domingo, 31 de março de 2019

PORQUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA A PRÁTICA DE BATIZAR.


PORQUE O ESPIRITISMO NÃO ADOTA A PRÁTICA DE BATIZAR.

Batizar trata-se de um ritual adotada por algumas igrejas. Para nós este ritual não tem nenhum sentido.
A palavra batismo significa mergulho, mergulhar.
Ninguém pode batizar com o Espírito Santo, pois ninguém mergulha com o este Espírito, mas no Espírito Santo, na certeza Divina em nós presente.
Segundo João Batista Jesus nunca batizou ninguém, mas como na época era uma prática muito antiga mesmo para a época, por tradição era seguida e Jesus respeitou, mas não a levou adiante. Seus discípulos é que fizeram posteriormente. Quanto ao nosso mestre Ele nunca se referiu ao batismo, e sim o renascimento da água e do Espírito (João cap. 3), isto é a reencarnação e a mudança de pensamento e sentimentos.
Para maior compreensão, o Evangelista Mateus abre o capítulo III do seu livro dizendo:
“Que João Batista pregava no deserto da Judeia, e então o povo de Jerusalém ia ter com ele, e de toda a Judeia e de toda circunvizinhança do Jordão, é que eram por ele batizados e confessados os seus pecados. O objetivo de João Batista não era estabelecer cerimônia alguma para transformá-la em sacramento (juramento, consagração, eucaristia)”.
Mas os fariseus não compreendiam isto e queriam um sinal exterior, ou seja, a cerimônia, a imersão na água sob a autoridade do Profeta, que lhes negou esse ato alegando que o seu intuito era regenerar, limpar, purificar almas, e não simplesmente banhar os seus corpos. Daí nasceu à recomendação: “Daí frutos de arrependimento, porque o machado já esta pronto à raiz das árvores infrutíferas”. O que João pregava naquela época, era o Batismo do arrependimento para remissão dos pecados. O tal machado referido queria dizer, que seria a destruição dos dogmas e cultos exteriores, que se tornaram árvores infrutíferas e à raiz das quais esta posto o machado, a fim de serem cortadas e lançadas ao fogo.
João Evangelista iniciando o seu Evangelho com a maravilhosa peça literária sobre a Encarnação do Verbo, cap. I, VS.24 a 28, descreve o encontro deste profeta com os sacerdotes e levitas enviados dos fariseus, que lhe inquiriram sobre a virtude e o poder do seu Batismo com água, cuja razão o Batista não quis expor, limitando-se somente a dizer: “Eu batizo com água; no meio de vós está quem vós conheceis; é aquele que há de vir depois de mim, ao qual eu não sou digno de desatar a correia das sandálias. EU SOU A VOZ QUE CLAMA NO DESERTO: ENDIREITAI

O CAMINHO DO SENHOR”.
Hoje estes mesmos rituais são aplicados em diversas igrejas, que se revestem de formalidades em que salientam as substâncias salinas e oleosas, vestes especiais, etc.
Nos trechos abordados nenhum autoriza o batismo de água, cuja eficácia o próprio João Batista não justificou aos sacerdotes das diversas seitas então existentes.
Tai irmãos o porquê a nossa Doutrina não tem por hábito batizar ninguém, visto que o nosso Evangelho Segundo o Espiritismo, se baseia mais nos ensinamentos trazidas pelo nosso Mestre Jesus, e procurando coloca-los em prática.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado, Curitiba. PR. Brasil
Meu blogger: getulio mensagens espiritas
Meu email: getulicao@hotmail.com

CANONIZAÇÃO.


CANONIZAÇÃO

Eu como sou um individuo que gosta de estudar e verificar certas coisas que me indignam, fui consultar o verdadeiro significado da palavra acima no novo o inigualável o Super-Dicionário, e acabei verificando que se trata de um louvor exagerado, como inscrever no catálogo dos santos, elogiar, louvar de modo excessivo.
Com isso coloquei a minha fé raciocinada, isto é verificando na nossa religião Espírita certos pormenores em torno disto, e acabei encontrando primeiramente no depoimento do nosso irmão e querido Chico Xavier, que deixou algo escrito em torno deste fato.
Ele falou que essa deve ser sem dúvida alguma revelação mais importante de todos os tempos. Ele disse que não sabia que foram os Papas que criaram a canonização muitos anos depois do Cristo, para afastar a Igreja do Evangelho. Onde isto é algo realmente novo e revolucionário, que pode mudar a história do cristianismo e da humanidade como um todo.
Ainda reforçando na nossa busca, encontramos numa escrita, onde o nosso irmão Divaldo Franco, afirma que a canonização vem a ser um ato político-cerimonial, vinculado a uma imposição teológica para destacar os membros que merecem maior consideração do alto clero, e daqueles que estão vinculados e esse denominação religiosa. Ele diz que deseja deixar bem claro que para nós é respeitável, embora não tenha maior significação.
Explica que a igreja católica, estabeleceu que determinados indivíduos gozam de bem-aventuranças. E relata que é através de um processo muito bem elaborado pelo Vaticano, pela Santa Sé, onde é estudada a vida de homens e mulheres abnegadas, que deixaram pegadas luminosas. No passado isto era mais político do que religiosa, o acabava custando para os Países e ainda custa, uma alta soma em dinheiro para ter o nome dos seus bem-aventurados na lista dos candidatos a santos, a fim de que possam subir aos altares.
Ele acredita que de início era uma atitude de muita honestidade para destacar as pessoas nobres, os mártires da fé, os que foram sacrificados. A idade média que foi o grande milênio da ignorância, porque foi quase um milênio de trevas, modificou um pouco tal forma que, após o Concílio Ecumênico Vaticano, segundo a própria igreja reconheceu que muitos indivíduos que gozavam de beatitude da santificação sequer existiram. Ele acha natural compreendermos perfeitamente e acha natural que erros de tal monta hajam acontecido, como a perseguição de Galileu e outros, que lentamente a Igreja vem reconhecendo e atualizando dentro dos fundamentos da ciência e da lógica.
Para nós os Espíritas, o que os católicos chamam de santos são os Espíritos nobres, Espíritos puros. Nós não santificamos ninguém, cada um se santifica graças ao trabalho de depuração Espiritual, de resistência contra a maldade, e então, pelos atos que realizou aqui no nosso planeta, e pelo bem que continua realizando no Além. Nós os chamamos de Espíritos Bons, Espíritos Benfeitores, Espíritos Guias.

Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

PRECES PAGAS.


PRECES PAGAS COMENTÁRIO DO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
Jesus foi claro no passado, quando recomendou aos seus discípulos para se precaverem dos escribas, que se exibiam a passear com longas túnicas, e que gostavam de serem saudados em praças públicas, e que ocupavam os primeiros lugares nas sinagogas  e nos festins. Que se cuidassem com estes elementos que proferiam longas preces, com a intenção de devorarem as casas das viúvas, onde abocanhavam as suas fortunas, e alertou que estas pessoas viriam no futuro receber penas mais profundas. Tudo isto foi extraído do pronunciamento de São Lucas no capitulo XX, versículo de 45 a 47, e de São Marcos no capítulo XII, versículo de 38 a 40, e de São Mateus no capitulo XXIII, versículo 14.
Pois é, analisando as palavras do Cristo, achamos inicialmente que Ele quis dizer para eles, para que não cobrassem nada daquilo que viessem a executar, porque a prece vem a ser um ato de caridade e um êxtase do coração. Orar representando alguém e cobrar algo, vem a se transformar em um assalariado. A prece feita dessa maneira fica sendo uma formula cujo
cumprimento se proporciona à soma que custe. Deus não mede a prece pela quantidade de palavras e nem pela soma paga. Perguntamos como fica para aquele que não pode pagar? Isto será falta de caridade, onde apenas uma palavra somente basta Deus me ajude, porque dizê-las em excesso e cobrá-las?
Isto realmente esta errado, porque Deus não vende seus benefícios, e sendo assim qual a garantia que aquele que a vende da às pessoas que alcançarão seus pedidos?
Se Deus leva-se em consideração a quantia paga, onde estaria a sua bondade, a sua justiça e onde estaria a sua misericórdia? Deus não delega poderes a criaturas imperfeitas, principalmente para pessoas que vendem a sua palavra e leis. A justiça de Deus é para todos, seja ela quem for, Ele não estabelece preço algum. Para cobrarmos teríamos que comprá-la do Pai Maior.
Ainda quanto às preces pagas, ela acaba ferindo a pessoa que paga, porque ela se considera isenta por ter dado dinheiro. Eu acho que quem paga para que outros façam as preces por si, é porque não tem moral para proferi-las. Pois ela vem a ser uma conversa com Ele, e Ele sabe tudo o que precisamos, mais quer ver a nossa humildade, e não imposição como alguns querem. As preces também são medidas a altura dos nossos merecimentos.
Pagar significa reduzir a eficácia da prece ao valor de uma moeda em curso.
No meu ponto de vista, nossa terra esta precisando de novos enviados de Deus, porque aqui esta virando comercio a palavra Dele. Veja no passado São Marcos conta no capitulo XI, versículo de 15 a 18, e São Mateus no capitulo XXI, versículo de 12 a 13, que Jesus expulsou do templo os mercadores, condenando assim o trafico das coisas santas. Fez isto baseado naquilo que dissemos que Deus não vende a sua benção, nem o seu perdão e nem a entrada no Seu Reino, onde o homem não tem o direito de estipular preços.
Portanto irmãos, vamos tomar cuidado com as preces pagas, elas diante de Deus não tem valor e sim a nossa feita com humildade, pedindo e sabendo agradecer.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Curitiba. PR
Quer entrar em contato comigo: getulicao@hotmail.com
Meu blogger:getuliomomentoespirita.blogspot.com

ESTÓRIA DO TAL DÍZIMO QUE MUITAS IGREJAS COBRAM ATÉ HOJE.


ESTÓRIA DO TAL DÍZIMO QUE MUITAS IGREJAS COBRAM ATÉ HOJE.

No Novo Testamento nada é citado sobre o tal dizimo, ou seja, de uma taxa dada à igreja. Era sim um costume do povo hebraico, de dar aos levitas por outra razão que iremos ver mais abaixo.
Era um costume no passado muito difundido, onde no mundo civil, era um modo que os reis tinham para angariar fundos para a sobrevivência dos respectivos reinos. É também citado no Velho Testamento, que em Israel era praticado, e estendida com uma taxa que era dada a Deus, como uma resposta humana as coisas realizadas pelo Grande Pai. Significava a décima parte do patrimônio ou da renda de uma pessoa.
No passado a décima parte dos grãos colhidos dos frutos e do gado, deviam ser consagrados ao Senhor Deus. Podiam ser dados de forma material, e serem convertidos em dinheiro, mas neste caso o valor seria convertido de um quinto (Levíticos 27,31).
Como vimos que o tal dízimo “pertencia a Deus”, e era dado aos Levitas como se fosse herança deles, e eles também tinham que dar a sua parte do que recebiam a Deus.
O dizimo era dado no templo, e a cada três anos devia ser levado até o local onde os levitas moravam e doado aos pobres, estrangeiros, órfãos e viúvas, com os quais deviam fazer uma refeição. (Deuteronômio 14,28 seguintes).
No inicio não era destinado aos sacerdotes e outros como fazem hoje, e sim aos levitas com a intenção de sanar a desigualdade social. Os sacerdotes naquela época sobreviviam com o sacrifício do povo, mas não era o tal dizimo. Com isso se estabeleceu uma confusão, porque tinham alguns sacerdotes que eram levitas descendentes de Aarão, isto descrito no livro de números de sacerdotes. Mas no livro de Ezequiel, por exemplo, cita uma nítida diferença entre os sacerdotes e os levitas. Mais tarde esta confusão se estabeleceu mais ainda, porque o dizimo era entregue no Templo, e, portanto parece que era controlado pelos sacerdotes.
No aspecto teológico do dizimo, dizia que tudo o que as pessoas possuíam era fruto da Bondade Divina, mas o texto de Lucas 18, 9, 14, Jesus conta em uma parábola que fala que o dizimo praticado pelos fariseus, era meramente uma pratica sem nenhuma Espiritualidade.
Com isso entendemos que o tal dizimo não é importante em nossas vidas, onde Jesus nos ensina que o fundamental da lei transmitida no Antigo Testamento, vem a ser a justiça, a misericórdia e a fidelidade com Deus.  E isso é falado do dizimo em Mateus 23,23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dizimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade com Deus. Importava praticar essas coisas, mas sem omitir aquelas”.
Tai que muitas coisas que Jesus condenou naquela época, acontecendo a todo vapor em algumas das religiões. Principalmente sendo cobrados preces pagas, e outros, sem haver caridade nisto tudo. Muitos vivendo a custa da igreja e outros.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu email: getulicao@hotmail.com
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
Curitiba. PR. Brasil

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS CRISTO.


A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS CRISTO

O período que antecede a morte de Jesus chama-se Paixão. Foi nesse instante que Ele fez o seu maior sacrifício em prol da Humanidade, isto em corpo e Espírito, ao perceber a incompreensão daqueles a quem veio modificar os hábitos daquela época. Pois é, os Seus ensinamentos não foram bem recebidos pela hierarquia judaica, principalmente pelos sacerdotes daquele tempo, em grande parte pelos fariseus, pois as Suas pregações vieram contrariar seus interesses. Um desses foi o ocorrido no Templo de Jerusalém na época da Páscoa.
Os Judeus realizavam oferendas a Deus durante esta época, que incluíam animais. Parte delas era incinerada em louvor ao Pai, outra era repartida entre o povo pobre e os sacerdotes. Muitos adquiriam suas coisas na entrada do templo, além de realizar operações de câmbio, trocando moedas gregas e romanas por judaicas. Isto para Jesus significava que um lugar sagrado símbolo hebraico, estava sendo violado a santidade por intensas transações comerciais. Os religiosos acabavam lucrando com esse negócio, e Jesus acabou protestando contra esse tipo de coisas, protestando a corrupção sacerdotal. Com esta atitude acabou atingindo em cheio esta classe de pessoas, onde começou a perseguição e praticamente assinalando Sua sentença de morte, pois seus inimigos o queriam eliminado.
Antes de ser preso Jesus fez sua entrada triunfal em Jerusalém sendo bem recepcionado pelo povo, que revestia seu caminho com panos e ramos de palmeira, e realizou a última ceia. Neste momento começou a preparar seus apóstolos para futuros acontecimentos, onde reparte todo o vinho e pães, deixando seu gesto de humildade e comunhão com a humanidade. Nesta ocasião Ele prevê os gestos de Judas e lhe sinaliza que deve seguir adiante seus propósitos. À noite Jesus segue para Getsêmani, um jardim no Monte das Oliveiras diante do templo. Ai começa a sua agonia, quando ao orar a Deus, Ele transpirava suor e sangue. Este ocorrido pode acontecer quando a pessoa ao máximo no seu stress, que provoca o rompimento das glândulas sudoríparas que produz suor, unindo este ao sangue. As conseqüências disso são fraqueza, choque e até hipotermia.
Neste local Jesus é preso e denunciado por Judas Iscariotes com um beijo. Segundo os entendidos em leis, foi preso de maneira ilegal, porque na época da Páscoa, o Sinédrio corte judaica não podia se reunir e também não era permitido condenar ninguém ao longo da noite. Por esse motivo Jesus foi levado para a residência do Sumo Sacerdote. Já na Sexta Feira pela manhã Nosso Mestre foi conduzido a Pôncio Pilatos, governador da Judéia.  Ele a princípio transferiu a responsabilidade para Herodes Antipas, governador da Galiléia, porque Jesus era Galileu, mas ninguém queria ser responsável por sua condenação. Com isso Jesus voltou para Pôncio Pilatos, que diante dos acontecimentos lavou as mãos, e permitiu que o povo escolhesse entre Jesus e Barrabás que era um prisioneiro a ser libertado, tradição durante a Páscoa judaica. A multidão acabou condenando Jesus, deixando Pilatos sem saída, e assim foi decretado que o Cristo morreria na cruz, pena comum entre os romanos.
A crucificação era restrita somente para os escravos, cujo tipo de execução tinha como objetivo humilhar a pessoa, vergonhar e provocar dor, e acaba provocando horror entre as pessoas. Teve inicio com a flagelação do Pretenso criminoso despido de suas vestes. Os soldados pregavam pregos e tudo que pudesse intensificar a tortura no azorrague instrumento de tortura utilizado na Roma antiga, composto de elementos cortantes, onde muitos não resistiam ao açoitamento, não passando desta primeira etapa. Jesus passou por várias etapas, o tempo todo humilhado, com uma coroa na cabeça, o que provocava intensa dor e fortes sangramentos; na mão colocavam um cetro de bambu, tudo aludindo à sua realeza, que foi interpretada como um reinado terreno, ou seja, material. Ele suportou pancadas e zombarias, cuspiram no seu rosto e o obrigaram a carregar sua cruz até Monte Gólgota que significa calvário, onde seria crucificado.  
Quando Jesus parece perder as forças, os soldados forçam um homem chamado de Simão Cireneu a carregar este fardo ao longo de um trecho da jornada. O Messias chega ao seu destino, e no alto da cruz um dizer latino INRI - Jesus Nazarenus Rex Iudeorum, Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus, reproduzido em grego e hebraico.  A cruz de Jesus foi posicionada entre duas cruzes, nas quais estavam sendo executados dois ladrões.
Os soldados lhe ofereceram vinho e mira para amenizar as dores de Jesus, mas Ele não aceitou. O Mestre morreu três horas depois, sob intenso sofrimento físico, sem poder respirar, com terríveis cãibras por todos os seus músculos; Só consegue recuperar o fôlego por alguns momentos, quando pronuncia suas frases famosas na cruz, pedindo a Deus que perdoasse seus ofensores, pois não sabiam o que faziam, e perguntando ao Criador porque o abandonou, mas logo depois se entregando incondicionalmente em Suas Mãos. A Elite hebraica conseguiu matar o corpo físico, mas não a do Espírito que é eterno, pois mais tarde Jesus se apresentou com o seu Corpo Perisspiritual, provando que a morte simplesmente se da na matéria. A elite hebraica conseguiu tira-lo daqui, mas não logrou eliminar os seus ensinamentos. E hoje Ele vive entre nós sendo o nosso Governador e a estrela guia de tudo. Obrigado Mestre, mas, por favor, não volte mais aqui, porque seu destino será bem pior. Mas Ele hoje vive em Espírito e verdade, e quem acreditar Nele por certo terá uma vida melhor.
                                                                      
Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu Hotmail: getulicao@hotmail.com
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
Curitiba. PR. Brasil

sábado, 30 de março de 2019

REFLEXÕES SOBRE A FAMÍLIA, A VELHICE, A ALEGRIA.


Reflexões Sobre a Família, a Velhice, a Alegria.
Quando o Homem ama a sua família, alcança o amor pleno a Deus e à humanidade. É feliz na felicidade do outro.
Para cada Homem, cada família, o envelhecimento é força de consciência, é processo crítico e compreensão da vida. Ao homem espiritualizado, a velhice representa maturidade, portanto, compreensão, alegria, aceitação, paz e evolução.
Para o materialista é sempre limitação, tristeza, impedimento, portanto, um pesadelo.
É difícil compreender que a velhice para os doentes crônicos, os mental e fisicamente incapacitados e os pobres economicamente dependentes, seja um fator de isolamento, aniquilação e tristeza, particularmente para aqueles que vivem desprovidos do processo da fé no Criador.
Cada Homem pode fazer com que a vida no encaminhamento para a velhice seja menos triste, traumática e muito mais gratificante pela força crítica do autoconhecimento.
O adulto que vai envelhecendo apega-se com muita razão à sua autonomia enquanto pode.
É sempre bom afirmar que nem mesmo os filhos, por mais afetuosos que sejam, exceto em momentos, situações, acontecimentos extremos, têm o direito de impor soluções que os seus pais não se disponham a aceitar.
O jovem deve elevar o moral do velho, não esquecendo que as maiores causas de abatimento moral estão situadas, advêm da dependência material, doenças, diminuição dos sentidos, solidão, sensação de inutilidade, ausência de respeito, medo da morte, abandono, falta de diálogo, incapacidade física, recordações tristes, isolamento.
É preciso reconhecer que chega um momento em que as limitações, a ausência de meios diversos, portanto, a independência completa se torna impossível. A decisão deve ser tomada através do exame das opiniões de especialistas com imparcialidade, tais como médico assistente social, amigos, religiosos e filhos.
Os jovens devem contribuir sempre demonstrando que eles, os idosos, são importantes, necessários e capazes de ajudar pela sua experiência vivida. Não se deve esquecer de valorizar a memória do idoso, ouvindo respeitosamente suas histórias, suas opiniões.
Sempre que visitar o idoso leve até ele o mundo, uma vez que ele está incapacitado de ir até o mundo.
Seja otimista, alegre, demonstre sempre para o idoso a sua confiança no Criador, na melhoria do mundo. Diga que é feliz, que ama a todos. Sempre agradeça a oportunidade de estar naquele momento na sua frente, compartilhando com a sua vida.
Muita paz, reflexão, meditação.
O abraço afetuoso de Leocádio José Correia

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

sexta-feira, 29 de março de 2019

IDOSOS EM NOSSAS VIDAS.


Idosos em nossas vidas.

Neste mundo, nascemos da união de um homem e de uma mulher. Pressupomos que Deus planejou devêssemos fazer parte de uma família.
Na atualidade, temos inúmeros moldes de família. Daí aprendermos que, onde convivam pessoas, formando um grupo afim, temos uma família.
Nos estudos sociais, a família é tida como um grupo enraizado na sociedade, o que lhe delega responsabilidades sociais.
A Constituição Federal de 1988 apresenta a família como base da sociedade, e coloca como dever dela, da Sociedade e do Estado amparar as pessoas idosas assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar, garantindo-lhes o direito à vida.
Nas últimas décadas, a população idosa vem crescendo muito, em nosso país.
Face a esta constatação, e percebendo a presença cada vez mais frequente dos idosos em nossas vidas, cabe nos perguntarmos como tem sido nossa postura diante deles.
Quantas vezes, vemos, mas não identificamos no seu andar vagaroso, na sua voz baixa, em suas mãos trêmulas, um pedido para serem aceitos, amados e atendidos.
Não notamos que a família talvez seja tudo o que eles ainda têm, e isso guarda um significado máximo para eles.
Mudar a sociedade é muito difícil, mas podemos mudar a nossa forma de tratar os idosos da nossa família ou parentela.
Aprendemos que o ser humano tem o direito de repousar na velhice, quando lhe faltam a força, a saúde e a disposição.
O mandamento Divino: “Honrar a vosso pai e a vossa mãe” é um corolário da lei geral de caridade e de amor ao próximo, visto que não pode amar o seu próximo àquele que não ama seu pai e a sua mãe.
Honrar a seu pai e a sua mãe, não consiste apenas em respeitá-los; é também assisti-los na necessidade; é proporcionar-lhes repouso na velhice; é cercá-los de cuidados como eles fizeram conosco, na infância.
Quantas vezes no decorrer de nossas vidas, especialmente quando pequenos, nossos pais e avós, nos socorreram, nos sustentaram?
Em certa etapa da existência, os papéis invertem: eles precisam de nossos socorros, carinhos, sustento.
O que de melhor podemos fazer é ensinarmos nossas crianças e jovens, através de bons exemplos, a respeitarem e valorizarem os idosos, dentro e fora do lar.
Pequenos gestos de gentileza, no dia a dia, compreendendo os lapsos de memória, ouvindo com paciência suas histórias repetidas, mantendo a calma diante do raciocínio lento, são tesouros de amor que lhes doamos.
Visitas aos lares de idosos; alegrar suas vidas com um mimo de uso pessoal; um cântico entoado; uma música executada; um verso declamado, tudo é manifestação de carinho.
Assim, desde cedo, nossos pequenos aprenderão a conviver, respeitar e compreender aqueles que se encontram há muito tempo na caminhada da vida.
Não podemos mudar a sociedade, mas podemos espalhar: sementes de luz, na treva da solidão; de carinho, que anda escasso; de atenção, que permanece ausente; de amor, que florescerá!
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com pensamentos do item 3,
do cap. XIV, do livro 
O Evangelho segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, ed. FEB.
Em 1.8.2015.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

BASES PARA A REFORMA SOCIAL.


Bases para a reforma social

Vivemos a era do desenvolvimento científico e dos avanços tecnológicos.

        No entanto, embora a satisfação e o conforto que os avanços proporcionam para a vida material, não conseguem preencher o vazio da alma.

        O ser humano aspira qualquer coisa de superior, sonha com melhores instituições, deseja a vida, a felicidade, a igualdade, a justiça para todos.

        Mas, como atingir tudo isso com os vícios da sociedade e, sobretudo, com o egoísmo imperando?

        O ser humano sente a necessidade do bem para ser feliz e compreende que só o bem pode lhe dar a felicidade pela qual aspira.

        Mas, como ocorrerá isso?

        Ora, se o reino do bem é incompatível com o egoísmo, é preciso que o egoísmo seja destruído.

        Mas, o que pode destruí-lo? A predominância do sentimento do amor, que leva os seres a se tratarem como irmãos e não como inimigos.

        
A caridade é a base, a pedra angular de todo edifício social. Sem ela o ser construirá sobre a areia.

        Assim sendo, se faz urgente que os esforços e, sobretudo os exemplos de todos os seres de bem, a difundam.

        Mas como exemplificar o bem num meio corrompido pela maldade, a violência, a corrupção?

        Está nos desígnios de Deus que, por seus próprios excessos, as más paixões se destruam. O excesso de um mal é sempre o sinal de que chega ao seu fim.

        No entanto, sem a caridade o ser constrói sobre a areia. Um exemplo torna isso compreensível.

        Alguns homens bem intencionados, tocados pelos sofrimentos de uma parte de seus semelhantes, supuseram encontrar o remédio para o mal em certas doutrinas de reforma social.

        Vida comunitária, por ser a menos custosa; comunidade de bens para que todos tenham a sua parte; nada de riquezas, mas, também, nada de miséria.

        Tudo isso é muito sedutor para aquele que, não tendo nada, vê, antecipadamente, a bolsa do rico passar ao fundo comunitário sem cogitar que a totalidade das riquezas, postas em comum, criaria uma miséria geral ao invés de uma miséria parcial.

        Que a igualdade, estabelecida hoje, seria rompida amanhã pela mobilidade da população e a diferença entre aptidões.

        Que a igualdade permanente de bens supõe a igualdade de capacidades e de trabalho. Mas a questão não é examinar o lado positivo e o negativo desses sistemas.

        O fato é que os autores, fundadores ou promotores de todos esses sistemas, sem exceção, não visaram senão a organização da vida material de uma maneira proveitosa a todos.

        A finalidade é louvável, indiscutivelmente. Resta saber se, nesse edifício, não falta à base que, só ela, poderia consolidá-lo, admitindo-se que fosse praticável.

        A vida comunitária é a abnegação mais completa da personalidade.

        Ora, o móvel da abnegação e do devotamento é a 
caridade, isto é, o amor ao próximo.

        Um sistema que, por sua natureza, requer para sua estabilidade virtudes morais no mais supremo grau, haveria que ter seu ponto de partida no elemento espiritual.

        Pois muito bem, ele não o leva absolutamente em conta, já que o lado material é a sua finalidade exclusiva.

        Isso quer dizer que são enfeitadas com o nome da 
fraternidade, mas a fraternidade, assim como a caridade, não se impõe nem se decreta, é algo que existe no coração e não será um sistema que a fará nascer.

        Ao mesmo tempo em que isto ocorre, o defeito antagônico à fraternidade arruinará o sistema e o fará cair na anarquia, já que cada pessoa quererá tirar para si a melhor parte.

        A experiência aí está, diante de nossos olhos, para provar que eles não extinguem nem as ambições nem a cobiça.

        Os seres podem fundar colônias sob o regime da fraternidade tentando fugir ao egoísmo que os esmaga, mas o egoísmo seguirá com eles como vermes roedores.

        E lá, onde se acham, haverá exploradores e explorados, se lhes falta a caridade.

        Por todas essas razões é que nunca haverá reforma social que se sustente em sistemas que não levem em conta o elemento espiritual.

        É incontestável que antes de fazer a coisa para os seres, é preciso forma-los para a coisa, como se formam obreiros, antes de lhes confiar um trabalho.

        Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com base em discurso pronunciado por Allan Kardec,
nas reuniões gerais dos espíritas de Lyon e Bordeaux, do livro Viagem espírita em 1862,
ed. O clarim, 2. Ed., pp.80-84.
Em 14.03.2008.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

quinta-feira, 28 de março de 2019

POR QUE SOFREMOS?


Por que Sofremos?

O sofrimento acompanha o homem desde a sua origem, em um passado muito distante. No início, quando a luta pela sobrevivência era a única preocupação humana, destacavam-se os padecimentos físicos de todas as ordens. Na medida em que a mente foi se desenvolvendo, surgiram também as aflições do ser, pautadas pelos problemas existenciais e as angústias morais, resultantes de nosso livre-arbítrio.
Certamente alguém já se perguntou: Por que sofro tanto?
Outras pessoas vão mais além e questionam: Por que Deus, sendo soberanamente justo e bom, permite que a sua criação sofra?
Em verdade, ninguém tem o destino do sofrimento, somos criados simples e ignorantes para que possamos evoluir através de nosso próprio esforço. A dificuldade é um reflexo de nossa conduta moral, do caráter e, sobretudo, de nossas ações praticadas em outrora. É a aplicação da lei de causas e efeitos.
Allan Kardec em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” explica que a origem da nossa dor, parte de duas fontes distintas: as que são geradas na vida presente e as que têm origem em existências pretéritas.
Para conhecer a causa do sofrimento originado nesta reencarnação, basta consultar a própria consciência que a todo o momento nos fala. Na maioria das vezes, nossos tormentos são reflexos de nossas decisões ou omissões, das atitudes egoístas, do orgulho e da vaidade que ainda domina nosso íntimo. As doenças físicas que sempre nos proporcionam momentos difíceis são ocasionadas pelos excessos e a falta de cuidado para com a matéria. Como podemos analisar, ninguém mais é responsável por nossos dissabores, a não ser nós mesmos.
Mas, os mais numerosos males são aqueles que o ser humano cria para si mesmo, pelos seus próprios vícios, aqueles que provêm de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cupidez, de seus excessos em todas as coisas.
(Allan Kardec – A Gênese)
Mas em outras situações, aparentemente não merecemos sofrer. Como explicar, por exemplo, os inúmeros casos de deficiência congênita, as doenças incuráveis que aparecem em tenra idade, os doentes mentais, as mortes ditas prematuras? Seria destino, ou simplesmente má sorte?
Nestes casos, a procedência do martírio está atribuída a existências passadas e tão somente através da reencarnação, encontraremos respostas plausíveis para tais circunstâncias. Se não consideramos a pluralidade das existências como ponto de partida para essas questões, de fato não compreenderemos a origem de certas dores. Todavia, se levarmos em conta que o espírito é uma individualidade, passível de erros e com a possibilidade de retornar a vida física diversas vezes, entenderemos porque um bebê pode nascer com deficiência física ou mental, ou uma criança pode sofrer, sem ter tido tempo de gerar seu próprio sofrimento na presente reencarnação.
Então devemos interpretar o nosso sofrimento como uma espécie de punição?
De maneira alguma. Sofremos para evoluir, mas isso também não quer dizer que o sofrimento é a única condição para se chegar à perfeição. Ninguém em sã consciência busca o sofrimento para si mesmo, no entanto, por ainda sermos imperfeitos, podemos falhar, e Deus, em sua infinita bondade, concede-nos sempre uma nova oportunidade, para que através de nosso esforço consigamos progredir. Devemos, portanto, encarar o sofrimento como oportunidade de regeneração.
[…] a Dor corrige, educa, aperfeiçoa, exalta, redime e glorifica o sentimento humano a cada vibração que lhe extrai através do sofrimento.
(Léon Denis)
Como agir diante do sofrimento?
Considerando nossas aflições como mecanismo necessário para o progresso, devemos procurar manter o bom ânimo, na certeza de que não há mal que seja eterno.
O Senhor transforma o veneno de nossos erros em remédio salutar para o resgate de nossas culpas…
(Léon Denis – O Problema do Ser, do Destino e da Dor)
Os momentos difíceis, também são oportunidades de testemunhar a nossa fé. Deus não nos abandona e tão pouco designa fardos pesados a ombros frágeis. Sofremos agora, para desfrutarmos dias melhores no porvir.
“Bem aventurados os aflitos, porque deles é o Reino dos Céus – Essas palavras podem, também, ser traduzidas assim: deveis considerar-vos felizes por sofrer, porque as vossas dores neste mundo são as dívidas de vossas faltas passadas, e essas dores, suportadas pacientemente na Terra, vos poupam séculos de sofrimento na vida futura.
(Allan Kardec – O Evangelho Segundo o Espiritismo)
É indubitável que todos nós já passamos por maus pedaços e ainda enfrentaremos dias difíceis, pois habitamos um  mundo de provas e expiações, onde o sofrimento ainda predomina. Mas nos esforcemos para que os dias áureos cheguem mais depressa.
A chave para a felicidade está em nossas mãos.
“Bem-aventurados os aflitos, porque deles é o Reino dos Céus” (Jesus)
Referências:
KARDEC, Allan. A gênese, os milagres e as predições segundo o espiritismo. Tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. 8. Ed. Araras, SP: IDE, 1995. Cap. 3. P. 61-62.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo: com explicações das máximas morais do Cristo em concordância com o espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida. Tradução de Guillon Ribeiro 3. Ed. Francesa, revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866. – 131. Ed. 1. Imp. (Edição Histórica) – Brasília: FEB, 2013. Tradução de: L’Évangile selon le spiritisme.
DENIS, Léon. O problema do ser, do destino e da dor. 18. Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. Cap. 26. P. 380-381.
Ajude-nos divulgar a Doutrina!
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO


quarta-feira, 27 de março de 2019

RESPOSTA DA PERGUNTA? DE ONDE VIM E OUTROS MAIS?

Getulio Pacheco Quadrado EU DIRIA VIM DO MUNDO ESPIRITUAL, E VOLTAREI PARA ELE QUANDO TIVER CUMPRIDO A MINHA MISSÃO POR AQUI. ESTOU NESTE PLANETA VISANDO A PERFEIÇÃO DO MEU ESPÍRITO, POIS AQUI É UMA GRANDE ESCOLA, E FUI EU QUE ME MATRICULEI NELA. TANTAS TRAGÉDIAS E OUTROS PORQUE É FRUTO DO PRÓPRIO SER HUMANO QUE PLANTA E ACABA COLHENDO, DENTRO DA LEI DA AÇÃO E REAÇÃO.

DE ONDE VIM? O QUE ESTOU FAZENDO AQUI? PARA ONDE VOU? POR QUE TANTAS TRAGÉDIAS E OUTROS MAIS?



DE ONDE VIM? O QUE ESTOU FAZENDO AQUI?PARA ONDE VOU? PORQUE TANTAS TRAGÉDIAS E OUTROS MAIS?
De onde eu vim? O que estou fazendo aqui? Para que estou aqui? Para onde eu vou?  Por que tantas tragédias, violência e tantas desigualdades neste mundo? O que Deus está fazendo permitindo que todas essas coisas aconteçam?  Por que uns nascem em berços de ouro enquanto outros em circunstâncias miseráveis, doentes, deformados, morrem bebês ou nem mesmo chegam a nascer, são abortados? Falaremos e abordaremos todas estas questões ao longo deste livro. Este é o nosso objetivo. Com o advento deste novo milênio, os homens têm passado a contar com toda a ajuda da parte de outros seres espirituais mais "evoluídos", que podem ser tanto da esfera espiritual do planeta Terra, quanto de outros planetas, ou até mesmo de outra dimensão. Essa ajuda é sempre muito bem recebida e ansiosamente procurada. Até bem pouco tempo, principalmente nas classes mais baixas entre os brasileiros, o espiritismo era o único canal de revelações e contatos com o oculto. O esoterismo ganhou terreno e, atualmente, as camadas da elite tanto da sociedade, da intelectualidade, do meio artístico, como dos mais cultos e consagrados profissionais de comunicação já estão aderindo a esse movimento. Sendo nosso corpo um organismo complexo e nosso cérebro tão misterioso ainda, todos os seres viventes e toda a natureza evocam um ser superior, grandioso e poderoso, a quem muitos chamam de "energia maior", "fonte de luz", "grande arquiteto do universo". Deuses diversos com nomes diversos. Muitos desses deuses têm temperamentos e reações humanas, outros são distantes, inatingíveis e inacessíveis a nós. Devido a essa distância, muitos ensinamentos apresentam seres intermediários atuando como auxiliares de Deus. Apresentam-se com manifestações que muitas vezes causam impacto e se relacionam com os homens numa escala crescente de demonstração de "poderes" conforme o esforço e mérito pessoal de cada homem no sentido de receber favores e ajudas da parte deles. O kardecismo, o candomblé e a umbanda contam com milhares de adeptos no Brasil. "Trabalham" com espíritos, duendes e seres elementais que interferem nas vidas e destinos das pessoas, ao mesmo tempo em que passam ensinamentos sobre os poderes transcendentais de cristais, luzes, cores e ervas. Vou abordar aqui basicamente a visão espírita. Embora haja diferenças práticas e doutrinárias entre o espiritismo kardecista e o espiritualismo (umbanda, candomblé, esoterismo), suas filosofias e doutrinas baseiam-se nos mesmos princípios reencarnatórios, mediúnicos, cármicos e na lei causa e efeito, a chamada lei de ação e reação. O meu objetivo é compartilhar com você exatamente uma experiência pessoal de interesses transcendentais, dúvidas e longos anos de buscas de Deus, do deus interior e de tudo aquilo a que me referi acima. Atualmente, passada aquela fase da vivência pessoal, eu percebo que vivi, digamos, uma pesquisa, na qual eu mesma fui à cobaia. Sofri danos irreversíveis, tenho marcas indeléveis em minha alma, mas desejo que elas possam servir para esclarecer e ajudar alguém que está, como eu estive, trilhando honestamente aqueles caminhos em busca de verdades. Embora desejasse desesperadamente encontrar luz, paz e harmonia, eu jamais sequer imaginaria quão trágica e mortalmente me encontrava na contramão de Deus! Deus tinha um plano para minha vida, mesmo antes de eu nascer. Deus tem um plano para sua vida também. Creia nisso.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

domingo, 24 de março de 2019

A TAREFA DOS PAIS.


íconeA tarefa dos pais

Quando se anuncia a chegada de um novo membro na família, há grande alegria.
Os pais se desdobram em complexos preparativos.
Por ocasião do nascimento, há arroubos de ternura.
A Sabedoria Divina veste os Espíritos que retornam à carne com encantadora roupagem.
Frágeis e graciosos, eles inspiram cuidados e afeto.
É com enternecimento que os pais acompanham o crescimento de seus pequenos rebentos.
Desejosos de que sejam muito felizes, tomam inúmeras providências.
Colocam-nos nas melhores escolas, cuidam de sua saúde, os defendem de tudo e de todos.
É bom e natural que seja assim, pois a tarefa dos pais envolve o cuidado e o preparo de seus filhos para os afazeres da vida.
Entretanto, essa tarefa é muito mais vasta.
Todo bebê que nasce representa um antigo Espírito que retorna ao cenário terrestre.
Como terá de viver em um mundo materializado, ele precisa receber educação formal e todos os demais cuidados que essa circunstância inspira.
Entretanto, como Espírito imortal, não renasce na carne para vencer os outros e brilhar em questões mundanas.
Todo Espírito precisa crescer em intelecto e em moralidade.
No atual estágio da evolução humana, há um certo descompasso entre esses dois aspectos.
A busca pelo bem-estar e mesmo o egoísmo fazem com que a criatura procure modos de viver o melhor possível.
Ao cuidar de seus interesses, ela exercita naturalmente a inteligência.
Entretanto, sob o prisma ético, a evolução costuma ocorrer de forma algo mais vagarosa.
Um contingente muito significativo de Espíritos demora bastante para sentir o próximo como um semelhante.
Surge tardiamente a compreensão de que o outro também tem sonhos, sofre, chora e merece respeito e amparo.
O aspecto moral é atualmente deveras crítico.
Para as criaturas em geral não falta capacidade de raciocínio.
Falta-lhes retidão de caráter, compaixão e pureza.
Consequentemente, a desenvolver tais qualidades é que os pais precisam se dedicar.
Se apenas cuidarem para que os filhos sejam felizes, sob o prisma mundano, falirão em sua tarefa.
Os filhos terão nascido para buscar uma coisa, mas os pais os direcionarão a conquistar outras.
Isso implicará a perda de uma preciosa oportunidade.
Então, é necessário cuidar da instrução formal das crianças e adolescentes.
Mas é primordial ensinar-lhes respeito ao próximo.
Os jovens precisam aprender que a família e os bens dos outros são sagrados.
Que a tolerância é uma virtude preciosa em um mundo cheio de facetas.
Que a consciência tranquila constitui o maior tesouro que se pode possuir.
Mas, para que a lição não seja hipócrita, os pais devem exemplificar, e não apenas falar.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 8
e no CD Momento Espírita, v. 19, ed. FEP.
Em 5.3.2014.