quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

MINHA VIDA AQUI NESTE PLANETA TERRA.

 


MINHA VIDA AQUI NESTE PLANETA TERRA.

Hoje é dia 21.01.2023, dentro da psicologia que eu estudei, procurei escrever isto sem mágoas e rancor de ninguém, mas sim poder deixar algo em torno da minha vida aqui neste planeta terra.

Gostaria de dizer-lhes, que está encarnação está sendo de grande valia para mim, pois encontrei bons amigos, bons familiares, e bons irmãos de fé, e aqueles que não simpatizaram comigo. Mas isto é compreensível. Que seria do vermelho e preto, se todos gostassem do verde e branco. Digo encontrei porque na vida não temos somente pessoas e familiares afins junto de nós, e sim também os antagônicos, pois é a oportunidade de convivermos com todos na busca da perfeição do nosso Espírito. Agora os antagônicos, pode ser nós ou eles, pois sempre que encarnamos esquecemos do passado. Mas quero dizer do fundo da minha alma, que agradeço a todos aqueles que simpatizaram comigo, e os que não simpatizaram o meu muito obrigado pela convivência, pois aprendi em muito a não fazer o que eles fazem. Quero também lhes dizer, que não tive e tenho da minha parte inimigos, pois sempre deitei e dormi com a minha consciência limpa, pois sempre aceitei-os do jeito que são, e sempre rezo por eles para que Deus ilumine a mente deles e a minha, porque não me considero pior e nem melhor que eles. Quero dizer também para aqueles que não gostam de mim, que eu sempre os aceitem como são e oro por eles, como Jesus nos ensinou: Orai por aqueles que vos perseguem e caluniam. E aqueles que não consegui me simpatizar, também oro por mim, pois não me considero melhor e nem pior que eles como já disse. E tem mais, existe na vida a lei da ação e reação, que é a do retorno, que tudo aquilo que jogamos para lá pode voltar para nós.

  Quero mais uma vez dizer, que no fundo não tenho inimigos, pois sempre respeitei o livre arbítrio de cada um, sabendo que cada um de nós estamos num grau de evolução, e estamos aqui vivendo numa grande escola, junto com a traça, a poeira e a ferrugem, porque assim merecemos e pedimos antes de reencarnarmos. Posso não me simpatizar com alguém, mas não tenho nada contra ninguém. Procurei sempre ajudar o meu próximo, seja parente ou não. É por isso que vemos aqui, uns pobres outros ricos, uns sãos outros aleijados, pois todos seguem aquilo que Jesus deixou dito: a cada um será dado segundo as suas obras.

Mas recordando a minha infância, quero lhes dizer, que me dá saudades dos meus pais magníficos que transformaram a minha vida para melhor, dos meus nove irmãos, agradeço a dois que mais se aproximaram de mim: Um para eu cuidar, e outro para me ajudar. Noeli Pacheco Quadrado, e Neri Alves Quadrado. O primeiro me ensinou a não fazer certas coisas, e o segundo devo muito a ele, foi como se fosse o meu Mentor Espiritual aqui na Terra, e sua esposa também Gení. Olha não tenho palavras para vos agradecer. Os outros se os magoei, perdoem-me se não sou aquilo que gostariam que eu fosse, mas na vida nem tudo é igual, nem os gêmeos o são, e ela sempre tem o seu por que. Imagina nós os dez convivendo juntos, aonde cada um vem do seu jeito, com sua personalidade, até que fomos não? Mas valeu, e vale em muito.

Meu agradecimento aos meus amigos do peito, Gilberto Cortezze, Faissal Serlhi, Elevir Dionizio Junior, Vicente e outros do futebol, e aqueles que eu tenha esquecido neste momento. Os do banco: Carlos Raul Eisfeld, Wilson Shening, Severo, o famoso Severão que eu o batizei, e o meu irmão do peito Neri, que me salvou de muitas.

Quanto à família propriamente dita, quero lhes dizer que me desculpem se não sou ou fui aquilo que gostariam que eu fosse. Mas como meu pai terreno escreveu em Espírito para mim. Eu me esforcei, e procurei ser o melhor do mundo para vocês. Como os cem por cento não existem, e a felicidade não é deste mundo, me perdoem por algum deslize. Procurei sempre deixá-los viver com as suas próprias pernas para que pudessem ser o que são hoje, sem me meter em suas vidas familiares: Filhos bons, noras legais, netos bons. Eu sempre estive e estou do lado de vocês, sempre os amei, nunca troquei dinheiro por família, mas sim querendo deixar bons exemplos, os ensinando a pescar, e mostrar que nada cai do céu. Jesus falou: ajuda-te que Deus te ajudará.  Às vezes pareci ser pai omisso, mas sempre presei pela privacidade de vocês, e sempre estive disposto ao diálogo e nunca na imposição. Quando crianças num os bati, sempre dentro da psicologia sempre os orientei dentro do diálogo, para que hoje possam ser o que são: filhos bons, bons maridos, bom pais, trabalhadores, dentro daquilo que nem todos viemos para aqui para sermos doutores. Veja eu sou técnico e bancário, e hoje tenho a vida que pedi: sempre pedi e tive o suficiente para viver: Barriga cheia, contas em dia, nome honrado e boa saúde. Rico nunca intencionei, mas sempre disse: se puder morar em cima do tapete, quem não quer. Meu lema: “pobre” mais limpo como minha mãe me ensinou.

Sem cobrar nada mais, e sim lembrar que não fui aquele bastardo como alguém deve ter me interpretado:

Para meus filhos e para família propriamente dita: dei amor, carros, moradia, dinheiro, paz e tranquilidade, sempre reparti aquilo que Deus me emprestou para viver melhor aqui: pois tudo o que tive e reparti era de Deus e Jesus. Sempre fui fiel depositário, e nada levo a não ser paz e tranquilidade, e o dever cumprido.

Para meus irmãos, ajudei emprestando dinheiro sem cobrar nada, e apoio moral. Dinheiro porque me aposentei e peguei aquele bolo de dinheiro:

Noeli, nós nos ajudamos mutuamente, e eu o assumi, em diversas situações, coisa que hoje seus filhos me amam. Neri, a minha gratidão, também tentei ajuda-lo no pouco que precisou. Noemi ajudei-a a comprar um apto para uma das minhas sobrinhas.

Durval, todo mês ia me pedir emprestado dinheiro, e comprava coisas que eu não tinha, como som, e secretária eletrônica, e tive que pegar para mim. Fajardo ajudei a ser formar em termos de dinheiro, e nas broncas, e me pagou com uma coleção de discos. Graci ajudei a Elaine a ir aos Estados Unidos se aperfeiçoar, e no seu casamento frustrado, e no seu novo casamento.

Hildebrando foi o que mais ajudei. Quando nossa mãe desencarnou, ele foi morar comigo. Depois foi trabalhar no Banco, mas infelizmente não deu no coro, pois dormia encima da ticagem do diário de contas correntes.  Quando ele desempregado e passando por necessidades, e eu já aposentado, procurei montar uma distribuidora no seu lar, coisa que ele parecia ter aptidão. E assim ele ficou como meu sócio apenas na sua figura física, pois em matéria de dinheiro era eu que punha tudo. Com isso procurei dar sustentação a sua família propriamente dita, pagando consumo da luz, da água, telefone, comissão pelas vendas e outros mais.  E assim foi feito. Dei a ele parte da Kombi e dinheiro de tudo.

Somente a Bety e a Áurea não precisaram de mim, e nem eu delas. 

Agora quero deixar dito também: o intuito não é de humilhar ninguém, e sim de mostrar o meu valor devido, pois tem gente que ainda guarda problemas da infância como dona Noemi, que quando estive em Brasília, me recepcionou dizendo. Você veio me ver mesmo com aquilo que aconteceu na sua infância. Parto com o coração tranquilo, do dever cumprido e sejam felizes. Também deixo exemplo para os mais jovens. Continuem lutando, vale a pena, é através do sofrimento que somos lapidados. Eu me fiz praticamente sozinho, claro com a ajuda de Deus, Jesus, Meus Mentores, e a religião Espírita, às vezes tão deturpada por alguns, que deveriam estuda-la para julgá-la. A minha eis esposa MARIA DE LOURDES DA SILVA QUADRADO, que sempre me ajudou a ter a vida que tenho. Quero deixar dito, que sempre a amei e convivi 50 anos juntos, e se estivesse na Terra, eu estaria ainda junto.

Obrigado a Leda, boa companheira que me aturou, e eu a ela. Que Deus lhe recompense por tudo. Acho que também lhe ajudei.

 

 

GETULIO PACHECO QUADRADO

 

 

MEUS SETENTA E NOVE ANOS.

 Chegando agora nos meus setenta e três anos, e posso dizer que todo este tempo percorrido foi de grande valia para a evolução do meu Espírito. Tenho aprendido muito.

Lembrando desta data 25.06, mas no ano de 1.943 que eu nasci, sei que naquela ano as coisas não estavam bem no nosso País, pois havia revolução e outros.

Meus pais me contaram que quando os aviões dos inimigos passavam por cima da nossa cidade a noite, tocava uma sirene pedindo para tudo parar se não podia levar bomba nas costas.

Mas quando eu nasci já vim dando trabalho para os meus pais, pois minha mãe estava com uma doença chamada malária, e estava grávida junto com outras duas amigas que também esperavam bebês, e estavam com o mesma doença. Com a malária minha mãe teve febre diariamente e meu pai teve que recorrer ao espiritismo para ter forças e fé para conseguir êxito. Das 3 somente minha mãe chegou a me ter. A outras não tiveram êxito.

 Mais quando foi para mim nascer, a vida dela e a minha ficaram na escolha do meu pai que queria nós os dois. Pela medicina um de nós tinha que partir deste mundo, e pelo querido Espiritismo eu estou aqui, e minha mãe esteve por mais tempo, onde além de mim que era o quarto filho, nasceram mais seis irmãos.

 No ponto de vista médico eu sobrevivi, mas seria uma pessoa raquítica e cheia de doenças, mais graças a Deus ele errou, e o Espiritismo acertou.

 Outro detalhe que consegui sobre mim, é que na véspera da data do meu nascimento, minha mãe teria ido numa festa de São João.

Por outro lado, por eu ter sobrevivido, meu pai ficou tão feliz, que no aniversário meu de 1 ano ele deu uma festão de comemoração!!

A minha infância e a minha juventude foi muito boa, conheci vários amigos que hoje inclusive por serem bons já partiram desse mundo, onde tivemos a oportunidade de montarmos uma equipe de futebol e boas amizades. Mas nesta época eu me considerava esquisito, porque a minha alma não coadunava com o meu Espírito. Eu me achava o último dos homens, não tinha profissão e nem qualificação.

Mas como criança o meu pior problema naquela época era a tabuada, onde tive que repetir o primeiro ano uns cinco anos. Mas o que não me deixava querer ir para a escola, era as reguadas nas mãos proferidas pelas professoras, que davam quando errávamos a famosa tabuada. Precisava uns cinco para me levar para a escola. E eu me sentia um burro, e a minha mãe dizia que nem o burro é burro, porque quando ele não quer caminhar, ele empaca e não sai do lugar.

Mas graças a Deus com o tempo venci esta barreira, mais lá na frente tinha o tal exame de admissão ao ginásio feito lá no Colégio Estadual do Paraná. Foi outro tormento para mim, não sei quantas vezes tive que fazer, porque era ruim na matemática.

Bem, porque eu era ruim nos estudos, meu pai me pôs a ser trabalhador, e como primeiro emprego fui trabalhar num armazém em que ele era sócio, entregando as compras com uma bicicleta que o caixão da frente pesava 14 quilos. Mais tarde num laboratório embalando remédios e despachando para os clientes, lá fiquei até me apresentar ao exército Brasileiro.

Mais tarde com dezoito anos, tive que me apresentar o ao Exército e peguei um excesso de contingente, e fiquei um ano parado e dependo dos irmãos e meus pais.

Quando fui servir fui destaque em tudo, pois sai de lá com uma menção honrosa e uma carta de apresentação. Com isso me apresentei ao Banco Comercial do Paraná, trabalhando no balcão, emprego este arrumado pelo meu irmão Neri, e porque eu jogava bem futebol e eles precisavam de mim no campeonato bancário.

De simples balconista cheguei a uma auditoria, onde tive mesmo morando aqui fiscalizar as agências de São Paulo. Isto foram cinco anos ser ter vida religiosa e social, pois viajava para lá aos Domingos, e vinha dar um cheiro nas Sextas Feiras na família.

Hoje aposentado há 23 anos pelo Banco HSBC, curto a vida, e digo não sou rico, mais tenho uma vida que pedi a Deus o suficiente para viver. Sou formado em três cursos profissionalizantes além de bancário aposentado: Técnico em Segurança do Trabalho, em Contabilidade e em Micros. Em segurança do Trabalho tive a oportunidade de estudar a psicologia do trabalho, onde hoje me dá um certo preparo para a vida, e ajudar o meu próximo na minha religião Espírita.

Olha se eu escrevi isto, foi com o intuito de ajudar aqueles jovens que não se acham capaz de fazerem algo na vida, ou ser alguém. Na vida nada se perde e tudo se transforma.

Eu sempre digo que não existe grande homem, porque ele se faz pela necessidade. Exemplo, foi que lá na frente casado para melhorar as coisas, tive que voltar aos estudos somente tirando dez, e fui destaque, aliás, quase em tudo o que passei.

Hoje com setenta e três anos e com a experiência que tenho, gostaria de tê-la quando tive vinte anos. Não que a idade me afete, porque todas as idades são boas, desde que estejamos preparados para conviver com ela.

Eu tive este preparo, graças a Deus e a Jesus, sem fanatismo, na minha religião através dos meus Mentores Espirituais que muito me ajudaram e me ajudam, em especial ao meu Irmão Cacique o qual muito agradeço por ele ter transformado a minha vida.

Uma coisa boa que encontrei na internet e gostaria de deixar como exemplo:

Aos quinze anos dediquei o meu coração à aprendizagem;

Aos trinta, assumi o meu lugar;

Aos quarenta fiquei livre de dúvidas;

Aos cinquenta compreendi o Decreto de Deus;

Aos sessenta o meu ouvido estava afinado;

Aos setenta e dois eu segui o desejo do meu coração sem ultrapassar a linha;

Aliás como psicólogo Técnico diz o seguinte:

De zero ano aos sete, a pessoa passa por um recreio, onde na brincadeira não sabe e não quer saber o preço do feijão e outros, Isto é, começa a se adaptar neste mundo;

Aos sete anos, aprende a lidar com esse mundo material, e entra na escola para a alfabetização, e é a época dos por quês?

Dos sete ao quatorze, cresce na identificação com o mundo material, e somos envolvidos por uma série de exigências;

Dos quatorzes aos vinte e um anos, alcançamos a maioridade, onde ocorrem as primeiras paixões, o primeiro emprego, e talvez o primeiro desemprego, e casamento e filhos;

Dos vinte e um aos vinte e oito anos, surge um poderoso impulso profissional, e a pessoa se sente estabelecida na vida, e acaba atraindo compromissos que podem durar pelo resto da vida;

Dos vinte e oito aos trinta e cinco, surge a fase madura da vida;

Dos trinta e cinco aos 42, o indivíduo percebe os limites do seu corpo, e sente os primeiros efeitos do envelhecimento físico;

Dos 42 aos 49 anos, acaba se completando a transição para a meia idade, onde se acentua a necessidade de usar seu talento para compensar a perda da vitalidade física;

Dos quarenta e nove aos 56 anos, a alma da pessoa já tem uma grande experiência da vida, e ainda está no auge da capacidade de trabalho;

Entre 56 a 63, a pessoa ingressa na vida madura;

Dos 63 assim por diante, já não são mais épocas para inovações desnecessárias. No entanto, a atividade profissional e intelectual vivida com a serenidade, é perfeitamente possível até além dos 80.

Mais uma coisa eu digo, todas as idades desde que nos cuidemos são bonitas e gostosas de se viver, mesmo que as vezes possamos encontrar espinhos na nossa caminhada, mas devemos prestar mais atenção as flores que enfeitam as nossas vidas. A família, o lar, a escola da vida, a oportunidade de aprendizagem, ter uma vida alicerçada pela religião, porém sem fanatismo.

Outra coisa que difere, é ser idoso e velho. Idoso ainda é um elemento ativo, e o velho está no período de ser ajudado e cuidado. Tem a fase que nós fizemos por eles, e a fase que deverão fazer por nós.

 

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

 

 

 

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