terça-feira, 31 de outubro de 2023

PAI NOSSO DE EMMANUEL.

 


PAI NOSSO DE EMMANUEL

 

Nosso Pai, que estais em toda parte.

Santificado seja o Teu nome no louvor de todas as criaturas.

Venha a nós o Teu reino de amor e sabedoria, e seja feita a Tua vontade acima de nossos desejos; tanto na Terra, quanto nos círculos Espirituais.

O pão nosso da mente e do corpo dá-nos hoje.

Perdoa as nossas dividas, e ensina-nos a perdoar nossos devedores com o esquecimento de todo mal.

Não permitas que venhamos a cair sob os golpes da tentação de nossa própria inferioridade. Livra-nos do mal que ainda possa residir em nós mesmos.

Porque somente em Ti brilha a luz eterna do reino e do poder, da glória e da paz, da justiça e do amor para sempre.

Que assim seja.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado. Curitiba. PR

PRECE PELO QUE ESTÁ EM DEPRESSÃO.

 


PRECE PELO QUE ESTÃ EM DEPRESSÃO.

Meu Deus de infinita bondade dignai-vos abrandar a depressão que causa angustia da situação deste ser humano, se assim for da Vossa vontade! Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso eu vos peço assistência para a sua depressão, afastando dele

 toda e qualquer atuação espiritual. Dai-lhe a confiança em Deus e no futuro, que as tornará menos amargas. Dai-lhe também a força de não sucumbir ao desespero. E se tiver alguma atuação de Espíritos negativos sobre ela, que seja conduzido para um aprendizado, e lá permaneça. E se ficar algum miasma com ela ou no seu ambiente que a chama violeta, a rosa e a dourada queime tudo o que for negativo.

QUE ASSIM SEJA SENHOR.

 

ALGO SOBRE A DEPRESSÃO.

 



Algo sobre a depressão

 

Andrew Solomon define a depressão como sendo a imperfeição do amor. Ou como o sofrimento emocional que se impõe sobre nós contra a nossa vontade.

Reflete esse autor que o amor é o que tranquiliza a mente e a protege de si mesma.

Como Espíritos imortais que somos, trazemos nossa própria bagagem emocional, fruto de experiências passadas, marcadas em nosso inconsciente de maneira mais ou menos traumática.

Resultado disso são as distonias e limitações emocionais que carregamos, muitas sem causas aparentes nesta vida.

Por isso, determinadas situações que deveriam apenas nos trazer um leve desconforto, algum pesar, nos arrastam para a depressão, porque se conectam com as marcas deixadas por experiências frustrantes, vividas anteriormente e ainda vivas em nossa intimidade.

Por desconhecermos nosso passado, e não sabermos o que a vida nos oferecerá no futuro, nenhum de nós pode se dizer livre de uma depressão.

Porém, Andrew Solomon, que chegou a ser vítima de severa depressão, insiste: O amor é a melhor ferramenta para lidar com nossos problemas emocionais.

Assim, de forma preventiva ou mesmo durante o processo depressivo, exercitar o amor será sempre uma terapia efetiva.

Isso porque o amor nos leva a enxergar o outro. Para isso é preciso sair de nós mesmos, esquecer, pelo menos, momentaneamente, nossas próprias dificuldades para nos solidarizarmos com a dor e as necessidades alheias.

Funciona como autoterapia para nos entendermos, para nos aceitarmos, para nos curarmos e ainda nos fortalece para enfrentarmos com serenidade as problemáticas emocionais que a vida poderá nos oferecer.

Conta Solomon o caso de Phaly Nuon, vítima de severos abusos durante o regime comunista, no Camboja.

Após vagar fugitiva, por três anos, nas florestas do seu país, ver seu filho de poucos meses morrer à fome em seus braços, ela foi abrigada em um campo de refugiados.

Ali encontrou várias mulheres que, sobreviventes à guerra, não falavam, não se alimentavam, morrendo lentamente de depressão pelo estresse pós-traumático.

Por amor, no intuito de auxiliar a essas pobres mulheres, Phaly Nuon começou a desenvolver sua própria terapia.

Principiou por ensinar a esquecer, envolvendo meditação.

Em um segundo passo, instituiu o trabalho como terapia, dizendo que é necessário aprender a fazer coisas, e se orgulhar delas.

Numa terceira etapa, estabeleceu a necessidade de amar.

A proposta era que as mulheres começassem a cuidar de si mesmas, fazendo as unhas dos pés e das mãos, umas das outras.

Essas pequenas ações aproximam, levam à confiança, à amizade, à intimidade. Então, mesmo sem ser percebido, o amor floresce.

E quando isso acontece, tudo muda em nossas vidas.

Esquecer, trabalhar, amar. Eis a tríade da proposta.

*   *   *

Busquemos amar. Sirvamo-nos dessa ferramenta preventiva, remédio para nossas almas.

Olhemos em torno. Haverá sempre alguém que necessite da nossa palavra, de um conselho, de alguns minutos de companhia, do relato de uma história bela, construtiva, emocionante.

Algo que faça bem à alma.

Serão esses pequenos exercícios de amor, frequentemente alimentados por nossas ações, que ajudarão a curar as feridas que trazemos na alma, algumas desde muito tempo.

Ponhamo-nos em ação.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro
 
O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão,
 de Andrew Solomon, da ed. Companhia das Letras.
Em 21.4.20

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

O ÁLCOOL E SEUS MALEFÍCIOS.

 


O Álcool e seus malefícios

 

O mundo atual está muito preocupado com o uso de drogas pesadas como a cocaína, o crack e outras, e há várias e justas razões para isso. Tais drogas agridem e destroem o ser humano fisicamente e moralmente, em pouco tempo.

Mas existe, correndo por fora e ganhando o páreo, uma outra droga que é aceita pela sociedade: chama-se bebida alcoólica.

As pesquisas realizadas mostram os índices alarmantes de jovens e adolescentes que ingerem bebida alcoólica frequentemente.

E a faixa etária de iniciação aos alcoólicos está caindo, ou seja, crianças já fazem uso deles.

A tal ponto que essa droga socialmente aceita surge na vida dos indivíduos antes mesmo da festa de 15 anos.

Os motivos que levam os alcoólicos a serem tão procurados pela garotada são simples.

Eles se encontram em um período em que a aprovação e a admiração dos amigos, da turma, é muito importante.

Bebem porque assim fica mais fácil chegar na garota, é mais fácil rir e ficar na onda.

O mais preocupante é que nem os pais, nem os jovens estão se dando conta que o vício está rondando. Os jovens acreditam que poderão parar quando quiserem. Que não são, nem serão dependentes.

A Organização Mundial de Saúde calcula que 10% dos adolescentes que bebem se tornarão alcoólatras. E 30% terão problemas com a saúde, acidentes de trânsito e outras consequências mais ou menos graves.

Não se imagina que tudo começa no que parece ser a inocente cervejinha.

É comum a cena no final de tarde: adolescentes, jovens e adultos ao redor de uma mesa, em animada conversa, regada a chopp ou cerveja.

As garrafas vão se acumulando sobre a mesa enquanto se joga conversa fora.

Os próprios pais não veem, normalmente, perigo ou problema algum em oferecer ao filho a cerveja. Como assistir ao futebol sem ela?

Como ir a uma pescaria sem a loira gelada?

Contudo, o abuso dos alcoólicos na adolescência acarreta muitos problemas no desenvolvimento psicológico.

Nessa época, o adolescente tem frustrações e angústias e, bebendo, perde a oportunidade de enfrentá-las. O que não lhe permite amadurecer. O alcoólico passa a ser uma bengala.

Quantos seres humanos necessitam de um trago, de uma birita antes de fechar um contrato importante, de ir para a reunião para a concretização de um grande negócio?

Importante que se conscientizem os pais acerca do problema e ao invés de aderir à moda de tudo permitir, em matéria de bebida, passar a exemplificar a abstenção.

Primeiro não bebendo. Segundo, não servindo. Terceiro não adquirindo.

Algumas pessoas que não bebem nada que contenha álcool porque dizem não apreciar, mantêm em seu lar para servir aos amigos, variados licores e vinhos, uísque e cerveja. Ficam até num lugar todo especial, em local privilegiado da sala.

Não seria mais viável se oferecer ao amigo o que se tem de melhor e não aquilo que mais cedo ou mais tarde o poderá destruir?

Está na hora de pensar. E pensar firme. Pensar bem.

*   *   *

O álcool inibe a censura fazendo com que as pessoas percam o autocontrole e a autocrítica.

A razão desse comportamento está justamente no etanol, álcool etílico usado nas bebidas, que é uma substância repressora do Sistema Nervoso Central.

A alteração do comportamento se dá, mesmo quando usado em pequenas doses.

 

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Alerta máximo 
– para onde caminha a juventude, publicado no Hora H de 20 a 26/05/1996
 e no artigo Alcoolismo destruidor de vidas, publicado no Correio Fraterno do 
ABC, de maio de 1996.
Em 10.07.2009.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

DOAÇÃO DE ORGÃOS.

 


DOAÇÃO DE ORGÃOS.

Constantemente vemos propagandas nas mídias pedindo às pessoas que doem sangue.

 

É muito importante para a sociedade esse grupo de pessoas, de indivíduos de boa vontade que, uma vez ao ano, pelo menos, se dispõe a doar sangue.

 

Nós sabemos que os Bancos de Sangue do país inteiro costumam sofrer muitas faltas, porque faltam doadores.

 

Parece que as pessoas não se dão muita conta do quanto é importante a sua atitude de doar, doar sangue.

 

Mas, ao lado dessa doação de sangue que nos parece mais corriqueira, mais costumeira, mais conhecida, existe um outro nível de doações ainda de maior complexidade. É a doação de órgãos. Sim, a doação de órgãos.

 

Muita gente teme, muitos têm medo. Parece que doar órgãos é uma coisa, assim, do outro mundo.

 

Algumas pessoas imaginam que doar os órgãos do corpo de um ser querido que falece é como uma profanação ao cadáver, ao corpo que um dia pertenceu ao nosso ente querido.

 

Pouca gente se dá conta dos benefícios que um oferecimento dessa ordem costuma propiciar a tanta gente.

 

Quando os nossos seres queridos partem, os seus órgãos não vão ser úteis mais para eles, mas poderão ser úteis para tantas pessoas: peles, ossos, olhos, tantas coisas.

 

Quando se fala de órgãos como o fígado, como o coração, nós não imaginamos o que isso representa para tanta gente que está nas longas filas de espera por conta de receber um órgão para um transplante.

 

Enquanto as coisas estão ao nível das notícias relativamente às famílias alheias, nós olhamos tudo isso com uma certa indiferença.

 

Mas, quando se trata de nossos familiares, quando os médicos dizem que a única solução para eles seria o transplante, nós ficamos ansiosos à cata de algum doador.

 

Acompanhamos isto religiosamente, as estatísticas, os jornais, os acidentes, os acidentados, os doadores, porque se trata de nosso interesse pessoal.

 

E por que é que o nosso interesse pessoal não se expande para todas as demais pessoas?

 

Do mesmo modo que fazemos campanhas para doação de sangue, por que é que não fazemos para doação de órgãos?

 

Às vezes, vejo nas Universidades, nos começos de período, os trotes famosos em que os jovens, as jovens se pintam, são pintados, saem pelas ruas pedindo dinheiro. São trotes estranhos, às vezes, humilhantes.

 

Por que é que não se fazem trotes para que esses candidatos aos cursos, ou esses aprovados possam doar sangue? Seria muito mais útil, receberia o aplauso da sociedade.

 

E quando nós nos acostumamos a doar sangue, nos acostumamos com a ideia de doar órgãos, porque o sangue é importante para os órgãos.

 

Doação de órgãos. Parece uma coisa fantástica. Vemos tantos familiares, amigos que fazem essas doações sem que morram.

 

Parentes que doam um dos rins para o outro parente, que doam medula para outro parente, pele e tantas coisas mais que podem ser retiradas dos indivíduos antes que eles faleçam e são doados de boa vontade. São feitos os testes e as doações.

 

Será importante que nós comecemos a pensar nessa participação social, aqueles que nos dizemos religiosos, que queremos ganhar o Reino dos Céus desde a Terra, que afirmamos já estar salvos dessa ou daquela maneira, por esse ou por aquele motivo, mas não temos coragem de fazer o bem aqui na Terra.

 

Não queremos impor a ninguém que faça doações, mas queremos sensibilizar as pessoas para que incentivem doações e, se puderem, também façam as suas.

 

Quando nós doamos um órgão para alguém, mesmo que nós não desfrutemos mais desse órgão, por causa da desencarnação, carregaremos conosco essa certeza de que deixamos alguém muito feliz para viver um longo tempo com a nossa participação.

 

*   *   *

 

Quando somos sabedores de que alguém está vivendo com a nossa ajuda, é incontestável a felicidade.

 

Aprendemos com os Amigos do Espaço, com os Espíritos Bons que, quando numa Universidade, por exemplo, são utilizadas as peças anatômicas, os cadáveres colocados em formol, para que sirvam aos estudos dos acadêmicos e a partir daí se descobrem tantas coisas importantes para a saúde humana; que se estudam-se tantos fenômenos vitais a partir do corpo morto, os antigos donos desses cadáveres, desses corpos, são homenageados no Além.

 

Ensinam os Benfeitores Espirituais que, quando os Órgãos governamentais recolhem nas ruas, ou nos hospitais de indigência, os cadáveres de mendigos, de pessoas que não tinham ninguém por si e são levados esses corpos para os estudos anatômicos, esses Espíritos, sejam quem sejam, são homenageados como verdadeiros Benfeitores da Humanidade.

 

Notemos que eles não deram seus corpos para serem estudados. Eles morreram e seus corpos foram aproveitados para os estudos e, mesmo assim, eles são considerados como Benfeitores do mundo.

 

Imaginemos quando nós tivermos a iniciativa, a boa vontade de nós próprios fazermos essas doações.

 

Claro que a nossa lucidez, o nosso bom senso responderá pela nossa fraternidade, e que de bênçãos não auferiremos, porque doamos o nosso próprio corpo para ser aproveitado no progresso da Ciência, nos estudos das gerações que sobrevirão.

 

Dessa maneira, nós pensamos como o ato feito de caso pensado, quando ele é positivo, redunda em benefícios para a alma, redunda em benefícios para todos nós.

 

Fazemos o bem aqui na Terra e esse bem repercute em favor de quem o recebeu diretamente e de quem o propiciou.

 

A doação de órgãos não nos causa nenhum problema.

 

Algumas pessoas dizem:

 

Mas a criatura de quem se retiram os órgãos não está propriamente morta.

 

Está propriamente morta, não está propriamente parada, gelada. Mas aqueles órgãos já não lhe servirão.

 

A sensibilidade do Espírito não chega a esse nível. Os Benfeitores Espirituais, que atendem ao progresso da Ciência, retiram essas criaturas do contato do corpo físico quando os médicos precisam utilizar-se daquelas peças, daqueles corpos, daqueles órgãos para benefício geral.

 

Ninguém suponha que o seu ente querido, que teve uma parada cerebral, que está com morte cerebral, vai sofrer na hora que os médicos forem retirar-lhe os órgãos.

 

Não, isso já não ocorre. Os Médicos do Espaço, os Espíritos Superiores, vendo o sentido, o objetivo dessa faina, desse trabalho, deslocam esses moribundos desencarnantes para que eles não se choquem, não sofram, não tenham qualquer apercebimento do que está acontecendo com o seu corpo em debacle, o seu corpo em finalização.

 

Nós percebemos isto mesmo em vários acidentes.

 

Há muitos acidentes em que, enquanto os profissionais estão retirando os corpos das ferragens, o Espírito já não está presente ali.

 

A criatura desencarnada, pelos seus méritos, pelos seus valores, é retirada dali. Muitas não chegam a ver os destroços do acidente para que não se choquem, em nome da Lei do mérito.

 

Então, nenhum de nós tenha essa preocupação de que seu ente querido vai sofrer caso doemos seus órgãos. Pelo contrário, ele será, de tal modo, abençoado por quem receber esses órgãos, pelos familiares daqueles que receberam os órgãos, e pelos guias espirituais daqueles que receberam os órgãos.

 

Tudo isso se somará, em forma de bênçãos, para que haja felicidade dos dois lados. Felicidade do lado de quem recebeu e muito maior felicidade a partir daquele que fez a doação.

 

Não há necessidade de que haja uma imposição da lei humana para que a gente faça esse tipo de doação.

 

É alguma coisa tão importante, tão fundamental e sem paradoxos, é alguma coisa tão vital que cada qual de nós deveria deixar escrito, expresso com a família que, na hora que fechássemos os olhos, tudo que fosse proveitoso para alguém pudesse ser usado, para que nós fizéssemos a última doação para a felicidade geral.

MENSAGEM DIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.

 

Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 162, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná.

Programa gravado em julho de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 26.07.2009.
Em 22.5.2020



COMO A DOUTRINA ESPÍRITA VÊ O DIA DE FANADOS?

 


Como a Doutrina Espírita vê o dia de finados?

O dia de finados está relacionado com a morte. Logo, para falarmos de finados, temos que falar da morte.

Como a Doutrina Espírita vê a morte?

A Doutrina Espírita nos mostra que somos Espíritos eternos e imortais. Quando encarnados, temos o corpo físico, o corpo espiritual (o períspirito) e o Espírito. Quando desencarnados, temos o corpo espiritual e o Espírito.

A vontade, a inteligência, as emoções, estão no Espírito.

Logo percebemos que a morte como comumente escutamos, não existe. Ninguém morre, no sentido de acabar, pois o Espírito, conforme dissemos no início é eterno e imortal.

A morte então é uma passagem do plano físico para o plano espiritual, para um descortinar de uma nova existência, mais pulsante, mais bela.

Para isso, é preciso que desenvolvamos nossas qualidades morais, de acordo com os ensinamentos de Jesus.

Embora tenhamos um grande desenvolvimento intelectual, a morte ainda não é bem entendida para a maioria de nós, mesmo os espiritualistas e os espíritas.

Em que sentido falamos isso? No sentido do apego. Embora já tenhamos alguns conceitos bem delineados em nossa mente, o coração não responde adequadamente a estes conceitos.

O resultado é que temos visto uma enorme quantidade de espíritos desencarnados expressarem suas dificuldades na vida de além-túmulo, com relação às saudades de seus entes queridos, realidade que não é diferente para nós que estamos encarnados. Por nosso apego em demasia, criamos situações extremamente desconfortantes, onde entramos em grande desequilíbrio nos momentos de separação.

Não queremos aqui dizer que aquele que compreende a morte não possa sofrer, mas sofrer resignadamente, acreditando antes de tudo em Deus, em sua infinita Misericórdia e vontade.

É preciso modificar a nossa ideia acerca da vida, que não se resume a vida material, mas essencialmente a vida espiritual.

É preciso desenvolver a nossa fé em Deus, é preciso sedimentarmos esta fé, eu diria, e termos absoluta certeza que as nossas preocupações são normalmente infundadas, pois acima de nós estará sempre nosso PAI.

Nossos filhos, nossos pais, são empréstimos que Deus em sua profunda misericórdia nos concede, para que possamos nos desenvolver cada vez mais os nossos instintos, transformando-os em sentimentos para que mais tarde possamos este sentimento enobrecido se torne aquele AMOR que Jesus exemplificou para todos nós.

Além do mais, o nosso desequilíbrio, seja neste ou no plano espiritual, perturba diretamente aqueles que dizemos amar.

Que amor então é esse, que em vez de pacificar, que em vez de fazer o bem, acaba prejudicando?

O dia de finados deve ser visto então como mais um dia em que devemos elevar nosso pensamento a Deus, orando fervorosamente por aqueles que já partiram, para que esta prece, feita sempre de coração, possa ser o bálsamo, possa ser o refrigério, para aqueles que nós amamos e já partiram para a pátria espiritual.

Aliás, a prece está entre os maiores bens que podemos fazer em benefício daqueles que já partiram.

Se quem partiu está na condição de sofrimento ou de perturbação, a prece será de grande benefício.

Se quem partiu está consciente, lúcido de sua realidade espiritual, da mesma forma, a prece chegará como um bálsamo ao coração de quem amamos, pela lembrança e pelo carinho.

Logo, se somos ligados pelos pensamentos, e o podemos fazer mais fortemente através da prece, podemos entender que não é necessário o nosso deslocamento no dia de finados até o cemitério, para transmitirmos os nossos melhores sentimentos.

Não vai aqui nenhuma condenação, pois cada um está dentro do seu campo de entendimento, mas como espíritas, podemos vibrar positivamente de onde estivermos.

Busquemos então desenvolver cada vez mais a nossa fé raciocinada, aquietando nosso coração com a certeza que ninguém neste universo está desamparado, que Deus protege a cada um de seus filhos, para que evitemos o engano de nos sentirmos insubstituíveis.

Mais do que sabermos, é preciso que sintamos. Deus não pode estar somente em nossas mentes, apenas em um conjunto de definições.

Quando a preocupação com um ente que já partiu apertar, lembremos antes de tudo que Deus olha por ele.

Temos visto muitas vezes nas sessões de desobsessão, relatos pungentes, principalmente de mães, que ficam desesperadas por não poderem cuidar mais de seus filhos. Na verdade não percebem que quanto maior o desespero, menor a condição de ajudarmos e sermos ajudados.

Confiemos sempre em Deus. O PAI sabe o que faz, onde Suas leis são perfeitas.

Estes são os apontamentos que temos acerca do dia de finados. Que Deus abençoe a todos nós.

MENSAGEM COMPARTILHADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.