QUANTO A NOSSA VIDA RELIGIOSA
Ainda existe muita confusão em nosso
planeta quanto à religião, as quais chamaram de vida religiosa. Dizemos isto
porque, são diversos pensamentos que se da em torno dela, uns a utilizam com o
intuito de exaltar a sua própria vaidade, fugindo do seu verdadeiro papel,
esquecendo as leis de Deus. Costumeiramente tem gente que pensa que ela é
composta de pessoas eleitas para que o Senhor as escolha, e somente elas podem
adentrar no Reino dos Céus, e manterem uma vida de delícias, mas podemos
afirmar que ninguém é isento do seu karma, e que a nossa religião sim nos dá certo
preparo para passarmos por certas ocasiões sofridas.
Algumas pessoas pensam que ela significa um contexto
sócio econômico, no qual quem mais da aos cofres institucionais, ou quem tenha
maior recurso material, maior serão as suas possibilidades de se apresentarem
como ser contemplado e chamado pelo Divino, coisa que quando estivermos na hora
do juízo isto não será levado em conta, e sim as nossas obras.
Dessa maneira muitas pessoas imaginam
que a sua vida religiosa deva resumir a listas de petitórios e de lamentações
dirigidas ao Senhor, envergando assim a capa de perenes vítimas da sorte. Temos
sim que pedir ao Pai do Céu forças e coragem para que possamos pagar as nossas
dívidas de uma melhor forma possível, ou seja, para transpormos certos
obstáculos.
Tem gente que acham que a sua vida
religiosa tenha que circunscrever ao culto usado na igreja, por meio de
palavras específicas, de instrumentos coloridos chamativos de significado
psicológico emocional, ou ainda de bajulações tão cansativas quanto ocas, mais
aptas a satisfazer as vaidades humanas do que para penetrar o íntimo de cada
alma.
Para certas pessoas, a vida religiosa
estará na capacidade de memorização de textos, ou no poder persuasivo que
desenvolvem com esforço disciplinador, cujos resultados agradam mais às
vaidades comuns do que se fazerem uteis para o crescimento espiritual. Tudo o
que vale é a colocação em prática dos conhecimentos das leis de Deus.
A vida religiosa nada tem haver com
atitudes artificiais ou ridículas por muitos adotados. Ela vai se concretizando
em verdade, quando passamos a compreender que a religião verdadeira não passa
obrigatoriamente pelas aparências de fora, mas sempre será realidade vibrante
no íntimo dos seres.
Manter contato com Deus, com o Cristo
ou com os prepostos da Luz Divina, pela capacidade de transformar velhas
inclinações perturbadoras em nova postura de trabalho renovador, por dentro e
fora de nós, sendo isto sim a base para a realização religiosa.
Com base em tudo isto, perguntamos
como tem sido a sua vida religiosa? Você tem mantido as aparências graciosas da
fé enquanto alimenta azedumes, invejas, mágoas e rapina no coração, ou tem se
esforçado por ser intimamente o que se espera de você?
A sua vida religiosa precisa ter o
aroma das reais virtudes, que crescem aos poucos, mas que não estão ausentes da
vivência dos religiosos verdadeiros.
Nas lutas e renúncias de Gandhi,
vemos a sua vida religiosa ativa, laboriosa e útil.
Nos esforços e renúncias de Madre
Teresa, encontramos sinais inquestionáveis da sua vida religiosa dedicada,
transformadora e útil.
Se na condição de pessoa religiosa,
se seus atos forem enobrecidos e úteis a ninguém, tenha a certeza de que eles
são vazios e sem qualquer valor para a vida interior.
Pense e repense acerca da sua vida
religiosa, e transforme-se para o bem o quanto possa. Ponha para fora aquilo
que você tem de bom, mostre o seu amor e carinho que você tem no coração.
Desenvolva o amor o quanto puder, porque somente assim a sua atuação na esfera
religiosa espalhará a Luz do Cristo e o fará realmente feliz.
Mensagem escrita pelo Médium Getulio
Pacheco Quadrado.
Meu
blogger:getuliomomentoespirita.blogspot.com
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