quarta-feira, 5 de março de 2025

ALÉM DA VIDA.

 


Além da vida

 

O que nos espera depois da morte física? Esta é uma pergunta que muitos se fazem. Ante o desconhecimento do que os aguarda, alimentam o terror da morte.

Pessoas há que sequer ousam mencionar a palavra, como se isso fosse atrair o fato para si ou para os seus. Mas isso não impede que a morte chegue.

O medo de morrer está muito em função do desconhecimento de que para além da vida corporal existe a verdadeira, a vida espiritual.

Embora alguns ainda duvidem, é uma certeza. Dr. Raymond Moody Jr., com residência na Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, possui larga experiência sobre o assunto.

Com vários livros publicados, ele relata os casos de pacientes que tiveram Experiências de Quase Morte.

Isto é, pessoas que sofreram problemas graves, que quase lhes assinalaram a morte e retornaram, contando o que lhes aconteceu naquele período.

Embora alguns tratem tais relatos como alucinação, não se pode conceber que, ao retornarem ao corpo, após a morte aparente, tais criaturas relatem fatos, situações, quase sempre confirmados.

Mais recentemente, Dr. Moody passou a analisar o caso de crianças que sofreram morte aparente.

Porque, diz ele, se o adulto teve tempo para ser influenciado e modelado pelas experiências de sua vida e crenças religiosas, as crianças não estão profundamente influenciadas pelo ambiente cultural e nelas a experiência adquire um certo frescor.

É o caso da garota de sete anos que, ao atravessar um trecho congelado do rio, caiu e bateu a cabeça. Desmaiou e permaneceu inconsciente por doze horas.

Durante esse tempo, o médico não sabia se ela iria morrer ou viver.

A garota se viu em um jardim extraordinariamente belo, com flores semelhantes a dálias enormes.

Olhou em volta e viu um ser. Sentiu-se amada e acalentada pela sua presença. Foi uma sensação deliciosa, como jamais experimentara em sua vida.

O ser então lhe disse: Você vai voltar. E ela respondeu: Sim.

Ele perguntou por que ela queria retornar ao seu corpo e ela disse: Porque minha mãe precisa de mim.

Depois disso, sentiu-se descendo por um túnel. Acordou na cama, levantou-se e disse: Oi, mamãe.

Essa é uma boa evidência de que há vida depois da morte.

Prosseguiremos a viver sim, porque o Espírito é imortal e haverá de retornar, muitas vezes ainda, ao cenário da Terra, até sua completa depuração.

*   *   *

Quando as crianças relatam suas Experiências de Quase Morte, constata-se que um número surpreendente delas se veem em corpos espirituais adultos.

Tal fato está levando expoentes da Psiquiatria, da Psicologia e da Psicanálise à conclusão de que o homem não é um ser físico, vivendo experiências espirituais, mas um ser espiritual, temporariamente ligado a um corpo físico.

É a Ciência levando o homem a reconhecer as verdades já propaladas desde a remota Antiguidade e vulgarizadas pelo Cristo.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 3,
do livro 
A luz do Além, de Raymond Moody, Jr.,
ed. Nórdica.
Em 9.9.201

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

O IRMÃO LUIZ PERGUNTA SE É VALIDO ABREVIAR -SE O SOFRIMENTO DE UM AGONIZANTE.

 


O IRMÃO SÃO LUIZ PERGUNTA SE É VALIDO ABREVIAR-SE O SOFRIMENTO DE UMA PESSOA AGONIZANTE NO LEITO DE DOR, APRESSANDO O SEU FIM?

 

No meu ponto de vista jamais, porque quem somos nós para determinarmos isto. Por mais que uma pessoa venha agonizar no leito de dor, ninguém de nós pode dizer que chegou o seu fim.

Digo isto porque, cada um de nós quando reencarna, vem com a finalidade de pagar os débitos de encarnações passadas e presente, e inclusive cada um escolheu a sua cruz para carregar em busca da perfeição. Se esta pessoa tem que passar por isso, é mais uma razão para não interferirmos, mas podemos sim tentar amenizar o seu sofrimento através de palavras e outros.

Outra coisa que devemos lembrar que existem casos em que a pessoa melhorou, e ficou boa, porque é através do sofrimento que somos lapidados. Veja o diamante para se tornar aquela pedra tão bonita, quantas cinzeladas ela leva.

O materialista que pensa somente na vida material jamais compreenderá isto, mas para nós Espíritas sabemos que a vida terrena tem sempre o seu por que, pois sabemos o que ocorre com o alem túmulo, e conhecemos o pensamento acima levantado.

Por isso irmãos, a recomendação do irmão acima é que podemos abrandar os nossos sofrimentos com remédios na tentativa de sararmos, mas que estejamos longe de encurtarmos os nossos sofrimentos nem que seja por um minuto, porque este do lado Espiritual poderá ser de muito valor.

Outra pergunta que o irmão acima nos faz, se aquela pessoa que esta desgostosa da vida terrena, é justo que procure se suicidar?

Jamais porque até o pensamento de tirar a sua própria vida já vem a ser um suicídio. A morte deste jeito será pura ilusão porque seu Espírito sobrevirá causando-lhe sérios dissabores, e com agravantes. Dizemos isto porque se Espírito sobrevirá e vivera agonizando porque assistira tudo o que ruim aconteceu no seu desencarne, e por certo mais tarde terá que reencarnar num corpo defeituoso.

O certo sempre será encararmos a vida como ela é, e pensando sempre que amanhã será um novo dia, porque na vida nada se perde tudo se transforma.

Outra pergunta do irmão, é se é justo nos expormos ao perigo para salvar alguém, se isto é considerado suicídio?

Claro que não porque tudo vale a nossa intenção, pois existiu devotamento e abnegação, embora soubéssemos que poderíamos perecer. Mas quem de nós saberia se iríamos perecer, pois somente Deus sabe o que estaria nos reservado. A Ele tudo pode e cabe saber o que poderia ter acontecido.

Por ultimo nos faz mais uma nova pergunta. Se aqueles que aceitam seus sofrimentos com resignação por submissão à vontade de Deus, e com vista a sua felicidade na vida futura, podem tornar seus sofrimentos proveitosos aos outros?

Toda vida, porque se privando e se sacrificando acabam poupando o trabalho de muitos, e por outro lado acabam dando um exemplo da submissão a vontade de Deus, e de fé Espírita estimulando os infelizes a serem resignados.

 

Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado, CURITIBA.PR

 

O TEATRO DA VIDA.


 O teatro da vida

 

A vida na Terra pode ser comparada a um imenso teatro, e as pessoas, nas suas diferentes vivências, grandes atores.

Neste palco colorido e cheio de emoções, ora esbarramos em personagens muito bonitas e cheias de charme; ora nos deparamos com cabeças coroadas a esbanjar seu orgulho.

Ora com o sábio observador, com o tolo indiferente e até mesmo, com o feio a se esgueirar; ora nos vemos à frente de palhaços brincalhões e de figuras carismáticas a se apresentarem como lhes convêm.

No final da peça que vivenciamos, acabamos percebendo que todos partilhamos os mesmos vestuários.

Quando os aplausos cessam, tanto uns como outros, dividimos o mesmo camarim.

Somos todos os verdadeiros atores dos dramas representados no grande palco.

O teatro da vida não conta com muito tempo de ensaio para a sua apresentação.

Cada qual vem com seu papel previamente planejado, podendo facilitar ou complicar durante a representação.

Há atores que, tendo recebido simples papéis, acabam se dedicando tanto que roubam a cena, deixando marcas que servem de exemplo para os demais.

Outros pedem grandes performances, mas o desânimo e a preguiça os fazem desmerecer o posto almejado, tendo que esperar por nova programação.

*   *   *

Assim acontece com cada um de nós, seres humanos, neste mundo.

Nosso palco é a Terra, a peça em que atuamos, a presente reencarnação, nossos companheiros de palco, os nossos familiares.

Se dentro da mesma cena os atores não apresentarem bom desempenho com relação à amizade, ao respeito e à participação positiva de todos, a cena se esfumaça, e o sentido real do ato deixa de existir.

Nossa plateia é a Humanidade, com suas preferências, seus padrões e seus preconceitos.

Se não nos revestirmos de respeito às diferenças, de carinhosa atenção aos demais, não teremos aceitação e êxito.

Todos nos vestimos do corpo carnal e dividimos o mesmo camarim das experiências comuns.

Todos almejamos os aplausos do sucesso, mas nem todos nos esforçamos o suficiente para merecê-los.

Da mesma forma, perdemos oportunidades e ficamos à espera de novas chances para refazer, para recomeçar.

Sejamos pois, a alma sedenta de bom desempenho, que se tranquilizará após nobre atuação, sem ficar a exigir os principais papéis.

Abençoemos o cansaço de cada dia, sem escolher leito sofisticado, mas que possamos descansar em qualquer banco do caminho, fazendo dele um castelo de paz.

Bendito seja o suor do trabalho árduo, a dor das mãos calejadas que dão mostras de ocupação valiosa, que não nos permite a mente vazia.

Mantenhamos o silêncio construtivo ao palavrório sem conteúdo.

Valorizemos o riso que embeleza a face sóbria de uma vida enriquecida de amor.

Bem-vindas as muitas perguntas rumo à sabedoria, as muitas buscas de oportunidades, que nos farão mais esclarecidos e realizados.

Abençoadas sejam as declarações de amor e amizade que colorirem nossos caminhos.

Benditos os dias que pudermos tropeçar, cair e nos erguermos, abraçados à poesia da vida, desejosos de emocionar até o último ato.

Redação do Momento Espírita.
Em 14.9

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

O QUE IMPORTA É VIVER A VIDA.

 


O QUE IMPORTA É VIVER A VIDA

De que vale a vida se nada fizermos para vivê-la? De que valem os sonhos se nada fizermos para concretizá-los? Pouco ou nada! 

Então é simples, não se deixe dominar pelo medo, nunca, seja ele o medo do fracasso, medo de sofrer, medo de perder, seja ele qual for, confronte esse medo que tudo e a todos paralisa e vá à luta.

No final tudo se resume ao que foi feito, tenha dado certo ou não, o que realmente importa é tentar, nunca desistir e ter a paz de uma consciência limpa. O que importa é viver a vida, cada um a sua vida!

Mensagem divulgada pelo médium Getulio Pacheco Quadrado.

FAZES DA VIDA.

 


FAZES DA VIDA

“Aos quinze anos dediquei o meu coração à

aprendizagem; aos trinta assumi o meu lugar;

aos quarenta fiquei livre de dúvidas; aos cinquenta

compreendi o Decreto do Céu; aos sessenta o meu

ouvido estava afinado; aos setenta eu segui o

desejo do meu coração sem ultrapassar a linha.”

Não pergunte qual é a idade mais importante da sua vida. A idade mais importante é a que você tem agora.  O momento mais decisivo é este preciso instante. O dia mais pleno é o dia de hoje - e isso tem sido assim desde sempre.

O instante presente contém em si os resultados de todos os aspectos do passado e as sementes de todos os momentos futuros. O passado e o futuro são infinitos, mas são influenciados pelo que ocorre agora.

Embora os fatos do passado não sejam alterados, o modo como eles são percebidos é sempre diferente, à medida que vivemos novas situações.  Um estado de espírito otimista mostrará um passado feliz. Um sentimento de raiva atrairá lembranças de rancores e conflitos. A filosofia teosófica mostra que tudo que passou traz lições, e que frequentemente os nossos sofrimentos são mais produtivos do que os momentos agradáveis. Além disso, o mesmo e velho passado nos dá lições diferentes a cada instante. À medida que enfrentamos desafios inéditos, enxergamos significados novos em acontecimentos distantes no tempo.

Assim, o passado não é infinito apenas no sentido cronológico. Há um número ilimitado de pontos de vista a partir do qual podemos olhar para ele, e o mesmo ocorre em relação ao futuro. Para a alma imortal, uma vida é uma obra de arte, e ela pode ser bem realizada desde o início até o seu final.    Do nascimento à velhice, uma vida passa por fases muito diferentes, mas, internamente, ela forma uma unidade.  Cada faixa etária tem uma relação viva com todas as outras.  Se tenho oitenta anos, posso me reconhecer como continuação do garoto de oito anos que fui.  Se sou um adolescente de 17, possuo em mim o material que florescerá no futuro cidadão experiente de setenta anos.  Assim, seja qual for minha idade, ela contém as heranças das idades anteriores e também as sementes que germinarão, ou não, no futuro.  O livre-arbítrio me permite eliminar pela força da compreensão as sementes negativas herdadas do passado, enquanto faço germinar pelo poder da sabedoria as sementes positivas.

Na verdade, portanto, todas as minhas idades estão presentes em cada momento da minha vida. Posso dialogar com os meus “eus” de idades prévias, e também com os “eus” de idades futuras. A vida é um mistério fascinante. Nossa existência pessoal é como uma pequena casca de noz que navega durante oitenta ou cem anos pela onda de vida física de um planeta situado na periferia de uma galáxia menor. Essa galáxia, por sua vez, navega em um mar eterno e infinito, para o qual um período de alguns bilhões de anos é pouca coisa.

Embora a vida da casca de noz pessoal seja passageira, a alma imortal reencarna sucessivamente, recebendo como instrumentos de navegação novas cascas de nozes, até alcançar a perfeição humana. Naturalmente, não lembramos das vidas anteriores. A lei universal estabelece que – salvo exceções – nenhuma casca física deve recordar, com sua mente cerebral ou seus cinco sentidos, das experiências da casca anterior. Afinal, não é o corpo físico nem o eu inferior que reencarnam, mas apenas a alma imortal. Só ela tem direito a navegar no oceano do tempo eterno e do espaço infinito. A alternativa que nos resta é elevar nossa consciência até ela.  Então compreenderemos a vida de fato.

A criação do mundo repete-se, em pequena escala, cada vez que uma criança é concebida. Assim como a vida do planeta começou no mar, a vida de cada um de nós começa no líquido amniótico do corpo da mãe. O feto refaz em miniatura as etapas da vida na Terra. A criança nasce como um animal indefeso, depois rasteja como um réptil, e mais tarde faz brincadeiras que recordam inconscientemente etapas anteriores da história humana. A alma imortal se aproxima aos poucos do seu corpo novo. A criança traz ao mundo uma pureza que é resultado - segundo a filosofia esotérica - do longo banho abençoado que foi a passagem da alma pelo Devachan, o “local divino”, o período de descanso espiritual entre uma encarnação e outra. O Devachan dura normalmente de mil a quatro mil anos.

Segundo a teosofia original, uma vida humana se divide em períodos setenários. A ciência informa que, a cada sete anos, se renovam completamente as células do nosso corpo. O  carma pessoal também se reorganiza nesse prazo. Assim, as diferentes fases da vida têm suas próprias lições.  Embora a vida de cada um seja um processo único, há algumas tendências gerais, válidas para todos, que facilitam a nossa compreensão da vida como uma obra de arte.

 

1) Nos primeiros sete anos, o indivíduo aprende a lidar com o mundo físico.  Ele entra para a escola e passa pela alfabetização. Até sete anos, a alma mortal se consolida como ponte e como síntese entre as circunstâncias físicas e emocionais do nascimento, de um lado, e a intenção, o carma e as potencialidades internas trazidas das vidas anteriores.  A casca psicológica do eu, feita de hábitos e tendências, começa a se consolidar mas ainda permanece aberta a muitas influências. Daí a necessidade de proteção, de estabilidade, e de estímulos positivos que despertem nela a autoconfiança e a percepção do seu próprio potencial interno para o bem.

 

Nesta etapa também é muito frequente que tenhamos percepções fundamentais sobre a meta da nossa vida. Então surge a primeira versão do propósito de vida, cuja base é a experiência acumulada de encarnações anteriores. O escritor Érico Veríssimo confessou, na idade madura, que o rumo da sua vida foi determinado por decisões internas tomadas quando tinha quatro ou cinco anos de idade.

 

Em qualquer etapa da vida, podemos recuperar e reforçar a essência positiva da intenção profunda que emergiu na infância.  A criança que fomos estará presente em nosso mundo psicológico enquanto vivermos. É sempre recomendável verificar se somos leais ao propósito glorioso que ela definiu para nossa existência.

 

2) Entre os sete e os catorze anos cresce a nossa identificação com o mundo externo e somos envolvidos por uma malha fina de exigências sociais. O período culmina com a entrada na adolescência e o começo de uma grande transição física e emocional em direção à vida adulta.  A alma imortal já não fala com tanta facilidade como antes com a casca externa, que agora está preocupada em navegar em um mar agitado de pressões, deveres e emoções.

 

É um dever dos adultos dar estabilidade emocional e estímulos positivos a cada criança. Porém, algumas almas nascem em situações tempestuosas. A poeta brasileira Cecília Meireles, por exemplo, perdeu os dois pais antes dos quatro anos de idade.  Para evitar mais perdas, ela fugiu do que é transitório e dedicou sua vida a assuntos imortais, usando a literatura como refúgio e como instrumento.

 

3) Entre os 14 e os 21 anos alcançamos a maioridade. Ocorrem agora as primeiras paixões, o primeiro emprego – talvez o primeiro desemprego e, muitas vezes, o casamento e filhos. Também há almas que embarcam em sonhos mais amplos e aventuras impessoais como um ideal revolucionário, a decisão de viajar pelo mundo, uma busca mística ou a atividade literária. É nessa etapa que a pessoa faz suas revoluções pessoais e se projeta para o futuro. É claro que nem sempre há uma grande dose de acerto em tais tentativas. Mas, havendo boa intenção, os equívocos não serão graves. Mais tarde virá a sabedoria da experiência.

 

4) Entre 21 e 28 anos de idade surge um poderoso impulso profissional e, conforme a alma e as circunstâncias, espiritual. Aos 28 anos, o indivíduo é plenamente adulto. A pessoa se estabelece na vida e contrai compromissos que podem durar pelo resto da vida.

 

5) Dos 28 aos 35 anossurge a fase madura da vida.  Astrologicamente, há um evento decisivo entre 28 e 30 anos.  O planeta Saturno completa uma volta no mapa astral e passa novamente pelo local do céu em que ele estava no momento em que a pessoa nasceu. Saturno é o mestre do tempo, do carma, dos limites e das estruturas.  Sua lenta passagem pelas casas do nosso mapa astrológico define os grandes temas das diversas fases da nossa existência. A primeira volta de Saturno provoca uma avaliação geral das ações feitas até o momento e, muitas vezes, há mudanças radicais na vida. É como se a pessoa encontrasse seu rumo e seu destino. O que houver de falso ou ilusório cai como um castelo de cartas, porque Saturno exige situações bem definidas. Na lenda de Gautama Buda, o novo instrutor espiritual da humanidade descobre aos 29 anos a existência do sofrimento e da morte. Ele abandona imediatamente o mundo e se refugia na meditação. Assim, a partir dos 30 anos o rumo geral está claro e a alma elimina grande parte das distrações que a faziam perder tempo. Talvez não faltem obstáculos e crises. Mas surgem possibilidades ilimitadas e se abre a fase das grandes realizações.  Até que ponto a vida já pode ser vista como um aprendizado espiritual e nada mais?  Cada um deve responder por si.

 

6) Dos 35 aos 42, o indivíduo percebe os limites do seu corpo e sente os primeiros efeitos do envelhecimento físico. Ele ainda pode ter muitos anos de vida ativa, mas para isso terá de manter hábitos pessoais que fortaleçam a saúde. A chamada “crise dos 40 anos” força-o a colocar a sabedoria acima da força.  Ele identifica com mais clareza o que pode e o que não pode realizar.  Ele reduz as suas ambições externas, aprende a atuar seletivamente e aproveita melhor as oportunidades. É mais realista, e tem mais capacidade de concentração. O êxito, profissional e social, se amplia. Para muitos, agora se aprofunda o despertar espiritual, e o movimento teosófico surge como caminho para a plenitude e a libertação interior.

 

7) Dos 42 aos 49 anos se completa a transição para a meia-idade. Acentua-se a necessidade de usar mais talento para compensar a perda da vitalidade física. As emoções estavelmente negativas, que nunca foram recomendáveis, agora já não podem ser toleradas porque passam a ter efeitos diretos sobre a saúde.  Há um sentido maior de urgência no viver. Ainda se tem saúde, ainda se pode recomeçar a vida, mas não há mais tempo a perder. O final dessa fase traz uma grande tranquilidade a algumas pessoas, quando percebem que já cumpriram certos deveres básicos na vida. Essa percepção afasta o medo e dá tranquilidade para viver o futuro.  Em muitos casos os filhos foram criados e a situação econômica está consolidada. A alma se volta para aproveitar melhor a vida. Ama mais profundamente, dá menos atenção a formalidades e vai direto ao que interessa.  Pela posição de Saturno em trânsito, a partir dos 47 anos e até os 54 há um período de novo ânimo e grande poder de iniciativa e realização. É quase uma segunda adolescência. Os temas da juventude que ainda não foram bem resolvidos podem ser retomados agora em um esforço profundo de compensação.

 

8) Entre 49 e 56 anos de idade a alma já tem uma grande quantidade de experiência de vida e ainda está no auge da capacidade de trabalho. Embora seu corpo físico continue envelhecendo e requeira cautela crescente no seu manejo, a verdade é que a capacidade de trabalho intelectual está num patamar mais alto que o das faixas etárias anteriores. Ao mesmo tempo, é cada dia mais importante cortar formas de desperdício da energia vital e adequar a alimentação e outros hábitos pessoais para que haja menos desgaste da saúde. É aconselhável ler, escutar música, meditar, refletir sobre a vida e participar de trabalhos voluntários. A volta à simplicidade preparará uma velhice feliz, fator importante para que a vida após a morte e as próximas vidas sejam mais agradáveis. Os anos da velhice podem ser mais dourados que os da juventude, e poucos velhos gostariam, de fato, de voltar à situação de trinta ou quarenta atrás. Eles sabem que a sabedoria e a experiência adquiridas são o seu bem mais precioso.

 

9) Entre 56 e 63 anos, ingressamos na idade madura. Os efeitos da segunda volta de Saturno se dão entre os 57 e 60 anos, trazendo novas possibilidades de grandes transformações.  Há um exame cármico geral e rigoroso e uma severa avaliação dos rumos da vida. É possível que ocorram tempestades e mudanças estruturais.  Se não houver necessidade de grandes guinadas no rumo da vida, a renovação será interior e a alma avançará produtivamente para a longa reta final que levara à culminação da existência física. Do ponto de vista prático, estas são algumas das recomendações mais cruciais a partir de agora:

 

*Ter uma meta nobre de vida, e preservar a capacidade de aprender com cada fato novo;

 

* Buscar a sabedoria, agir moderadamente, e ajudar a Causa da evolução humana;

 

*Aproveitar o que cada momento traz de bom e de útil;

 

*Dedicar uma boa parte do dia a pensar no que é eterno e infinito;

 

*Caminhar todos os dias meditativamente, junto à natureza ou em local tranquilo;

 

*Evitar dívidas e outras situações econômicas complicadas;

 

*Manter atividades produtivas, seja profissionalmente, seja como voluntário;

 

*Desarmar os conflitos emocionais e os rancores em cada relacionamento pessoal e profissional;

 

*Manter o humor leve, apreciar a beleza do céu, sorrir para a vida.

 

Esses itens são recomendáveis para qualquer tempo. Agora, no entanto, eles ganham importância decisiva. Quando nosso corpo é velho e frágil, é indispensável ter sabedoria interior e juventude de espírito.  Porém há um desafio nisso. Quanto mais idade temos, mais difícil é fazer mudanças. Por isso é aconselhável aproveitar as fases da vida em que ainda somos suficientemente maleáveis para educar a nós próprios e criar hábitos que levam a uma existência fisicamente longa e espiritualmente correta.

 

10) Os períodos setenários que vão de 63 até 70 anos, e 77; e ainda 84, 91, 98 e 105 anos de idade, já não são épocas propícias para inovações desnecessárias. No entanto, a atividade profissional e intelectual vivida com serenidade é perfeitamente possível até muito além dos 80 anos.

 

Viver intensamente o presente é fundamental, mas evite dar importância desnecessária a conflitos. A vida deve ser dedicada cada vez mais à paz interior e aos estados contemplativos.  Os assuntos humanos de curto prazo precisam ser tratados com moderação, reconhecendo-se que são coisas de importância passageira. A prioridade é a ampliação dos horizontes e a compreensão das verdades eternas.  Já podemos admirar os resultados da nossa vida, mas ainda é possível ampliar o trabalho realizado, aumentando nossa capacidade de amar e de fazer o bem.

 

Estamos livres de amarras: podemos viver cada dia com intensidade. Assim avançamos harmoniosamente - talvez até além dos cem anos de idade. E quando largarmos definitivamente o nosso velho corpo, iremos para o longo e glorioso período de descanso entre duas vidas, que a filosofia esotérica chama de Devachan. E ali teremos uma existência abençoada até  que o ciclo do renascimento comece outra vez.

 

Consciente da natureza cíclica da vida universal, Benjamin Franklin, o bem-humorado pensador e líder político norte-americano, escreveu ainda jovem o seguinte epitáfio para si mesmo:

 

“O corpo de Benjamin Franklin, impressor - como a capa de um velho livro, com seu conteúdo gasto e já sem títulos dourados - aqui jaz na condição de alimento para os vermes. Mas o trabalho não estará perdido, pois, segundo ele acreditava, reaparecerá mais uma vez, em uma nova e elegante edição, revista e corrigida pelo Autor.” [3]

 

A vida é infinita, e só as formas são passageiras. Temos todos os elementos para construir com eficácia a grande obra de arte que é nossa existência atual. Não há conhecimento mais importante do que essa ciência de viver.

 

A tranquilidade do estudante de filosofia esotérica surge do fato de que ele conhece e compreende uma lei essencial: na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Tudo se recicla. A cada final corresponde um descanso, e também um novo começo. A cada plantio, uma colheita, e a colheita ocorrerá segundo a Lei do Equilíbrio e da Justiça. O universo é simétrico: cada noite tem uma única função, que é preparar o amanhecer.

 

A concepção realista de uma existência humana como um conjunto perfeito do início ao final é algo que nos permite atuar com sabedoria nas diferentes situações específicas. Deste modo fica mais fácil transformar cada dia da vida em uma pequena mas valiosa obra de arte.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO

 

 

O ESSENCIAL DA VIDA.

 


O ESSENCIAL DA VIDA

A nossa Terra se tornaria inabitável, se todos nós deixássemos de fazer as coisas por amor. Digo isto porque, naquilo que vamos fazer, se não colocarmos uma pitada de amor as coisas se tornam mais difíceis.

Segundo o meu Mentor Espiritual me disse, que na vida tudo é difícil e se não fizermos as coisas por amor, que podem se tornarem mais difíceis.

Quantas vezes nós perante aos outros nos apresentamos de forma educada, e não seria um ato social, se tivéssemos feito de maneira superficial, como enfeite da nossa vaidade.

O nosso conselho é que sigamos em frente, procurando sempre nos apresentar como se estivéssemos na frente de terceiros, respeitando para sermos respeitado.

Procuremos não olhar para traz, a não ser para colhermos as lições que o passado nos trouxe. Procuremos viver no presente, pois se assim

não for, não viveremos, porque viver no passado ou no futuro nada resolve. Mas temos que viver sim no presente plantando boas sementes para que no futuro possamos ter bons frutos.

Se cairmos vamos nos levantar, como um bebê faz quando está tentando caminhar com suas próprias pernas. Ele cai e levanta até conseguir se equilibrar, e andar. Se outros vão à nossa frente, sigamo-los, mas vamos sempre caminhando em direção aos horizontes do bem e do amor.

Continuemos a viver com as forças que Deus nos deu, mesmo que seja de maneira devagar, porém vamos sempre em frente. Lembremo-nos que a tartaruga vai longe no seu caminhar.

Qualquer um de nós pode encontrar dificuldades na vida como já foi dito no início, que na vida nada é fácil.

Sábio será aquele de nós que souber tirar proveito das dificuldades, porque somente a vitória terá êxito se tiver tido luta.

Aquele de nós que ficar parado diante de qualquer dificuldade, como se ela fosse intransponível, será como se aí a nossa vida tivesse que acabar.

Portanto irmãos lutemos pelo nosso ideal, sempre colocando uma pitada de amor naquilo que fazemos.

Bibliografia: Pequeno Livro Comece o dia feliz.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

Ou getulio mensagens espiritas

 

E A VIDA PROSSEGUE.

 


E a vida prossegue...

 

 

Quem de nós já não experimentou a súbita ausência de um ente querido?

Quem de nós já não sentiu profunda saudade de um afeto que, não estando mais no mundo corpóreo, deixa uma aparente lacuna em nossa vida?

Mesmo expressando fé em palavras ou em muitas de nossas atitudes, a tristeza da falta do contato, da ausência do sorriso, da impossibilidade de um abraço acaba por nos fazer agir com imensa tristeza diante da morte.

Não é fácil se despedir de um ente querido, mesmo idoso ou longamente doente, quando já nos era sabido que a ausência física ocorreria em breve.

Com certeza, a ausência aparentemente definitiva daquele a quem demos apenas um até logo é muito mais difícil de entender ou aceitar.

A mãe que recebe a notícia da morte de um filho que deveria, em algumas horas, estar de retorno ao lar deverá encontrar forças imensas para ir adiante.

O esposo que descobre que a amada esposa não chegará daquela viagem, possivelmente tem a sensação de que o chão lhe treme.

Mas, por que será que a morte não é por nós vista como um adeus temporário? Por que a certeza da sobrevivência da alma ou Espírito, tão comum entre diversas religiões, não nos dá consolo imediato?

Sabemos que o que chamamos de morte é apenas a morte do corpo físico, pois o Espírito ou alma é eterno, e esta crença é verdade para grande parte da Humanidade.

Acostumados a valorizar a vida material acabamos por dar um grande valor à morte física, nos esquecendo frequentemente de que ela é só do corpo, jamais do Espírito.

Se realmente temos fé, se realmente nossa crença está alicerçada no coração e na mente, o consolo virá e será mais facilmente aceito.

Deus, em sua infinita bondade e justiça, não interromperia a vida física de um jovem sem um motivo; não afastaria, de modo aparentemente irremediável, um ente da família sem uma razão.

O que ocorre é que, vivendo em um corpo físico, nosso Espírito não lembra dos momentos em que, com alegria e determinação, participou de sua programação de vida, incluindo o tempo que esta duraria.

Lembramos, então, da necessidade de uma fé sólida e inabalável, que pode e deve ser questionada, para que possa ser vivenciada de maneira consciente, mas jamais esquecida.

Francisco Cândido Xavier, o grande médium reconhecido e respeitado mundo afora, nos trouxe, através da sua mediunidade psicográfica, inúmeras notícias do outro lado, nos dando provas de que a vida prossegue, e que os sentimentos continuam.

Muitas famílias tiveram a felicidade de saber que seus amores continuavam vivos, em outro plano, e que o sentimento de amor sobrevivera à separação física.

Não foram poucas as mensagens pedindo que não houvesse tristeza, pois esta podia ser sentida por quem morrera e, frequentemente, lhe dificultava o caminhar.

Os sentimentos, sejam alegres ou tristes, são percebidos por nossos amores em outro plano e eles sentir-se-ão tristes ou felizes, tal qual nós, deste lado, sentimos.

A tristeza é normal no primeiro momento, a saudade perfeitamente aceitável mas, jamais o desespero, a revolta, a procura infindável de um responsável.

A oração, instrumento acessível a qualquer pessoa, independentemente de sua crença, é valioso meio de buscarmos forças e de enviarmos nossos sentimentos de amor a quem já partiu deste plano físico.

 

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 17, ed. Fep.

DIVULGAÇÃO DO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUDRAO.
Em 03.11.2010.