O LIVRO DOS
ESPÍRITOS-CAPÍTULO II-DA ENCARNAÇÃO DOS ESPÍRITOS-
Encarne e
Desencarne
Um Espírito
que anima o corpo de uma criança pode ser tão desenvolvido quanto de um adulto,
podendo até ser evoluído.
Apenas a
imperfeição dos órgãos infantis, vem a ser o que impede ele de se manifestar
como Espírito maduro. Os órgãos durante o período infantil não estão ainda
desenvolvidos, principalmente os da inteligência que não podem lhe dar a
intuição própria de um adulto. Ela é limitada enquanto criança. A perturbação
que o ato da encarnação produz ao Espírito, não cessa de súbito no nascimento,
onde se dissipa apenas com o desenvolvimento dos órgãos. Os sonhos das crianças
não são iguais os do adulto, são quase ingênuos.
Ela quando
parte daqui, seu Espírito adquire a anterior lucidez, senão quando se tenha
completamente separado daquele corpo físico e quando não mais exista entre ele
nenhum laço.
Durante a
infância até os sete anos, ele goza de um período de repouso, não havendo
constrangimento quanto aos seus órgãos serem infantis.
O porquê o
Espírito deve passar pelo estado da infância é para aperfeiçoar-se, sendo mais
acessível às impressões que recebe, sendo capaz de lhe auxiliarem no
adiantamento, para que devem contribuir os incumbidos de educá-lo. Eu diria é um
período de adaptação na vida material.
Ao nascer
chora para mexer com a genitora e provocar cuidados de que há necessidade, não
sendo evidente que suas manifestações fossem todas de alegria, quando ainda não
sabe falar.
Ao sair da
adolescência retoma a natureza que lhe é própria, e se mostra qual era o seu
passado, pois não conhecemos o que a inocência oculta. Não sabemos o que foi e
o que será, mais o amor que a mãe consagra a ele, nasce o afeto, a terna
benevolência que a mesma sente por uma criança.
As crianças
são seres que Deus envia para novas existências, dando a elas todo aspecto da
inocência, ainda quando se trata de uma de maus pendores, cobrindo as más ações
com a capa da inocência. Mas mesmo com isso, não lhes da superioridade ao que
eram antes. Os Espíritos na sua infância recebem os carinhos dos seus pais que
o educaram, e após os vinte anos, acaba surgindo o seu caráter real e
individual. Eles revelam a sua personalidade, às vezes sendo diferente os e
seus pais, pois cada um vem num grau de evolução e tem suas características.
Quando
partimos desse mundo, estaremos num estado de infância entre novos
companheiros.
A infância
em si tem ainda outra utilidade, pois entramos na vida corporal para
aperfeiçoarmos o nosso Espírito. A delicadeza da idade infantil nos torna
brandos, acessíveis aos conselhos da experiência dos que devem fazer-nos
progredir. É nesta fase que podemos reformar e reprimir os nossos pendores,
onde tal dever Deus deu aos pais esta missão sagrada que terão que dar contas.
Assim a
infância não é somente útil como necessário, mas também consequência natural
das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo.
Quanto ao
desencarne de uma criança em tenra idade que parece prematura, era um período
que faltava para ela completar que ficou devendo em encarnações passadas.
Pode ser
também uma provação para seus pais e família, que ficaram devendo também em
encarnações passadas e talvez na presente. È por isso que algumas entidades se apresentam
em nossas reuniões, e quase não se lembram das coisas, principalmente das
primeiras encarnações. As dos
sofrimentos servem para compreender o valor da felicidade que podem gozar.
Mensagem
escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.
Meu blogger:
getuliomomentoespirita.blogspot.com
Curitiba.PR.Brasil.
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