segunda-feira, 22 de setembro de 2025

QUAL O TAMANHO DO NOSSO SONHO?

 


Qual o tamanho do nosso sonho?

 

Todos temos sonhos. E é muito bom ter sonhos, pois eles nos movem e nos estimulam a perseguir ideias e ações que queremos tornar realidade.

Algumas pessoas demonstram isso muito bem. Um exemplo é a nutricionista Telma Toledo, cidadã alagoana.

No início de sua carreira, realizando uma pesquisa, buscando entender os efeitos que os alimentos acarretam no organismo humano, ela frequentava a casa de famílias, em vulnerabilidade social, colhendo dados.

Ao deixar aquelas casas, se questionava como seriam alimentadas aquelas crianças, no dia seguinte, pois muitas delas só tinham o suficiente para um dia.

Por isso, decidiu iniciar um projeto de combate à desnutrição.

Não fazia sentido para ela, como nutricionista, ver tantas crianças sem os nutrientes necessários para seu desenvolvimento físico.

Inicialmente, foi providenciando alimento para as famílias com maior carência nutricional.

Com o tempo, organizou um grupo de profissionais, com diferentes formações acadêmicas, para poder atender de forma global aquelas famílias.

Orientam as crianças a se alimentarem melhor e as mães a escolherem produtos mais nutritivos, podendo evitar algumas doenças, como diabetes e hipertensão.

Considerando um país tão rico qual seja o nosso Brasil, algumas indagações a levam a questionar como se faz possível haver a presença de tanta desnutrição.

O Centro, idealizado por ela, serve em média treze mil refeições mensais.

Em pouco mais de uma década, já resgatou cerca de vinte e cinco mil crianças da desnutrição, agindo também no enfrentamento às causas e consequências, físicas e emocionais, dessa desnutrição.

O sonho de Telma, portanto, é possível de ser realizado. Mas, nem tudo depende dela.

Dessa forma, ela prossegue com o sonho de erradicar a desnutrição em nosso país.

Para isso, tem as mãos no trabalho diário de alimentar famílias, com carência alimentar.

*   *   *

É de nos perguntarmos o que temos feito para concretizar nosso sonho.

A história de Telma nos deixa uma profunda lição: além de termos sonhos, podemos realizá-los.

Sejam grandes ou pequenos, todos eles nos exigem ação.

Assim, podemos sonhar com um mundo melhor, sem desnutrição, sem crianças esquálidas, rogando, com os olhos, algo com que possam matar a fome.

Fundamental, no entanto, é agirmos para a construção desse mundo.

Compete-nos transformar nossos sonhos em projetos que possam ser realizados.

Organizar nossa vida, de forma disciplinada, e estabelecer, em nossa rotina diária, práticas para podermos chegar aos resultados pretendidos.

Podemos transformar sonhos individuais em sonhos coletivos, associando-nos a outros idealistas e empreendedores do bem.

Somos uma única Humanidade e é com a colaboração de cada um que poderemos transformar o mundo em um lugar melhor para vivermos mais felizes.

A hora de realizarmos nossos sonhos é agora. O amanhã poderá, eventualmente, não mais nos encontrar por aqui.

Redação do Momento Espírita, com base em
 reportagem do site 
www.sonoticiaboa.com.br,
 de 24.4.2021.
Em 26.8.2021.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

 

QUAL O SIGNIFICADO DOS SONHOS?

 


Qual é o Significado dos Sonhos?

 

O sonho é a realidade das atividades da alma, ou seja, uma lembrança do que a alma viveu durante o sono. Seja uma recordação da infância ou vidas passadas, muitas vezes associada à vida presente, com uma projeção do futuro, fruto de preocupações e desejos presentes ou passados, vivências espirituais de qualquer natureza etc.

É então que ela (a alma) tira de tudo o que vê, de tudo o que percebe, e dos conselhos que lhe são dados, as ideias que lhe ocorrem depois, em forma de intuições.

Complicado, né? Sim, por isso é muito difícil dar um significado preciso para os sonhos.

Quando estamos fora do corpo, por desdobramento, ficamos, via de regra, semi-conscientes, sem noção exata do que ocorre ao nosso redor. Isso se dá por conta da falta de preparo ou nosso baixo desenvolvimento espiritual.

Existem profissionais que fazem análises dos sonhos, porém é de suma importância que se faça com seriedade e responsabilidade. Muitas vezes estas análises trazem importantes informações que auxiliam no aprimoramento e autoconhecimento da pessoa.

Envolvidos aos sentimentos e emoções, nos sugestionamos às interpretações que julgamos serem as verdadeiras.

Mas é muito difícil a interpretação dos Sonhos porque, em desdobramento, não é nosso cérebro físico que registra as experiências fora do corpo. Como ele é constituído de matéria muito grosseira, no retorno da alma ao corpo, raramente o cérebro vai guardar as recordações da alma (vivências fora do corpo) – e se isso acontecer, poderá ser por associação fragmentária.

Por exemplo, se você tiver medo de cobra no estado de vigília (normalmente acordado), numa experiência extra-corporal que você passa medo (um pesadelo por conta de um filme que assistiu etc.) e retorna ao corpo com aquele sentimento (medo), o cérebro físico poderá associá-lo à cobra. Depois de despertar, você poderá se “lembrar” que sonhou com cobras e outras situações assustadoras.

Temos um caso semelhante desse relatado no Livro “Os Mensageiros”, de André Luiz, Capítulo 38.

“O sonho é a realização do desejo” – dizia Freud.

Freud acreditava que era preciso decodificar os sonhos, que ele considerava como espécie de picos visíveis do inconsciente. A psicanálise seria a sonda capaz de desenterrar esses símbolos e decifrar as metáforas que eles escondem.

Freud estava certo quando falava de metáfora. Os Sonhos constroem a mesma linguagem metafórica da poesia, só que com imagens.

Podemos considerar 3 tipos de sonhos:

1-Sonhos comuns: repercussão de nossas disposições físicas (circulatórias, digestivas…) ou psicológicas (sentimentais: medo, preocupações, anseios, desejos…).

2-Sonhos reflexivos: exteriorização de impressões e imagens arquivadas na memória.

3-Sonhos espirituais: atividade real e efetiva do espírito durante o desdobramento propiciado pelo sono.

Exemplo de Sonhos Comuns (são os mais frequentes):

Quase sempre desencadeados por preocupações e desejos intensos. Se você vai ter uma entrevista de emprego ou uma prova na faculdade, em razão de sua preocupação, poderá sonhar boa parte da noite com isso que, no fundo, do ponto de vista psicológico, estará demonstrando sua insegurança.

Nesses casos, é pequeno o afastamento da sua alma do seu corpo, e envolto por aquelas cenas fluídicas criadas pela sua própria mente, julga estar vivendo algo real (indo mal na prova ou se complicando na entrevista).

Encontros com encarnados e desencarnados nos sonhos:

Durante o sono o espírito se distancia do corpo físico, mas não fica inativo. Neste momento o encontro com entes queridos é possível da mesma forma com desafetos, de acordo com o pensamento que nos liga uns aos outros por vários motivos.

Nos sonhos espirituais a alma, desprendida do corpo, exerce atividade real e efetiva no plano espiritual, facultando meios de nos encontrar com parentes, amigos, instrutores espirituais, inimigos ou desafetos, desta e de outras vidas.

Quando dormimos, o nosso espírito parte em disparada, por atração automática, para os locais de nossa predileção.

-o viciado procurará os outros viciados;

-o religioso procurará um templo;

-a alma caridosa irá ao encontro do sofrimento para assistir os necessitados;

-o interessado em aprender e estudar procurará os cursos na espiritualidade.

É muito importante nosso preparo antes de dormir, evitando programas de TV ou filmes de conteúdo negativo, por exemplo. A prece antes de dormir é um excelente recurso para que possamos ter bons sonhos porque nos liga aos bons espíritos, garantindo-nos boas companhias espiritais.

Fernando Rossit

Fontes:

-Estudando a Mediunidade – Martins Peralva

-O Livro dos Espíritos – Emancipação da Alma

-Os Mensageiros – André Luiz/Chico Xavier

-O Livro dos Médiuns – Allan Kardec

-Blog Espírita Chico Xavier

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

QUAL A VISÃO ESPÍRITA SOBRE O PAPEL DOS AVÓS NA EDUCAÇÃO DOS NETOS?

 


Qual é a visão espírita sobre o papel dos avós na educação dos netos?

Por Maria da Graça Britto de Azevedo

Como deve ser o envolvimento dos avós na educação dos netos?

 



“Aprenda, no exercício do respeito a seus filhos, a não conduzir seus netos pela rota das suas concepções, sem que os pais concordem com elas. Por mais que admita que a sua posição é correta, a sua vez de ser pai ou mãe e de imprimir a sua orientação já passou.” Thereza de Brito (autora espiritual), da obra "Vereda Familiar" (peça em nossa livraria) , pela psicografia de Raul Teixeira [4].





Prezados avôs e avós,



Não nos melindremos com a afirmação acima! Nosso orgulho e vaidade precisam ser combatidos e a Humildade - virtude que, com o avançar de nossa idade terrena e espiritual, já deveria ter sido conquistada por nós - deve nos conduzir, neste atual momento de nossas existências.



Allan Kardec, na questão 208 de O Livro dos Espíritos [1], afirma que todo pai e toda mãe têm por missão a tarefa de criar e educar seus filhos. Salvo em situações de quebra da estrutura familiar - por ausência dos genitores em decorrência de morte, encarceramento, abandono, penúria, doenças incapacitantes e outras questões similares - é que avós, tios e demais familiares - ou, ainda, o Estado, por intermédio dos tutores que designar - devem assumir a educação da criança que aporta na família e na sociedade.



Segundo a Lei Divina, o pai ou a mãe que delega a terceiros a responsabilidade pelos cuidados permanentes devidos a um filho é considerado desertor de sua tarefa e, como tal, sofrerá as consequências espirituais correspondentes. Santo Agostinho, na obra “O Evangelho Segundo Espiritismo” [2], no item 9 do Cap. XIV -, ressalta que Deus perguntará a cada um: “Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Se por culpa vossa ele se conservou atrasado, tereis como castigo, vê-lo entre espíritos sofredores, quando de vós dependia que fosse ditoso."



Não podemos ser pais e avós alienados ou acomodados. Caso convivamos com situação semelhante em nosso contexto familiar, cumpramos nosso dever: chamemos efetivamente à responsabilidade nosso ente amado, quantas vezes forem necessárias; falemos incansavelmente sobre a importância da evangelização na vida de todo Espírito, seja na idade que for, e sobre a necessidade da presença de Jesus no lar.



Tenhamos sempre em mente que somos pais dos pais de nossos netos! Nosso tempo de semeadura passou. Se ontem semeamos em terrenos férteis, temos, hoje, a felicidade de ver nossos filhos tomando a charrua e saindo a semear sementes de boa qualidade, em novos terrenos. Se, no entanto, nos deparamos com terras pouco produtivas ou improdutivas, não nos desesperemos, porque Deus é o Grande Pai de todos nós. Confiemos!



É compreensível que devotemos um amor “especial” a estes seres que preenchem nossos corações e horas de alegria e que nos sintamos revigorados e felizes por estarmos com eles a todo tempo. Mas nós não podemos tomar sobre nossos ombros deveres que não são nossos!



Na obra Constelação Familiar [3] , Joanna de Ângelis ressalta que a contribuição dos avós “não deve ir além da condição de cooperadores quando solicitados de apoio e de carinho (...) eximindo-se a grave postura de acobertar erros dos netos, de agir equivocadamente em relação a eles, acreditando que a orientação dos genitores está incorreta...”. Não abafemos psicologicamente nossos filhos, noras ou genros, criando-lhes obstáculos ao exercício parental que lhes cabe realizar. Eles também aprenderão, a seu turno, errando e acertando, assim como aconteceu conosco.



Thereza de Brito, em Vereda Familiar [4], alerta-nos que “o desenvolvimento de uma personalidade sadia se faz a partir de modelos referenciais. Expor a criança ou o adolescente a duas referências antagônicas é prejudicial a esse desenvolvimento. Guiada pelo princípio do prazer, ela poderá se inclinar para o modelo que lhe faça menos exigências morais.”



Não criemos, pois, conflitos de autoridade! Embora seja hábito comum, é um grande equívoco querermos educar nossos netos usando moldes “do nosso tempo”. Com a aceleração científica e tecnológica, hábitos e costumes também sofreram mudanças, para pior e para melhor. Nossos filhos, noras ou genros não são obrigados a acatar tudo o que dizemos e têm sim o direito de discordarem de uma série de coisas que fazíamos ou que eram consideradas adequadas “antigamente”. Contudo, não lhes devemos permitir a zombaria e a crítica mordaz em relação a nós, porque, queiram ou não, devem-nos respeito.



Se quisermos desfrutar do convívio salutar com quem muito amamos, devemos acolher a nova família que se constituiu a partir de nós, abstendo-nos de intromissões em assuntos que não nos competem.



Controlemos nossos ímpetos e sejamos serenos em tudo. Que Jesus nos abençoe!





[1] KARDEC, Allan. Questão 208 - Parte Segunda, Do mundo espírita ou mundo dos Espíritos. In: O Livro dos Espíritos (peça em nossa livraria).

[2] KARDEC, Allan. CapítuloXIV - Honrai a vosso pai e a vossa mãe. In: O Evangelho Segundo o Espiritismo (peça em nossa livraria).

[3] FRANCO, Divaldo. Capítulo: A presença dos avós. In: Constelação Familiar (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Joanna de Ângelis.

[4] TEIXEIRA, Raul. In: Vereada Familiar (peça em nossa livraria). Pelo Espírito Thereza de Brito.









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