terça-feira, 23 de junho de 2015

CAPÍTULO III-INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.
A CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL.

Dentro do O Evangelho Segundo o Espiritismo, neste capítulo encontramos um depoimento da nossa Irmã Rosália, em Paris no ano de 1.860, a qual nos orienta para que possamos amar uns aos outros, e que possamos fazer a eles, aquilo que gostaríamos que eles nos fizessem. Tentando interpretar estas palavras, chegamos à conclusão, que se conseguíssemos colocar em prática, por certo no nosso mundo não haveria mais a infelicidade. Isto para acontecer é preciso que mudemos alguns de nossos hábitos, onde nos é dado como exemplo, que o supérfluo na mesa do mais abastado não existirá jamais, se este for consumido pelos menos abastados.
Esta Irmã nos pede para que possamos praticar a caridade a estes irmãos menos afortunados, pois às vezes o que sobra em nossa mesa, justamente é o que falta para estes nossos irmãos. Ela salienta que isto também envolve para aqueles irmãos que desencarnaram, e que sentem fome de uma palavra amiga, uma de consolo, uma de orientação. Também pede para nós os Espíritas, que devemos praticar a caridade sem querer nada em troca, porque quando estivermos do lado de lá, poderemos encontrar esses irmãos, que podem ser parentes ou amigos de outras encarnações, e que podem virem a nos agradecer, ou virmos a implorar  a ajuda deles.
Ela nos alerta que dentro da caridade moral, devemos saber conviver com os outros, e sabendo relevar as suas faltas, mesmo que tenhamos que se fingir que somos surdos ou cegos quando necessário.
Dentro dessas pessoas, diz que elas podem virem a serem enfermas, que não devemos jamais despreza-las.
Informa ainda que quando ela partiu daqui, chegando do lado de lá, acabou encontrando pessoas que tinha ajudado, e que teve que implorar a ajuda deles.
Lembra-nos que Jesus deixou dito, que todos somos irmãos perante a Deus, e que não devemos desprezar o mendigo ou leproso, e que devemos orar por eles.
No mesmo ano, o Espírito de Lyon, salienta que muitos dos seres humanos não praticam a caridade, porque acham que não possuem o suficiente para dar e oferecer. Ele inclusive nos orienta que a caridade não consiste apenas em se dar um dinheiro, que pode ser um prato de comida, uma palavra amiga e outros. Que devemos sempre em nossas preces, orar por estas pessoas menos abastadas. E que a prece pode sim remover montanhas.
Ele revela que foi um desses infelizes, e que hoje é feliz por acreditar na filosofia Espírita, e que Deus aplica a sua justiça igual para todos. Que devemos nos lembrar dos obreiros da última hora.
Pede que incluamos nesses infelizes, as crianças que estão perdidas no vício, e que devemos informá-los que Deus tudo vê, e que não devemos cansar de falar isso a eles. Com isso tem a certeza que elas virão a assimilar as nossas palavras.
Por outro lado, salienta que existem muitas pessoas que acham que por sermos numerosos, Deus nada vê. Mas que devemos informá-los que Deus estando no alto tudo vê sim, e que pode se manifestar pelas nossas consciências, e nos dar bons conselhos.
Eu no meu entendimento, digo que Deus esta em todos os lugares, porque tem o concurso de Jesus que é o nosso governador, e que Este é coadjuvado pelos nossos Mentores Espirituais que agem em nome de Deus e Dele.

Biografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Mensagem escrita e interpretada pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.






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