Permanente Natal
Ele nasceu em uma
estrebaria, oculto aos olhos dos poderosos de Sua época.
Teve Seu nascimento
anunciado aos simples, que traziam os corações preparados para O receber.
A orquestra dos
céus se fez presente e a ópera dos mensageiros celestiais O anunciou a quem
tivesse ouvidos de ouvir.
Jesus! Ninguém que
O igualasse.
Alto e belo,
chamava a atenção por onde transitasse. Os trigais se dobravam à Sua passagem e
os ventos iam à frente, anunciando-Lhe a chegada.
Por onde passou,
deixou indelével o Seu perfume. Não conduzia guerreiros, nem serviçais
pomposos.
A voz do povo O
anunciava e Seus cantos chegavam aos ouvidos de todos, mesmo daqueles que
pretendiam se fazerem surdos.
Sua mensagem
atingia os corações e, como hábil agricultor, semeou a esperança e a fé nos
terrenos mais áridos.
Rei das estrelas e
Governador do Mundo, fez-Se simples e evidenciou à saciedade a importância das
coisas pequenas, dos serviços humildes.
Ele próprio serviu na
carpintaria, modelando formas na madeira. E, mais tarde, servindo-Se de uma
toalha e água, lavou os pés dos Seus apóstolos.
Tomou de um grão de
mostarda e o fez símbolo da fé que move montanhas.
Utilizou-Se da água
pura, jorrada das fontes cristalinas, para falar da água que sacia a sede para
todo o sempre.
Tomou do pão e o
multiplicou, simbolizando a doação da fraternidade que atende o irmão onde
esteja, e com ele reparte o pouco que tem.
Falou de tesouros
ocultos e de moedas perdidas. Recordou das profissões menos lembradas e as
utilizou como exemplo, Ele mesmo denominando-Se o Bom Pastor, que conhece
as Suas ovelhas.
Ninguém jamais O
superou na poesia, na profundidade do ensino, na doce entonação da voz,
cantando o poema das bem-aventuranças, no palco sublime da natureza.
Simples, mostrava
Sua sabedoria em cada detalhe, exemplificando que os grandes não necessitam de
ninguém que os adjetive, senão sua própria condição.
Conviveu com os
pobres, os deserdados, os considerados párias da sociedade, tanto quanto
visitou e privou da amizade de senhores amoedados e de poder.
Sempre nobre, porém
simples e humilde.
Agora, que o Natal
canta alegrias aos corações, mais do que nunca, se pode ouvir-Lhe a voz doce,
convidando ao amor.
E, por isso mesmo,
as criaturas se movimentam de forma mais intensa e se doam. São brindes,
presentes, alimentos e agasalhos.
É o próprio ser que
esquece de si e se doa. Doa as horas do seu dia. Com um sorriso nos lábios,
abre os braços e agasalha o outro no próprio coração.
Depõem-se as armas.
Silenciam-se os combates. Faz-se paz nos campos de batalha da intimidade e do
Mundo.
Tudo porque o
aniversário Dele se aproxima. E, embora ainda infantis na arte de amar, todos
podemos sentir que Ele se faz mais presente, porque abrimos o nosso cofre do
sentimento e Lhe permitimos penetrar.
São dias de
felicidade os que vivemos no Natal. Tudo em nome de um Homem e de Sua mensagem.
* * *
Ah, Jesus! Como
seria bom se, de uma vez para sempre, todos pudéssemos Te entender e fazer
Natal permanente em nossas vidas.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita Especial
de Natal, v. 15 e no livro Momento Espírita, v. 7, ed. Fep.
Em 31.01.2010.
MENSAGEMDIVULGADA PELO MÉDIUM GETULIO PACHECO QUADRADO.
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