terça-feira, 16 de outubro de 2012

CAPÍTULO XI. AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO. DAÍ A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR. São Mateus no capítulo XXII, versículos de 15 a 22, e São Marcos no capítulo XII, versículos de 13 a 17, contam que com a retirada dos Fariseus, eles decidiram entre eles surpreender Jesus como uma pergunta, e para isto acabaram mandando os seus discípulos com os Herodianos, formular a tal que era: “Senhor sabemos que sois o verdadeiro, e que ensinas o caminho de Deus pela verdade sem considerar a quem quer que seja, porque não considerais a pessoa nos homens; dizei-nos, pois, Vosso conselho sobre isto: È nos permitido pagar o tributo a Cesar, ou não pagá-lo?” Jesus conhecendo as malícias deles, teria respondido: “Hipócritas, porque me tentais? Mostrai-me a peça de dinheiro que se dá para o tributo”. E eles lhe mostraram, e o Mestre teria lhes perguntado, de quem era a imagem e a inscrição, e que eles teriam lhe respondido que era de Cesar. Jesus vendo-a teria respondido que dessem a Cesar o que era de Cesar, e a Deus o que é de Deus. Diante da resposta de Jesus eles lhe admiraram e o deixaram. Analisando-se os fatos, chegamos à conclusão que a pergunta efetuada a Jesus era realmente maliciosa e tinha uma só intenção, e que de acordo com a resposta eles poderiam contar com Jesus na empreitada, a qual eles detestavam pagarem impostos instituídos pelos Romanos. Inclusive formaram um partido numeroso para repelir o tal imposto; o pagamento destes pagos por eles era uma questão irritante. A pergunta feita a Jesus somente teria um sentido de ganhar mais um adepto, e com isso excitar os Romanos contra o nosso Mestre. Mais Jesus como conhecia a malicia deles, deu-lhes uma lição de justiça, dizendo-lhes que restituíssem a cada um o que era devido. Jesus em suas explanações sempre procurou serem ditas de forma restrita e absoluta, ou seja, resumida e objetiva. O que Jesus realmente quis dizer, foi baseado no principio daquele que manda agir para com os outros, como gostaríamos que agissem conosco. Com isso Jesus condena todo prejuízo material e moral acarretado a outrem, onde toda violação dos seus interesses prescreve o respeito pelos direitos de cada um, como cada um deseja que aconteça consigo. Deveres estes contraídos para com a sua família, a sociedade e a autoridade, assim como para com os indivíduos. Agora dentro da minha ótica, eu como Espírita entendo que a moeda poderia ter a imagem de Cesar, mais ela era devida ao governo daquela época. Agora acho que nós os Espíritas jamais haveríamos de negar pagar os nossos impostos em louvor a nós mesmos, isto dentro de um governo que seja realmente para o povo e pelo povo. Agora pergunto, será que o governo daquela época empregava o tributo em favor do povo? Por outro lado entendo as palavras de Jesus, que as leis terrenas podemos sim muda-las a todo instante, mas as de Deus nunca são imutáveis. Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

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