Dai de graça o que de graça recebeste
A prece é um ato de Caridade, um impulso
do Coração. Fazer pagar um ato de se dirigir a Deus.
Em favor de outros, é transformar-se em intermediário
assalariado. A prece torna-se então, uma fórmula cuja extensão é proporcional à
soma recebida. Deus não vende os benefícios que concede. A razão, o bom senso,
a lógica dizem que Jesus, a perfeição absoluta, não pode delegar a criaturas
imperfeitas, o direito de fixar um preço para a sua justiça.
A justiça é de Deus, como o Sol que é para
todos.
As preces pagas tem um outro inconveniente; É
que quem paga, isto é, quem as compra, as mais das vezes, se julga dispensado
de orar, porque se considera quites, uma vez que as pagou.
Não será reduzir a eficácia da prece ao
valor da moeda corrente?
Eles vieram em seguida a Jerusalém, e Jesus, entrando no templo, começou
por expulsar dali os que vendiam e compravam; derribou as mesas dos cambistas e
os bancos dos que vendiam pombos: - e não permitiu que alguém transportasse
qualquer utensílio pelo templo. - Ao mesmo tempo os instruía, dizendo: Não está
escrito: Minha casa será chamada casa de oração por todas as nações?
Entretanto, fizestes dela um covil de ladrões! - Os príncipes dos sacerdotes,
ouvindo isso, procuravam meio de o perderem, pois o temiam, visto que todo o
povo era tomado de admiração pela sua doutrina. (S. MARCOS, cap. XI, vv. 15 a
18; - S. MATEUS, cap. XXI, vv. 12 e 13.), Como explicar atitude de Jesus?,
Jesus expulsou do templo os mercadores.
Condenou assim o tráfico das coisas santas sob qualquer forma. Deus não vende a
sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada
no reino dos céus. Não tem, pois, o ser humano, o direito de lhes estipular
preço.
Mensagem divulgada pelo médium Getulio Pacheco
Quadrado.
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