terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CAPÍTULO XIII. A BENEFICÊNCIA. Quer dizer: se praticar o bem, o qual pode nos fazer felizes e também dar alegrias a terceiros, que nem o remorso ou a indiferença pode nos atrapalhar. Enfim colocarmos em prática o ato de sermos caridosos. E foi assim que o Espírito do Bispo de Bordéus, Adolfo de Argel, no ano de 1.861, nos diz que a caridade vem a representar a palavra mais doce e sublime. E que devemos coloca-la em prática, principalmente os nossos dirigentes de povos e outros, que a praticando podem conduzir os povos e outros a felicidade, e com isso por certo terão o apoio dos Bons Espíritos. Que a praticando podemos ter alegrias infinitas na vida futura, e que é nela que encontraremos a paz e o amor, enfim o contentamento da nossa alma, o remédio para as nossas aflições, embora devamos fazer as coisas sem querer nada em troca. Já o nosso irmão São Vicente de Paulo, em Paris, em 1.858, conclama-nos para sermos bondosos e caridosos, pois estes são as chaves da felicidade eterna, e que devemos amar uns aos outros. Que para conseguirmos isso, é preciso deixarmos de lado o egoísmo e a vaidade, e que deixando estes de lado podemos encontrar o caminho da felicidade. Esse irmão pede para termos mais fé nos ensinamentos contidos no Evangelho Segundo o Espiritismo, porque neste livro contém todas as leis Divinas, que podem nos conduzir a termos mais fé, a qual por certo brilhará na nossa alma um raio puro. Este irmão, não ousa falar do que ele tenha feito, mais conta o que ele fez para o alivio dos seus semelhantes, e que outros Espíritos podem continuar a sua tarefa. E com esta atitude, ele pode enxergar estes irmãos praticando a virtude que ele recomendou, proporcionando a existência de devotamento e de sacrifícios. Finalizando a sua parte, ele pede para todos nós propagarmos a importância da caridade em nossas vidas, que poderemos ter a recompensa na alegria Espiritual tanto na vida atual como na futura. Por outro lado, numa mensagem de Cáritas, martirizada em Roma, Lião, no ano de 1.861, nos informa que devemos seguir esta pratica da caridade, e que deve ser o objetivo que todos devem visar. Ele relata que na sua vida viu tanta miséria, e lágrimas, e que procurou consolar mães dizendo-lhes: “Coragem! Existem vários corações que velam por vocês, e não sereis abandonadas; paciência! Deus esta aí és suas amadas, sois suas eleitas. E repetiu: coragem, coragem!” Com isso acabou vendo que tinham fome, e que as palavras dele pareciam serenar os corações delas. Viu uma mãe jovem que amamentava seu filho de uma forma precária, e que ela levantou esta criança pedindo para que a protegesse. Que viu também velhos sem trabalho e cedo no asilo, atormentados e envergonhados pela miséria, mendigando e pedindo a piedade aos transeuntes. Deixou dito também, que ele não impõe estas palavras para ninguém, mais deixa para cada um de nós, dentro do nosso livre arbítrio, fazer o que acharmos de melhor. Mais diz que a caridade é a que estende as mãos pelos sofredores, tanto encarnados como desencarnados. Ele inclusive salienta que praticar a caridade existe várias maneiras de se praticar, e sim que não devemos confundir com esmola. Que podemos praticar a caridade sim desde que queiramos, até com os nossos inimigos, mais sempre tendo o cuidado para não ferir o amor próprio da pessoa. Ele inclusive relata que viu várias irmãs de diversas idades se juntarem, com a intenção de trabalharem e com pressa, porque o inverno se aproximava e muitas pessoas poderiam passar frio, onde dentro dessas, muitas mães poderiam se desesperar com seus filhos por causa do frio. E com isso ele viu a presença de Deus fomentando esta atitude, para praticarem a caridade sem querer nada em troca, e sim pelo belo prazer de ser útil. Dentro destes viu também vários Espíritos Bons, inspirando a praticada caridade. Por outro lado Um Espírito Protetor, Lião, em 1.861, narra que sempre vê pessoas deixando de praticar a caridade, porque acham que são pobres, e estão esquecendo que a caridade não se resume apenas em dar dinheiro, comida, e sim podem ser dadas através de uma palavra amiga e outras mais. Aqui deixa um exemplo prático do que pode acontecer com qualquer um de nós: Havia dois homens que partiram desse mundo, um rico e um pobre. Deus deu um saco para cada um dar o que podia. Chegando do lado de lá, o rico logo reconheceu o seu cheio de moedas, e o pobre claro, reconheceu o seu que quase não tinha nada. Mas na hora de pesar, o que mais pesou foi a do pobre, por ele deu o que não tinha para dar e não deu esmolas, e sim praticou a caridade, e o outro deu simplesmente o supérfluo que representava a esmola, e podia ter dado muito mais. O pobre foi abençoado por Deus por ter praticado a caridade, dividindo coisas com os outros sem ostentação, tendo praticado a caridade a indulgência para com o seu semelhante. Já o Espírito de João em 1.861, em Bordéus, pergunta para aquelas mulheres que não necessitam trabalharem, se não possuem um tempo para ajudar os menos felizes. Aquelas que dormem ao relento, e passam fome, e que às vezes estão no leito de dor. Já para as menos afortunadas. Aconselha que se juntem e trabalham em prol dessas pessoas que estão em piores situações. Outra coisa que deixa claro, que o ouro e o dinheiro não são tecidos sob os dedos, mas que podem se transformar em alimentos e outros para aqueles menos afortunados. Conclama os mais afortunados, como jogadores de futebol, artistas bem sucedidos e outros, que a inteligência de cada um possa ajudar estas pessoas carentes de tudo. Lembra ainda que os tesouros do Céu são bem maiores do que os da Terra, e que lá haverão de serem reconhecidos através da gratidão de Deus, que nunca deixa de reconhecer aquilo que foi plantado. Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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