sexta-feira, 1 de agosto de 2014

ESTÓRIA DO TAL DÍZIMO

No Novo Testamento nada é citado sobre o tal dizimo, ou seja, de uma taxa dada à igreja. Era sim um costume do povo hebraico, de dar aos levitas por outra razão que iremos ver mais abaixo.
Era um costume no passado muito difundido, onde no mundo civil, era um modo que os reis tinham para angariar fundos para a sobrevivência dos respectivos reinos. É também citado no Velho Testamento, que em Israel era praticado, e estendida com uma taxa que era dada a Deus, como uma resposta humana as coisas realizadas pelo Grande Pai. Significava a décima parte do patrimônio ou da renda de uma pessoa.
No passado a décima parte dos grãos colhidos dos frutos e do gado, deviam ser consagrados ao Senhor Deus. Podiam ser dados de forma material, e serem convertidos em dinheiro, mas neste caso o valor seria convertido de um quinto (Levíticos 27,31).
Como vimos que o tal dízimo “pertencia a Deus”, e era dado aos Levitas como se fosse herança deles, e eles também tinham que dar a sua parte do que recebiam a Deus.
O dizimo era dado no templo, e a cada três anos devia ser levado até o local onde os levitas moravam e doado aos pobres, estrangeiros, órfãos e viúvas, com os quais deviam fazer uma refeição. (Deuteronômio 14,28 seguintes).
No inicio não era destinado aos sacerdotes como fazem hoje, e sim aos levitas com a intenção de sanar a desigualdade social. Os sacerdotes naquela época sobreviviam com o sacrifício do povo, mas não era o tal dizimo. Com isso se estabeleceu uma confusão, porque tinham alguns sacerdotes que eram levitas descendentes de Aarão, isto descrito no livro de números de sacerdotes. Mas no livro de Ezequiel, por exemplo, cita uma nítida diferença entre os sacerdotes e os levitas. Mais tarde esta confusão se estabeleceu mais ainda, porque o dizimo era entregue no Templo, e, portanto parece que era controlado pelos sacerdotes.
No aspecto teológico do dizimo, dizia que tudo o que as pessoas possuíam era fruto da Bondade Divina, mas o texto de Lucas 18, 9, 14, Jesus conta em uma parábola que fala que o dizimo praticado pelos fariseus, era meramente uma pratica sem nenhuma Espiritualidade.
Com isso entendemos que o tal dizimo não é importante em nossas vidas, onde Jesus nos ensina que o fundamental da lei transmitida no Antigo Testamento, vem a ser a justiça, a misericórdia e a fidelidade com Deus.  E isso é falado do dizimo em Mateus 23,23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que pagais o dizimo da hortelã, do endro e do cominho, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade com Deus. Importava praticar essas coisas, mas sem omitir aquelas”.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu email: getulicao@hotmail.com
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com

Curitiba. PR. Brasil 

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