PODEMOS CHORAR?
Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de
saudade e não de inconformação e revolta.
O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para
quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé
no futuro e confiança em Deus.
Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de
nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso
desequilíbrio os perturbará.
Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não
há dúvida nenhuma.
Podemos ajudá-los? Sim, claro!
Envolvendo o seu querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças
felizes, nunca as infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem
em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento.
Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo
isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece
dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos
aguarda.
Porque o momento da morte do corpo físico é diferente para cada um.
Morrer é diferente de desencarnar.
Deus não desampara ninguém. Todos os desencarnados são amparados por
trabalhadores Dele.
Se nós, que estamos infinitamente aquém de Deus, não desamparamos os
nossos antes queridos, imaginemos Ele.
As obras espíritas mostram Espíritos resgatando, amparando, orientando
os recém chegados no plano espiritual.
Até mesmo em regiões
umbralinas, como foi o caso de André Luiz narrado na obra Nosso Lar, psicografado por Chico Xavier. Deus é amor.
MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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