quinta-feira, 18 de junho de 2015

O LIVRO DOS ESPÍRITOS-CAPÍTULO II-DA ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS-
Encarne e Desencarne

Um Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser tão desenvolvido quanto de um adulto, podendo até ser evoluído.
Apenas a imperfeição dos órgãos infantis, vem a ser o que impede ele de se manifestar como Espírito maduro. Os órgãos durante o período infantil não estão ainda desenvolvidos, principalmente os da inteligência que não podem lhe dar a intuição própria de um adulto. Ela é limitada enquanto criança. A perturbação que o ato da encarnação produz ao Espírito, não cessa de súbito no nascimento, onde se dissipa apenas com o desenvolvimento dos órgãos. Os sonhos das crianças não são iguais os do adulto, são quase ingênuos.
Ela quando parte daqui, seu Espírito adquire a anterior lucidez, senão quando se tenha completamente separado daquele corpo físico e quando não mais exista entre ele nenhum laço.
Durante a infância até os sete anos, ele goza de um período de repouso, não havendo constrangimento quanto aos seus órgãos serem infantis.
O porquê o Espírito deve passar pelo estado da infância é para aperfeiçoar-se, sendo mais acessível às impressões que recebe, sendo capaz de lhe auxiliarem no adiantamento, para que devem contribuir os incumbidos de educá-lo. Eu diria é um período de adaptação na vida material.
Ao nascer chora para mexer com a genitora e provocar cuidados de que há necessidade, não sendo evidente que suas manifestações fossem todas de alegria, quando ainda não sabe falar.
Ao sair da adolescência retoma a natureza que lhe é própria, e se mostra qual era o seu passado, pois não conhecemos o que a inocência oculta. Não sabemos o que foi e o que será, mais o amor que a mãe consagra a ele, nasce o afeto, a terna benevolência que a mesma sente por uma criança.
As crianças são seres que Deus envia para novas existências, dando a elas todo aspecto da inocência, ainda quando se trata de uma de maus pendores, cobrindo as más ações com a capa da inocência. Mas mesmo com isso, não lhes da superioridade ao que eram antes. Os Espíritos na sua infância recebem os carinhos dos seus pais que o educaram, e após os vinte anos, acaba surgindo o seu caráter real e individual. Eles revelam a sua personalidade, às vezes sendo diferente os e seus pais, pois cada um vem num grau de evolução e tem suas características.
Quando partimos desse mundo, estaremos num estado de infância entre novos companheiros.
A infância em si tem ainda outra utilidade, pois entramos na vida corporal para aperfeiçoarmos o nosso Espírito. A delicadeza da idade infantil nos torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência dos que devem fazer-nos progredir. É nesta fase que podemos reformar e reprimir os nossos pendores, onde tal dever Deus deu aos pais esta missão sagrada que terão que dar contas.
Assim a infância não é somente útil como necessário, mas também consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo.
Quanto ao desencarne de uma criança em tenra idade que parece prematura, era um período que faltava para ela completar que ficou devendo em encarnações passadas.
Pode ser também uma provação para seus pais e família, que ficaram devendo também em encarnações passadas e talvez na presente.  È por isso que algumas entidades se apresentam em nossas reuniões, e quase não se lembram das coisas, principalmente das primeiras encarnações.  As dos sofrimentos servem para compreender o valor da felicidade que podem gozar.

Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger: getuliomomentoespirita.blogspot.com
Curitiba.PR.Brasil.





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