quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CAPÍTULO X - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS-PERDÃO DAS OFENSAS Dentro das instruções dos Espíritos, Simeão em Bordéus, no ano de 1.862, conta que uma vez perguntaram a Jesus quantas vezes devemos perdoar, e Ele respondeu: “Vos lhes perdoareis não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes”. Simeão diz que estas palavras se resumem em uma oração resumida. Que Jesus também uma vez respondeu a Pedro: “Tu perdoaras, mas sem limites; perdoaras cada ofensa, ainda que esta seja feita com frequência; ensinaras aos teus irmãos o esquecimento deles próprios, que os tornará invulneráveis contra o ataque dos maus procedimentos, e as injurias; será brando e humilde de coração, não medindo jamais a sua mansuetude. Farás enfim, o que desejas que o Pai Celestial faça por ti; não a tem Ele de te perdoar com frequência, e contra o numero de vezes que seu perdão desce para te apagar tuas faltas”? O Bom Espírito nos adverte para que escutemos e meditemos estas palavras de Jesus proferidas a Pedro. Que façamos desta o nosso lema. Que perdoemos e que usemos da tolerância, e que sejamos caridosos e generosos, pródigos mesmos. Que tudo aquilo que façamos, o Pai Celestial estará fazendo por nós e nos perdoará. Que devemos nos abaixar, porque o Senhor nos elevará. Que nos humilhemos porque o Senhor nos fará sentar-se a sua direita. Ele conclama para que estudemos e comentemos estas palavras que Jesus nos dirige do alto do Esplendor Celeste, e voltados para todos nós, continuando com muito amor a tarefa que começou há séculos atrás. Que devemos perdoar como temos a necessidade disto, e se os atos nossos foram prejudiciais, devem ser motivo para sermos tolerantes, porque o mérito do perdão é proporcional à gravidade do mal. Que não haveria nenhum mérito em relevar os erros de nossos irmãos, se eles não houvessem feito senão ofensas leves. Alertam aos verdadeiros Espíritas, que não olvidem estas palavras, e que o perdão contido nestas palavras não fique no esquecimento. Que devemos ser verdadeiros Espíritas, olvidando o mal, e que pensemos somente no bem que possamos praticar, e que aquele que esta nesse caminho não deve jamais abandoná-lo mesmo pelo pensamento. Que posamos deixar de lado o rancor, e que Deus sabe o que está alojado em nossos corações. Que feliz será aquele que pode dormir sossegado, dizendo nada tenho contra o meu irmão. Já Paulo, Apóstolo, em Lião no ano de 1.861, conclui que perdoar os inimigos é o mesmo que pedir perdão para nós mesmos. Que fazer isto vem a ser uma prova de amizade e demonstrar que se tornamos melhores. Portanto vamos perdoar para que Deus nos perdoe. Mais se formos inflexíveis exigentes, ele pergunta como que gostaríamos que Deus nos perdoasse? E que aquele que falar nunca perdoarei, estará assinando a sua própria condenação, porque tudo aquilo que plantarmos haveremos de colher. Ele recomenda que verifiquemos primeiro de tudo se não fomos o agressor, e se não redigimos uma palavra ofensiva? O Bom Espírito nos chama atenção, para verificarmos se a ocasião que o nosso adversário tenha errado, não teríamos tido uma bela oportunidade para sermos indulgentes. Pergunta de quem de nós poderá afirmar que não tenhamos envenenado a situação com represália, coisa que poderia ter ficado no esquecimento? Se não poderíamos ter impedido as consequências, e se a ocasião não era uma bela oportunidade para demonstramos sermos tolerantes? CENTRO PARANAENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS. Rua. LAMENHA LINS, 1.925/1.927. CURITIBA.PR.BRASIL. Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu Blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

0 comentários:

Postar um comentário

ESTAMOS DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA.