terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CAPÍTULO XIII. INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS. OS ORFÃOS. Ainda dentro desse capítulo, um Espírito Familiar, em Paris e no ano de 1.860, pede-nos que amemos e amparemos muito esses irmãos, que deve ser horrível se sentirem sozinhos e sem amparo, e ter a sensação de estarem abandonados, e sem ter alguém para incentivá-los. Avaliando as palavras desse irmão, podemos dizer que como criança deve o sofrimento ser maior ainda, porque vem a ser um ser dependente diretamente de uma mãe ou um pai para educá-los e outros. Sendo assim dizemos que deve ser horrível, mas na vida sempre tem um por quê? Ninguém sofre por acaso; e pensando dessa maneira, acredito que lendo as obras Espíritas, podemos dizer que algumas coisas fizeram em encarnações passadas para passarem por esse sofrimento. Talvez fizeram algo semelhante ao seu próximo e hoje pagam com a mesma moeda, é a lei das causas e efeitos que funciona. Reencarnaram com o intuito de resgatarem dívidas do passado, mas mesmo assim não devemos julga-los, e sim procurarmos ajudá-los em todos os sentidos. Quando partimos desse mundo, e termos praticado algum delito a eles, podemos encontra-los do outro lado da vida, e reconhecermos que nada fizemos por eles, que podem até por vias indiretas terem sido nossos parentes, e virem a reencarnarem em nossas famílias como antagônicos. Portanto irmãos, vamos visita-los nas instituições de caridade, e tentarmos fazer algo por eles e sem querer nada em troca. Vamos ajuda-los a não passarem frio, fome, e que venham partirem para o caminho das drogas. Por isso esse Espírito familiar, fala que aqueles que estenderem as mãos para esses irmãos, terão por certo o apoio de Deus e Jesus. Apoio esse os incentivando, mostrando que existem muitas mães e pais adotivos, que poderão ajuda-los nessa empreitada. Lembra-nos que com a prática do bem, estaremos nos ajudando e aos nossos familiares, porque nos sentiremos bem, na paz e no amor. Vamos ensina-los a pescar, pois sabendo terão por certo meios de terem uma vida melhor, trabalhando, mas condignamente nas Empresas, e não na busca de migalhas. Vamos montar escolas profissionalizantes, vamos dar uma profissão a eles. Vamos fazer algo por essas pobres criaturas que às vezes não tem para onde ir, e que não possuem alguém a espera-los, e em uma casa para voltar. Todo sofrer tem o direito a nossa caridade, e sem ferir os corações deles, não os humilhando. Para sentirmos verdadeiramente o que eles sentem, teríamos que nos colocar no lugar deles, vivendo com o salário deles pelo menos por um mês, e isso quando tiverem salário. Claro que todo sofrimento faz parte da nossa lapidação, mas se nos unirmos, procurando amenizar o sofrimento deles, e sem pensarmos serem eles nossos parentes, amigos ou inimigos do passado, a coisa terá um valor maior. Às vezes o que sobra para nós é o que falta para eles. Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.

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