terça-feira, 7 de dezembro de 2021

NATAL É TEMPO DE SE PENSAR NOS OUTROS.

 


Natal é tempo de pensar nos outros.

Vemos o quanto é bom compartilhar, dividir e trocar o eu pelo nós.

Natal é tempo de lavar a psicofera do mundo.

Parece que ao longo dos meses do ano respiramos um ar pesado, difícil. Os pensamentos quase sempre estão em complicações, indignações, revoltas e tristezas várias.

O mundo anda tenso, inseguro, pessimista.

O Natal é a chance de quebrarmos isso, trazendo a figura de Jesus de volta para nossos corações.

Recordar aquele nascimento tão cheio de esperança, de docilidade e delicadeza que tantas vezes representamos nos palcos da Terra.

Parece que Ele nasce todos os anos... E isso nos acalma...

Enxerguemos cada Natal como esta chance de recomeçar, de renascer do Espírito, sem medo, sem traumas, com energias e vontade renovadas.

Nada de reclamações, nada de pessimismo, nada de palavras que mais nos afundam do que nos salvam.

Seriedade, sim. Compromisso com o bem, sempre. Porém, não deixemos que esses ares tão cheios de alegria se percam ao longo dos próximos meses.

Não esqueçamos de manter esse laço sempre apertado, o laço entre nós e o Criador, através da prece.

Conversemos sobre nós, façamos nosso balanço, agradeçamos, reflitamos. Peçamos algo, se achar que devemos, mas peçamos com sabedoria.

Não deixemos de orar pelo mundo e por aqueles que sofrem, pelos menos esclarecidos, pelos que caem, pelos que ainda não despertaram.

Jesus estará renascendo para eles também.

*   *   *

Compadeçamo-nos de todos aqueles que não podem ou não sabem esperar. Eles estão em toda parte...

Quase sempre são vítimas da inquietação e do medo.

São casais que não se toleram nas primeiras rusgas do matrimônio e desfazem a união em que se compromissaram, abraçando riscos pelos quais, em muitas circunstâncias, cedo se encaminham para sofrimento maior.

São mães que rejeitam os filhos que carregam no seio, entregando-se à prática do aborto, recusando a presença de criaturas que se lhes fariam instrumentos de redenção e reconforto no futuro, caindo, às vezes, em largas faixas de doença ou desequilíbrio.

São amigos doentes ou desesperados que se rebelam contra os supostos desgostos da vida e se inclinam para o suicídio, destruindo os recursos e oportunidades que transportariam para a conquista da vitória e da paz em si mesmos.

São jovens, famintos de liberdade e prazer que, impedidos naturalmente do acesso a satisfações imediatas, se entregam ao abuso dos alucinógenos, estragando as faculdades com que o tempo os auxiliaria na construção da felicidade futura.

Neste Natal, façamos algo por eles, os nossos irmãos que ignoram ou que não querem aceitar os benefícios da serenidade e da esperança.

Pronunciemos algumas frases de otimismo e encorajamento.

Escrevamos algum bilhete que os reanime para a bênção de viver e servir.

Estendamos simpatia em algum gesto espontâneo de gentileza.

Não nos declaremos sem possibilidade de contribuir, nem digamos que temos todas as horas tomadas por encargos e serviços dos quais não nos podemos distanciar.

Façamos algo, no soerguimento do bem.

Nas realizações da fraternidade, quem ama faz o tempo.


Redação do Momento Espírita, com base no cap.
 Algo por eles, do livro Deus aguarda, pelo Espírito
 Meimei, psicografia de Francisco Cândido Xavier,
 ed. GEEM.
Em 6.12.2016.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

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