade e em Micros. Em segurança do Trabalho tive a oportunidade de estudar a psicologia do trabalho, onde hoje me dá um certo preparo para a vida, e ajudar o meu próximo na minha religião Espírita.

Olha se eu escrevi isto, foi com o intuito de ajudar aqueles jovens que não se acham capaz de fazerem algo na vida, ou ser alguém. Na vida nada se perde e tudo se transforma.

Eu sempre digo que não existe grande homem, porque ele se faz pela necessidade. Exemplo, foi que lá na frente casado para melhorar as coisas, tive que voltar aos estudos somente tirando dez, e fui destaque aliás, quase em tudo o que passei.

Hoje com setenta e oito anos e com a experiência que tenho, gostaria de tê-la quando tive vinte anos. Não que a idade me afete, porque todas as idades são boas, desde que estejamos preparados para conviver com ela.

Eu tive este preparo, graças a Deus e a Jesus, sem fanatismo, na minha religião através dos meus Mentores Espirituais que muito me ajudaram e me ajudam, em especial ao meu Irmão Cacique o qual muito agradeço por ele ter transformado a minha vida.

Uma coisa boa que encontrei na internet e gostaria de deixar como exemplo:

Aos quinze anos dediquei o meu coração à aprendizagem;

Aos trinta, assumi o meu lugar;

Aos quarenta fiquei livre de dúvidas;

Aos cinquenta compreendi o Decreto de Deus;

Aos sessenta o meu ouvido estava afinado;

Aos setenta e dois eu segui o desejo do meu coração sem ultrapassar a linha;

Aliás como psicólogo Técnico digo o seguinte:

De zero ano aos sete, a pessoa passa por um recreio, onde na brincadeira não sabe e não quer saber o preço do feijão e outros, Isto é, começa a se adaptar neste mundo;

Aos sete anos, aprende a lidar com esse mundo material, e entra na escola para a alfabetização, e é a época dos por quês?

Dos sete ao quatorze, cresce na identificação com o mundo material, e somos envolvidos por uma série de exigências;

Dos quatorzes aos vinte e um anos, alcançamos a maioridade, onde ocorrem as primeiras paixões, o primeiro emprego, e talvez o primeiro desemprego, e casamento e filhos;

Dos vinte e um aos vinte e oito anos, surge um poderoso impulso profissional, e a pessoa se sente estabelecida na vida, e acaba atraindo compromissos que podem durar pelo resto da vida;

Dos vinte e oito aos trinta e cinco, surge a fase madura da vida;

Dos trinta e cinco aos 42, o indivíduo percebe os limites do seu corpo, e sente os primeiros efeitos do envelhecimento físico;

Dos 42 aos 49 anos, acaba se completando a transição para a meia idade, onde se acentua a necessidade de usar seu talento para compensar a perda da vitalidade física;

Dos quarenta e nove aos 56 anos, a alma da pessoa já tem uma grande experiência da vida, e ainda está no auge da capacidade de trabalho;

Entre 56 a 63, a pessoa ingressa na vida madura;

Dos 63 assim por diante, já não são mais épocas para inovações desnecessárias. No entanto, a atividade profissional e intelectual vivida com a serenidade, é perfeitamente possível até além dos 80.

Mais uma coisa eu digo, todas as idades desde que nos cuidemos são bonitas e gostosas de se viver, mesmo que as vezes possamos encontrar espinhos na nossa caminhada, mas devemos prestar mais atenção as flores que enfeitam as nossas vidas. A família, o lar, a escola da vida, a oportunidade de aprendizagem, ter uma vida alicerçada pela religião, porém sem fanatismo.

Outra coisa que difere, é ser idoso e velho. Idoso ainda é um elemento ativo, e o velho está no período de ser ajudado e cuidado. Tem a fase que nós fizemos por eles, e a fase que deverão fazer por nós.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

 

 

 

FASES DA VIDA.

 


FASES DA VIDA.

Segundo a teosofia original, uma vida humana se divide em períodos setenários. A ciência informa que, a cada sete anos, se renovam completamente as células do nosso corpo. O  carma pessoal também se reorganiza nesse prazo. Assim, as diferentes fases da vida têm suas próprias lições.  Embora a vida de cada um seja um processo único, há algumas tendências gerais, válidas para todos, que facilitam a nossa compreensão da vida como uma obra de arte.

1) Nos primeiros sete anos, o indivíduo aprende a lidar com o mundo físico.  Ele entra para a escola e passa pela alfabetização. Até sete anos, a alma mortal se consolida como ponte e como síntese entre as circunstâncias físicas e emocionais do nascimento, de um lado,  e a intenção, o carma e as potencialidades internas trazidas das vidas anteriores.  A casca psicológica do eu, feita de hábitos e tendências, começa a se consolidar mas ainda permanece aberta a muitas influências. Daí a necessidade de proteção, de estabilidade, e de estímulos positivos que despertem nela a autoconfiança e a percepção do seu próprio potencial interno para o bem.

Nesta etapa também é muito frequente que tenhamos percepções fundamentais sobre a meta da nossa vida. Então surge a primeira versão do propósito de vida, cuja base é a experiência acumulada de encarnações anteriores. O escritor Érico Veríssimo confessou, na idade madura, que o rumo da sua vida foi determinado por decisões internas tomadas quando tinha quatro ou cinco anos de idade.

Em qualquer etapa da vida,  podemos recuperar e reforçar a essência positiva da intenção profunda que emergiu na infância.  A criança que fomos estará presente em nosso mundo psicológico enquanto vivermos. É sempre recomendável verificar se somos  leais ao propósito glorioso que ela definiu para nossa existência.

2) Entre os sete e os catorze anos cresce a nossa identificação com o mundo externo e somos envolvidos por uma malha fina de exigências sociais. O período culmina com a entrada na adolescência e o começo de uma grande transição física e emocional em direção à vida adulta.  A alma imortal já não fala com tanta facilidade como antes com a casca externa, que agora está  preocupada em navegar em um mar agitado de pressões, deveres e emoções.

É um dever dos adultos  dar estabilidade emocional e estímulos positivos a cada criança. Porém, algumas almas nascem em situações tempestuosas. A poeta brasileira Cecília Meireles, por exemplo, perdeu os dois pais antes dos quatro anos de idade.  Para evitar mais perdas, ela fugiu do que é transitório e dedicou sua vida a assuntos imortais, usando a literatura como refúgio e como instrumento.

3) Entre os 14 e os 21 anos alcançamos a maioridade. Ocorrem agora as primeiras paixões, o primeiro emprego – talvez o primeiro desemprego e, muitas vezes, o casamento e filhos. Também há almas que embarcam em sonhos mais amplos e aventuras impessoais como um ideal revolucionário, a decisão de viajar pelo mundo, uma busca mística ou a atividade literária. É nessa etapa que a pessoa faz suas revoluções pessoais e se projeta para o futuro. É claro que nem sempre há uma grande dose de acerto em tais tentativas. Mas, havendo boa intenção, os equívocos não serão graves. Mais tarde virá a sabedoria da experiência.

4) Entre 21 e 28 anos de idade surge um poderoso impulso profissional e, conforme a alma e as circunstâncias, espiritual. Aos 28 anos, o indivíduo é plenamente adulto. A pessoa se estabelece na vida e contrai compromissos que podem durar pelo resto da vida.

5) Dos 28 aos 35 anossurge a fase madura da vida.  Astrologicamente, há um evento decisivo entre 28 e 30 anos.  O planeta Saturno completa uma volta no mapa astral e passa novamente pelo local do céu em que ele estava no momento em que a pessoa nasceu. Saturno é o mestre do tempo, do carma, dos limites e das estruturas.  Sua lenta passagem pelas casas do nosso mapa astrológico define os grandes temas das diversas fases da nossa existência. A  primeira volta de Saturno provoca uma avaliação geral das ações feitas até o momento e, muitas vezes, há mudanças radicais na vida. É como se a pessoa encontrasse seu rumo e seu destino. O que houver de falso ou ilusório cai como um castelo de cartas, porque Saturno exige situações bem definidas. Na lenda de Gautama Buda, o novo instrutor espiritual da humanidade descobre aos 29 anos a existência do sofrimento e da morte. Ele abandona imediatamente o mundo e se refugia na meditação. Assim, a partir dos 30 anos o rumo geral está claro e a alma elimina  grande parte das distrações que a faziam perder tempo. Talvez não faltem obstáculos e crises. Mas surgem possibilidades ilimitadas e se abre a fase das grandes realizações.  Até que ponto a vida já pode ser vista como um aprendizado espiritual e nada mais?  Cada um deve responder por si.

6) Dos 35 aos 42, o indivíduo percebe os limites do seu corpo e sente os primeiros efeitos do envelhecimento físico. Ele ainda pode ter muitos anos de vida ativa, mas para isso terá de manter hábitos pessoais que fortaleçam a saúde. A chamada “crise dos 40 anos” força-o a colocar a sabedoria acima da força.  Ele identifica com mais clareza o que pode e o que não pode realizar.  Ele reduz as suas ambições externas, aprende a atuar seletivamente e aproveita melhor as oportunidades. É mais realista, e tem mais capacidade de concentração. O êxito, profissional e social, se amplia. Para muitos, agora se aprofunda o despertar espiritual,  e o movimento teosófico surge como caminho para a plenitude e a libertação interior.

7) Dos 42 aos 49 anos se completa a transição para a meia-idade. Acentua-se  a necessidade de usar mais talento para compensar a perda da vitalidade física. As emoções estavelmente negativas, que nunca foram recomendáveis, agora já não podem ser toleradas porque passam a ter efeitos diretos sobre a saúde.  Há um sentido maior de urgência no viver. Ainda se tem saúde, ainda se pode recomeçar a vida, mas não há mais tempo a perder. O final dessa fase traz uma grande tranquilidade a algumas pessoas, quando percebem que já cumpriram certos deveres básicos na vida. Essa percepção afasta o medo e dá tranquilidade para viver o futuro.  Em muitos casos os filhos foram criados e a situação econômica está consolidada. A alma se volta para aproveitar melhor a vida. Ama mais profundamente, dá menos atenção a formalidades e vai direto ao que interessa.  Pela posição de Saturno em trânsito, a partir dos 47 anos e até os 54 há um período de novo ânimo e grande poder de iniciativa e realização. É quase uma segunda adolescência. Os temas da juventude que ainda não foram bem resolvidos podem ser retomados agora em um esforço profundo de compensação.

8) Entre 49 e 56 anos de idade a alma já tem uma grande quantidade de experiência de vida e ainda está no auge da capacidade de trabalho. Embora seu corpo físico continue envelhecendo e requeira cautela crescente no seu manejo, a verdade é que a capacidade de trabalho intelectual está num patamar mais alto que o das faixas etárias anteriores. Ao mesmo tempo, é cada dia mais importante cortar formas de desperdício da energia vital e adequar a alimentação e outros hábitos pessoais para que haja menos desgaste da saúde. É aconselhável ler, escutar música, meditar, refletir sobre a vida e participar de trabalhos voluntários. A volta à simplicidade preparará uma velhice feliz, fator importante para que a vida após a morte e as próximas vidas sejam mais agradáveis. Os anos da velhice podem ser mais dourados que os da juventude, e poucos velhos gostariam,  de fato, de voltar à situação de trinta ou quarenta atrás. Eles sabem que a sabedoria e a experiência adquiridas são o seu bem mais precioso.

9) Entre 56 e 63 anos, ingressamos na idade madura. Os efeitos da segunda volta de Saturno se dão entre os 57 e 60 anos, trazendo novas possibilidades de grandes transformações.  Há um exame cármico geral e rigoroso e uma severa avaliação dos rumos da vida. É possível que ocorram tempestades e mudanças estruturais.  Se não houver necessidade de grandes guinadas no rumo da vida,  a renovação será interior e a alma avançará produtivamente para a longa reta final que levara à culminação da existência física. Do ponto de vista prático, estas são algumas das recomendações  mais cruciais a partir de agora:

*Ter uma meta nobre de vida, e preservar a capacidade de aprender com cada fato novo;

* Buscar a sabedoria, agir moderadamente, e ajudar a Causa da evolução humana;

*Aproveitar o que cada momento traz de bom e de útil;

 

*Dedicar uma boa parte do dia a pensar no que é eterno e infinito;

*Caminhar todos os dias meditativamente, junto à natureza ou em local tranqüilo;

*Evitar dívidas e outras  situações econômicas complicadas;

*Manter atividades produtivas, seja profissionalmente, seja como voluntário;

*Desarmar os conflitos emocionais e os rancores em cada relacionamento pessoal e profissional;

*Manter o humor leve, apreciar a beleza do céu, sorrir para a vida.

Esses  itens são recomendáveis para qualquer tempo. Agora, no entanto, eles ganham importância decisiva. Quando nosso corpo é velho e frágil, é indispensável ter sabedoria interior e juventude de espírito.  Porém há um desafio nisso. Quanto mais idade temos, mais difícil é fazer mudanças. Por isso é aconselhável aproveitar as fases da vida em que ainda somos suficientemente maleáveis para educar a nós próprios e criar hábitos que levam a uma existência fisicamente longa e espiritualmente correta.

10) Os períodos setenários que vão de 63 até 70 anos, e 77; e ainda 84, 91, 98 e 105 anos de idade, já não são épocas propícias para inovações desnecessárias. No entanto, a atividade profissional e intelectual vivida com serenidade é perfeitamente possível até muito além dos 80 anos.

Viver intensamente o presente é fundamental, mas evite dar importância desnecessária a conflitos. A vida deve ser dedicada cada vez mais à paz interior e aos estados contemplativos.  Os assuntos humanos de curto prazo precisam ser tratados com moderação, reconhecendo-se que são coisas de importância passageira. A prioridade é a ampliação dos horizontes e a compreensão das verdades eternas.  Já podemos admirar os resultados da nossa vida, mas ainda é possível ampliar o trabalho realizado, aumentando nossa capacidade de amar e de fazer o bem.

Estamos livres de amarras: podemos viver cada dia com intensidade. Assim avançamos harmoniosamente - talvez até além dos cem anos de idade. E quando largarmos definitivamente o nosso velho  corpo,  iremos para o longo e glorioso período de descanso entre duas vidas, que a filosofia esotérica chama de Devachan. E ali teremos uma existência abençoada até  que o ciclo do renascimento comece outra vez.

Consciente da natureza cíclica da vida universal, Benjamin Franklin, o bem-humorado pensador e líder político norte-americano, escreveu ainda jovem o seguinte epitáfio para si mesmo:

“O corpo de Benjamin Franklin, impressor - como a capa de um velho livro, com seu conteúdo gasto e já sem títulos dourados - aqui jaz na condição de alimento para os vermes. Mas o trabalho não estará perdido, pois, segundo ele acreditava, reaparecerá mais uma vez, em uma nova e elegante edição, revista e corrigida pelo Autor.” [3]

A vida é infinita, e só as formas são passageiras. Temos todos os elementos para construir com eficácia a grande obra de arte que é nossa existência atual. Não há conhecimento mais importante do que essa ciência de viver.

A tranquilidade do estudante de filosofia esotérica surge do fato de que ele conhece e compreende uma lei essencial: na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Tudo se recicla. A cada final corresponde um descanso, e também um novo começo. A cada plantio, uma colheita, e a colheita ocorrerá segundo a Lei do Equilíbrio e da Justiça. O universo é simétrico: cada noite tem uma única função, que é preparar o amanhecer.

A concepção realista de uma existência humana como um conjunto perfeito do início ao final é algo que nos permite atuar com sabedoria nas diferentes situações específicas. Deste modo fica mais fácil transformar cada dia da vida em uma pequena mas valiosa obra de arte.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

 

 



 

IDOSO EM NOSSAS VIDAS.

 

Idosos em nossas vidas.

 

Neste mundo, nascemos da união de um homem e de uma mulher. Pressupomos que Deus planejou devêssemos fazer parte de uma família.

Na atualidade, temos inúmeros moldes de família. Daí aprendermos que, onde convivam pessoas, formando um grupo afim, temos uma família.

Nos estudos sociais, a família é tida como um grupo enraizado na sociedade, o que lhe delega responsabilidades sociais.

A Constituição Federal de 1988 apresenta a família como base da sociedade, e coloca como dever dela, da Sociedade e do Estado amparar as pessoas idosas assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar, garantindo-lhes o direito à vida.

Nas últimas décadas, a população idosa vem crescendo muito, em nosso país.

Em face desta constatação, e percebendo a presença cada vez mais frequente dos idosos em nossas vidas, cabe nos perguntarmos como tem sido nossa postura diante deles.

Quantas vezes, vemos, mas não identificamos no seu andar vagaroso, na sua voz baixa, em suas mãos trêmulas, um pedido para serem aceitos, amados e atendidos.

Não notamos que a família talvez seja tudo o que eles ainda têm, e isso guarda um significado máximo para eles.

Mudar a sociedade é muito difícil, mas podemos mudar a nossa forma de tratar os idosos da nossa família ou parentela.

Aprendemos que o homem tem o direito de repousar na velhice, quando lhe faltam a força, a saúde e a disposição.

O mandamento Divino: “Honrar a vosso pai e a vossa mãe” é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo àquele que não ama seu pai e a sua mãe.

Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância.

Quantas vezes no decorrer de nossas vidas, especialmente quando pequenos, nossos pais e avós, nos socorreram, nos sustentaram?

Em certa etapa da existência, os papéis invertem: eles precisam de nossos socorros, carinhos, sustento.

O que de melhor podemos fazer é ensinarmos nossas crianças e jovens, através de bons exemplos, a respeitarem e valorizarem os idosos, dentro e fora do lar.

Pequenos gestos de gentileza, no dia a dia, compreendendo os lapsos de memória, ouvindo com paciência suas histórias repetidas, mantendo a calma diante do raciocínio lento, são tesouros de amor que lhes doamos.

Visitas aos lares de idosos; alegrar suas vidas com um mimo de uso pessoal; um cântico entoado; uma música executada; um verso declamado, tudo é manifestação de carinho.

Assim, desde cedo, nossos pequenos aprenderão a conviver, respeitar e compreender aqueles que se encontram há muito tempo na caminhada da vida.

Não podemos mudar a sociedade, mas podemos espalhar: sementes de luz, na treva da solidão; de carinho, que anda escasso; de atenção, que permanece ausente; de amor, que florescerá!

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita, com pensamentos do item 3, do cap. XIV, do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de 
Allan Kardec, ed. FEB.
Em 1.8.2015.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

DIA DO IDOSO.

 

DIA DO IDOSO.

Para mim Getulio Pacheco Quadrado, médium intuitivo e inspirado, e considerado como idoso, posso dizer que o nosso dia são todos de nossas vidas. Embora exista uma diferença entre velho e idoso. Velho é aquele que precisa diretamente dos serviços de terceiros, e idoso é aquele que ainda está em forma. Posso dizer também que todas as idades são bonitas desde que saibamos conviver com ela.

A Doutrina Espírita nos contempla com ensinamentos belíssimos sobre esta fase da vida. Nos diz o Evangelho Segundo o Espiritismo que:

“Honrar ao pai e à mãe não é somente respeitá-los, mas também assisti-los nas suas necessidades; proporcionando-lhes o repouso na velhice; cercá-los de solicitude, como eles fizeram por nós na infância”. A partir do entendimento de que fazemos parte de uma família universal, composta por laços de amor, que incluem e superam os da consanguinidade, o espírita mais jovem deve compreender que tem este mesmo dever de assistência para os idosos com os quais convive, seja na família, seja na casa espírita que faz parte.

A maturidade do corpo representa também um momento em que o Espírito começa a se preparar para o momento que inexoravelmente se seguirá: o de retorno à pátria espiritual. Ao mesmo tempo, as limitações físicas desta fase não necessariamente significam limitações para a mente, e nada afetam o Espírito, que existe muito além desses limites. O conhecimento espírita sobre a imortalidade da alma ilumina o pôr do sol da vida com um colorido de sabedoria, reflexão e de alegria, na certeza de que a vida nunca cessa, sempre se renova.

O tempo chega para todos, por isso, é importante compreender as dificuldades dos mais velhos, bem como respeitar e valorizar suas vivências e experiências.

 

Grupo Ciranda da Alegria

Toda a segunda-feira, das 13:45 às 16 horas um número aproximado de 20 a 30 idosos se reúne na Casa do Caminho para compartilhar suas vivências nesta fase da vida e experienciar um processo de educação que contempla diversas necessidades da terceira idade, sem perder a alegria de viver. Esse é o Grupo Ciranda da Alegria, projeto que reúne aqueles que já viveram uma boa parte da sua encarnação e que promove o autoconhecimento através da perspectiva da imortalidade da alma.

Coordenado pela trabalhadora Andrea, o Grupo Ciranda da Alegria promove atividades em diversas linguagens: palestras, filmes, músicas, discussões abertas, aulas de artesanato e vivências corporais, aliando a arte ao conhecimento espírita. Os temas giram em torno de saúde para a terceira idade, depressão, solidão, entre outros, focando sempre em como o idoso pode e deve levar uma vida com autonomia, saúde e alegria. Uma das participantes, a querida Terezinha, ressalta que o maior benefício para os integrantes do projeto é a elevação da autoestima:

"O nosso grupo levanta a autoestima! É muito bom participar das palestras, ver os filmes, Andrea é uma pessoa maravilhosa, que promove diversas atividades, pois toma conta do projeto com muito carinho! Às vezes o idoso fica muito tempo em casa, sozinho... às vezes pensando muito... ou com muita gente em casa, mas sem ter alguém para conversar. O jovem nem sempre gosta de conversar com o idoso, mas o idoso gosta muito de conversar, gosta de falar e de ouvir histórias, e no grupo, nós paramos para contar nossas vivencias e ouvir o que o outro tem a dizer. Isso é uma injeção de ânimo em nossa autoestima".

A Casa do Caminho - Pronto Atendimento Espírita tem como um de seus princípios a valorização da vida em todos os aspectos, em todas as vertentes e em todas as idades. Somos espíritos vivendo uma experiência do corpo e por isso é importante ter atenção às especificidades que compõem a saúde integral em todas as fases da vida.

Sobre o Dia do Idoso

O envelhecimento é um fato biológico natural que atinge todos os organismos vivos. A velhice faz parte da vida, por isso, é preciso ser paciente, amoroso e atender às necessidades dos mais velhos. Entendendo esta realidade, o dia 1º de outubro aqui no Brasil comemora-se o Dia Nacional do Idoso. Instituído em 2006 pela Lei Federal 11.433, a data reforça a importância da inclusão social desta parcela da população, além de garantir o acesso aos benefícios conquistados, conforme o Estatuto do Idoso, entre elas o acesso à saúde.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2005 e 2015, a proporção de pessoas acima dos 60 anos, passou de 9,8% para 14,3%. Atualmente há aproximadamente 14 milhões de idosos no país. A projeção feita pelo IBGE aponta ainda que em 20 anos, o Brasil será o 6º país no mundo com o maior número de pessoas idosas. E segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego no segmento da inserção de idosos no mercado de trabalho na Região Metropolitana de Salvador (PED-RMS), que o grupo populacional que mais cresce no mercado de trabalho é o dos idosos. Atualmente, muitas empresas os contratam pessoas idosas graças às suas experiências e vivências, como forma de agregar valor ao processo produtivo.

Porém muitas pessoas não sabem lidar com os idosos ou vice-versa. Por exemplo, algumas pessoas mais jovens que fazem o trabalho do mais velho porque pensa que ele não dará conta, ou então, um idoso deseja impor seus pensamentos, e com isso, não acaba aceitando a ideia do outro. Como solução, é preciso unir a sabedoria do mais velho com a energia dos mais jovens para que assim ambos ganhem conhecimento no final da experiência.

“É justo que os filhos cooperem com os pais, embora saibamos que os mais jovens de hoje serão os mais velhos de amanhã tanto quanto os maduros de agora, desempenharão, muito em breve o papel de jovens no futuro. Tudo é sequência na Lei.”

(Emmanuel – Reformador, julho/76 – 22/04/1951)

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.



 

terça-feira, 28 de setembro de 2021

A INSÔNIA E SUAS CAUSAS ESPIRITUAIS.

 


A Insônia e suas Causas Espirituais

É cada vez mais comum ouvirmos no consultório a seguinte frase: – Doutor me receita um remédio pra dormir! Alguns ainda exigem a prescrição de determinados remédios, pois já experimentaram todos e sabem que no caso deles, alguns funcionam melhor.

Vivemos a época das pílulas milagrosas. Compramos milagres em cápsulas, diariamente e nosso limite é o Céu. Lutero teria de encarnar novamente para lançar uma contra reforma!

Deixemos que a ciência oficial trate da insônia, mas seria interessante abordar alguns aspectos do sono do ponto de vista espiritualista.

Allan Kardec nos diz no Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a emancipação da alma, que o espírito nunca está inativo, e aproveita as horas de sono para manter relação direta com o plano espiritual, entrando em contato com espíritos encarnados e desencarnados, e visitando lugares bons ou ruins de acordo com sua evolução, de acordo com o que permite a sua própria energia. Isso explica o motivo pelo qual podemos acordar completamente descansados e inspirados e outros dias acordamos mais cansados do que nos deitamos.

Não é incomum, durante os tratamentos no centro espírita, observarmos que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir porque trazem a casa repleta de espíritos desencarnados que por algum motivo querem prejudicar aquela família, pois é da lei que colhamos hoje o que semeamos ontem. Vemos também que uma das causas frequentes de insônia é o despertar da mediunidade. Durante o entorpecimento natural do sono, quando o espírito começa a se despreender do corpo físico como faz toda noite, esses médiuns novatos começam a ver o ambiente espiritual da casa. Então com medo e receio do desconhecido, recusam-se a dormir, causando problemas enormes para a economia física, e, no entanto, seria muito mais fácil estudar e entender o processo mediúnico, se libertando de receios infundados, baseados em crendices.

Se imaginarmos nossa noite de sono como uma viagem a ser empreendida, facilmente compreenderemos que alguns simplemente sabotam seu próprio sono. Qualquer viagem, por menor que seja, exige um preparo mínimo. Verificamos o melhor caminho, a roupa que levamos o dinheiro, o local onde ficaremos etc.…, mas a maioria de nós não consegue nem fazer uma prece antes de dormir. Para alguns não há antídoto melhor para insônia do que iniciar uma prece ou uma leitura edificante. É fatal! É começar e cair no sono.

Deitamos na cama, nos preparando pra dormir, repletos de problemas, trazendo uma enormidade de situações mal resolvidas, e queremos que nossa noite seja tranquila. Jesus nos diz que onde estiver nosso tesouro, aí se encontrará nosso coração. Como esperar noites tranquilas, acompanhadas pelo nosso anjo da guarda, nosso mentor espiritual, se passamos o dia de forma agitada, ansiosa, intranquila? Com certeza nosso espírito estará junto daqueles e das coisas as quais voltamos nosso sentimento.

Deixemos de ser cristãos de templos, nos preocupando com Jesus somente quando estamos na nossa casa religiosa, e com certeza teremos noites tranquilas, de sono reparador. Refletindo nisso, chegamos a conclusão que dormimos com nosso maior inimigo, nós mesmos.

Os livros de Divaldo Pereira Franco nos relatam inúmeros casos de trabalhadores do bem, encarnados, que aproveitam suas noites de sono na continuação dos trabalhos de ajuda espiritual iniciados durante o dia. Quantos benefícios não colhem esses trabalhadores, aproveitando cada minuto para sua evolução. Cada um encontra o que busca. O que passa o dia acumulando raiva, desentendimentos e stress, com certeza terá uma noite bem diferente daquele que tenta viver em paz consigo mesmo, exercendo sua religiosidade de forma segura.

Pensemos nisso. Paz e luz a todos!

Fonte: Site Medicina e Espiritualidade

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

A MORTE É UMA ILUSÃO.

 


A morte é uma ilusão.

Aqueles que pensamos que estão mortos seguem vivendo intensamente, na vida espiritual, a realidade imortal do espírito. Não se transformam em santos nem em anjos só porque a morte do corpo lhes alterou a morada. Seguem humanos cheios de emoções, sentimentos, dramas e conquistas na sequencia natural da vida que tiveram na matéria e das escolhas que fizeram, com seus efeitos naturais. Com a sensibilidade do corpo e realidade espiritual podem ouvir nossos pensamentos, sentir nossas vibrações, escutar o que vai na intimidade do coração. Neste dia em que muitos olham para a morte, para o vazio, a dor e a saudade, celebre a vida, a alegria do que foi possível e o que de bom foi vivido. Eleve seu pensamento em uma oração de gratidão a Deus pelos bons tempos partilhados juntos e envie àquele (a) que vc ama o melhor de seu coração. Ele (a) escutará sua alma e responderá com seu amor, de coração para coração, na linguagem inarticulada do sentimento. Celebre seu amor em atos de bem em homenagem a quem vc ama. Assim estará honrando, da melhor maneira, sua memória e legado.

Texto de Andrei Moreira

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO P. QUADRADO.

domingo, 26 de setembro de 2021

POR UM MUNDO RENOVADO.

 


Por um mundo renovado.

Uma atenta análise da História da Humanidade revela um avançar contínuo. Sob os mais diferentes aspectos, gradualmente há avanços. Esse processo não é uniforme em todos os povos. Aliás, em um mesmo povo as virtudes se consolidam com vagar e em ritmos distintos. Assim, o conjunto de certa nação apresenta tendência à ordem e ao trabalho, mas se conserva intolerante. Outra possui a tolerância mais desenvolvida, mas tropeça no quesito honestidade. O primordial é que, pouco a pouco, os costumes se purificam.

Alguns hábitos lamentáveis do passado lentamente perdem a força e se afiguram odiosos, como o racismo. Contudo, a evolução não se processa sem algum esforço. Cada nova ideia teve seus ardorosos defensores, que lutaram contra a inércia geral. No princípio, a batalha pela renovação sempre parece difícil, talvez até impossível. Contudo, o progresso é uma lei universal. Idéias e hábitos mais puros podem demorar a empolgar, mas com o tempo eles se efetivam.

Os pioneiros da luta muitas vezes desencarnam antes de ver o resultado de seus esforços. Como a reencarnação também é uma lei da vida, eles ressurgem no corpo e desfrutam do novo clima cujo desabrochar propiciaram. Com essa realidade em mente, convém refletir sobre a sociedade atual. São comuns os brados contra a violência, a corrupção e os costumes desregrados.

Ocorre que não basta indignar-se. O mundo não se renovará por si. Os seres humanos são os artífices do amanhã, qualquer que seja ele. Para que o futuro seja venturoso, importa trabalhar arduamente em seu favor. Os meios para isso são os mais variados. Mas a reforma mais difícil sempre é a do próprio proceder. Embora difícil, ela é imprescindível. Fazer o que se critica nos outros é pura hipocrisia. Quem condena desonestidades de políticos tem o dever indeclinável de ser rigorosamente honesto em seus atos. O ser humano que abomina o preconceito não pode praticá-lo. Aquele que questiona a falta de ética do próximo precisa cumprir com rigor todos os seus deveres.

Após a retificação da própria vida, surge a necessidade de auxiliar na transformação do coletivo. Evidentemente, uma vida digna é sempre a melhor lição. Mas as conversações dignas, a educação dos ignorantes e os serviços sociais são importantes meios de auxiliar o surgimento de um amanhã melhor. Lembre-se de que hoje você vive no mundo que ajudou a construir em suas existências pretéritas. Assim, não gaste tempo em reclamações. Apenas trabalhe pelo surgimento de um mundo mais honesto, justo e fraterno. Assim agindo, chegará o dia em que você terá a ventura de viver na sociedade dos seus sonhos.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

 

O MUNDO DE HOJE.

 


O MUNDO DE HOJE

Hoje em dia os seres humanos acabam enfrentando vários problemas com relação a sua família, e sua vida afetiva.

Parece que apatia caiu sobre cada um, onde boa parte dos irmãos não se entendem, e não se veem mesmo morando um perto do outro, onde apenas alguns mantêm o bom relacionamento.

A humanidade está esquecendo uma palavrinha muito usada no passado chamada de diálogo, ou seja, aparar as arestas, conversar e procurar soluções benéficas para todos.

Dentro do diálogo é que podemos estabelecer a troca de ideias, e dissipar os maus entendidos.

Às vezes temos a tolerância com pessoas fora da nossa família, mas os de dentro não temos esta paciência, procurando acima de tudo desfazer os maus entendidos que às vezes se formam. São às vezes as deduções precipitadas, resultados de más influências, de maus entendidos.

Falamos às vezes com a voz exaltada, onde despachamos tudo o que estava entalado na garganta, sem procurarmos primeiro ouvir o por que das coisas, aonde isto não vem a ser diálogo, e sim desabafo.

Em outras ocasiões chamamos os parentes para conversarmos, e acabamos dando ordens e instruções e nos invadimos, e acabamos nos impondo.

Devemos sempre lembrar que na vida tem o seu por que, e é isto que devemos primeiramente perguntar, disto ou daquilo, onde cada um tem o direito de falar e escutar dentro de uma alternância e sem exaltar.

O importante do diálogo é atingirmos os nossos objetivos, e que tudo funcione dentre de uma serenidade e compreensão.

Legal também será que quando formos abordar um problema, possamos começar falando dos acertos e virtudes da pessoa antes de falar dos seus equívocos. Outra coisa importante é procuramos ouvir o seu ponto de vista, e depois nos colocarmos no seu lugar para vermos o que faríamos, para facilitar a nossa opinião.

Podemos dar um exemplo, se o nosso filho tirou uma nota acima de cinco e não conseguiu o dez, devemos primeiramente elogiar as cinco questões que ele acertou, e dizer-lhe que na próxima ele poderá melhorar se ele se esforçar mais.

Vamos primeiramente reforçar os pontos positivos sempre destacando, para depois falarmos aqueles que podem ser modificados. Mas o importante é não querer que o mesmo seja prodígio se não o é, pois nesta terra são poucos, e na vida nem todos vieram para serem doutores.

Uma coisa é certa, se colocarmos em pratica o diálogo, possivelmente teremos em nossas vidas um relacionamento bem melhor e mais tranquilo, onde cada um poderá mais tarde procurar com isso a harmonia tão almejada e desejada por todos.

 

 

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

Meu e-mail: getulicao@hotmail.com

MULHER.

 


MULHER

               

 Mãe, companheira, esposa, amante, irmã, tia, avó e o nosso doce amor.

Na vida existem todos os tipos de mulheres, as que curam com a força do seu amor e as que aliviam nossas dores com a sua compaixão. Foi exemplo como a irmã Dulce na Bahia e Tereza na Índia.

Existem as que cantam e escrevem o que a gente sente.

Existem também aquelas glamorosas como Lady Di maravilhosas que deixam lições eternas, como Eunice Weaver e Madame Curie.

Existem aquelas que nos fazem rir, e as talentosas nos Teatros, nas telas do cinema, nos palcos do mundo. Mas existem tantas que não são conhecidas ou famosas, que deslumbram os nossos olhos com o seu amor e carinho. Eu brinco, nós os homens somos as pedras e elas as rosas que enfeitam a nossa estrada, a nossa vida. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm em busca de uma vida nova. Lembramo-nos das nossas nordestinas, e sua luta constante contra a adversidade para que os filhos sobrevivam.

Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo começo, e que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas inexplicáveis, como de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de terra, um território, um comando.

Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem os seis para seus filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras para viver.

Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência de que são vítimas, qual será seu destino, o seu amanhã.

Mulheres que trazem escritos no sulco da face todos os dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.

Todas são especiais, todas tão bonitas quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias fazer deste mundo um lugar melhor para se viver. Eu costumo dizer que cada uma delas tem a sua beleza, seja interna ou externa.

Entre estas estão aquelas que acordam cedo e tomam dois ônibus para trabalhar e mais dois para voltar. E quando chegam em casa encontram mil e um afazeres domésticos, e uma família morta de fome.

Mulheres que levantam bem cedinho para entrarem na fila da matricula do seu filho na escola. Empresárias que administram dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias.

Mulheres que voltam do supermercado carregando inúmeras sacolas, isto depois de especularem preços, e ter feito um malabarismo com o orçamento.

Aquelas que levam e buscam seus filhos na escola, levam seus filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam as luzes.

Mulheres que lecionam em troca de pequenos salários, que fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam roupas, servem a mesa, cozinham feijão e trabalham atrás de um balcão.

Mulheres que criam seus filhos sozinhas, e que dão expediente de 8 horas e ainda tem a disposição para brincar com seus filhos, e se fizeram as lições da escola antes de coloca-los na cama.

Mulheres que arrumam os armários e colocam flores nos vasos, fecham as cortinas por causa do sol para não desbota-las e os móveis, e ver se na falta nada na geladeira.

Aquelas que sabem onde esta cada coisa, e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.

Podem se chamar, Leda Maria Quadrado, Licínia Quadrado, Francielle Quadrado, Letícia Quadrado, Julia Quadrado, Silvia ou Érica Quadrado, o nome não importa. Preta, branca, amarela, vermelha, Brasileira, Japonesa e outras todas têm a sua beleza. O que nos importa é o adjetivo: mulher.

Pensamento: A tarefa da mulher deve ser sempre com amor e ela tem esta missão. É a única que não pode ter férias, ficar doente e outras, pois sempre tem algo a fazer.

Esta tarefa pode ser executada no ninho do seu amor, doméstico, no lar, na empresa, na universidade, no envolvimento das ciências e artes.

Onde se encontre a mulher, ali devemos encontrar o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso uma canção.

 

Bibliografia: Equipe da redação do Momento Espírita. Mensagem escrita e interpreta pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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Curitiba. PR. Brasil.

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