SEGUNDA
PARTE DO CASAMENTO NO PONTO DE VISTA ESPÍRITA
Tudo
na vida tem um começo, e como sempre digo um por quê?
Pois
é, tudo começou na Inglaterra com a rainha Vitória que jamais iria pensar que
seu ato viria a repercutir na vida das pessoas.
Foi
quando ela decidiu se casar de véu, onde naquela época os soberanos não cobriam
seus rostos para comprovar sua identidade, se casou com flores no cabelo e um
vestido branco. Ela foi a que introduziu hábitos, mas principalmente a soberana
que se casou por amor, fato inusitado na época, porque pediu a mão do seu
primo, o príncipe Albert de Saxe-Cobourg-Gotha. Mas o casamento como se conhece
é coisa muito mais antiga, onde isto teria se iniciado na antiga Roma, como
tantos costumes vieram de lá, onde mulheres se vestiam de maneira adequada para
a ocasião.
Eu
sempre falo que um simples papel não segura nada, eu particularmente casei no
cartório para simplesmente poder dar tais direitos a minha esposa, isto porque
eu faço tudo para ser correto nas minhas atitudes.
Já
no Espiritismo não se adota este sistema, por acharmos que um casamento vai
mais além de que um simples ritual. E nós como não temos rituais, não efetuamos
casamento também por outras razões:
Por
exemplo: quantos casam sem ter amor um pelo outro, ou seja, por interesse, pelo
sexo e outros. Por isso que em nossa terra existe uma boa porcentagem de
separações e outros.
Mas
na nossa visão, casamento vai mais além de uma cerimônia, com seus festejos e
vestimentas. Para nós o que importa são as intenções que possamos ter, onde
acima de tudo prevalece o amor entre o casal.
A
união entre dois seres se dá quando ambos se afinam, onde cada um quando está
junto se sente realizado, mais feliz e protegido.
Relacionamentos
conjugais são edificações que devemos todos os dias fazer, onde casar é se
comprometer com a felicidade de quem a gente ama. De acordo com o livro dos
Espíritos, casamento vem a ser um dos instrumentos para a evolução humana, mas
pelos meus conhecimentos não precisamos de rituais, basta que o amor esteja
acima de tudo.
O
que vale realmente vem a ser a simpatia que atrai um Espírito para o outro, é o
resultado da perfeita concordância de suas tendências, de seus instintos. Tem
gente que acha que tem almas gêmeas, e sim o que existe vem a serem a
semelhança, as chamadas afinidades, podendo acontecer com amigos e parentes.
Analisando
tudo isto, podemos concluir, dizendo que a nossa Doutrina realmente não admite
dogmas e nem ritos de qualquer espécie, onde o Espiritismo deve ser praticado
com toda a sua pureza, e não deve ser deturpado com aparatos exteriores.
Casamento
não vem a ser como muitos dizem uma cerimônia religiosa, que serve para
torna-lo válido perante a Deus, o que vale realmente é o que já dissemos o amor
acima de qualquer propósito, onde um deve ajudar ao outro a viver em comunhão,
em família e perante a sociedade.
Casar
na igreja, cuja tradição da prova que ainda não nos libertamos das aparências e
cultos exteriores. As pessoas pensam mais na cerimônia do que no amor, e não
conseguem se libertar dessa tradição religiosa, que para nós nada representa.
Chico
Xavier nos diz, que realmente no Espiritismo não cabe rituais, isso porque
todos nós somos filhos diretos de Deus, e como tal, não precisamos de
intermediários, como tais sacerdotes ou objetos materiais como talismã, imagens
e outros para entrarmos em contato com Ele.
As
leis humanas para a vida social servem para dar amparo à família, porque no
coração humano ainda existe o egoísmo, onde as pessoas se esquecem dos
compromissos que assumiu com a família.
As
pessoas com raras exceções ainda não aprenderam a respeitar a integridade moral
de seus semelhantes, onde os egoísmos os fazem desprezar as leis mais
elementares da fraternidade.
Baseado
nisto cabe aos legisladores elaborarem leis que realmente protejam cada um dos
cônjuges, em particular os filhos, e tudo o que se relacione à estabilidade da
família.
Mas
como somos todos seres em evolução, portanto ainda não perfeitos, a nossa
Doutrina ensina que toda a união matrimonial deve seguir o que preconiza a
legislação humana. À medida, porém que se processa a Espiritualização da
humanidade, essas leis também irão evoluindo até acabarem por se alicerçarem
unicamente no Evangelho Segundo o Espiritismo e de Jesus.
Portanto
para nós os Espíritas, não precisamos de rituais, tais como batismo, casamento
religioso e outros. O que podemos fazer sempre é pedir a proteção Divina e o
amparo dos Bons Espíritos, para que tenhamos uma vida conjunta em harmonia,
principalmente no casamento, e que possamos cumprir com os nossos compromissos
com o novo ser que vira a reencarnar no nosso seio.
Casamento
para nós os Espíritas existe como educação, mas não como rito, não existindo
cerimônia religiosa, mas os Espíritos Superiores confirmam nas obras básicas da
Codificação, a importância do casamento. Porque disto? Porque Deus abençoa e auxilia a
todos, e a todos os casamentos com ou sem cerimônias, e o rito não é necessário
na busca do auxílio Divino. Deus auxilia mesmo sem pedir, onde o rito não é
necessário, para o casal ser abençoado basta amar sem condições, ser fiel,
paciencioso, e cumprir com todos os seus deveres. Por isso não temos cerimônia
religiosa, não precisamos correr atrás de vestido, terno, flores, carro e
outros. Isto sem considerar que os ritos não são de graça, e custam uma
fortuna, e o mundo recomenda-nos buscar o necessário. Quantas velas são
queimadas em rituais religiosos, ao passo que bilhões de irmãos sofrem
necessidades.
Outra
coisa que me chama atenção, Jesus, por exemplo, que foi e é o esteio da
humanidade, o caminho a luz e a verdade, Ele que eu saiba não se casou, pode
até ter seu amor se é que teve.
Mensagem escrita pelo
Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu email:
getulicao@hotmail.com
Meu
blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
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