segunda-feira, 19 de maio de 2014

CAPÍTULO XVI. SERVIR A DEUS E A MAMON. DESIGUALDADE DAS RIQUEZAS. Levando em consideração a vida terrena, podemos dizer que este problema é difícil de ser resolvido: porque nem todos os seres humanos são igualmente inteligentes, ativos e amigos do trabalho para adquiri-la, e nem sóbrios e previdentes para conservá-la. Se a riqueza fosse dividida entre todos, pouco restaria para cada um, não os tornando ricos. E tem mais um detalhe: que com o tempo a riqueza estaria dissolvida pela diversidade de caracteres e das aptidões, e não veria a concorrer para o progresso de nossa Terra, e o bem estar da humanidade. Impediria o ser humano a grandes descobertas e aos empreendimentos úteis. Eu diria mais, que se todos fossemos ricos, ninguém se habilitaria a trabalhar porque teríamos tudo e de tudo. Se fossemos perguntar a Deus o por que nem todos são ricos, teríamos a certeza que ele diria: que as vezes é dado a um certo elemento para executar o progresso que já relatamos, e esta pessoa as vezes pelo livre arbítrio acaba desviando para fins escusos. Mas esta pessoa em outra encarnação poderá vir pobre para experimentar o quando é duro, bem como pagar as suas dívidas. Estas dívidas não são cobradas por Deus, mais sim pelas lei da ação e reação. Faz paga, cada um segundo as suas obras. Mas as vezes pode ser no sentido inverso, para ver se aquele pobre que criticava o rico, pode executar a tarefa de melhorar as coisas em nossa Terra, mas se pecar paga também. Existem também pobres e ricos que terão que trabalhar para consegui-la. A pobreza vem a ser o sinal de paciência e resignação, sendo para uns prova de caridade e abnegação. Tudo isso parte do equilíbrio da justiça Divina, que se mostra realmente sábia e justa. Tudo isso serve como se fosse uma faca de dois gume, e se bem empregada será glorificado, se não terá sérias consequências. A verdadeira propriedade está em nos desprender dos bens terrenos. O ser humano tem somente como sua propriedade aquilo quem lhe é dado para levar para o mundo Espiritual, porque nem o corpo físico levaremos, pois serve somente para vivermos aqui neste planeta, e para a nossa evolução. Os patrimônios da alma jamais se perdem, que são a inteligência, os conhecimentos e as qualidades morais, que seguem conosco para a eternidade. Nas instruções dos Espíritos encontramos a afirmativa que levaremos sim aquilo já escrito acima. Que quando retornarmos a vida Espiritual pagaremos as nossas dívidas com os nossos méritos. E ninguém perguntará dos nossos bens materiais, e sim o que trazemos de bom. Informam também que o lugar que ocuparemos lá, será o de acordo com o nosso grau de adiantamento, e merecimento. Deixam claro também que os bens terrenos pertencem, a Deus, e o ser humano é simplesmente fiel depositário. O que fizer bom uso terá mérito, se ao contrário contraíra débitos maiores. Que o apego aos bens materiais pode se tornar um estorvo Que devemos saber que a vida aqui é curta perante a eternidade, e que os ricos deveriam dar mais do que dão, e que a esmola deve ser dada sem humilhar. Que podemos chegar a ser rico através do trabalho honesto, e que um chefe de família pode sim dar conforto aos seus, repartindo os seus bens. Que podemos sim deixar os nossos bens para eles após a nossa partida para o mundo Espiritual, porém que estará sempre subordinada a vontade de Deus. Outrossim esclarecem, que caso a providência Divina resolva tirar alguns dos bens nossos, ela poderá nos restituir em dobro. Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado

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