sábado, 15 de agosto de 2015

CAPÍTULO IX. INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A AFABILIDADE E A DOÇURA

Dentro das instruções dos Espíritos, o irmão Lazaro em Paris no ano de 1.861, descreve para nós este tema que quer dizer a delicadeza e a doçura já diz o que significa.
A benevolência para com o nosso semelhante, significa ser o fruto do amor ao próximo, que vem a produzir a delicadeza e a doçura.
Não é preciso se apegar nas aparências, onde a educação e o hábito podem dar verniz para essas qualidades.
O mundo está cheio de pessoas que possuem o sorriso nos lábios e o veneno no coração; são brandas enquanto nada lhes acontece, mas que se deixam levar pela ira e a cólera à menor contrariedade.
Essas pessoas são aquelas que fazem a sua família sofrer e seus subordinados por causa do seu orgulho e da sua vaidade, que lhes trazem problemas. Aquilo que eles plantam acabam colhendo, e às vezes até culpando Deus pensando ser castigo por parte Dele. Mas esquecem da lei das causas e efeitos, que é tudo aquilo que plantamos haveremos de colher.
Damos como exemplo, o ódio que dão aos outros e acabam recebendo para si. Eles querem ser temidos por aqueles que não podem resistir-lhe, aonde o seu lema vem a ser: “Aqui eu mando e sou obedecido”, e que pode ser substituído pelo sinônimo, “eu sou detestado”.
Não basta se esconder atrás das aparências, e sim daquilo que vem do coração, tirar o fingimento de sua vida. Os que não são fingidos, nunca se contradizem jamais, sendo os mesmos no mundo da intimidade. Eles sabem que pode enganar aos seres humanos, mas a Deus nunca.
Tudo isto que o irmão descreveu, quer dizer que a benevolências para com os semelhantes, é fruto do amor ao próximo, onde acaba produzindo a afabilidade e doçura. Mas nem sempre no mundo em que vivemos podemos confiar nas aparências, que às vezes existem muitos lobos fantasiados de cordeiros.
Tem pessoas que se apresentam doces contando que ninguém venha a molesta-los, mas que mordem a menor das contrariedades.
Estas pessoas são aquelas que pertencem ao mundo dos benignos fora de casa, mas tiranos dentro dela, que fazem da sua família serem seus subordinados. Não conseguindo por sua autoridade aos outros, querem pelos menos serem temidos pelos que não podem resistir-lhes.
Sua vaidade lhes satisfaz, porque a sua palavra vem a ser a ordem do dia, como por exemplo:
“Aqui eu mando e sou obedecido”, sem pensar que com isso está sendo detestado.
Não adianta a pessoa se apresentar com os lábios cheios de mel, e com o coração cheio de hipocrisias. Aqueles que se apresentam dentro da afabilidade e a doçura não são fingidos, onde jamais serão detestados, e sim amados.



Bibliografia. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.



0 comentários:

Postar um comentário

ESTAMOS DISPOSIÇÃO DOS AMIGOS PARA ESCLARECER QUALQUER DÚVIDA.