segunda-feira, 29 de junho de 2015

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. CAPÍTULO VI. VIDA ESPÍRITA.
COMEMORAÇÕES DOS MORTOS-FUNERAIS.

Os Espíritos são sensíveis a saudades dos que amavam aqui no nosso planeta Terra. Esta saudades lhes aumentam a felicidade se são felizes, e se são infelizes serve-lhes de alívio.
No dia da comemoração dos mortos em nossa Terra, eles atendem os chamados do pensamentos daqueles que não orar por eles no cemitério, como em todos os dias.
Este dia eles reúnem-se em maior número, porque é maior o número daqueles que os chamam, mas sim com relação aos seus amigos, e não pela indiferença de alguns.
A forma que eles comparecem, e como poderiam serem vistos por alguns tornando-se visíveis, seria pela qual eram conhecidos aqui no nosso planeta.
Geralmente os que não são visitados neste dia por ninguém, comparecem apesar disso. Mais não se importam com assuntos daqui, porque somente pelo coração se prendem a ele, e tem todo o universo pela frente.
Ao visitarmos a um túmulo de pessoas conhecidas, vem a ser uma maneira de manifestarmos que pensamos naquele Espírito ausente. Mais se fizermos uma prece para o Espírito fora deste, acaba santificando o ato de lembrar dele desde que seja com o coração, pouco importando o lugar onde se fizer.
Quando os Espíritos são homenageados com estatuas e outros, muitos deles as assistem quando podem, mas não são sensíveis às honras que lhes tributam.
Se o Espírito tiver desejo de ser enterrado em um lugar especial, isto pode significar sinal de inferioridade moral. Isto porque para o Espírito elevado, nada vem a representar um pedaço de Terra mais do que o outro. Pois sabe ele que estará reunido com seus entes queridos, mesmo que seus ossos estejam separados.
 A reunião dos despojos mortais de todos os membros de uma família num só lugar, não deve ser considerado como futilidade, pois vem a ser um costume e um testemunho de simpatia pelos entes amados. Para o ser humano é útil, pois suas recordações se concentram melhor, mesmo que para os Espíritos pode até pouco representar.
Quando a alma volta à vida Espiritual, no primeiro momento da morte, se eles estiverem num grau da perfeição, não tem mais validade terrestre as honras que lhes foram prestadas. Porém existe Espíritos que gozão de satisfação com as honras lhes foram prestadas, ou se desgostam com o abandono do seu envoltório, pois ainda estão arreigados as coisas da Terra.
Quando o Espírito se desprende do corpo físico, quase sempre assiste ao seu enterro, mas se esta perturbado algumas vezes não percebe o que se passa. Fica lisonjeado com a concorrência ao seu enterro mais ou menos, segundo o sentimento que provoca esta concorrência.
Quando desencarna ele quase sempre assiste as reuniões de seus herdeiros, porque Deus o quer para sua própria instrução, as vezes se tornando um castigo para os culpados. É nessa ocasião que se vê o quanto valiam os protestos que lhe faziam. Todos os sentimentos se tornam patentes, e a decepção que experimenta vendo a divisão dos que dividem o seu espólio, e acaba o esclarecendo quanto aos seus propósitos.
O respeito que o ser humano tem pelos mortos, vem a ser um efeito da intuição da existência da vida futura, pois todos retornaremos a Pátria Espiritual um dia.

Bibliografia: O Livro dos Espíritos.
Mensagem escrita pelo Médium Getulio Pacheco Quadrado.









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